No Brasil, levantamos o dedo polegar quando queremos indicar que algo é positivo – a famosa joinha. O movimento é reconhecido em outros países, como na Coréia do Sul e no Reino Unido. No entanto, se você estiver no Irã ou no Iraque, é melhor abortar a missão: nos dois países, a atitude é uma ofensa, equivalente ao nosso dedo do meio. O joinha, assim como o sinal de “OK” e até mesmo o aceno de “olá” com a palma aberta são exemplos de “gestos” ou “jestos”?

A maneira correta de escrever o substantivo masculino é “gesto”, com a letra “G”. A grafia iniciada com “J”está errada, de acordo com a norma padrão da Língua Portuguesa.

O termo “gesto” remete, geralmente, a movimentos corporais ou atitudes e manifestações. Em ambos os casos, carrega sentidos definidos por uma sociedade.

Vejamos alguns exemplos:

• Eduarda levou flores à sua namorada: o gesto de amor surpreendeu a jovem; 
• Apontar o dedo do meio é considerado um gesto obsceno em alguns países ocidentais;
• O rapaz não aplaudiu o discurso do líder, em um claro gesto de reprovação;
• Em um gesto tocante, o pai beijou a filha após o reencontro. 

A confusão de grafia entre palavras iniciadas com “G” ou “J” é bastante comum. O motivo está no fonema das duas letras, que têm sons idênticos quando associados às vogais “E” e “I”. Teste seus conhecimentos: é “berinjela” ou “beringela”?

Uma dica para não confundir mais “gesto” ou “jesto” é lembrar da sua etimologia. A palavra tem origem latina: vem de “gestus”, com “G”.

Veja aqui outras dúvidas de português.

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