SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 50
POLINIZAÇÃO
Disciplina: Vegetais Superiores
Rúbia Patzlaff
Transferência do grão de pólen até o gametófito feminino
(megagametófito)
Pólen: gametófito masculino (microgametófito) imaturo,
parcialmente desenvolvido, geralmente bicelular.
1. Conceito de Polinização
Plantas com sementes: linhagens evolutivas que não necessitam mais de
ambientes com água para a ocorrência da fecundação.
Objetivo da Polinização: fecundação produção de frutos e sementes
Dependendo da fonte do grão de pólen, a polinização pode ser
dividida em:
1. Autogâmica ou autopolinização ou direta;
2. Geitonogamia ou indireta;
3. Polinização cruzada ou Xenogamia – variabilidade genética.
2. Tipos de Polinização
Polinização direta Polinização indireta Polinização cruzada
Autogâmica ou autopolinização ou direta
A autogamia completa é bastante rara.
• Viola, Oxalis, e Commelina
produzem dois tipos de flores:
2. Tipos de Polinização
Algumas plantas desenvolvem mecanismos morfológicos ou
fisiológicos visando o impedimento da autogamia e a posterior
autofecundação.
Gimnospermas.
Pinus sp. – Polinização passiva através do vento
Estróbilos masculinos nos ramos inferiores
Estróbilos femininos nos ramos superiores
3. Mecanismo que evitam a autopolinização
Estróbilos femininos
ovulados
Estróbilos masculinos
Raven et al., 2007
Angiospermas: tendência maior a desenvolver tais mecanismos
Auto-esterelidade
Fecundação de um indivíduo com o seu próprio pólen não resulta na
formação de sementes:
• Genes autoestéreis;
• Inativação de substâncias de crescimento;
• Crescimento do tudo polínico é inibido.
Ex. Poaceae
3. Mecanismo que evitam a autopolinização
Centeio - Secale cereale L.
Arroz - Oriza sativa L.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAelggAF/sindromes-florais
Heteromorfia ou heterostilia
Flores com tamanhos diferentes de estames e estiletes:
• Distilia
3. Mecanismo que evitam a autopolinização
Primulaceae
Primula acaulis L.
http://cheirar.blogspot.com.br/2012/02/glossario-botanico.html
Anteras
Estigma
Primula vulgaris Huds.
http://ca.wikipedia.org/wiki/Heterostilia
Heteromorfia ou heterostilia
• Tristilia
Oxalis sp. (Oxalidaceae)
3. Mecanismo que evitam a autopolinização
Estigmas
http://www.thecompositaehut.com/www_tch/webcurso_spv/familias_pv/oxalidaceae.html
Dicogamia
Amadurecimento dos órgãos reprodutores em épocas diferentes,
ou seja, separação no tempo das funções de liberação do pólen e
receptividade do estigma.
Tipos de dicogamia:
• Protandria
Pólen disponível antes que o gineceu esteja receptivo.
Fabaceae
Caesalpinia pulcherrima (L.)Sw. Asteraceae
Gerbera hybrida
Lamiaceae
Plechtranthus barbatus Andrews
3. Mecanismo que evitam a autopolinização
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAelggAF/sindromes-florais
• Protoginia
Gineceu receptivo antes do amadurecimento do androceu.
Plantaginaceae Aristolochiaceae
Brassicaceae Rosaceae
3. Mecanismo que evitam a autopolinização
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAelggAF/sindromes-florais
Hercogamia
Arranjo espacial impede a autopolinização.
Neomarica caerulea (Ker Gawl.)
Sprague (Iridaceae): os três
estames estão abaixo dos
estigmas, separados por uma
lâmina de tecido produzida pelos
estiletes.
3. Mecanismo que evitam a autopolinização
Sagittaria montevidensis Cham. &
Schltdl. (Alismataceae): planta
monoica, flores masculinas e
femininas
Apesar das vantagens da xenogamia, muitas Angiospermas adotam a
autopolinização como forma regular de reprodução.
Vantagens:
• Populações de plantas autopolinizadas em geral têm uma proporção maior de
indivíduos geneticamente semelhantes;
• Independência de animais ou outros vetores para conseguir a polinização.
4. Autopolinização em Angiospermas
Clarkia sp.
Onagraceae
Crescem em
encostas na
Califórnia.
C. cylindrica
Xenógama com protrandria
C. heterandra
Autogâmica
Raven et al., 2007
Os agentes responsáveis por carrear o pólen até o estigma da flor
podem ser Abióticos ou Bióticos.
Polinização Abiótica
Pode ser realizada através da água – Hidrofilia ou do vento -
Anemofilia
Hidrofilia
Realizada dentro d’água ou em sua superfície. É rara nas plantas
com flores, ocorre em cerca de 30 gêneros, na maioria em
monocotiledôneas.
5. Agentes ou vetores da polinização
Hidrofilia
5. Agentes ou vetores da polinização
Vallisneria spiralis L. (Hydrocharitaceae)
http://textbook.s-anand.net/ncert/class-xii/biology/2-sexual-reproduction-in-flowering-plants
Anemofilia
Realizada pelo vento. É a mais comum dentre as abióticas.
Ocorre em Gimnospermas e várias famílias de Angiospermas,
especialmente em Poaceae e Cyperaceae.
5. Agentes ou vetores da polinização
Cortaderia sp.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAelgkAB/sindromes-polinizacao-parte-2-prof-amanda-pinheiro
Cyperus sp.
Características típicas da Anemofilia
• flores unissexuais;
• perianto insignificante ou ausente;
• brácteas e perianto quando presentes, verdes ou castanho-
escuros a avermelhados;
• odor geralmente ausente;
• anteras expostas, geralmente com longos filetes flexíveis;
• estigmas expostos, geralmente com superfície receptiva
ampla e pilosa;
• grão de pólen produzido em grande quantidade
5. Agentes ou vetores da polinização
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAelgkAB/sindromes-polinizacao-parte-2-prof-amanda-pinheiro
Características típicas da Anemofilia
5. Agentes ou vetores da polinização
Desenhos: http://djalmasantos.wordpress.com/2010/11/28/polinizacao-e-fecundacao-nas-espermatofitas/
Gimnosperma
Angiosperma monocotiledônea
Polinização Biótica
