Cidade de São Carlos — Foto: Fabio Rodrigues/G1
São Carlos tem o 17º melhor Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) - que mede a qualidade de vida da população idosa - em 2020, entre as maiores cidades do Brasil, segundo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.
Para concluir o estudo são consideradas sete componentes: indicadores gerais, cuidados de saúde, bem-estar, finanças, habitação, educação e trabalho, e cultura e engajamento.
De acordo com o Instituto a boa avaliação está baseada essencialmente nas dimensões de Finanças (reduzida população de baixa renda e bons níveis de contribuição para Previdência Social) e Cultura e engajamento (altas taxas de acesso à internet e à TV por assinatura).
IDL 2020 de São Carlos — Foto: Divulgação/ Instituto de Longevidade Mongeral Aegon
Mas, de acordo com mapeamento feito pelo índice, em saúde a cidade está apenas em 182º lugar, entre as 280 cidades avaliadas. Contribuiu para este posicionamento o número reduzido de leitos do SUS (não está entre as 200 cidades com maior oferta).
Outro ponto a ser melhorado é a gestão pública. Segundo o relatório, “apesar de ser conhecida por constituir-se em um polo de inovação e tecnologia, parece não refletir esse potencial na gestão pública, já que a cidade ocupa a 137ª posição em termos de transparência municipal”.
Região
Outras cidades da região também aparecem no ranking:
Grandes
- 21º lugar – Araraquara
- 58º lugar – Araras
- 60º lugar - Rio Claro
Pequenas
- 4º lugar – São João da Boa Vista
- 19º – Pirassununga
- 27º - São José do Rio Pardo
- 48º - Mococa
- 55º – Vargem Grande do Sul
- 58º - Matão
- 69º - Leme
- 93º – Porto Ferreira
- 137º - Américo Brasiliense
- 230º - Ibaté
- 251º - Santa Cruz das Palmeiras
Metodologia
O relatório concentra-se na classificação das 1.000 cidades mais populosas do Brasil, desde São Paulo (SP), com 12.176.866 habitantes, até Santa Cruz das Palmeiras (SP), com 33.975 habitantes que foram divididas em dois grupos: 300 classificadas como grandes e 700 classificadas como pequenas, mas, devido à indisponibilidade de indicadores, a quantidade final de cidades avaliadas em cada subgrupo foi de 280 grandes e 596 pequenas, totalizando 876 municípios.
O levantamento é feito com base em dados públicos de fontes oficiais como Agência Nacional de Saúde (ANS), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério das Comunicações, Ministério da Saúde, Ministério da Educação, Ministério da Fazenda, Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), Tesouro Nacional, além de entidades como a Fundação Getulio Vargas (FGV) e p Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e organizações do meio privado, como Serviço Nacional do Comércio e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).