Flora e Funga do Brasil
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Verde
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Cinza
Sinônimo
Roxo
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Myrcia pseudosplendens
Sobral & Mazine
Myrcia splendens
(Sw.) DC.
tem como sin.
Myrcia acutata
O.Berg
tem como sin.
Myrcia acutiloba
O.Berg
tem como sin.
Myrcia alagoensis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia ciarensis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia fallax
(Rich.) DC.
tem como sin.
Myrcia gardneriana
O.Berg
tem como sin.
Myrcia rostrata
DC.
tem como sin.
Myrcia sepiaria
DC.
tem como sin.
Myrcia mollis
(Kunth) DC.
tem como sin.
Myrcia oocarpa
Cambess.
tem como sin.
Myrcia pohliana
O.Berg
tem como sin.
Myrcia schaueriana
O.Berg
tem como sin.
Myrcia sellowiana
O.Berg
tem como sin.
Myrcia augustana
Kiaersk.
tem como sin.
Myrcia chapadensis
S.Moore
tem como sin.
Myrcia corcovadensis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia formosiana
DC.
tem como sin.
Myrcia hayneana
O.Berg
tem como sin.
Myrcia laevigata
O.Berg
tem como sin.
Myrcia nitens
O.Berg
tem como sin.
Myrcia riparia
O.Berg
tem como sin.
Myrcia rufula
Miq.
tem como sin.
Myrcia superba
O.Berg
tem como sin.
Myrcia atramentifera
Barb.Rodr.
tem como sin.
Myrcia cancellata
O.Berg
tem como sin.
Myrcia cujabensis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia doniana
O.Berg
tem como sin.
Myrcia govinha
S.Moore
tem como sin.
Myrcia hilariana
O.Berg
tem como sin.
Myrcia imperatoris-maximiliani
Wawra
tem como sin.
Myrcia pertusa
DC.
tem como sin.
Myrcia regnelliana
O.Berg
tem como sin.
Myrcia sericea
G.Don
tem como sin.
Myrcia velloziana
O.Berg
tem como sin.
Aulomyrcia costata
(DC.) O.Berg
tem como sin.
Aulomyrcia doniana
O.Berg
tem como sin.
Aulomyrcia pertusa
(DC.) O.Berg
tem como sin.
Aulomyrcia wullschlaegeliana
O.Berg
tem como sin.
Cumetea divaricata
(Lam.) Raf.
tem como sin.
Eugenia divaricata
Lam.
tem como sin.
Eugenia fallax
Rich.
tem como sin.
Eugenia laxiflora
Poir.
tem como sin.
Eugenia mollis
Willd. ex O.Berg
tem como sin.
Eugenia paniculiflora
Steud.
tem como sin.
Eugenia periplocifolia
Jacq.
tem como sin.
Myrcia acuminata
(Kunth) DC.
tem como sin.
Myrcia
acuminata
var.
bullata
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
acuminata
var.
meridensis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
acuminata
var.
peruviana
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
acuminata
var.
tovarensis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia aguitensis
Gleason
tem como sin.
Myrcia
alagoensis
var.
intermedia
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
alagoensis
var.
oblongata
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
alagoensis
var.
ovata
O.Berg
tem como sin.
Myrcia ayresiana
O.Berg
tem como sin.
Myrcia barrensis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia belizensis
Lundell
tem como sin.
Myrcia berberis
Schauer
tem como sin.
Myrcia
berberis
var.
angustifolia
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
berberis
var.
latifolia
O.Berg
tem como sin.
Myrcia brachylopadia
Diels
tem como sin.
Myrcia bracteolaris
(Poir.) DC.
tem como sin.
Myrcia brandamii
O.Berg
tem como sin.
Myrcia catharinae
O.Berg
tem como sin.
Myrcia chilensis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia communis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
communis
var.
glabrata
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
communis
var.
latifolia
O.Berg
tem como sin.
Myrcia complicata
(Kunth) DC.
tem como sin.
Myrcia compressa
Gleason
tem como sin.
