Hoje, 4 de janeiro, é Dia da Abreugrafia. Uma data em celebração a uma importante invenção na radiologia, cujo nome é em homenagem a seu criador – assim como o Clube Manoel de Abreu, o CMA, um dos mais importantes eventos da SPR.
Mas afinal, quem foi Manoel de Abreu?
Manoel Dias de Abreu nasceu em São Paulo, também em um 4 de janeiro, no ano de 1891. Foi um médico, cientista, poeta e inventor. Entre suas criações, se destaca a abreugrafia.
Ele entrou na radiologia em 1915, durante uma visita ao Hôtel-Dueu, o hospital mais antigo de Paris. Passou a chefiar o Laboratório Central de Radiologia do local e passou a se aprofundar em radiologia pulmonar.
Depois de anos de experiência na Europa, Manoel de Abreu retornou ao Brasil e escolheu o Rio de Janeiro para morar. Encarou um grande problema que assolava a então capital federal: um surto de tuberculose que causava milhares de óbitos.
“Havia óbitos, não havia doentes, os quais se ocultavam, sem diagnóstico, na espessa massa da população”, foram as palavras do médico sobre esse período. Era preciso diagnosticar a tuberculose em um estágio que fosse possível tratá-la: Manoel de Abreu precisava buscar sua vertente de inventor.
Foi assim que surgiu a abreugrafia. Ou, como foi chamado inicialmente, roentgenfotografia. Um exame mais prático, eficiente e barato do que a radiografia de tórax disponível na época, e que facilitava o diagnóstico da tuberculose.
A abreugrafia foi um sucesso mundial. Tanto que, em 1958, foi estabelecido uma data comemorativa para o exame: 4 de janeiro, o aniversário de Manoel de Abreu.
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