Octomeria juncifolia

 

 

Hoje vou falar sobre uma orquídea fantástica. Uma orquídea de porte médio mas de flores diminutas. Uma planta de folhas longas e cilíndricas que dão um charme especial à touceira mesmo quando desprovida de flores. Uma planta simplesmente espetacular oriunda de nossa Mata Atlântica mas que infelizmente corre sérios riscos de extinção. Enfim, uma orquídea genuinamente brasileira e que recomendo a todos os amigos que acompanham este blog. Estou falando da Octomeria juncifolia…

 

 

… a Octomeria em forma de junco

 

 

Octomeria (abreviatura: Oma.), é um gênero botânico pertencente à família Orchidaceae, proposto em 1813 pelo renomado botânico e físico escocês Robert Brown (1773 – 1858).

 

Octomeria juncifolia - Robert Brown JPG

Robert Brown

Imagem retirada da internet – Site:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Brown

 

 

Brown (abrev.: R.Br.) se notabilizou como coletor de plantas no sudoeste asiático e na Oceania. Suas mais brilhantes descobertas foram nas terras hoje conhecidas como Austrália, onde coletou entre 1801 e 1805 perto de 4000 plantas, das quais mais da metade eram até então desconhecidas. Infelizmente, para ele e para a ciência, boa parte da sua coleção perdeu-se quando o navio Porpoise, que transportava as referidas plantas para Londres, naufragou no meio da viagem.

 

Octomeria juncifolia - Navio JPG

Imagem retirada da internet – Site:
https://www.teusonhar.com.br/sonhar-com-naufragio/

 

 

Para a biologia Brown também foi o responsável pela descoberta do núcleo celular, descrevendo sua presença nas células dos eucariotas, e no campo da física o seu grande legado é a descoberta do Movimento Browniano, que descreve a trajetória aleatória de partículas suspensas num fluido.

Brown deixou também uma grande quantidade de obras de elevado valor científico, e muitos gêneros e espécies foram nomeadas em sua homenagem. Ilustro o tema com uma Banksia brownii, planta pertencente à família Proteaceae.

 

Octomeria juncifolia - Banksia brownii JPG

Banksia brownii

Imagem retirada da internet – Site:
https://en.wikipedia.org/wiki/Banksia_brownii

 

 

A planta considerada “tipo” para este gênero é a Octomeria graminifolia, descrita originalmente pelo pai da taxonomia moderna, o sueco Carl Nilsson Linnaeus (1707 – 1778), em 1763 , na ocasião com o nome de Epidendrum graminifolium.

Aliás, apenas por curiosidade, quatro anos antes, em 1759 Linnaeus incluiu no gênero Epidendrum todas as orquídeas de hábito epífita que conhecia.

 

Ilustro o tema com uma linda foto do site da Mundiflora, fantástica empresa focada na produção e comercialização de plantas de todas as famílias, incluindo uma grande e lista de orquídeas. Mundiflora está sediada em Cuenca, terceira maior cidade do Equador, e localizada  a 2500 metros de altitude, em plena Cordilheira dos Andes.  Com certeza destino certo para uma visita em um futuro breve.

 

Octomeria juncifolia - Octomeria graminifolia JPG

Octomeria graminifolia

Propriedade e créditos fotográficos: Mundiflora – Cuenca (Equador)

Site:  http://www.en.mundiflora.com/

Contato:  info@mundiflora.com  e  sales@mundiflora.com

 

 

O nome deste gênero, Octomeria, é uma palavra composta derivada do grego, onde Okto significa “oito” e meros significa “partes”, em referência ao fato das flores das espécies deste gênero possuírem oito políneas.

 

 

Este magnífico gênero é composto por aproximadamente 150 espécies originárias da ampla área que abrange toda a América Central e quase toda a América do Sul. O Brasil é o principal reduto das espécies deste gênero, sendo a região composta pela Mata Atlântica do sudeste e sul do país o seu principal centro de dispersão.