Myrcia coroicensis
Rusby
tem como sin.
Myrcia costa-ricensis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia costata
DC.
tem como sin.
Myrcia
costata
var.
bahiensis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
costata
var.
minensis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia coumetoides
O.Berg
tem como sin.
Myrcia cucullata
O.Berg
tem como sin.
Myrcia dictyoneura
Diels
tem como sin.
Myrcia discolor
O.Berg
tem como sin.
Myrcia divaricata
(Lam.) DC.
tem como sin.
Myrcia elongata
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
elongata
var.
brunnea
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
elongata
var.
grandifolia
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
elongata
var.
ochracea
O.Berg
tem como sin.
Myrcia erythroxylon
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
erythroxylon
var.
caerulescens
O.Berg
tem como sin.
Myrcia friburgensis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia gracilis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
gracilis
var.
opaca
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
gracilis
var.
prasina
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
gracilis
var.
sessiliflora
O.Berg
tem como sin.
Myrcia guajavifolia
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
guajavifolia
var.
bullata
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
guajavifolia
var.
impunctata
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
guajavifolia
var.
perforata
O.Berg
tem como sin.
Myrcia humboldtiana
DC.
tem como sin.
Myrcia
humboldtiana
var.
caribaea
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
humboldtiana
var.
orinocensis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia impressa
O.Berg
tem como sin.
Myrcia kegeliana
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
kegeliana
var.
angustifolia
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
kegeliana
var.
latifolia
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
kegeliana
var.
longifolia
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
kegeliana
var.
pendula
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
kegeliana
var.
vulgaris
O.Berg
tem como sin.
Myrcia klotzschiana
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
klotzschiana
var.
impellucida
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
laevigata
var.
brunnea
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
laevigata
var.
canescens
O.Berg
tem como sin.
Myrcia lamprosericea
Diels
tem como sin.
Myrcia langsdorffii
O.Berg
tem como sin.
Myrcia latifolia
O.Berg
tem como sin.
Myrcia lindeniana
O.Berg
tem como sin.
Myrcia linkiana
DC.
tem como sin.
Myrcia longicaudata
Lundell
tem como sin.
Myrcia luetzelburgii
Burret ex Luetzelb.
tem como sin.
Myrcia macrophylla
DC.
tem como sin.
Myrcia martiana
O.Berg
tem como sin.
Myrcia martinicensis
Krug & Urb.
tem como sin.
Myrcia melanoclada
O.Berg
tem como sin.
Myrcia melanosticta
Kiaersk.
tem como sin.
Myrcia micrantha
O.Berg
tem como sin.
Myrcia mikaniana
(DC.) O.Berg
tem como sin.
Myrcia
mikaniana
var.
angustifolia
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
mikaniana
var.
latifolia
O.Berg
tem como sin.
Myrcia negrensis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia opaca
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
opaca
var.
angustifolia
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
opaca
var.
latifolia
O.Berg
tem como sin.
Myrcia oxyoentophylla
Kiaersk.
tem como sin.
Myrcia pellucida
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
phaeoclada
var.
alagoensis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
phaeoclada
var.
guyanensis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia pseudomini
DC.
tem como sin.
Myrcia
regnelliana
var.
leptocalama
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
regnelliana
var.
robustior
O.Berg
tem como sin.
Myrcia riedeliana
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
rostrata
var.
brunea
Cambess.
tem como sin.
Myrcia rufidula
Schltdl.
tem como sin.
Myrcia
rufula
var.
martiana
(O.Berg) Kiaersk.
tem como sin.
Myrcia sartoriana
O.Berg
tem como sin.
Myrcia saxicola
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
saxicola
var.
grandifolia
O.Berg
tem como sin.
Myrcia schuechiana
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
sellowiana
var.
bullata
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
sellowiana
var.
costata
O.Berg
tem como sin.
Myrcia sericiflora
O.Berg
tem como sin.
Myrcia sororia
DC.
tem como sin.
Myrcia spruceana
O.Berg
tem como sin.
Myrcia tingens
O.Berg
tem como sin.
