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Plantas Tóxicas: BicodePapagaio
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd.
Nome popular: rabo-de-arara, papagaio.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca
e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação,
lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão;
a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Plantas Tóxicas: CopodeLeite
As características clínicas das intoxicações por agrotóxicos dependem, além dos aspectos
supra citados, do fato de ter ocorrido contato/exposição a um único tipo de produto ou a
vários deles. Nas intoxicações agudas decorrentes do contato/exposição a apenas um
produto, os sinais e sintomas clínico-laboratoriais são bem conhecidos, o diagnóstico é
claro e o tratamento definido. Em relação às intoxicações crônicas, o mesmo não pode ser
dito. O quadro clínico é indefinido e o diagnóstico difícil de ser estabelecido. Inicialmente
serão descritos os quadros específicos dos agrotóxicos mais utilizados, acrescentando-se
ao final uma descrição dos efeitos resultantes da exposição a múltiplos agrotóxicos.
Inseticidas
Carbamatos: grupo muito utilizado no país. Ex. Carbaril, Temik, Zectram, Furadam, Sevin.
Os inseticidas inibidores das colinesterases são absorvidos pela pele, por ingestão ou por
inalação. Sua ação se dá pela inibição de enzimas colinesterases, especialmente a
acetilcolinesterase, levando a um acúmulo de acetilcolina nas sinapses nervosas,
desencadeando uma série de efeitos parassimpaticomiméticos. Diferentemente dos
organofosforados, os carbamatos são inibidores reversíveis das colinesterases, porém as
intoxicações podem ser igualmente graves.
Inibidores da colinesterase:
no plasma
em outros órgãos.
Importante ressaltar que a análise da atividade daquelas enzimas não deve ser utilizada
de maneira isolada. O exame pode ser bastante útil, quando entendido e usado como
instrumento auxiliar, tanto no diagnóstico clínico, quanto nas ações de vigilância.
Além das medidas gerais, utiliza-se sulfato de atropina como sintomático no tratamento
das intoxicações por inseticidas inibidores das colinesterases. No caso dos fosforados, é
indicado o uso de Contrathion como antídoto químico, estando contra-indicado seu uso
nas intoxicações por carbamatos.
Estimulantes do SNC (em altas doses são indutores das enzimas microssômicas
hepáticas)
Irritabilidade
Dor de cabeça
Sensação de cansaço
Mal-estar
Depois:
Tonturas
Náuseas
Vômitos
Colapso
Contrações musculares involuntárias
Convulsões
Coma
Estimulantes do SNC.
Primeiramente:
Coceira intensa
Mancha na pele
Secreção e obstrução
Reação aguda de hipersensibilidade
Excitação
Convulsões
Fungicidas
As intoxicações por esses compostos freqüentemente ocorrem através das vias oral e
respiratória, podendo também ser absorvidos por via cutânea. Nos casos de exposição
intensa provocam dermatite, faringite, bronquite e conjuntivite.
Em provas experimentais, esses produtos têm promovido uma redução dos anticorpos
circulantes em várias espécies de animais.
Este produto é considerado muito pouco tóxico, sendo utilizado para tratamento de
sementes antes do plantio. Foi observado efeito teratogênico - má formação fetal - em
animais de laboratório.
Hexaclorobenzeno.
Pode causar lesões de pele tipo acne (cloroacne), além de uma patologia grave, a porfiria
cutânea tardia.
Herbicidas
Esse grupo de agrotóxicos tem tido uma utilização crescente na agricultura nas duas
últimas décadas. Os herbicidas substituem a mão de obra na capina, diminuindo,
conseqüentemente, o nível de emprego na zona rural. Seus principais representantes e
produtos mais utilizados são os seguintes:
Há que fazer referência ainda aos casos de intoxicações acidentais em crianças, que
ingerem o produto pensando ser refrigerante, uma vez que tem cor de Coca-Cola. Além
disso, tem sido relatados casos de suicídio em adultos.
Lesão tardia: após 7-14 dias começa a haver alterações proliferativas e irreversíveis no
epitélio pulmonar.
Há alguns anos não vem sendo utilizado como herbicida, tendo entretanto amplo uso
como conservante de madeiras e cupinicida.
Dificuldade respiratória
Temperatura muito alta (hipertermia)
Fraqueza
Depois:
Convulsões
Perda da consciência
Primeiramente:
Perda de apetite
Irritação da pele exposta
Enjôo
Irritação do trato gastrintestinal
Depois:
Esgotamento
Vômitos
Dores torácicas e abdominais
Fasciculação muscular
Fraqueza muscular
Confusão mental
Convulsões
Coma
Bem absorvidos pela via respiratória e menos pela via dérmica. São excelentes irritantes
de mucosas.
Raticidas: Derivados da Cumarina e Indantiona. São absorvidos por via oral. São
anticoagulantes, inibindo a formação da protrombina. Assim, promovem hemorragias em
diversos órgãos
Exposição
Sinais e Sintomas
Única ou por curto período
Continuada por longo período
Agudos
cefaléia, tontura, náusea, vômito, fasciculação muscular, parestesias, desorientação,
dificuldade respiratória, coma, morte.
hemorragias, hipersensibilidade, teratogênese, morte fetal.
Crônicos
paresia e paralisias reversíveis, ação neurotóxica retardada irreversível, pancitopenia,
distúrbios neuro-psicológicos.
lesão cerebral irreversível, tumores malignos, atrofia testicular, esterilidade masculina,
alterações neuro-comportamentais, neurites periféricas, dermatites de contato, formação
de catarata, atrofia do nervo óptico, lesões hepáticas, etc.
Dor de cabeça
Vertigens
Falta de apetite
Falta de forças
Nervosismo
Órgão/sistema
Efeito
Sistema nervoso
Síndrome asteno-vegetativa, polineurite, radiculite, encefalopatia, distonia vascular,
esclerose cerebral, neurite retrobulbar, angiopatia da retina
Sistema respiratório
Traqueíte crônica, pneumofibrose, enfisema pulmonar, asma brônquica
Sistema cardiovascular
Miocardite tóxica crônica, insuficiência coronária crônica, hipertensão, hipotensão
Fígado
Hepatite crônica, colecistite, insuficiência hepática
Rins
Albuminúria, nictúria, alteração do clearance da uréia, nitrogênio e creatinina
Trato gastrointestinal
Gastrite crônica, duodenite, úlcera, colite crônica (hemorrágica, espástica, formações
polipóides), hipersecreção e hiperacidez gástrica, prejuízo da motricidade
Sistema hematopoético
Leucopenia, eosinopenia, monocitose, alterações na hemoglobina
Pele
Dermatites, eczemas
Olhos
Conjuntivite, blefarite
Por fim, há que se fazer a ressalva de que o objetivo desse Guia é nortear as ações de
vigilância de populações expostas a agrotóxicos. Ou seja, em relação aos aspectos
clínicos, as informações incluídas aqui são básicas, não esgotando em absoluto esse
tema. É recomendável, e mesmo imprescindível para aqueles responsáveis pela atenção
aos suspeitos de intoxicação por agrotóxicos, consulta à ampla literatura especializada
disponível.