 

Octomeria juncifolia - ocorrencia genero JPG

Octomeria  –  Ocorrência

Imagem retirada da internet – Site:
http://www.imagui.com/a/imagenes-de-el-mapa-de-las-3-americas-cyEao8Exo

 

 

As espécies de Octomeria estão divididas basicamente em dois grupos, embora existam mais seções neste gênero, como a Kinetoglossum, que inclui a Octomeria campos-portoi. E tal diferenciação é feita basicamente pelo formato das folhas.

 

1 – Seção Planifolia: apresentam folhas de aparência plana. Exemplifico com foto de uma Octomeria estrellensis:

 

Octomeria juncifolia - folha Octomeria estrellensis JPG

Octomeria estrellensis – Detalhe das folhas

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

2 – Seção Teritifoliae-Scirpoidae: apresentam folhas teretes (aparência roliça – com seção transversal circular). Exemplifico com foto de uma Octomeria juncifolia:

 

Octomeria juncifolia - folha Octomeria juncifolia JPG

Octomeria juncifolia – Detalhe das folhas

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Abaixo apresento uma tabela que elaborei citando alguns exemplos de cada uma destas seções:

 

Octomeria juncifolia - seções JPG

 

 

Como acontece com tantos outros gêneros, Octomeria também está passando por revisões, podendo provável e brevemente aumentar seu  número de componentes.

A diferenciação das plantas de Octomeria não é trabalho fácil. Existem muitas espécies extremamente parecidas entre si, e ainda existem alguns exemplares de orquídeas dos gêneros Anathallis e Myoxanthus, parentes próximos, que também dificultam tal tarefa.

 

Em todo caso, informo a seguir algumas características das plantas do gênero Octomeria:

 

1 – Apresentam grande variedade em termos de porte das plantas, mas suas flores quase sempre medem em torno de 1,0cm, sendo várias classificadas como micro-orquídeas.

2 – São desprovidas de pseudobulbos. A estrutura morfológica da planta é composta por delicados ramicaules (1*) originários do rizoma.

3 – Possuem inflorescências racemosas e muito curtas que brotam do ápice dos citados ramicaules.

4 – Suas flores apresentam pétalas e sépalas largas de formato similar.

5 – Possuem labelo pequeno fixado ao pé da coluna da flor.

6 – Suas lores apresentam sempre oito polínias.

7 – São muito floríferas. É normal que ano após ano surjam flores no mesmo ramicaule, deixando a touceira toda pintada de amarelo. Um show.

8 – Normalmente apresentam séplas laterais livres, mas algumas das espécies deste gênero possuem estas sépalas total ou parcialmente fundidas em uma única estrutura chamada de sinsépala, assim como ocorre com as orquídeas conhecidas por “sapatinhos”, como as dos gêneros Paphiopedilum Phragmipedium.

 

 

(1*) Ramicaule: termo criado pelo brilhante botânico estadunidense Carlyle August Luer (1922 – 2019), e utilizado para designar caules de orquídeas que não se transformam em pseudobulbos. Aliás, esta é a principal característica distintiva das plantas pertencentes à subtribo Pleurothallidinae. Ilustro com foto de uma Anathallis sclerophylla.

 

Octomeria juncifolia - ramicaule JPG

Anathallis sclerophylla

Plantas de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Por possuirem flores pequenas e de baixo valor comercial, as diversas espécies de Octomeria praticamente não são utilizadas na geração de híbridos. Eu pelo menos não conheço nenhum. Uma lástima, porque assim como eu existem milhares de orquidófilos apaixonados e até especializados no cultivo de mini e micro-orquídeas. Quiçá algum dia eu consiga um espaço amplo para poder me dedicar a este trabalho. Com certeza alguma experiência mirabolante vou fazer envolvendo Octomeria.

 

E, para aqueles que desejam se aventurar na arte da hibridação, informo abaixo apenas alguns dos tantos gêneros pertencentes à subtribo Pleurothallidinae, à qual pertence Octomeria: Acianthera, Anathallis, Andinia, Anthereon, Barbosella, Brachionidium, Chamelophyton, Dilomilis, Diodonopsis, Dracula, Dresslerella, Dryadella, Echinosepala, Frondaria, Lepanthes, Lepanthopsis, Masdevallia, Myoxanthus, Phloeophila, Platystele, Pleurothallis, Pleurothallopsis, Porroglossum, Restrepia, Restrepiella, Scaphosepalum, Specklinia, Stelis, Teaguia, Tomzanonia, Trichosalpinx, Trisetella, Zootrophion e seus híbridos.