Realizada por animais – Zoofilia. Estes animais servem como
Agentes da Evolução Floral.
5. Agentes ou vetores da polinização
Ericaceae
Chimaphila umbellata
Nelumbonaceae
Nelumbo lutea Caprifoliaceae
Lonicera hispidula
As plantas com flores transcenderam a sua condição de organismos sésseis,
ganhando mobilidade através de seus polinizadores.
.
Polinização Biótica
Diferentes animais realizam o transporte do pólen, tais como
insetos, aves e mamíferos. Esses, por outro lado, desenvolveram
estruturas eficientes para a extração e utilização das
recompensas oferecidas pelas flores (recursos florais).
O que atrai os polinizadores?
5. Agentes ou vetores da polinização
Atração visual
Existe uma correspondência entre algumas cores e certos polinizadores:
Os pássaros distinguem bem cores de comprimento de onda
longo como o vermelho.
6. Atrativos florais para polinizadores
Trochilidae
Flores laranjas ou
vermelhas
http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaFECUNDACAO.pdf
Atração visual
Existe uma correspondência entre algumas cores e certos polinizadores:
As abelhas distinguem bem do amarelo ao azul.
6. Atrativos florais para polinizadores
http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaFECUNDACAO.pdf
Atração visual
A forma da corola está muito associada ao tipo de polinizador.
Flores actinomorfas e abertas são visitadas por uma gama maior de
polinizadores do que as flores tubulosas e/ou zigomorfas.
6. Atrativos florais para polinizadores
http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaFECUNDACAO.pdf
Atração visual e olfativa
Casos especiais:
Forma da corola serve como um atrativo sexual. Ophryx speculum, Orchidaceae,
apresenta a corola muito similar na forma e coloração à fêmea de Argorytes
mystaceus, um hemíptero. Desse modo, o macho é atraído por esse conjunto de
características e por odores específicos (feromônios) e tenta realizar a cópula,
realizando a polinização por confundir a flor com a fêmea.
6. Atrativos florais para polinizadores
http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaFECUNDACAO.pdf
Recursos Florais
Pólen
• Mais antigo atrativo para os polinizadores;
• Boa fonte de alimento: proteína;
• Consumidos por coleopteros e lepidopteros;
• As abelhas usam para alimentar suas larvas.
6. Atrativos florais para polinizadores
http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaFECUNDACAO.pdf
Recursos Florais
Néctar
• Solução açucarada, de carboidratos: aminoácidos e lipídios;
• São produzidos em glândulas chamadas Nectários: florais ou
extraflorais;
• Mais utilizado pelos visitantes, vertebrados ou invertebrados.
Néctar em Gimnospermas?
As estruturas reprodutivas especializadas de algumas espécies
dos três gêneros de Gnetophyta (Gnetum, Ephedra e Welwitschia)
produzem néctar, e são visitadas por insetos!
Raven et al., 2007.
6. Atrativos florais para polinizadores
http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaFECUNDACAO.pdf
http://www.africaimagelibrary.com/?search=Welwitschia+drive
Recursos Florais
Néctar em Gimnospermas?
Welwitschia mirabilis
6. Atrativos florais para polinizadores
Logan Parsons
http://fineartamerica.com/featured/welwitschia-logan-parsons.html
6. Atrativos florais para polinizadores
http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaFECUNDACAO.pdf
Inga Euphorbiaceae
Passifloraceae
http://www.flickr.com/photos/24085570@N04/4104974120/
Nectários
Extraflorais
• localizados especialmente sob as folhas e brácteas
Recursos Florais
Nectários
Florais
6. Atrativos florais para polinizadores
Flor de limão (Citrus aurantifolia) Rutaceae
Síndrome
A interação entre flores e visitantes, isto é, reunião de
características que se desenvolveram em conjunto, provocadas por
um mecanismo adaptativo.
Estabelecimento das Síndromes de Polinização, baseadas na cor e
forma das flores, presença de recompensas e odores, e sistemas
sexuais, supostamente adaptadas a tipos específicos de
polinizadores (Faegri & Pijl, 1979).
7. Síndromes de Polinização
http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaFECUNDACAO.pdf
Síndrome
Principais grupos animais polinizadores:
Polinização por insetos: Entomofilia
• Besouros – Cantarofilia;
• Borboletas – Psicofilia
• Mariposas – Falenofilia;
• Abelhas – Melitofilia
• Moscas - Miofilia ou Sapromiofilia;
Morcegos - Quiropterofilia
Aves – Ornitofilia.
7. Síndromes de polinização
Cantarofilia – Polinização realizada por
Coleópteros (Besouros)
Amorphophallus titanum (flor-cadáver)
Características florais:
Antese diurna, odor forte, cor clara, branco ou esverdeado, flores
geralmente grandes e isoladas, néctar e pólen acessíveis.
Cantarofilia – Polinização realizada por
Coleópteros (Besouros)
Gimnosperma – Cycadophyta
Apesar da crença geral de que seu tipo de polinização seja anemófilo,
é menos provável que o vento desempenhe um papel importante nas
Cycadophyta uma vez que:
Gorgulhos (Rhopalotria, família Curculionidae) passam seus ciclos de
vida inteiros sobre e dentro dos estróbilos de Zamia sp.
Raven et al., 2007.
Psicofilia – Polinização realizada por
Lepdópteros (Borboletas)
Características florais:
Antese diurna, não fechando à noite, odor fraco geralmente fresco,
agradável, colorido vivo, incluindo vermelho puro, bordas das flores não
muito recortadas, flores eretas, radiais, achatadas na parte superior da
corola, néctar bem escondido em tubos estreitos, muito néctar.
Psicofilia – Polinização realizada por
Lepdópteros (Borboletas)
Guias de néctar
Padrões visuais das flores de certas espécies de angiospermas; orientam
os polinizadores ao néctar e ao pólen.