Animais peçonhentos e venenosos
ANIMAIS VENENOSOS são aqueles que produzem veneno, mas não possuem um
aparelho inoculador (dentes, ferrões) provocando envenenamento passivo por contato
(taturana), por compressão (sapo) ou por ingestão (peixe baiacu).
SERPENTES
As serpentes são animais vertebrados, carnívoros, que pertencem ao grupo dos répteis.
Podem ser classificadas em dois grupos básicos: as peçonhentas, que são aquelas que
conseguem inocular seu veneno no corpo de uma presa ou vítima, e as não peçonhentas,
ambas encontradas no Brasil, nos mais diferentes tipos de habitat, inclusive em ambientes
urbanos. A serpente peçonhenta é definida por três características fundamentais: presença
de fosseta loreal; presença de guizo ou chocalho no final da cauda; presença de anéis
coloridos (vermelho, preto, branco ou amarelo).
Gênero: Bothrops
Gênero: Crotalus
Gênero: Micrurus
Possui anéis vermelhos, pretos e brancos ao redor do corpo, medindo entre 70 e 80cm. Se
esconde em buracos, montes de lenha e troncos de árvores. Após a picada, o paciente
apresenta a visão dupla e borrada, a face se apresenta alterada (pálpebras caídas,
aspecto sonolento), dores musculares e aumento da salivação. Insuficiência respiratória
pode ocorrer como complicação do acidente. É encontrada nos Estados do Rio Grande do
Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Goiás, Tocantins e Bahia.
Gênero: Lachesis
Surucucu
Também conhecida como pico-de-jaca. A cauda apresenta escamas eriçadas como uma
escova. É a maior das serpentes peçonhentas das Américas, atingindo até 3,5m. São
encontradas apenas em áreas de floresta tropical densa, como a Amazônia, pontos da
Mata Atlântica e alguns enclaves de matas úmidas do Nordeste.
Tratamento
Medidas Preventivas
Usar botinas com perneiras ou botas de cano alto no trabalho, pois 80% das picadas
atingem as pernas abaixo dos joelhos.
Usar luvas de couro nas atividades rurais e de jardinagem; não colocar as mãos em
buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros, utilizando para isso um pedaço de pau ou
enxada.
Preservar inimigos naturais (raposa, gambá, gaviões e corujas) e criar aves domésticas,
que se alimentam de serpentes.
LAGARTAS(Lonomia sp)
Tratamento
Lavagem da região com água corrente e compressas frias, antihistamínico oral, creme de
corticóide local e analgésicos, se necessário.
Medidas Preventivas
ESCORPIÕES
Os escorpiões têm hábitos noturnos e, durante o dia, escondem-se sob cascas de árvores,
pedras e dentro de domicílios, principalmente em sapatos. Podem sobreviver vários meses
sem alimento e mesmo sem água, o que torna seu combate muito difícil. Os escorpiões
picam com a cauda, causando muita dor local, que se irradia; pode ocorrer suor, vômitos e
até mesmo choque. No Brasil, os de importância médica pertencem ao gênero Tityus.
Amarelo claro, com manchas escuras sobre o tronco e na parte inferior do fim da cauda,
podendo chegar a 7cm. O quarto anel da cauda possui dentinhos formando uma serra. É
encontrado nos Estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de
Janeiro e São Paulo.
Marrom avermelhado escuro, braços e pernas mais claros, com manchas escuras, pode
ter até 7cm. Não possui serrinha na cauda. É encontrado nos Estados de Goiás, São
Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Além dos citados acima existem outros escorpiões do mesmo gênero: o Tityus stigmurus,
encontrado nos Estados da Região Nordeste do país; o Tityus cambridgei, na Região
Amazônica e o Tityus metuendus, nos Estados do Amazonas, Acre e Pará.
Tratamento
O tratamento consiste na aplicação local de anestésico e, nos casos mais graves, deve ser
usado o soro antiescorpiônico ou antiaracnídico.
ARANHAS
De cor acinzentada ou marrom, com pêlos vermelhos perto dos ferrões e uma mancha
escura em forma de flecha sobre o corpo. Atinge até 5cm, incluindo as pernas. Vive em
gramados e os acidentes são freqüentes, porém sem gravidade. É encontrada,
praticamente, em todo o país.
Viúva Negra (Latrodectus sp) De cor preta, com manchas vermelhas no abdômen. A fêmea
mede 2,5 a 3cm, o macho é 3 a 4 vezes menor. Vive em teias que constrói sob vegetação
rasteira, em arbustos, barrancos. São conhecidos poucos acidentes no Brasil, de pequena
e média gravidade. É encontrada, praticamente, em todo o país.
Caranguejeira (Mygalomorphae)
Aranha de porte geralmente grande, na cor marrom escuro, com pêlos compridos nas
pernas e no abdômen. Pode atingir até 25cm com as patas estendidas. Embora muito
temida, os acidentes são raros, ocorrendo apenas uma dermatite pela ação irritante dos
pêlos do abdômen, que se desprendem quando o animal se sente ameaçado. É
encontrada, praticamente, em todo o país.
Medidas Preventivas
Limpar locais próximos das casas, evitando folhagens densas junto delas e aparar
gramados.
Em caso de dúvida ligue para o Centro de Intoxicações de sua região - Ligação Gratuita
Aspectos toxicológicos sobre o uso do
plástico reciclado para contato direto
com alimentos
O retorno do plástico reciclado para a aplicação em embalagens alimentícias
implica em assegurar risco mínimo à saúde pública e o não comprometimento das
propriedades organolépticas do produto envasado. A principal preocupação sobre
o uso do plástico reciclado para essa aplicação é proveniente da presença de
substâncias desconhecidas, as quais podem potencialmente migrar da embalagem
para o alimento. Nesse cenário, o estudo das principais fontes de contaminação
das embalagens plásticas pós-consumo assume um papel importante no
estabelecimento de um critério que assegure a segurança do reciclado em
aplicações para contato com alimentos. Uma vez que há uma grande diversidade
de fontes de contaminantes antes e após a disposição final desse material, a
avaliação de processos de reciclagem com relação a sua aptidão em produzir
plástico reciclado para contato com alimentos normalmente é realizada através do
uso de contaminantes modelo sob condições padronizadas. Os grandes desafios
para a escolha dos contaminantes modelo advém da vasta quantidade de
compostos orgânicos que podem representá-los nas vias reais de contaminação,
das dificuldades analíticas e da escassez de dados de difusão e solubilidade
desses contaminantes orgânicos em polímeros. Como as fontes de contaminação
normalmente possuem formulações universais e diferem apenas nas proporções e
combinações dos ingredientes, os contaminantes modelo podem ser
mundialmente unificados independente do país em que as tecnologias de
reciclagem venham a ser avaliadas. No entanto, o uso de coeficientes de
segurança deve ser incluído e considerado imprescindível, visto a dificuldade em
reproduzir as especificidades das vias reais de contaminação. Com o objetivo de
descrever o estado da arte quanto aos aspectos supracitados, neste documento
foram apresentados comentários relacionados às fontes reais de contaminação de
plástico pós-consumo e às exigências necessárias para avaliar capacidade de
processos de reciclagem em produzir plástico reciclado para contato com
alimentos.