Myrcia velutina
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
velutina
var.
canescens
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
velutina
var.
ochracea
O.Berg
tem como sin.
Myrcia venezuelensis
O.Berg
tem como sin.
Myrcia ypanemensis
O.Berg
tem como sin.
Myrtus acuminata
Kunth
tem como sin.
Myrtus bracteolaris
Poir.
tem como sin.
Myrtus complicata
Kunth
tem como sin.
Myrcia sporadosticta
Kiaersk.
tem como sin.
Myrcia
hayneana
var.
paraensis
DC.
tem como sin.
Myrcia
guajavaefolia
var.
perforata
O.Berg
tem como sin.
Myrtus deflexa
Kunth
tem como sin.
Myrtus dioica
Spreng.
tem como sin.
Myrtus fulva
Spreng.
tem como sin.
Myrtus polyantha
Kunth
tem como sin.
Myrtus splendens
Sw.
tem como sin.
Myrtus stoupii
Spreng.
tem como sin.
Myrcia sororopanensis
Steyerm.
tem como sin.
Myrcia neodoniana
Mattos
tem como sin.
Myrcia subglabra
McVaugh
tem como sin.
Myrcia kunthiana
Steud.
tem como sin.
Myrcia pseudo-mini
DC.
tem como sin.
Myrcia guajavaefolia
O. Berg
tem como sin.
Myrcia brandamii
O. Berg
tem como sin.
Myrcia
guajavaefolia
var.
bullata
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
velutina
var.
canecens
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
hayneana
var.
genuina
DC.
tem como sin.
Myrcia
guajavaefolia
var.
impuctata
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
alagoensis
var.
intermaedia
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
cujabensis
var.
latifolia
O.Berg
tem como sin.
Myrcia
cujabensis
var.
longifolia
O.Berg
Myrciaria splendens
O.Berg
é sin. het. de
Myrciaria floribunda
(H.West ex Willd.) O.Berg
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Hospedeiro
Hospedeiro Animal
Hospedeiro Vegetal e/ou Fungos
Origem
Endemismo
Distribuição
Distribuição
Distribuição Geográfica
Ocorrências confirmadas:
Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Sudeste
Sul
Possíveis ocorrências:
Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Sudeste
Sul
Ilhas Oceânicas
Ocorrências confirmadas:
Ocorrência Confirmada
Possíveis ocorrências:
Possível Ocorrência
Domínios Fitogeográficos
×
Ajuda
Domínios Fitogeográficos
Amazônia
Domínio fitogeográfico presente nas Regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil, com grande variedade de fitofisionomias, mas com o predomínio de Florestas de Igapó e Florestas de Terra-Firme (Ter Steege et al. 2003). Ocupa 49,3% do território brasileiro e se estende através da Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela e Guianas (Kress et al. 1998).
Caatinga
Domínio exclusivamente brasileiro composto por vegetação tipicamente xerófila, que ocorre sob clima semi-árido da Região Nordeste e ocupa 9,9% do território nacional (Andrade-Lima 1981).
Cerrado
(lato sensu)
Conjunto de diferentes formas de vegetação no domínio do Cerrado, que inclui desde fitofisionomias florestais (Cerradão), savânicas (Cerrado
stricto sensu
), até campestres (Campo Sujo), e que compartilham uma flora com características escleromórficas. Famílias frequentes são Asteraceae, Leguminosae, Malpighiaceae, Vochysiaceae e Poaceae.
Mata Atlântica
Domínio que inclui formações florestais e não-florestais que ocorrem ao longo da costa brasileira, com grande amplitude latitudinal, desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul e com variação altitudinal a partir do nível do mar até as regiões serranas do Complexo da Mantiqueira. O Brasil abriga 95% deste domínio fitogeográfico, que corresponde a 13% do seu território (Stehmann et al. 2009).
Pampa
Vegetação campestre predominantemente herbácea ou subarbustiva e geralmente contínua. Ocupa 2.1% do território brasileiro, exclusivamente no Rio Grande do Sul, mas com extensões para a Argentina, Uruguai e leste do Paraguai (Boldrini 2009).