Esses padrões podem ser visíveis ao olho humano, por exemplo, em Linaria
genistifolia (Plantaginaceae), que tem flores amarelas com guias de néctar
de laranja. Em certas espécies, como o girassol, as guias são apenas visíveis
sob luz ultravioleta (UV).
Melitofilia – Polinização realizada por Abelhas
Características florais:
Flores com áreas de pouso, néctar escondido, porém não muito, em
quantidades moderadas, guias de néctar geralmente presentes.
Polinizador eficiente!
Melitofilia – Polinização realizada por Abelhas
Pelota de pólen: estrutura especializada para coleta de pólen.
Melitofilia – Polinização realizada por Abelhas
Guias de néctar:
Asteraceae
Rudbeckia hirta L.
Luz visível Luz ultravioleta
http://photographyoftheinvisibleworld.blogspot.com.br/2013/03/invisible-world-photography-some-best.html
Miofilia - Polinização por Moscas
Características florais:
Antese diurna, odor fraco ou ausente, amarelas, brancas ou azuis, flores
geralmente actinomorfas, abertas até tubulosas, geralmente com pouco
néctar, flores pequenas, geralmente reunidas em inflorescência, órgãos
sexuais escondidos, néctar e pólen geralmente acessíveis.
Esfingofilia - polinização por mariposas
Características florais:
Antese noturna ou crepuscular, geralmente fechada durante o dia, forte
perfume adocicado a noite, maioria branca ou levemente colorida, lobos da
corola profundamente recortados ou pétalas franzidas, flores horizontais ou
pêndulas, néctar profundamente escondido em tubos longos, mais estreitos
do que em flores visitadas por pássaros, mais néctar do que em flores de
borboletas e abelhas, guias de néctar geralmente ausentes - guiadas pelo
contorno da flor.
Apocynaceae
Stapelia grandiflora
Sapromiofilia - polinização por moscas varejeiras
Adaptações florais:
• Antese diurna, odor forte lembrando carne em putrefação, colorido
escuro, castanho, púrpura. Tricomas e apêndices nas partes internas,
que funcionam como área de apreensão, flores em geral isoladas, órgãos
sexuais escondidos, guias de néctar, em geral, ausentes, néctar (quando
presente) e pólen em geral escondidos.
Rafflesiaceae
Rafflesia arnoldii
Aristolochiaceae
Aristolochia gigantea
Quiropterofilia - Polinização por morcegos
Características florais:
Antese noturna, a maioria dura somente uma noite, forte odor, algumas
vezes esbranquiçada ou creme, cor parda, acinzentada, flores solitárias,
grandes e rígidas, ou inflorescência com pequenas flores, grande quantidade
de néctar, grande quantidade de pólen em grandes ou muitas anteras.
Ornitofilia - Polinização por aves
Características florais:
Antese diurna, cores vivas, frequentemente vermelhas ou com cores
contrastantes. Paredes das flores resistentes, filetes rígidos ou unidos,
néctar escondido, ausência de odor, néctar abundante. Sistema capilar para
trazer o néctar para cima ou evitar seu escoamento, algumas vezes tubos
profundos, mais largos do que em flores de borboletas.
Mamíferos e Roedores
Cerca de 60 espécies de mamíferos e roedores já foram documentados
como polinizadores de aproximadamente 100 espécies de plantas,
sobretudo no Hemisfério Sul.
Flores polinizadas por primatas tendem a não produzir odores e serem
largas para se adequar ao tamanho desses animais.
Flores polinizadas por marsupiais estão geralmente localizadas na copa
das árvores, já as flores polinizadas por roedores tendem a estar
próximas do chão e a possuírem um odor de levedura.
8. Espécies generalistas
Polinizadas por uma ampla gama de animais, e as vezes também pelo
vento.
Acer saccharum Marshall
(Sapindaceae): polinizado tanto
pelo vento quanto por animais.
Putoria calabrica DC. (Rubiaceae),
polinizada por diversas espécies
de moscas e borboletas.
9. Coevolução
A diversificação das angiospermas é, em grande parte, a história de
relações cada vez mais especializadas entre as flores e seus insetos
polinizadores.
O processo pelo qual duas ou mais espécies agem como forças seletivas umas
sobre as outras e todas sofrem mudanças evolutivas é conhecido como
coevolução.
9. Coevolução
Orquídea Angraecum sesquipedale, Madagascar: uma de suas pétalas forma
um receptáculo para néctar com 28 centímetros. Mariposas Xanthopan
morgani probóscide de 28 centímetros que alcança o canal de néctar.
9. Coevolução
Gênero Yucca (Agavaceae) e seu agente polinizador, uma mariposa do gênero
Tegeticula.
Ricklefs, 2001
Curiosidade:
Polinização Entomófila na Pré-história
7. Síndromes de polinização
Antes das Angiospermas, as plantas com flores, o mundo era
dominado pelas coníferas e cicas.
Polinização mais provável destas plantas: vento e água, como
continua a ser com estes grupos hoje em dia.
A polinização por insetos teria surgido só após o aparecimento
das primeiras plantas com flores.
Descobertas recentes indicam que a
polinização por insetos pode ser mais
antiga do que se imaginava, precedendo
as flores!
Curiosidade:
Polinização Entomófila na Pré-história
7. Síndromes de polinização
Insetos da ordem
Mecoptera (chamados de
"scorpionflies“) parecem já
ter sugado líquidos
semelhantes a néctar em
coníferas e samambaias há
milhões de anos, segundo
fósseis recentemente
examinados. O aparelho
bucal de formato tubular
seria capaz de sorver néctar
de pelo menos cinco espécies
diferentes de coníferas.
Falta de grãos de pólen
fossilizados.
Fonte: http://smithsonianscience.org/2009/11/prehistoric-pollination-sawfly-mouthparts-fit-tubular-channels-of-gymnosperm-cones/
Reconstrução de mecópteros polinizando coníferas.
Créditos: Mary Parrish. Department of Paleobiology of the
National Museum of Natural History.
Polinização: os principais processos e mecanismos