unitermos: contaminantes modelo, carcinogênicos, plástico reciclado, embalagens
de alimentos. Cogumelos e plantas
alucinógenas
Definição e histórico
O nosso país, principalmente através de sua imensa riqueza natural, tem várias
plantas alucinógenas. Os mais conhecidos estão citados a seguir.
Cogumelos
O uso de cogumelos ficou famoso no México, onde desde antes de Cristo já era
usado pelos nativos daquela região. Ainda hoje, sabe-se que o "cogumelo sagrado" é
usado por alguns pajés. Ele recebe o nome científico Psilocybe mexicana e o outro é
espécie do gênero Paneoulus.
Jurema
Mescal ou Peyolt
Caapi e Chacrona
São duas plantas alucinógenas que são utilizadas conjuntamente sob forma de uma
bebida que é ingerida no ritual Santo Daime ou Culto da União Vegetal e várias outras
seitas. Este ritual está bastante difundido no Brasil (existe nos Estados no Norte, São
Paulo, Rio de Janeiro, etc.) tendo o seu uso na nossa sociedade vindo dos índios da
América do Sul. No Peru a bebida preparada com suas plantas é chamada pelos índios
quéchas de Ayahuasca que quer dizer "vinho da vida". As alucinações produzidas pela
bebida são chamadas de mirações e os guias desta religião procuram "conduzi- las" para
dimensões espirituais da vida.
Efeitos no Cérebro
As reações psíquicas são ricas e variáveis. As vezes são agradáveis ("boa viagem")
e a pessoa se sente recompensada pelos sons incomuns, cores brilhantes e pelas
alucinações. Em outras ocasiões os fenômenos mentais são de natureza desagradável,
visões terrificantes, sensações de deformação do próprio corpo, certeza de morte
iminente, etc. São as "más viagens".
Tanto as "boas" como as "más" viagens podem ser conduzidas pelo ambiente, pelas
preocupações anteriores (o experimentador contumaz sabe quando não está de "cabeça
boa" para tomar o alucinógeno) ou por outra pessoa. Esse é o papel do "guia" ou
"sacerdote" nos vários rituais religiosos folclóricos, que, juntamente com o ambiente do
templo, os cânticos, etc., são capazes de conduzir os efeitos mentais para o fim desejado.
Efeitos no resto do corpo
Os sintomas físicos são pouco salientes, pois são alucinógenos primários. Pode
aparecer dilatação de pupilas, suor excessivo, taquicardia e náusea/vômitos, estes últimos
mais comuns com a bebida do Santo Daime.
Aspectos gerais
Escova progressiva traz riscos à saúde
"A IARC classificou este composto como suspeito de ser carcinogênico - (grupo 2A),
tumorogênica, teratrogênica - por produzir efeitos na reprodução para humanos. Em
estudos experimentais, demonstrou ser cancerígeno para algumas espécies de animais,
além de ser severo irritante para pele e olhos", explica Silvana, destacando que não
existem níveis seguros de substâncias cancerígenas.
Por outro lado, ela afirma que o risco de câncer passa a ser secundário quando
comparado ao de intoxicação aguda ou por inalação, que pode causar até edema
pulmonar. O formol é tóxico quando ingerido, inalado ou quando entra em contato com a
pele. A inalação do formol pode causar irritação nos olhos, nariz, mucosas e trato
respiratório superior. Em altas concentrações pode causar bronquite, pneumonia ou
laringite.Outros sintomas como proteinúria, acidose, hematemesis, hematúria, anúria,
vertigem, coma e morte por falência respiratória também podem ser observados [031].
Ocasionalmente pode ocorrer diarréia (com possibilidade de sangue nas fezes), pele
pálida, fria e úmida, além de sinais de choque como dificuldade de micção, convulsões, e
estupor.
A ingestão também pode ocasionar inflamação e ulceração /coagulação com necrose na
mucosa gastro-intestinal [151].
Farmacovigilância
Antes de um medicamento ser lançado no mercado, ele passa por testes em um número
limitado de pacientes e voluntários que obedecem a critérios internacionalmente adotados
e aceitos. Mesmo assim, não conseguem prever todos os efeitos adversos e colaterais
decorrentes do uso dos remédios ou o uso concomitante com outros remédios ou
produtos. Somente o uso em maior escala durante a comercialização, permite que os
efeitos adversos sejam observados e relatados para que se possa reavaliar o uso e os
riscos da administração do produto em questão.
Assim, se você usou ou prescreveu algum medicamento e acha que ele provocou uma
reação diferente, descrita ou não na bula ou na literatura, entre em contato com o
CEATOX para analise do caso. Para isso é importante que você tenha em mãos as
seguintes informações:
FARMACOVIGILÂNCIA
FARMACOVIGILÂNCIA
FARMACOVIGILÂNCIA
FARMACOVIGILÂNCIA
A cisaprida tem sido implicada em mais de uma centena de casos de morte por arritmia
cardíaca relatados desde 1992. Apesar destas evidências relatadas pelo Centro de
Monitoramento de Medicamentos da Organização Mundial de Saúde, em Uppsala, Suécia,
o fabricante tem reiteradamente negado tal associação.
Em face do seu alto risco e a apresentação no mercado de outras alternativas, foi
determinada sua retirada em diversos países, como demonstramos abaixo. Após coletar e
analisar as decisões tomadas em outros países, o CEATOX apresenta um resumo da
situação mundial:
FARMACOVIGILÂNCIA
FARMACOVIGILÂNCIA
FARMACOVIGILÂNCIA
1. A Erva de São João tem sido utilizada para tratamento da depressão e sintomas
relacionados à esta doença. Seu mecanismo de ação antidepressiva ainda não é
totalmente claro, assim como seus efeitos. Vale lembrar que a depressão pode ser um
quadro médico sério. Logo, o auto-diagnóstico e tratamento pode ser arriscado.