 

Octomeria juncifolia - cientista JPG

 

 

E agora a orquídea do dia, a fabulosa Octomeria juncifolia, descrita em 1881 por João Barbosa Rodrigues (1842 – 1909).

 

Octomeria juncifolia - Joao Barbosa Rodrigues JPG

João Barbosa Rodrigues

Imagem retirada da internet – Site:
http://aplicacoes.jbrj.gov.br/historic/barb_rod.htm

 

 

Nascido no Rio de Janeiro e criado em Campanha, no interior de Minas Gerais, ele foi um dos maiores cientistas brasileiros de todos os tempos. Obcecado por conhecimento, estudou e trabalhou com antropologia, arqueologia, química, farmácia, etnografia, linguística e botânica, com grande ênfase na família Orchidaceae.

Barbosa Rodrigues, como ficou mundialmente conhecido, organizou e dirigiu o Jardim Botânico de Manaus, e posteriormente tornou-se diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Sua obra mais importante foi um trabalho sobre orquídeas, em três volumes, “Genera et species orchidearum novarum”, publicado em 1881.

 

Octomeria juncifolia - Jardim Botanico RJ JPG

Alameda das Palmeiras Imperiais – Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Foto retirada da internet – Site:
http://checkinpelomundo.blogspot.com/2012/07/rio-de-janeiro-jardim-botanico.html

 

 

Em sua gloriosa carreira Barbosa Rodrigues nomeou muitos gêneros, entre os quais destaco Baptistonia, Capanemia, Constantia e Pleurobotryum. Ele também era um desenhista brilhante. Os originais de suas 380 aquarelas, documentando 700 espécies, foram recuperados pela Universidade da Basileia, na Suiça.

O Dia do Orquidófilo é comemorado no Brasil no dia 22 de junho, dia do nascimento de Barbosa Rodrigues, em uma justa homenagem por sua gigantesca contribuição para a orquidologia.

 

Octomeria juncifolia - dia do orquidofilo JPG

 

 

O nome desta espécie, juncifolia, é uma palavra composta derivada do latim: junci, juncus, que significa “junco”, e folia, folium, que significa “folha”, numa óbvia referência ao fato das folhas da planta do dia se assemelharem muito com as folhas das plantas conhecidas como junco, pertencentes à família Juncaceae.

 

Octomeria juncifolia - Juncus effusus JPG

Juncus effusus

Imagem retirada da internet – Site:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Juncus_effusus

 

 

Sinonímia: Octomeria juncifolia var. minor e Octomeria juncifolia var. revoluta.

 

 

Entrando na área de taxonomia, a orquídea do dia pertence à seção Teritifoliae-Scirpoidae de Octomeria. Abaixo mostro a classificação completa desta orquídea:

 

Octomeria juncifolia - classificação JPG

 

 

Octomeria juncifolia é uma planta originária da Mata Atlântica dos estados das regiões sudeste e sul do Brasil, onde vegeta de forma epífita em matas de elevado índice de umidade, normalmente em altitudes compreendidas entre 300 e 800 metros.

 

Octomeria juncifolia - ocorrencia especie JPG

Octomeria juncifolia  –  Ocorrência

Imagem retirada da internet – Site:
https://www.infoescola.com/geografia/mapa-do-brasil/

 

 

A Octomeria juncifolia apresenta forma de crescimento simpodial (2*) e cespitosa (3*), e é dotada de rizoma curto, com raízes envoltas por tecido velame (4*).

 

(2*) Crescimento simpodial: termo botânico utilizado para descrever plantas que crescem de forma lateral a partir de gemas em sua base.

(3*) Crescimento cespitoso: termo botânico utilizado para descrever plantas que crescem lançando novos brotos ou caules de maneira aglomerada, formando densas touceiras.