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Anatomia do Fruto e da Semente
Anatomia do Fruto e da SementeAnatomia do Fruto e da Semente
Anatomia do Fruto e da SementeDiego Santos
 
Reprodução sexuada e assexuada
Reprodução sexuada e assexuadaReprodução sexuada e assexuada
Reprodução sexuada e assexuadaJocimar Araujo
 
V.4 Angiospermas - raiz, caule e folha
V.4 Angiospermas - raiz, caule e folhaV.4 Angiospermas - raiz, caule e folha
V.4 Angiospermas - raiz, caule e folhaRebeca Vale
 
Ascomicetos e Basidiomicetos - Filos Basidiomycota e Ascomycota - Reino Fungi
Ascomicetos e  Basidiomicetos  - Filos Basidiomycota e Ascomycota  - Reino FungiAscomicetos e  Basidiomicetos  - Filos Basidiomycota e Ascomycota  - Reino Fungi
Ascomicetos e Basidiomicetos - Filos Basidiomycota e Ascomycota - Reino FungiCRAFTA
 
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementesUnidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementesBruno Rodrigues
 
Hormonios vegetais
Hormonios vegetaisHormonios vegetais
Hormonios vegetaiseli292011
 
Herborizaçao e-herbarios
Herborizaçao e-herbariosHerborizaçao e-herbarios
Herborizaçao e-herbariosUFV
 
Angiospermas - Renato Paiva
Angiospermas - Renato PaivaAngiospermas - Renato Paiva
Angiospermas - Renato PaivaTurma Olímpica
 
Aula 2° Ano EM - O reino dos vegetais (Reino Plantae)
Aula 2° Ano EM - O reino dos vegetais (Reino Plantae)Aula 2° Ano EM - O reino dos vegetais (Reino Plantae)
Aula 2° Ano EM - O reino dos vegetais (Reino Plantae)Ronaldo Santana
 
Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2
Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2
Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2UERGS
 

Mais procurados (20)

Angiospermas
AngiospermasAngiospermas
Angiospermas
 
1 introdução à botânica
1 introdução à botânica1 introdução à botânica
1 introdução à botânica
 
Anatomia do Fruto e da Semente
Anatomia do Fruto e da SementeAnatomia do Fruto e da Semente
Anatomia do Fruto e da Semente
 
Morfologia floral
Morfologia floralMorfologia floral
Morfologia floral
 
Polinização
PolinizaçãoPolinização
Polinização
 
Fruto
FrutoFruto
Fruto
 
Angiospermas
AngiospermasAngiospermas
Angiospermas
 
Aula sistematica vegetal
Aula sistematica vegetalAula sistematica vegetal
Aula sistematica vegetal
 
Reprodução sexuada e assexuada
Reprodução sexuada e assexuadaReprodução sexuada e assexuada
Reprodução sexuada e assexuada
 
V.4 Angiospermas - raiz, caule e folha
V.4 Angiospermas - raiz, caule e folhaV.4 Angiospermas - raiz, caule e folha
V.4 Angiospermas - raiz, caule e folha
 
Viveiricultura
Viveiricultura Viveiricultura
Viveiricultura
 
Gimnospermas e angiosperma
Gimnospermas e angiospermaGimnospermas e angiosperma
Gimnospermas e angiosperma
 
Reino Plantas
Reino PlantasReino Plantas
Reino Plantas
 
Ascomicetos e Basidiomicetos - Filos Basidiomycota e Ascomycota - Reino Fungi
Ascomicetos e  Basidiomicetos  - Filos Basidiomycota e Ascomycota  - Reino FungiAscomicetos e  Basidiomicetos  - Filos Basidiomycota e Ascomycota  - Reino Fungi
Ascomicetos e Basidiomicetos - Filos Basidiomycota e Ascomycota - Reino Fungi
 
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementesUnidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
 
Hormonios vegetais
Hormonios vegetaisHormonios vegetais
Hormonios vegetais
 
Herborizaçao e-herbarios
Herborizaçao e-herbariosHerborizaçao e-herbarios
Herborizaçao e-herbarios
 
Angiospermas - Renato Paiva
Angiospermas - Renato PaivaAngiospermas - Renato Paiva
Angiospermas - Renato Paiva
 
Aula 2° Ano EM - O reino dos vegetais (Reino Plantae)
Aula 2° Ano EM - O reino dos vegetais (Reino Plantae)Aula 2° Ano EM - O reino dos vegetais (Reino Plantae)
Aula 2° Ano EM - O reino dos vegetais (Reino Plantae)
 
Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2
Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2
Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2
 

Destaque

Flores e Tipo De Polinização
Flores e Tipo De PolinizaçãoFlores e Tipo De Polinização
Flores e Tipo De Polinizaçãojorgeeerick
 
Breno Freitas - A Importância da Polinização
Breno Freitas - A Importância da PolinizaçãoBreno Freitas - A Importância da Polinização
Breno Freitas - A Importância da PolinizaçãoApiculturaeAgricultura
 
Poliniza o por insetos
Poliniza  o por insetosPoliniza  o por insetos
Poliniza o por insetosTamires Lima
 