2. Também tem sido reportado a indução metabólica da Erva de São João sobre
medicamentos, tais como: antidepressivos ,contraceptivos orais, warfarin, teofilina,
digoxina, indinavir, ciclosporina, agentes anestésicos, assim como pode interferir na ação
de certos medicamentos OTC (medicamentos isentos de prescrição médica). O efeito no
metabolismo destes fármacos é a redução da concentração plasmática com a
conseqüente redução da eficácia clínica dos mesmos. Além disso, o uso concomitante da
Erva e de inibidores da recaptura de serotonina tem resultado em sintomas característicos
da síndrome serotoninérgica central.
3. Tem se afirmado que a Erva não apresenta efeitos adversos; no entanto, tem sido
relatado sintomas, tais como: fotossensibilidade, distúrbios gastrointestinais, fadiga e
nervosismo.
4. A erva é um fármaco e não um suplemento alimentar, como tem sido sugerido na mídia.
Portanto é necessário regulamentar este produto como um produto médico para garantir
segurança e uso apropriado, como outras ervas medicinais.
Referências Bibliográficas
2.Zito JM, Safer DJ, dos Reis S, Gardner JF, Boles M, Lynch F. trends in the prescribing of
psychotropic medication to preschoolers. JAMA 2000; 283: 1025-1030.
3.Coyle JT. Psychotropic drug use in very young children (editorial). JAMA 2000; 283.
Formas de Intoxicações
Normalmente se ignora a fonte de intoxicação que motiva a enfermidade do paciente.
Entretanto, a suspeita de tal eventualidade e sua ocorrência devem entrar no
diagnóstico diferencial corrente do médico prático.
As principais etiologias toxicológicas são:
• Acidentais
• Iatrogênicas
• Profissionais
• Suicidas
• Homicidas
• Rurais
• Urbanas
• Sociais (toxicomanias)
• Genéticas
a) INTOXICAÇÕES ACIDENTAIS
São as mais correntes em pediatria. As crianças se intoxicam ao ingerir
medicamentos, substâncias cáusticas (ácidos ou álcalis), domissanitários ou
defensivos devido as mais diversas circunstâncias, seja durante suas peripécias e
brincadeiras, seja motivada pelo descuido e imprudência dos adultos ou sem causas
aparentemente justificadas. Também sofrem, semelhante aos adultos, mas com agravo
clínico de grandes proporções, as conseqüências das emanações de monóxido de
carbono das cozinhas e de calefações; ou comem alimentos venenosos por conterem
toxinas naturais ou por contaminação extrínsica; ou confundem plantas venenosas
com as que não são, freqüentemente ingerindo sementes altamente tóxicas como a do
pinhão-bravo (pinhão-paraguaio Jatropha sp.); ou são vítimas de picadas de animais
peçonhentos como serpentes, escorpiões, aranhas, lacraias ou lepidópteros.
Absorvem através da pele as anilinas das tintas de suas roupas e sapatos, pelo couro
cabeludo componentes de xampus pediculocidas a base de piretróides, cuja absorção
e toxicidade são amplificados em virtude de lesões de continuidade provocadas pelo
repetido ato das crianças de coçar a cabeça com as unhas. Muito preocupante, é a
utilização indiscriminada do acaricida tóxico NEOCID (tem 02 organofosforados:
malation/ diclorvós) consagrado pela medicina popular como potente ectoparasiticida
é lipossolúvel e penetra a pele integra. Outra forma que merece destaque é a
intoxicação acidental medicamentosa, muito presente em Pronto-Socorros e Centros
de Saúde, determinando muitas vezes, severo agravo à saúde, particulamente da faixa
etária de 1-4 de idade, a mais acometida. Na verdade, as toxinas, os venenos, as
substâncias nocivas podem ingressar em nosso organismo por qualquer via, às vezes
sem que o paciente ou seus familiares percebam e se previnam contra essa
eventualidade. A respeito dessa causa de intoxicação, toda precaução e todo cuidado
são poucos, todos nós estamos o tempo todo sob risco iminente. Por isso, lançamos a
seguinte questão:
"- Já nos intoxicamos alguma vez acidentalmente?" Muito provavelmente sim.
"-Estamos nos intoxicando atualmente ?" ou ainda, "-Estamos nos intoxicando agora,
neste momento ?". Pode até parecer que não, mas se pensarmos na qualidade da nossa
água potável, será que não está com excesso de sais metálicos como prata e aluminio
utilizados no seu tratamento; e o ar que respiramos nos centros urbanos, já imaginou
a quantidade de gases tóxicos e partículas que inspiramos; e quando estamos ao lado
do fumante, não fumamos passivamente até 2 metros de distância dele mesmo em
local aberto. Muitas formas de intoxicação são sutis, estão inseridas no nosso
cotidiano e estão implicitas, nos contaminado cronicamente, de modo contínuo,
ininterrupto até a saturação completa dos nossos mecanismos de ajuste e controle
homeostáticos, gerando diversos distúrbios patológicos de diagnósticos dificeis e
terapias marcadas pelo insucesso.
b) IATROGÊNICAS
Esta forma engloba os quadros clínicos causados por tratamentos e terapias,
especialmente a farmacoterapia prescrita e não-prescrita. Podem ser devidos à
sensibilidade individual do paciente, a idiossincrasia (seja uma resposta
idiossincrásica por hiperdinamia, hipodinamia ou paradinamia), como as alergias dos
pacientes frente a doses normais de certas drogas dentro de uma tratamento
convencional (penicilina, sulfamidas, salicilatos, etc) gerando as farmacoalergias; ou
também a tratamentos errôneos executados por leigos inaptos e imperitos como
curandeiros. Intoxicações por "chá de papoula", "anis estrelado" e tantos outros
elementos da medicina folclórica brasileira, que ainda se multiplicam em nosso meio
e se apoiam nas crenças populares e num sistema público de saúde deficitário e
mercantilista. As intoxicações por salicilatos (AAS, aspirina), por exempo, são muito
comuns, porque os adultos dão este medicamento às crianças em quantidades que
ultrapassam as doses terapêuticas e as administram sob o pretexto de alimento ou
como "docinho" agradável ao paladar, deturpando completamente o real significado
do medicamento, bem como sua finalidade. As atrosidade tarapêuticas não param por
aí, xaropes antitussígenos a base de codeína ou de depressores respiratórios são
prescritos e indicados para tratar afecções gripais ou rino-alérgicas; sedativos e
psicofármacos somados a toda e variada gama de medicamentos que são
autoprescritos encerram potencialmente perigos colaterais que conduzem a
sintomatologia tóxica ou a verdadeiros envenenamentos.
