Não queira que o outro adivinhe o que você quer

Não queira que o outro adivinhe o que você quer. Fale.

Temos o hábito de achar que determinadas coisas são tão óbvias, que automaticamente deduzimos serem óbvias para o “mundo todo”.

Mas não é bem assim.

Se até mesmo quando falamos com a maior clareza de que nos é possível, não somos entendidos, o que dirá quando apenas sugerimos o que queremos.

É claro que é sensacional quando encontramos alguém que nos entenda no silêncio. Mas fato é, que esses, fazem parte de uma minoria… e bem pequena.

São tantos e tão bobos os desentendimentos por “achismos”… achei que estivesse bom assim… achei que não precisava… achei que não queria…

Penso que é muito importante aprendermos a nos expressar e termos a coragem de realmente dizer algumas coisas.

Algumas vezes não queremos nada complicado, gostaríamos apenas de um simples toque no coração… e se essa atitude não chega espontaneamente através do outro, ao invés do toque, o que nos alcança é a frustação, não é mesmo?

Mas sinceramente, penso que esse, é um erro nosso.

Afinal, não somos fáceis de sermos decifrados, assim como também por muitas vezes não encontramos essa “habilidade” de decifrarmos os desejos e anseios dos outros.

E enfim, uma simples expectativa não correspondida, cria espaços, vazios e distancias desnecessárias.

É claro que quando nos dispomos a um olhar com maior sensibilidade, alcançamos um pouco mais o outro, mas fala sério… se não temos uma bola de cristal, porque complicar as coisas desejando que o outro a tenha?

Se a intenção é de que o outro acerte, não o faça ter que adivinhar.

Não queira que o outro adivinhe o que você quer. Fale.

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