Reprodução das plantas 6º
Reprodução das plantas 6ºReprodução das plantas 6º
Reprodução das plantas 6ºAlexandre Marques
 
Reproduonasplantas.ppt
Reproduonasplantas.pptReproduonasplantas.ppt
Reproduonasplantas.pptguest3855b2
 
Apostila botânica-pronta.107.193
Apostila botânica-pronta.107.193Apostila botânica-pronta.107.193
Apostila botânica-pronta.107.193sergio_chumbinho
 
Botânica-Nectários Florais
Botânica-Nectários FloraisBotânica-Nectários Florais
Botânica-Nectários FloraisCarlos Prana
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...Danilo Max
 
Aracaju ppt apresentação do trabalho
Aracaju ppt apresentação do       trabalhoAracaju ppt apresentação do       trabalho
Aracaju ppt apresentação do trabalhoDayane Teles
 
Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03Ronaldo Cesar
 
Patologia 04 inflamação crônica - med resumos - arlindo netto
Patologia 04   inflamação crônica - med resumos - arlindo nettoPatologia 04   inflamação crônica - med resumos - arlindo netto
Patologia 04 inflamação crônica - med resumos - arlindo nettoJucie Vasconcelos
 
Reprodução nas plantas
Reprodução nas plantasReprodução nas plantas
Reprodução nas plantasdanielpinheiro
 

Destaque (20)

Flores e Tipo De Polinização
Flores e Tipo De PolinizaçãoFlores e Tipo De Polinização
Flores e Tipo De Polinização
 
Breno Freitas - A Importância da Polinização
Breno Freitas - A Importância da PolinizaçãoBreno Freitas - A Importância da Polinização
Breno Freitas - A Importância da Polinização
 
Biologia da-polinizacao
Biologia da-polinizacaoBiologia da-polinizacao
Biologia da-polinizacao
 
Poliniza o por insetos
Poliniza  o por insetosPoliniza  o por insetos
Poliniza o por insetos
 
Reprodução das plantas 6º
Reprodução das plantas 6ºReprodução das plantas 6º
Reprodução das plantas 6º
 
Polinização
PolinizaçãoPolinização
Polinização
 
Reproduonasplantas.ppt
Reproduonasplantas.pptReproduonasplantas.ppt
Reproduonasplantas.ppt
 
Apostila botânica-pronta.107.193
Apostila botânica-pronta.107.193Apostila botânica-pronta.107.193
Apostila botânica-pronta.107.193
 
Botânica-Nectários Florais
Botânica-Nectários FloraisBotânica-Nectários Florais
Botânica-Nectários Florais
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 8: Escoamento Supe...
 
Coevolucion planta polinizadores
Coevolucion planta  polinizadoresCoevolucion planta  polinizadores
Coevolucion planta polinizadores
 
Aracaju ppt apresentação do trabalho
Aracaju ppt apresentação do       trabalhoAracaju ppt apresentação do       trabalho
Aracaju ppt apresentação do trabalho
 
A cultura da manga
A cultura da mangaA cultura da manga
A cultura da manga
 
Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03Aula de Hidrologia 03
Aula de Hidrologia 03
 
REDE DE DRENAGEM
REDE DE DRENAGEMREDE DE DRENAGEM
REDE DE DRENAGEM
 
Flores 2012 aula
Flores 2012 aulaFlores 2012 aula
Flores 2012 aula
 
Apicultura
ApiculturaApicultura
Apicultura
 
Primavera
PrimaveraPrimavera
Primavera
 
Patologia 04 inflamação crônica - med resumos - arlindo netto
Patologia 04   inflamação crônica - med resumos - arlindo nettoPatologia 04   inflamação crônica - med resumos - arlindo netto
Patologia 04 inflamação crônica - med resumos - arlindo netto
 
Reprodução nas plantas
Reprodução nas plantasReprodução nas plantas
Reprodução nas plantas
 

Semelhante a Polinização: os principais processos e mecanismos

Reino vegetal aprofundamento
Reino vegetal aprofundamentoReino vegetal aprofundamento
Reino vegetal aprofundamentoletyap
 
Botânica+..
Botânica+..Botânica+..
Botânica+..JadeNeves
 
3 - morfologia e fisiologia vegetal
3 - morfologia e fisiologia vegetal3 - morfologia e fisiologia vegetal
3 - morfologia e fisiologia vegetalMarcus Magarinho
 
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...Annalu Jannuzzi
 
Biologia dos Organismos_hfbsdfsffsdffd.pdf
Biologia dos Organismos_hfbsdfsffsdffd.pdfBiologia dos Organismos_hfbsdfsffsdffd.pdf
Biologia dos Organismos_hfbsdfsffsdffd.pdffelixmeloeu
 
Grupos Vegetais
Grupos VegetaisGrupos Vegetais
Grupos Vegetaisilk Sala4
 
angiospermas_certo_(1).pptx
angiospermas_certo_(1).pptxangiospermas_certo_(1).pptx
angiospermas_certo_(1).pptxDeividSilva45
 
Estratégias reprodutoras
Estratégias reprodutorasEstratégias reprodutoras
Estratégias reprodutorasmargaridabt
 
Estratégias reprodutoras
Estratégias reprodutorasEstratégias reprodutoras
Estratégias reprodutorasmargaridabt
 
reino-plantae-metaphyta.ppt
reino-plantae-metaphyta.pptreino-plantae-metaphyta.ppt
reino-plantae-metaphyta.pptIsamaraRochaLima
 

Semelhante a Polinização: os principais processos e mecanismos (20)

Reino vegetal aprofundamento
Reino vegetal aprofundamentoReino vegetal aprofundamento
Reino vegetal aprofundamento
 
Botânica+..
Botânica+..Botânica+..
Botânica+..
 