c) PROFISSIONAIS
Também chamada de ocupacional, esta etiologia afeta a quem trabalha com
substâncias tóxica e também a seus familiares e pessoas diretamente ligadas ao
convívio no ambiente de trabalho. Pequenas indústrias estabelecidas no próprio lar;
ofocinas de reparação de acumuladores elétricos para veículos automotores,
impressoras, oficina de cromados, lojas de pinturas com tintas contendo chumbo,
podem determinar o saturnismo, tinturarias, fábricas metalúrgicas, indústrias de
borracha, etc. É imprescindível averiguar cuidadosamente na anamnese do doente a
natureza de suas tarefas profissionais para esclarecer uma possível relação
causa/efeito de sua enfermidade, traçando uma sensata hipótese diagnóstica. Igual
conduta cabe ao pediatra e ao farmacêutico ao interrogar sobre o ambiente em que
vive a criança.
d) SUICIDA
A auto-intoxicação deliberada é o epifenômeno de uma enfermidade cujo verdadeiro
diagnóstico não é o coma barbitúrico ou o coma tóxico e sim tentativa de suicício
(TS) ou ainda, tentaiva de autoextermínio (TAE). Feito o diagnóstico correto do caso
- a cada dia mais freqüente e numeroso - o tratamento não se limitará ao cuidado
urgente do quadro tóxico e manutenção das funções vitais, imperativo ineludível para
salvar a vida, mas deverá complementar-se de maneira harmônica, com o enfoque e
cuidado global do paciente em sua patologia psicossocial. Para isto têm sido criados
os Centros de Assistência ao Suicida, destinados a facilitar a reabilitação daqueles
que tentaram se auto-eliminar para prevenir possíveis tentativas. Estes Centros estão
ligados a uma entidade internacional que planifica a tarefa comum, enquadrada na
integração de esforços através de equipes constituídas por toxicólogos, psiquiatras,
psicólogos, assistentes sociais e voluntários. A equipe multiprofissional deve auxiliar
nessas crises vitais para resgatar efetivamente a vontade de viver do suicida,
recuperando-o integralmente, removendo as causas do episódio e melhorando, na
medida do possível, a psicopatologia individual de cada caso. Nas cidades grandes,
onde as TS ocorrem com maior freqüência, é recomendável a criação de Centros
Multiprofissionais de Assistência ao Suicida, para atender ao problema de forma
idônea e integral.
e) HOMICIDAS
A suspeita de homicídios por envenenamentos escapa à responsabilidade de juízes,
funcionários ou policiais, que intervém após a denúncia, e corresponde ao médico
comum, em sua prática diária, pública ou particular. No capítulo da medicina legal,
assim como outros desta especialidade, é de natureza eminentemente clíncia. O crime
mediante o uso de tóxicos toma contato direto com o médico através da vítima
"enferma". Uma negligência culposa surge com o fornecimento de atestado de óbito
sem haver suspeitado do mecanismo anômalo da morte, atendo-se ao simples dado do
processo terminal.
A toxicologia apresenta-se com os quadros da medicina corrente: neurológicos,
psiquiátricos, cardiovasculares, hepáticos, etc. O que vale não é o diagnóstico
sintomático, correto porém insuficiente, e sim o etiológico.
Não devemos relegar este tipo de homicídio a reduzidos ambientes sórdidos e
excêntricos ou limitar-se a possibilidades dos argumentos de novelas, cinena ou
televisão. Nas famílias mais bem conceituadas podem existir personalidades
alteradas, desígnios funestos ou paixões aberrantes capazes de provocar intoxicações
delituosas. A cobiça, o ódio, os ciúmes não têm variado com o tempo enm com as
classes sociais. Suspeitando da possibilidade desta etiologia ilegal, ver-se-á com
surpresa que sua realidade é bastante superior ao número de casos conhecidos.
f) RURAIS
A medicina rural atua em muitos quadros de intoxicação: defensivos agrícolas,
plantas tóxicas, animais peçonhentos e intoxicações endêmicas. Quanto aos
agropesticidas, estes nos obrigam a mantermos uma atualização constante do
conhecimento, pois se renovam periodicamente em suas fórmulas químicas, variando
por isso a sua sintomatologia característica, seu grau de toxicidade e um tratamento
específico e eficiente, juntamente com um antídoto em particular.
Hoje em dia não há propriedade rural que não os manuseie. O perigo ameaça o
trabalhador e também sua família em contato direto ou indireto com tão perigosas
substâncias. Médicos e farmacêuticos atuam em um duplo papel de curar as
intoxicações, individuais ou coletivas, e de trabalhar com agentes de saúde e de
medicina preventiva. Devem aproveitar o contato com seus pacientes para elucidá-los
sobre os perigos potenciais desses produtos, seu uso correto, as precauções que
devem tomar, a destruição das embalagens vazias, a tríplice lavagem das embalagens
vazias, o cuidado com a contaminação da água dos mananciais, represas, rios, lençol
freático, e os cuidados constantes com os alimentos tratados com defensivos
agrícolas.
É extremamente útil e valioso a vinculação interprofissional de médicos e
farmacêuticos com engenheiros agrônomos e veterinários, pois de sua tarefa comum
redundarão evidentes benefícios para a saúde rural e urbana.
g) URBANA
Uma característica das grandes cidades é a chamada poluição urbana, que em alguns
centros urbanos está assumindo proporções significativas. Descrevem-se dois tipos
mais importantes: a poluição oxidante ou tipo "Los Angeles", em que a principal
fonte são os veículos automotores, e a redutora ou tipo "Londres", conseqüente à
queima de materiais para a produção de calor. Em ambos os casos as conseqüências
sobre o ser humano são expressivas, pois apesar de geralmente não muito graves
atingem proporção considerável da população. Os principais agentes químicos
envolvidos são o monóxido de carbono, óxidos de enxofre e de nitrogênio,
hidrocarbonetos e ozônio.
h) SOCIAIS
As toxicomanias não se reduzem aos casos graves, se bem que felizmente pouco
freqüentes, de morfinômanos ou cocainômanos. O diagnóstico clínico deve ser feito
segundo a pessoa e não conforme a droga. É necessário estabelecer a existência de
uma dependência entre o enfermo (toxicomaníaco) e o tóxico. Esta relação produz
euforia, hábito, costume e determina a síndrome de abstinência quando o organismo
do viciado se priva do tóxico. Entretanto, a marca patognomônica de uma
toxicomania é a mudança de personalidade, ou seja, a despersonalização. Este
conjunto de sinais e sintomas nos leva à conclusão de que estamos diante de um
toxicômano, ainda que aparentemente a droga motivadora seja menos tirana que a
morfina e a cocaína. O enfoque supracitado autoriza a considerar como toxicômano
os alcoólatras, os fumantes inveterados, os habituados aos barbitúricos e às
anfetaminas, etc. A transferência da personalidade de um indivíduo acarretado pelas
drogas, gerando os fenômenos e síndromes inerentes a dependência química ou a
dependência psiquíca, está sempre presente para aquelas substâncias consideradas
drogas despersonalizantes e por isso, dentre outros efeitos nocivos ao organismo
humano, são na sua maioria ilícitos e tem seu tráfico combatido pela polícia federal.