Pantanal
Domínio das terras submetidas às inundações periódicas dos rios Paraná e Paraguai, ocorrente na Região Centro-Oeste do Brasil, que ocupa 1,8% do território brasileiro e se distribui continuamente até a Bolívia, Paraguai e Argentina (Pott & Pott 1997).
Tipo de Vegetação
×
Ajuda
Tipos de vegetação
Área antrópica
Ambiente cuja vegetação original foi alterada, perturbada ou destruída em relação ao tipo fitifisionômico primário e inclui áreas ruderais, agropecuárias e urbanas.
Caatinga (stricto sensu)
Formação vegetal tipicamente xerófita, predominantemente uma forma de floresta baixa sazonalmente seca, que ocorre na região de clima semi-árido do Nordeste do Brasil. A vegetação é esparsa, espalhando-se pelos maciços e tabuleiros por onde correm rios, em geral, intermitentes. Famílias frequentes são Leguminosae, Euphorbiaceae, Cactaceae, Asteraceae e Malpighiaceae.
Campinarana
Vegetação amazônica baixa e rala, que ocupa terrenos arenosos e áreas de terra firme. Pode ser "florestada", assemelhando-se a uma floresta ciliar; "arborizada", quando dominam plantas de menor porte; e "gramíneo-lenhosa", quando ocorre nas planícies encharcadas, próxima a rios e lagos. Famílias frequentes são Arecaceae, Bromeliaceae, Clusiaceae, Humiriaceae, Marantaceae, Meliaceae e Rapateaceae.
Campo de Altitude
Vegetação campestre dos trechos mais elevados das Serras do Mar, Mantiqueira e Serra Geral, geralmente em áreas acima de 900m. Ocorre em sítios com rochas ígneas ou metamórficas (granito-gnaisse), estando associado ao domínio da Mata Atlântica. Famílias frequentes são Asteraceae, Cyperaceae, Melastomataceae, Orchidaceae e Poaceae.
Campo de Várzea
Vegetação amazônica dominada por estrato herbáceo com gramíneas e ciperáceas altas, que crescem em trechos sujeitos às inundações periódicas de rios e lagoas. Geralmente é associado à Floresta de Várzea. Famílias frequentes são Poaceae e Cyperaceae.
Campo Limpo
Vegetação dominada por estrato herbáceo (graminoso) ou subarbustivo, geralmente contínuo, e ausência de árvores e arbustos de caule grosso. Encontrado nos domínios do Cerrado e Pampa. Famílias frequentes são Poaceae, Asteraceae, Cyperaceae e Leguminosae.
Campo Rupestre
Vegetação campestre que ocorre em áreas montanhosas, basicamente acima de 900 m de altitude, ocupando principalmente trechos de solos litólicos associados a afloramentos de quartzito, arenito ou minérios de ferro e manganês. Associa-se principalmente aos domínios do Cerrado e da Caatinga. Famílias frequentes são Asteraceae, Eriocaulaceae, Cyperaceae, Poaceae, Melastomataceae, Orchidaceae, Velloziaceae, Leguminosae e Xyridaceae.
Carrasco
Vegetação xerófila arbustiva alta e densa, com trepadeiras abundantes e um dossel descontínuo, com árvores emergentes esparsas. No domínio da Caatinga corre sobre Areias Quartzosas distróficas profundas, e no domínio do Cerrado sobre litossolo. Famílias frequentes são Leguminosae, Apocynaceae, Combretaceae, Solanaceae.
Cerrado (lato sensu)
Conjunto de diferentes formas de vegetação no domínio do Cerrado, que inclui desde fitofisionomias florestais (Cerradão), savânicas (Cerrado stricto sensu), até campestres (Campo Sujo), e que compartilham uma flora com características xeromórficas. Famílias frequentes são Asteraceae, Leguminosae, Malpighiaceae, Vochysiaceae e Poaceae.