Sistematica vegetal
Sistematica vegetal  Sistematica vegetal
Sistematica vegetal
 
Capitulo204
Capitulo204Capitulo204
Capitulo204
 
Sementes - Morfologia Vegetal
Sementes - Morfologia VegetalSementes - Morfologia Vegetal
Sementes - Morfologia Vegetal
 
3 - morfologia e fisiologia vegetal
3 - morfologia e fisiologia vegetal3 - morfologia e fisiologia vegetal
3 - morfologia e fisiologia vegetal
 
Vegetais2007
Vegetais2007Vegetais2007
Vegetais2007
 
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...
 
Biologia dos Organismos_hfbsdfsffsdffd.pdf
Biologia dos Organismos_hfbsdfsffsdffd.pdfBiologia dos Organismos_hfbsdfsffsdffd.pdf
Biologia dos Organismos_hfbsdfsffsdffd.pdf
 
8_Cap_2_Os Vegetais.pdf
8_Cap_2_Os Vegetais.pdf8_Cap_2_Os Vegetais.pdf
8_Cap_2_Os Vegetais.pdf
 
Aula Reproducao
Aula ReproducaoAula Reproducao
Aula Reproducao
 
Grupos Vegetais
Grupos VegetaisGrupos Vegetais
Grupos Vegetais
 
angiospermas_certo_(1).pptx
angiospermas_certo_(1).pptxangiospermas_certo_(1).pptx
angiospermas_certo_(1).pptx
 
Reino plantae
Reino plantaeReino plantae
Reino plantae
 
Polinização.pptx
Polinização.pptxPolinização.pptx
Polinização.pptx
 
Estratégias reprodutoras
Estratégias reprodutorasEstratégias reprodutoras
Estratégias reprodutoras
 
Estratégias reprodutoras
Estratégias reprodutorasEstratégias reprodutoras
Estratégias reprodutoras
 
Reino plantae resumo
Reino plantae resumoReino plantae resumo
Reino plantae resumo
 
Classificação do reino plantae
Classificação do reino plantaeClassificação do reino plantae
Classificação do reino plantae
 
reino-plantae-metaphyta.ppt
reino-plantae-metaphyta.pptreino-plantae-metaphyta.ppt
reino-plantae-metaphyta.ppt
 

Último

AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.MrPitobaldo
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 

Último (20)

AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
1.ª Fase do Modernismo Brasileira - Contexto histórico, autores e obras.
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 