O toxicômano carece de tratamento especial e deve estar amparado por uma equipe
multiprofissional (médicos, toxicólogos, farmacêuticos, psicólogos e assistentes
sociais) juntamente com a família e amigos, objetivando a perda lenta e progressiva
do hábito de consumir a droga como uma parte desintoxicante e outra, mais
transcendental, de natureza psiquiátrica, tentando restaurar o livre-arbítrio do enfermo
e romper todos os elos de ligação toxicômano-droga até anular completamente todos
os níveis de dependência à droga.
Em pediatria tem-se diagnosticado a toxicomania de "cheirar colas", prouzidas pela
inalação de solventes voláteis que causam embriaquez e narcose, conduzindo, às
vezes, ao coma grave. A questão é bastante preocupante, em virtude da facilidade da
instalação da dependência química, pois as criança tornam-se viciadas logo após as
primeiras experiências com a aspiração dos solventes das colas modernas como a cola
de sapateiro, a qual pode determinar lesões irreversíveis no SNC.
i) GENÉTICAS
O processamento desta matéria tem esclarecido muitos quadros considerados como
de "idiossincrasia a drogas", mas na realidade, correspondem a falhas genéticas que
provocam deficiências enzimáticas. Grupos étnicos, geneticamente puros, que não
toleram anestesia nem medicamentos depressores do SNC; labilidade tipo familiar
nos eritrócitos de certas pessoas afetadas por quadros de hemólise intravascular e
icterícia provocada, por exempo, pela ingestão de certas favas ou de produtos
farmacêuticos, por não possuírem a enzima glicose-6-fosfato-desidrogenase
suficiente para o metabolismo da hemácia, "acatalásia" ou impossibilidade de
decompor a água oxigenada, por ausência das catalases no sangue; aqueles indivíduos
da raça dos Judeos com deficiência de esterases séricas (principalmente a
butirilcolinesterase) que não conseguem hidrolisar a succilcolina (bloqueador
neuromuscular) podem evoluir para dispnéia, apnéia e parada respiratória. O
panorama é amplo e este enfoque permite explicar quadros considerados antes como
idiopáticos ou de origem desconhecida.
Formol ou Formaldeído
Toxicidade - O formol é tóxico quando ingerido, inalado ou quando entra em contato com a
pele, por via intravenosa, intraperitoneal ou subcutânea. Em concentrações de 20 ppm
(partes por milhão) no ar causa rapidamente irritação nos olhos. Sob a forma de gás é
mais perigoso do que em estado de vapor.
A inalação deste composto pode causar irritação nos olhos, nariz, mucosas e trato
respiratório superior [036, 151, 301,406]. Em altas concentrações pode causar bronquite,
pneumonia ou laringite [036,151].
Os sintomas mais freqüentes no caso de inalação são fortes dores de cabeça, tosse,
falta de ar , vertigem, dificuldade para respirar e edema pulmonar [215]. O contato com o
vapor ou com a solução pode deixar a pele esbranquiçada, áspera e causar forte
sensação de anestesia e necrose na pele superficial.
Longos períodos de exposição podem causar dermatite e hipersensibilidade, rachaduras
na pele (ressecamento) e ulcerações principalmente entre os dedos; podem ainda causar
conjuntivite [036,151].
• 0,1 a 0,3 ppm: menor nível no qual tem sido reportada irritação;
• 0,8 ppm: limiar para o odor (começa a sentir o cheiro);
• 1 a 2 ppm: limiar de irritação leve;
• 2 a 3 ppm: irritação dos olhos, nariz e garganta;
• 4 a 5 ppm: aumento da irritação de membranas mucosas e lacrimejação
significativa;
• 10 a 20 ppm: lacrimejação abundante, severa sensação de queimação, tosse,
podendo ser tolerada por apenas alguns minutos (15 a 16 ppm pode matar
camundongos e coelhos após 10 horas de exposição;
• 50 a 100 ppm: causa danos severos em 5 a 10 minutos (exposição de
camundongos a 700 ppm pode ser fatal em duas horas).
A ingestão causa imediata e intensa dor na boca e faringe [151]. Provoca dores
abdominais com náuseas, vômito e possível perda de consciência [036,151,301]. Outros
sintomas como proteinúria, acidose, hematemesis, hematúria, anúria, vertigem, coma e
morte por falência respiratória também podem ser observados [031].
Ocasionalmente pode ocorrer diarréia (com possibilidade de sangue nas fezes), pele
pálida, fria e úmida, além de sinais de choque como dificuldade de micção, convulsões, e
estupor.
A ingestão também pode ocasionar inflamação e ulceração /coagulação com necrose na
mucosa gastro-intestinal [151].
Intoxicação aguda - No estado líquido ou vapor é irritante para pele, olhos e mucosas.
[036,151,301,406]. Também é um potente irritante do trato respiratório. É absorvido
através da pele [169]. Pode causar lacrimejamento [455].
Informações técnicas
nome químico:: formaldeído a 37%
fórmula química: CH2O
fórmula estrutural: H2C=O
sinônimos: formalina, formol, formalit, ivalon, Karsan, Lysoform, Oxometano, Oximetileno
etc.
Informações físico-químicas
descrição: composto líquido claro
peso molecular: 30.03
ponto de ebulição: 96 C [031,036]
solubilidade: água: >=100 mg/mL @ 20.5 C (RAD); DMSO : >=100 mg/mL @ 20.5 C
(RAD); 95%; etanol : >=100 mg/mL @ 20.5 C (RAD); acetona : >=100 mg/mL @ 20.5 C
(RAD)
volatilidade : pressão de vapor: 93.60 mm Hg @ 38 C (RAD)
densidade do vapor: 1.0 [451]
flamabilidade: Este composto tem seu flash point em 85 C0 (185 F) (058). É um composto
combustível.
pH: 2.8-4.0 [031]
Reatividade - O formol é um composto químico com enorme capacidade de redução,
especialmente na presença de álcalis. É incompatível com amônia, álcalis, tanino,
bissulfetos, preparações à base de ferro, prata, potássio e iodo. Reage com albumina,
caseína, Agar-agar formando compostos insolúveis . É violentamente reativo com óxidos,
nitrometano, carbonato de manganês e peróxidos.