Floresta Ciliar e/ou de Galeria
Vegetação florestal que ocorre associada a cursos de água, geralmente intermitentes, os quais podem ser largos (ciliar) ou mais estreitos e cobertos pelo dossel (galeria). Mais associada aos domínios do Cerrado e Caatinga, ocorre em todo o território nacional sob diferentes nomes. Famílias frequentes são Leguminosae, Lauraceae, Myrtaceae, Euphorbiaceae, Clusiaceae e Rubiaceae.
Floresta de Igapó
Vegetação florestal amazônica cujo solo permanece encharcado ou alagado acima da superfície por todo o ano. Geralmente associada a solos arenosos. Comparada às florestas de Várzea (em solos argilosos) e Terra-Firme é, em geral, a mais baixa.
Floresta de Terra-Firme
Vegetação florestal amazônica sobre os interflúvios, geralmente densa e alta, não inundada sazonalmente pela cheia dos rios. Famílias frequentes são Leguminosae, Lecythidaceae, Chrysobalanaceae, Sapotaceae, Burseraceae.
Floresta de Várzea
Vegetação florestal amazônica submetida a inundações periódicas na época das cheias dos rios. Geralmente associada a solos argilosos. Famílias frequentes são Arecacaea, Euphorbiaceae, Malvaceae, Moraceae e Polygonaceae.
Floresta Estacional Decidual
Vegetação florestal condicionada por nítida estacionalidade climática (um período seco e outro chuvoso). Ocorre geralmente nos interflúvios, e 90% ou mais das plantas arbóreas perdem as folhas no período seco. Ocorre nos domínios da Caatinga, da Mata Atlântica e do Cerrado. Famílias frequentes são Leguminosae, Malvaceae, Euphorbiaceae, Apocynaceae e Sapindaceae.
Floresta Estacional Perenifólia
Floresta da borda sul-amazônica na região do Alto Rio Xingu, que ocorre sobre latossolos e apresenta período seco variável de quatro a seis meses. Apesar da estacionalidade climática, a floresta se mantém perenifólia, pois não há estresse hídrico devido a densa rede de drenagem num relevo quase plano. Apresenta composição florística própria, não similar à flora presente nas formações de entorno, isto é, a Floresta Ombrófila e a Floresta Estacional.
Floresta Estacional Semidecidual
Vegetação florestal condicionada pela nítida estacionalidade climática (um período seco e outro chuvoso). Ocorre geralmente nos interflúvios, e 10% a 50% das plantas arbóreas perdem as folhas no período seco. Famílias frequentes são Leguminosae, Euphorbiaceae, Nyctaginaceae, Rutaceae e Apocynaceae.
Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)
Vegetação florestal que ocorre em áreas com elevadas temperatura e precipitação, composta essencialmente por árvores e palmeiras. De porte alto, pode ocorrer em diferentes posições topográficas, desde "terras baixas", áreas "submontanas", "montanas", até "alto-montanas". Famílias frequentes são Leguminosae, Arecaceae, Moraceae, Myrtaceae, Euphorbiaceae, Rubiaceae, Bromeliaceae, Araceae, Orchidaceae.
Floresta Ombrófila Mista
Vegetação florestal pluvial, caracterizada pela presença do pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), além de árvores dicotiledôneas e palmeiras. De porte alto, pode ocorrer desde posições topográficas "submontanas", até "montanas" e "alto-montanas". Famílias frequentes são Araucariaceae, Podocarpaceae, Lauraceae, Myrtaceae, Euphorbiaceae.
Manguezal
Vegetação arbóreo-arbustiva perenifólia densa, baixa, pobre em espécies, que ocorre nos estuários dos rios. Estende-se pelo litoral brasileiro desde Santa Catarina até o Amapá, seguindo rumo norte por toda a América tropical. Famílias importantes são Rhizophoraceae, Acanthaceae, Combretaceae e Pteridaceae.
Palmeiral
Formação onde normalmente domina uma só espécie de palmeira, com baixa frequência de árvores. Associa-se aos ecótonos dos domínios da Amazônia, Caatinga e Cerrado. Gêneros importantes são Attalea, Copernicia, Euterpe, Mauritia e Orbignya.