Polinização: os principais processos e mecanismos

  • 2. Transferência do grão de pólen até o gametófito feminino (megagametófito) Pólen: gametófito masculino (microgametófito) imaturo, parcialmente desenvolvido, geralmente bicelular. 1. Conceito de Polinização Plantas com sementes: linhagens evolutivas que não necessitam mais de ambientes com água para a ocorrência da fecundação. Objetivo da Polinização: fecundação produção de frutos e sementes
  • 3. Dependendo da fonte do grão de pólen, a polinização pode ser dividida em: 1. Autogâmica ou autopolinização ou direta; 2. Geitonogamia ou indireta; 3. Polinização cruzada ou Xenogamia – variabilidade genética. 2. Tipos de Polinização Polinização direta Polinização indireta Polinização cruzada
  • 4. Autogâmica ou autopolinização ou direta A autogamia completa é bastante rara. • Viola, Oxalis, e Commelina produzem dois tipos de flores: 2. Tipos de Polinização
  • 5. Algumas plantas desenvolvem mecanismos morfológicos ou fisiológicos visando o impedimento da autogamia e a posterior autofecundação. Gimnospermas. Pinus sp. – Polinização passiva através do vento Estróbilos masculinos nos ramos inferiores Estróbilos femininos nos ramos superiores 3. Mecanismo que evitam a autopolinização Estróbilos femininos ovulados Estróbilos masculinos Raven et al., 2007
  • 6. Angiospermas: tendência maior a desenvolver tais mecanismos Auto-esterelidade Fecundação de um indivíduo com o seu próprio pólen não resulta na formação de sementes: • Genes autoestéreis; • Inativação de substâncias de crescimento; • Crescimento do tudo polínico é inibido. Ex. Poaceae 3. Mecanismo que evitam a autopolinização Centeio - Secale cereale L. Arroz - Oriza sativa L. http://www.ebah.com.br/content/ABAAAelggAF/sindromes-florais
  • 7. Heteromorfia ou heterostilia Flores com tamanhos diferentes de estames e estiletes: • Distilia 3. Mecanismo que evitam a autopolinização Primulaceae Primula acaulis L. http://cheirar.blogspot.com.br/2012/02/glossario-botanico.html Anteras Estigma Primula vulgaris Huds. http://ca.wikipedia.org/wiki/Heterostilia
  • 8. Heteromorfia ou heterostilia • Tristilia Oxalis sp. (Oxalidaceae) 3. Mecanismo que evitam a autopolinização Estigmas http://www.thecompositaehut.com/www_tch/webcurso_spv/familias_pv/oxalidaceae.html
  • 9. Dicogamia Amadurecimento dos órgãos reprodutores em épocas diferentes, ou seja, separação no tempo das funções de liberação do pólen e receptividade do estigma. Tipos de dicogamia: • Protandria Pólen disponível antes que o gineceu esteja receptivo. Fabaceae Caesalpinia pulcherrima (L.)Sw. Asteraceae Gerbera hybrida Lamiaceae Plechtranthus barbatus Andrews 3. Mecanismo que evitam a autopolinização http://www.ebah.com.br/content/ABAAAelggAF/sindromes-florais
  • 10. • Protoginia Gineceu receptivo antes do amadurecimento do androceu. Plantaginaceae Aristolochiaceae Brassicaceae Rosaceae 3. Mecanismo que evitam a autopolinização http://www.ebah.com.br/content/ABAAAelggAF/sindromes-florais
  • 11. Hercogamia Arranjo espacial impede a autopolinização. Neomarica caerulea (Ker Gawl.) Sprague (Iridaceae): os três estames estão abaixo dos estigmas, separados por uma lâmina de tecido produzida pelos estiletes. 3. Mecanismo que evitam a autopolinização Sagittaria montevidensis Cham. & Schltdl. (Alismataceae): planta monoica, flores masculinas e femininas
  • 12. Apesar das vantagens da xenogamia, muitas Angiospermas adotam a autopolinização como forma regular de reprodução. Vantagens: • Populações de plantas autopolinizadas em geral têm uma proporção maior de indivíduos geneticamente semelhantes; • Independência de animais ou outros vetores para conseguir a polinização. 4. Autopolinização em Angiospermas Clarkia sp. Onagraceae Crescem em encostas na Califórnia. C. cylindrica Xenógama com protrandria C. heterandra Autogâmica Raven et al., 2007
  • 13. Os agentes responsáveis por carrear o pólen até o estigma da flor podem ser Abióticos ou Bióticos. Polinização Abiótica Pode ser realizada através da água – Hidrofilia ou do vento - Anemofilia Hidrofilia Realizada dentro d’água ou em sua superfície. É rara nas plantas com flores, ocorre em cerca de 30 gêneros, na maioria em monocotiledôneas. 5. Agentes ou vetores da polinização
  • 14. Hidrofilia 5. Agentes ou vetores da polinização Vallisneria spiralis L. (Hydrocharitaceae) http://textbook.s-anand.net/ncert/class-xii/biology/2-sexual-reproduction-in-flowering-plants
  • 15. Anemofilia Realizada pelo vento. É a mais comum dentre as abióticas. Ocorre em Gimnospermas e várias famílias de Angiospermas, especialmente em Poaceae e Cyperaceae. 5. Agentes ou vetores da polinização Cortaderia sp. http://www.ebah.com.br/content/ABAAAelgkAB/sindromes-polinizacao-parte-2-prof-amanda-pinheiro Cyperus sp.
  • 16. Características típicas da Anemofilia • flores unissexuais; • perianto insignificante ou ausente; • brácteas e perianto quando presentes, verdes ou castanho- escuros a avermelhados; • odor geralmente ausente; • anteras expostas, geralmente com longos filetes flexíveis; • estigmas expostos, geralmente com superfície receptiva ampla e pilosa; • grão de pólen produzido em grande quantidade 5. Agentes ou vetores da polinização http://www.ebah.com.br/content/ABAAAelgkAB/sindromes-polinizacao-parte-2-prof-amanda-pinheiro
  • 17. Características típicas da Anemofilia 5. Agentes ou vetores da polinização Desenhos: http://djalmasantos.wordpress.com/2010/11/28/polinizacao-e-fecundacao-nas-espermatofitas/ Gimnosperma Angiosperma monocotiledônea
  • 18. Polinização Biótica Realizada por animais – Zoofilia. Estes animais servem como Agentes da Evolução Floral. 5. Agentes ou vetores da polinização Ericaceae Chimaphila umbellata Nelumbonaceae Nelumbo lutea Caprifoliaceae Lonicera hispidula As plantas com flores transcenderam a sua condição de organismos sésseis, ganhando mobilidade através de seus polinizadores. .
  • 19. Polinização Biótica Diferentes animais realizam o transporte do pólen, tais como insetos, aves e mamíferos. Esses, por outro lado, desenvolveram estruturas eficientes para a extração e utilização das recompensas oferecidas pelas flores (recursos florais). O que atrai os polinizadores? 5. Agentes ou vetores da polinização
  • 20. Atração visual Existe uma correspondência entre algumas cores e certos polinizadores: Os pássaros distinguem bem cores de comprimento de onda longo como o vermelho. 6. Atrativos florais para polinizadores Trochilidae Flores laranjas ou vermelhas http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaFECUNDACAO.pdf
  • 21. Atração visual Existe uma correspondência entre algumas cores e certos polinizadores: As abelhas distinguem bem do amarelo ao azul. 6. Atrativos florais para polinizadores http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaFECUNDACAO.pdf
  • 22. Atração visual A forma da corola está muito associada ao tipo de polinizador. Flores actinomorfas e abertas são visitadas por uma gama maior de polinizadores do que as flores tubulosas e/ou zigomorfas. 6. Atrativos florais para polinizadores http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaFECUNDACAO.pdf