Iintoxicação na Infância
As intoxicações são a causa mais freqüente de acidentes domésticos não fatais. Nas
crianças, as intoxicações graves mais comuns são decorrentes da ingestão de
acetaminofeno, aspirina, substâncias cáusticas, chumbo, ferro e hidrocarbonetos. A
maioria das intoxicações é acidental em crianças pequenas, mas, em crianças maiores,
podem ser decorrentes de tentativas de suicídio. Quando uma criança ou um adulto é
exposto a uma substância tóxica, a primeira providência é solicitar orientação do Centro de
Controle de Intoxicações local. O número de telefone do Centro está listado no catálogo da
região ou pode ser obtido junto à telefonista.
Inseticida pode até dobrar risco de
leucemia
"As descobertas desse estudo reforçam a hipótese já indicada pela literatura especializada
de que a exposição a pesticidas de uso caseiro pode ter um papel na leucemia aguda
infantil", afirmou Menegaux.
As conclusões foram baseadas no estudo de 568 crianças, das quais 280 tinham leucemia
aguda e outras 288, do mesmo sexo e mesma faixa etária, eram saudáveis.
Os pais das crianças responderam questionários sobre a sua ocupação e sobre o uso de
pesticidas no jardim e dentro de casa.
Polêmica
"A consistência dos nossos resultados e dos resultados de estudos anteriores indica que
pode ser oportuno considerar medidas preventivas", afirmou a chefe da equipe de
cientistas, que, no entanto, não considera o estudo prova definitiva da relação entre câncer
e inseticidas.
"Há relatos conflitantes. O problema é que normalmente quem faz essa relação ganha
publicidade", disse o representante da ONG.
Ele aponta dois principais problemas na pesquisa francesa: o primeiro é que o número de
casos estudado é "pequeno"; além disso, Campbell diz que a pesquisa depende da
memória dos pais, que "é notoriamente imprecisa".
Para ele, a pesquisa não é prova de que haja a relação entre pesticidas e leucemia
em crianças. ntoxicação alimentar
Causas mais comuns: A deterioração dos alimentos. O cozimento por complexo destrói as
bactérias nocivas
"Deve ter sido alguma coisa que eu comi." Quantas vezes você já disse ao sentir um
indisposição acompanhada de vômitos, dores de estômago e diarréia? De fato, os casos
de uma ligeira intoxicação alimentar se tornaram tão comuns hoje em dia que dificilmente
achamos necessário consultar um médico a respeito.
Em geral, a intoxicação alimentar é provocada por três tipos de bactérias. Cada uma
delas se desenvolvem num determinado tipo de alimento (necessitando de certas
condições especiais para poder se multiplicar) e produz um conjunto deferente de
sintomas.
Intoxicação por salmonela
Sintomas
Cuidados especiais
Se os sintomas forem muito acentuados ou levarem mais de três dias para
desaparecer, o paciente deve consultar um médico sem demora. No caso de bebês,
crianças ou pessoas idosas afetados pela doença, também é preciso consultar um médico
imediatamente após o aparecimento dos primeiros sintomas. Nesses casos, a perda de
líquidos, em conseqüência da diarréia ou dos vômitos, pode levar uma rápida desidratação
e consequentemente se transformar num problema sério.
Sintomas
Sintomas
Plantas venenosas
· Mandioca -brava
Provoca palidez, arroxamento da pele, dilatação das pupilas e aparecimento de espuma
sanguinolenta nos cantos da boca.
· Mamona
Cerca de uma hora após a ingestão, a vítima é acometida por náuseas, vômitos e diarréia.
Também aparecem reações como prostração, sonolência e convulsões.
Para todos os casos, a melhor solução é fazer a vítima vomitar, misturando-lhe água
morna, óleo vegetal , etc,. e procurar assistência médica imediatamente.
Muitas pessoas chegam a achar exagerados alguns dos cuidados que relacionamos
abaixo. Mas, considerando os perigos que sua não observância acarreta, eles até que
valem a pena. Mas ainda: são precauções muito fáceis de tomar e exigem muito pouco
esforço.
• Lave sempre as mãos depois de ir ao banheiro e antes de preparar os alimentos.
Se você tiver um ferimento nas mãos ou nos braços, proteja - o com esparadrapo e
use luvas de borracha.
• Lave bem frutas e verduras em água corrente, sobretudo se você pretende ingeri-
los crus.
• Certifique - se de que os alimentos estão sendo cozidos da maneira certa. Em
caso de dúvidas sobre a temperatura da água ou o tempo de cozimento corretos,
consulte um bom livro de culinária.
• Degele completamente a carne de aves antes de levá- la ao fogo. As carnes de
vaca, carneiro e peixe podem ser cozidas logo depois de serem tiradas do
congelador.
• Se você fez um ensopado e pensa utiliza - lo em mais de uma refeição, cozinhe
rapidamente, cubra e conserve num lugar frio, de preferência na geladeira. Esta
precaução é particularmente importante se você pretende come-lo frio, ou deixá-lo
para o dia seguinte.
• Se quiser manter a comida quente para alguém que chegará depois, mantenha - a
aquecida a uma temperatura superior a 60ºC.
• Quando você for requentar a comida, faça-o de maneira que ela seja totalmente
reaquecida e requente apenas a quantidade que você irá comer realmente.
• Não deixe a carne crua entrar en contato com a que está cozida ou assada. Evite
comprar em estabelecimento onde carnes cruas e cozidas ficam junt
Intoxicações
A intoxicação é o efeito nocivo que se produz quando uma substância tóxica é ingerida ou
entra em contato com a pele, os olhos ou as membranas mucosas (p.ex., da boca, da
vagina ou do pênis).
Sintomas
Os sintomas podem ser pouco importantes mas desagradáveis (p.ex., prurido, boca seca,
visão borrada e dor), ou podem ser graves (p.ex., confusão mental, coma, arritmias
cardíacas, dificuldade respiratória e agitação intensa). Alguns produtos tóxicos produzem
sintomas em segundos, enquanto outros somente produzem sintomas após horas ou
mesmo dias. Alguns produtos tóxicos causam poucos sintomas evidentes até que tenha
ocorrido uma lesão permanente da função de órgãos vitais (p.ex., fígado ou rins). Por essa
razão, os sintomas de intoxicação são tão numerosos quanto a quantidade de produtos
tóxicos existentes.
Diagnósticos e Tratamento
Quando uma pessoa ingere um produto tóxico, a indução do vômito deve ser rapidamente
realizada, exceto quando existe o risco do produto produzir um maior dano se vomitado.
Os exemplos de substâncias que não devem ser vomitadas são os objetos cortantes ou
perfurantes, os produtos derivados do petróleo, a lixívia e os ácidos. Quando uma pessoa
apresenta sonolência intensa, perda de consciência ou convulsões, o vômito não deve ser
induzido, pois ela pode sufocar. O xarope de ipeca é o produto comumente utilizado para
induzir o vômito. As instruções sobre dose estão impressas no rótulo do frasco. Quando
ele não estiver disponível, a água com sabão pode ser utilizada.