Restinga
Complexo de vegetações que ocupa as planícies litorâneas do Brasil, ocorrendo sobre sedimentos arenosos pleistocênicos e holocênicos de origem marinha. Inclui desde fitofisionomias abertas, herbáceo-arbustivas, localizadas próximas às praias, até florestas com árvores altas em direção ao interior do continente, ou arbustais sobre dunas litorâneas. Famílias frequentes são Arecaceae, Lauraceae, Myrsinaceae, Myrtaceae e Bromeliaceae.
Savana Amazônica
Vegetação não florestal da Amazônia sobre solos pouco a bem drenados, geralmente arenosos, e que inclui desde fitofisionomias savânicas típicas até formações caracteristicamente campestres. Fisionômica e floristicamente é similar ao Cerrado lato sensu, com flora mais pobre. Famílias frequentes são Vochysiaceae, Leguminosae e Malpighiaceae.
Vegetação aquática
Em ambientes aquáticos lênticos ou lóticos, inclui plantas (macrófitos) flutuantes não enraizadas, ou enraizadas com folhas flutuantes ou submersas. Famílias freqüentes são Araceae, Cyperaceae, Nymphaeaceae e Poaceae.
Vegetação sobre afloramentos rochosos
Ilhas de rochas (inselbergues), circundados por uma matriz vegetacional distinta, que pode ter variadas feições fitofisionômicas. Famílias frequentes são Araceae, Bromeliaceae, Cactaceae e Orchidaceae.
Referências
:
ANDRADE-LIMA, D. The caatingas dominium.
Revista Brasileira de Botânica
, v.4, n.2, p.149-163, 1981.
ARAÚJO, F.S.; MARTINS, F.R. Fisionomia and organização da vegetação do Carrasco no Planalto da Ibiapaba, Estado do Ceará.
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. v.13, n.1., p.1-13, 1999.
EITEN, G.
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. Brasília: CNPq, 1983. 305p. il.
FERNANDES, A.; BEZERRA, P.
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: Stylus Comunicações, 1990. 205p.
GLOSSÁRIO de ecologia. 2ed. [s.l.]: ACIESP/CNPq/FINEP/ FA-PESP, 1997. 351p. (ACIESP, 103).
POREMBSKI, S. Tropical inselbergs: habitat types, adaptive strategies and diversity patterns. Revista Brasileira de Botânica. v. 30, n.4, p.579–586, 2007.
RIBEIRO, J. F.; WALTER, B.M.T. As principais fitofisionomias do bioma Cerrado In: SANO, S. M.; ALMEIDA, S.P.; RIBEIRO, J.F. (Ed.)
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RIZZINI, C.T.
Tratado de fitogeografia do Brasil
: aspectos ecológicos, sociológicos and florísticos. Rio de Janeiro. Âmbito Cultural Edições Ltda., 1997. 2.ed., 747p. (Revisado por Cecília M. Rizzini).
VASCONCELOS, M.F. O que são campos rupestres and campos de altitude nos topos de montanha do leste do Brasil?
Revista Brasileira de Botânica
. v.34, n.2, p.241-246, 2011.
VELOSO, H.P. Sistema fitogeográfico. In: IBGE.
Manual técnico da vegetação brasileira
. Rio de Janeiro: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia and Estatística, 1992. p.9-38. (Manuais Técnicos em Geociências, n.1).
SAMPAIO, D.; SOUZA, V.C.; OLIVEIRA, A.A.; PAULA-SOUZA, J.; RODRIGUES, R.R. Árvores da restinga: guia ilustrado para identificação das espécies da Ilha do Cardoso. São Paulo: Editora Neotrópica, 2005.
Distribuição Hidrográfica
Nomes Vernáculos
Nome
Região
Língua
Link para este táxon
Bibliografia Referência
Sub famílias
Tribos
Gêneros
Espécies
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Status CNCFlora
Espécie não avaliada quanto à ameaça.
Administrado pelo Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Desenvolvido por COPPETEC-UFRJ