Os textos de execração eram inscrições mágicas em objetos de argila usados no Antigo Egito para eliminar inimigos, listando nomes de povos estrangeiros, líderes e egípcios conspiradores. Eram quebrados e queimados em rituais com o faraó para "funcionarem". Um conspirador contra Ramsés III tentou usar figurinhas amaldiçoadas de uma biblioteca real para incapacitar a guarda do faraó.
Os textos de execração eram inscrições mágicas em objetos de argila usados no Antigo Egito para eliminar inimigos, listando nomes de povos estrangeiros, líderes e egípcios conspiradores. Eram quebrados e queimados em rituais com o faraó para "funcionarem". Um conspirador contra Ramsés III tentou usar figurinhas amaldiçoadas de uma biblioteca real para incapacitar a guarda do faraó.
Os textos de execração eram inscrições mágicas em objetos de argila usados no Antigo Egito para eliminar inimigos, listando nomes de povos estrangeiros, líderes e egípcios conspiradores. Eram quebrados e queimados em rituais com o faraó para "funcionarem". Um conspirador contra Ramsés III tentou usar figurinhas amaldiçoadas de uma biblioteca real para incapacitar a guarda do faraó.
inscritos em stracos de cermica, recipientes ou figurinhas de argila, cujo propsito era eliminar uma pessoa, grupo de pessoas ou localidade que os antigos Egpcios consideravam como inimigos.
Os Textos de Execrao mais antigos que se
conhecem datam da poca do Imprio Antigo. As inscries eram feitas a tinta vermelha e continham os nomes dos povos, tribos, lderes polticos, assim como de localidades da Nbia, Lbia e Sria-Palestina. Alguns destes textos nomeiam tambm egpcios, na sua maioria funcionrios, que provavelmente estariam envolvidos em conspiraes contra o pas.
Os textos "funcionavam" quando se partia o objeto numa cerimnia ritual na qual
participava o fara, acompanhado por vezes pela rainha e pela corte. Numa vala perto da fortaleza de Mirgissa, na Nbia, encontraram-se fragmentos de cermica e cerca de 350 figurinhas que estariam relacionadas com este ritual. As figurinhas, que por vezes no tinham braos ou tinham os braos atados nas costas, eram queimadas e depois enterradas.
Durante o reinado de Ramss III, um grupo de cortesos e soldados tentou matar o
fara. O plano dos conspiradores no foi executado com sucesso, tendo estes sido presos e julgados. Contudo, os registos do processo revelam que um dos conspiradores conseguiu arranjar um livro de magia da biblioteca real, tendo utilizado os ensinamentos contidos na obra para criar figurinhas com inscries que ele esperava serem capazes de incapacitar a guarda pessoal do fara.