No hospital, a equipe médica utiliza outras técnicas para eliminar produtos tóxicos do
estômago. Eles podem aspirar o estômago com o auxílio de uma sonda nasogástrica e
lavá-lo com água (lavagem gástrica). Eles podem administrar carvão ativado através de
uma sonda nasogástrica ou podem fazer o paciente ingeri-lo. Esse composto liga-se a
uma quantidade significativa do produto tóxico, evitando que ele seja absorvido pela
corrente sangüínea. Qualquer pessoa que foi exposta a um gás tóxico deve ser removida
da área o mais rapidamente possível, de preferência para um local ao ar livre. Assim que
chega ao local, a equipe médica de emergência administra oxigênio à vítima.
Após o produto tóxico ser absorvido pelo trato gastrointestinal, da pele ou dos pulmões, ele
dissemina-se rapidamente por todo o corpo. Finalmente, a maioria dos produtos tóxicos é
detoxificada pelo fígado ou excretados na urina. O médico tenta acelerar a detoxificação e
a eliminação dos produtos tóxicos e, concomitantemente, tenta reverter seus efeitos
tóxicos.
Quando existe um antídoto específico, este deve ser imediatamente administrado. São
exemplos os anticorpos antidigoxina para tratar uma intoxicação pela digoxina e a droga
naloxona para uma intoxicação causada pela morfina ou pela heroína.
Plantas Tóxicas: Buchinha
lantas Tóxicas: ComigoNinguémPode
COMIGO-NINGUÉM-PODE
Família: Araceae.
Nome científico: Dieffenbachia picta Schott.
Nome popular: aninga-do-Pará.
Plantas Tóxicas: CoroadeCristo
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia milii L.
Nome popular: coroa-de-cristo.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca
e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação,
lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar
náuseas, vômitos e diarréia.
Plantas Tóxicas: Hera
Nome científico: Ficus pumila L.
A espécie F. pumila (Figura 14) é nativa na China, Japão e Formosa e foi largamente
difundida por todo o mundo devido ao seu aspecto ornamental. Para esta espécie os
casos de intoxicações relatados na literatura estão restritos ao contato do látex com a pele
ou uso tópico do mesmo no tratamento de verrugas (Massmanian, 1995). Esta aplicação
do látex traz graves conseqüências para a pele, caracterizadas por ulceração intensa. O
caso relatado no Hospital das Clinicas de Ribeirão Preto teve como vítima uma criança de
nove meses de idade. Ela ingeriu parte de uma folha da planta, e reagiu imediatamente à
presença da folha na boca chorando e com salivação abundante. O exame mostrou leve
irritação na mucosa oral, sem maiores complicações.
Um estudo morfológico da folha foi realizado neste trabalho para averiguar a possível
presença de agentes mecânicos que pudessem ter provocado o desconforto sentido pela
criança. Os cortes histológicos mostraram a presença de uma grande quantidade de
cristais triangulares e drusas. Testes realizados confirmaram que estes cristais são
formados por oxalato de cálcio. Não é muito provável que tais cristais tenham promovido
algum tipo de injúria mecânica, dada a regularidade de suas formas, as quais não
apresentam superfícies cortantes capazes de perfurar as mucosas.
Como dito anteriormente, os casos de intoxicação por esta espécie estão raramente
relatados na literatura, e os poucos que existem fazem menção a fotodermatites causadas
pelo contato da planta com a pele. Apenas um trabalho, o de Paulsen et al. (1998), analisa
os sintomas causados na mucosa oral por F. pumila L., juntamente com 33 outras plantas
de diversas famílias. Os autores relatam que, a cada três pacientes testados, um
apresentou reação positiva ao contato do látex desta espécie. Os sintomas apresentados
foram leve irritação urticária na pele e da mucosa oral, sem a liberação de histamina.
Pistelli et al. (2000), num estudo detalhado da constituição química das folhas desta
planta, constataram a presença de grandes quantidades de furanocumarinas, cumarinas e
alguns terpenóides. A maioria das cumarinas, especialmente as furanocumarinas, absorve
fortemente a radiação ultravioleta e, por isso, são altamente reativas sob a incidência da
luz. Após absorver um fóton, as furanocumarinas formam um estado excitado que pode
reagir com bases pirimídicas ou com o oxigênio no estado fundamental. Disso resulta a
formação de oxirradicais tóxicos, os quais podem reagir com DNA, RNA, proteínas e
lipídios, ocasionando injúrias nas células que entram em contato com estas substâncias
(Kuster & Rocha, 2001).
A manifestação mais comum da toxicidade das cumarinas em mamíferos é a fitodermatite,
uma reação epidérmica caracterizada por erupções, hiperpigmentação, eritema e
formação de vesículas. As furanocumarinas podem prejudicar a pele por contato direto
com os vegetais que as contêm ou por ingestão. A reação de fotoxicidade depende da
concentração dos componentes cumarínicos presentes no vegetal em questão e também
da hipersensibilidade individual (Daiwara & Trumble, 1997 apud Kuster & Rocha, 2001).
Devido ao exposto acima, pode-se supor que a reação causada na mucosa oral da
paciente atendida no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto tenha sido desenvolvida pela
ação das furanocumarinas presentes nas folhas da planta. O tratamento foi apenas
sintomático para aliviar o desconforto da paciente.
Plantas Tóxicas: Mamona
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Ricinus communis L.
Nome popular: carrapateira, rícino, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato.
Plantas Tóxicas: Pinhão Paraguaio
Plantas Tóxicas: SaiaBranca
Sintomas: a ingestão pode provocar boca seca, pele seca, taquicardia, dilatação das
pupilas, rubor da face, estado de agitação, alucinação, hipertermia; nos casos mais graves
pode levar a morte.
Plantas Tóxicas: TaiobaBrava
Plantas Tóxicas: Tinhorão
Família: Araceae.
Nome científico: Caladium
bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá,
caládio.
Sintomas: a ingestão e o
contato podem causar
sensação de queimação,
edema (inchaço) de lábios,
boca e língua, náuseas,
vômitos, diarréia, salivação
abundante, dificuldade de
engolir e asfixia; o contato
com os olhos pode
provocar irritação e lesão
da córnea.
Medidas Preventidas
3 - Ensine as crianças a não colocar plantas na boca e não utilizá-las como brinquedos
(fazer comidinhas, tirar leite, etc.).
4 - Não prepare remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação médica.
5 - Não coma folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou
testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o
cozimento elimina a toxicidade da planta.
6 - Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex provocando irritação na pele e
principalmente nos olhos; evite deixar os galhos em qualquer local onde possam vir a ser
manuseados por crianças; quando estiver lidando com plantas venenosas use luvas e lave
bem as mãos após esta atividade.