(4*) Velame: nome dado ao tecido (camada em véus) que cobre as raízes das orquídeas, e cuja principal função é a retenção de umidade. É a parte branca que enxergamos nas raízes. É no velame que se alojam os Fungos Micorrízicos Orquidóides (micorrizas), indispensáveis para a germinação das sementes de orquídeas. Ilustro o tema com foto de Angraecum didieri de minha coleção:

 

Octomeria juncifolia - velame JPG

Detalhe do tecido Velame em Angraecum didieri

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Esta planta, assim como acontece com todas as espécies do gênero, é desprovida de pseudobulbos. Do citado rizoma se originam finos ramicaules eretos, cilíndricos e monofoliados, com comprimento variando entre 10,0 e 30,0cm e um diâmetro médio de 1,8mm.

 

As folhas possuem formato terete (5*), são coriáceas (6*), arqueadas e apresentam destacado sulco longitudinal. Em termos dimensionais são mais longas e mais grossas que os citados ramicaules, com comprimento variando entre 20,0 e 45,0cm, e diâmetro de aproximadamente 3mm.

(5*) Folhas teretes ou teteriformes: termo botânico utilizado para definir folhas cuja seção transversal é circular. Em outras palavras, são folhas de formato cilíndrico, roliças, que muito se assemelham ao formato típico da cebolinha verde, muito utilizada na culinária.

(6*) Folha coriácea: o termo coriáceo significa “semelhante ao couro”. Em termos botânicos aplica-se a folhas grossas e rígidas que quebram com facilidade.

 

Possui finas e delicadas hastes florais que se originam do ápice dos ramicaules, junto à base das folhas, e extremamente curtas, com comprimento inferior a um centímetro.

 

Octomeria juncifolia - planta JPG

Octomeria juncifolia – Estruturas da planta

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Cada uma das hastes florais suporta até 6 simpáticas flores de aproximadamente 1,2cm de diâmetro, e com ovário e pedicelo de comprimento similares, algo entre 0,8 e 1,0cm.

 

Octomeria juncifolia - moeda JPG

Octomeria juncifolia

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Octomeria juncifolia - flor vista lateral JPG

Octomeria juncifolia – Flor (vista lateral)

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

A flor desta orquídea é um espetáculo. Apresenta o típico formato estrelado, com sépalas maiores do que as pétalas, todas de formato elíptico e apresentando três discretas nervuras no sentido longitudinal. Em termos de cores uma total predominância de uma linda tonalidade de amarelo. O labelo é bem pequeno se comparado com as estruturas citadas, é trilobado com lobos laterais voltados para cima e lobo central de borda ondulada. No labelo o mesmo amarelo contrasta com um sutil pintalgado de cor vermelha em sua parte central. Realmente muitos encantos de pequenas proporções que somente uma boa lupa pode nos mostrar.

 

Octomeria juncifolia - flor JPG

Octomeria juncifolia – Estruturas florais

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Infelizmente a orquídea tema desta aula corre sérios riscos de extinção. Atualmente esta planta está classificada pela IUCN (International Union for Conservation of Nature) como EN (Endangered), cuja tradução é “Em Perigo”. Este grupo inclui plantas cuja melhor evidência disponível indica que a espécie provavelmente será extinta num futuro próximo. Este é o segundo estado de conservação mais grave para as espécies na natureza.

Apenas como curiosidade segue litas completa das classificações da IUCN:

 

Octomeria juncifolia - UICN

 

Onde:

  • LC (Least Concern) – pouco preocupante
  • NT (Near Threatened) – Perto de estar ameaçada
  • VU (Vulnerable) – Vulnerável
  • EN (Endangered) – Em perigo
  • CR (Critically Endangered) – Criticamente em Perigo
  • EW (Extinct in the Wild) – Extinta na natureza
  • EX (Extinct ) – Extinta

 

Dados retirados da internet – Site:

https://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/27904-entenda-a-classificacao-da-lista-vermelha-da-iucn/

 

 

Abaixo relaciono algumas orientações importantes para o sucesso no cultivo desta planta:

  • Esta orquídea adora uma boa placa de madeira, portanto, preferencialmente cultive esta orquídea fixada em troncos ou cascas de árvores.
  • Porém, o cultivo também pode ser feito em vasos de plástico ou caixetas de madeira. Nestes casos recomendo o uso de um substrato bem aerado composto de partes iguais de casca de pinus e carvão vegetal. Ainda, como esta planta gosta de bastante umidade, sugiro acrescer um pouco de esfagno ao substrato.
  • Como quase todas as orquídeas a Octomeria juncifolia também precisa de muita umidade mas, logicamente, sem excessos. Um substrato bem drenado é fundamental para evitar o acúmulo de água, e principalmente para minimizar a retenção de salinidade após regas e adubações.
  • A periodicidade das regas vai depender de vários fatores, tais como do substrato utilizado, temperatura, umidade ambiente, vento, etc. Porém, se você cultivar a planta fixada em placa de madeira ou tronco, como sugeri na primeira dica, que retém a umidade por pouco tempo, então recomendo regas diárias em períodos quentes, e a cada dois dias em períodos frios.
  • Outra questão muito importante para o sucesso no cultivo desta planta é a circulação de ar. Ambientes fechados representam um irrecusável convite para pragas como cochonilhas e pulgões, que perfuram as diversas estruturas da planta abrindo passagem para a entrada de fungos, bactérias e vírus. Manter a planta em local ventilado é fundamental para o sucesso no seu cultivo.
  • Embora a maior parte dos sites informem que esta orquídea gosta de uma boa sombra, eu tive mais sucesso em seu cultivo, com florações mais frequentes e abundantes, mantendo a planta próximo às orquídeas do gênero Cattleya, sob um sombreamento de aproximadamente 50%.
  • Em termos de temperaturas a Octomeria juncifolia resiste bem a variações entre 15 e 35 graus. Indispensável proteger esta planta nos dias mais rigorosos do inverno.
  • Pode ser dividida como quase todas as orquídeas de crescimento simpodial, cortando o rizoma e deixando pelo menos 3 ou 4 ramicaules em cada parte da divisão.
  • Uma boa adubação também é indispensável. Faça isto periodicamente respeitando as orientações dos fabricantes.

 

 

Aqui na região sul do Brasil floresce normalmente no início do outono, e sua floração dura em torno de duas semanas. Recomendo.

 

 

Abaixo mostro algumas imagens ilustrativas, começando com fotos enviadas por minhas queridas amigas Clorinda e Rosilene, duas brilhantes orquidófilas curitibanas:

 

Octomeria juncifolia - Clorinda Valentini - abr2020

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Clorinda Valentini (Curitiba – PR)

 

 

 

Octomeria juncifolia - Rosilene Valentini - abr2020

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Rosilene Valentini Penka (Curitiba – PR)

 

 

 

E agora, para finalizar, mais algumas fotos, estas dos dois exemplares de minha coleção, um cultivado em pequena placa de madeira e outro em caixeta:

 

 

Octomeria juncifolia - mar2020 (16)

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Octomeria juncifolia - mar2020 (14)

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Octomeria juncifolia - mar2020 (1)

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Octomeria juncifolia - mar2020 (15)

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Octomeria juncifolia - mar2020 (4)

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Octomeria juncifolia - mar2020 (11)

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Octomeria juncifolia - mar2020 (10)

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Octomeria juncifolia - mar2020 (2)

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Octomeria juncifolia - mar2020 (5)

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Octomeria juncifolia - mar2020 (8)

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Octomeria juncifolia - mar2020 (12)

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Octomeria juncifolia - mar2020 (7)

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Octomeria juncifolia - mar2020 (17)

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Octomeria juncifolia - mar2020 (9)

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Octomeria juncifolia - mar2020 (13)

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Octomeria juncifolia - mar2020 (6)

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Octomeria juncifolia - mar2020 (3)

Octomeria juncifolia

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

 

IMAGENS: fonte pesquisa GOOGLE

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IMAGES: GOOGLE search

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