  • 23. Atração visual e olfativa Casos especiais: Forma da corola serve como um atrativo sexual. Ophryx speculum, Orchidaceae, apresenta a corola muito similar na forma e coloração à fêmea de Argorytes mystaceus, um hemíptero. Desse modo, o macho é atraído por esse conjunto de características e por odores específicos (feromônios) e tenta realizar a cópula, realizando a polinização por confundir a flor com a fêmea. 6. Atrativos florais para polinizadores http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaFECUNDACAO.pdf
  • 24. Recursos Florais Pólen • Mais antigo atrativo para os polinizadores; • Boa fonte de alimento: proteína; • Consumidos por coleopteros e lepidopteros; • As abelhas usam para alimentar suas larvas. 6. Atrativos florais para polinizadores http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaFECUNDACAO.pdf
  • 25. Recursos Florais Néctar • Solução açucarada, de carboidratos: aminoácidos e lipídios; • São produzidos em glândulas chamadas Nectários: florais ou extraflorais; • Mais utilizado pelos visitantes, vertebrados ou invertebrados. Néctar em Gimnospermas? As estruturas reprodutivas especializadas de algumas espécies dos três gêneros de Gnetophyta (Gnetum, Ephedra e Welwitschia) produzem néctar, e são visitadas por insetos! Raven et al., 2007. 6. Atrativos florais para polinizadores http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaFECUNDACAO.pdf
  • 26. http://www.africaimagelibrary.com/?search=Welwitschia+drive Recursos Florais Néctar em Gimnospermas? Welwitschia mirabilis 6. Atrativos florais para polinizadores Logan Parsons http://fineartamerica.com/featured/welwitschia-logan-parsons.html
  • 27. 6. Atrativos florais para polinizadores http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaFECUNDACAO.pdf Inga Euphorbiaceae Passifloraceae http://www.flickr.com/photos/24085570@N04/4104974120/ Nectários Extraflorais • localizados especialmente sob as folhas e brácteas
  • 28. Recursos Florais Nectários Florais 6. Atrativos florais para polinizadores Flor de limão (Citrus aurantifolia) Rutaceae
  • 29. Síndrome A interação entre flores e visitantes, isto é, reunião de características que se desenvolveram em conjunto, provocadas por um mecanismo adaptativo. Estabelecimento das Síndromes de Polinização, baseadas na cor e forma das flores, presença de recompensas e odores, e sistemas sexuais, supostamente adaptadas a tipos específicos de polinizadores (Faegri & Pijl, 1979). 7. Síndromes de Polinização http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaFECUNDACAO.pdf
  • 30. Síndrome Principais grupos animais polinizadores: Polinização por insetos: Entomofilia • Besouros – Cantarofilia; • Borboletas – Psicofilia • Mariposas – Falenofilia; • Abelhas – Melitofilia • Moscas - Miofilia ou Sapromiofilia; Morcegos - Quiropterofilia Aves – Ornitofilia. 7. Síndromes de polinização
  • 31. Cantarofilia – Polinização realizada por Coleópteros (Besouros) Amorphophallus titanum (flor-cadáver) Características florais: Antese diurna, odor forte, cor clara, branco ou esverdeado, flores geralmente grandes e isoladas, néctar e pólen acessíveis.
  • 32. Cantarofilia – Polinização realizada por Coleópteros (Besouros) Gimnosperma – Cycadophyta Apesar da crença geral de que seu tipo de polinização seja anemófilo, é menos provável que o vento desempenhe um papel importante nas Cycadophyta uma vez que: Gorgulhos (Rhopalotria, família Curculionidae) passam seus ciclos de vida inteiros sobre e dentro dos estróbilos de Zamia sp. Raven et al., 2007.
  • 33. Psicofilia – Polinização realizada por Lepdópteros (Borboletas) Características florais: Antese diurna, não fechando à noite, odor fraco geralmente fresco, agradável, colorido vivo, incluindo vermelho puro, bordas das flores não muito recortadas, flores eretas, radiais, achatadas na parte superior da corola, néctar bem escondido em tubos estreitos, muito néctar.
  • 34. Psicofilia – Polinização realizada por Lepdópteros (Borboletas) Guias de néctar Padrões visuais das flores de certas espécies de angiospermas; orientam os polinizadores ao néctar e ao pólen. Esses padrões podem ser visíveis ao olho humano, por exemplo, em Linaria genistifolia (Plantaginaceae), que tem flores amarelas com guias de néctar de laranja. Em certas espécies, como o girassol, as guias são apenas visíveis sob luz ultravioleta (UV).
  • 35. Melitofilia – Polinização realizada por Abelhas Características florais: Flores com áreas de pouso, néctar escondido, porém não muito, em quantidades moderadas, guias de néctar geralmente presentes. Polinizador eficiente!
  • 36. Melitofilia – Polinização realizada por Abelhas Pelota de pólen: estrutura especializada para coleta de pólen.
  • 37. Melitofilia – Polinização realizada por Abelhas Guias de néctar: Asteraceae Rudbeckia hirta L. Luz visível Luz ultravioleta http://photographyoftheinvisibleworld.blogspot.com.br/2013/03/invisible-world-photography-some-best.html
  • 38. Miofilia - Polinização por Moscas Características florais: Antese diurna, odor fraco ou ausente, amarelas, brancas ou azuis, flores geralmente actinomorfas, abertas até tubulosas, geralmente com pouco néctar, flores pequenas, geralmente reunidas em inflorescência, órgãos sexuais escondidos, néctar e pólen geralmente acessíveis.
  • 39. Esfingofilia - polinização por mariposas Características florais: Antese noturna ou crepuscular, geralmente fechada durante o dia, forte perfume adocicado a noite, maioria branca ou levemente colorida, lobos da corola profundamente recortados ou pétalas franzidas, flores horizontais ou pêndulas, néctar profundamente escondido em tubos longos, mais estreitos do que em flores visitadas por pássaros, mais néctar do que em flores de borboletas e abelhas, guias de néctar geralmente ausentes - guiadas pelo contorno da flor.
  • 40. Apocynaceae Stapelia grandiflora Sapromiofilia - polinização por moscas varejeiras Adaptações florais: • Antese diurna, odor forte lembrando carne em putrefação, colorido escuro, castanho, púrpura. Tricomas e apêndices nas partes internas, que funcionam como área de apreensão, flores em geral isoladas, órgãos sexuais escondidos, guias de néctar, em geral, ausentes, néctar (quando presente) e pólen em geral escondidos. Rafflesiaceae Rafflesia arnoldii Aristolochiaceae Aristolochia gigantea
  • 41. Quiropterofilia - Polinização por morcegos Características florais: Antese noturna, a maioria dura somente uma noite, forte odor, algumas vezes esbranquiçada ou creme, cor parda, acinzentada, flores solitárias, grandes e rígidas, ou inflorescência com pequenas flores, grande quantidade de néctar, grande quantidade de pólen em grandes ou muitas anteras.
  • 42. Ornitofilia - Polinização por aves Características florais: Antese diurna, cores vivas, frequentemente vermelhas ou com cores contrastantes. Paredes das flores resistentes, filetes rígidos ou unidos, néctar escondido, ausência de odor, néctar abundante. Sistema capilar para trazer o néctar para cima ou evitar seu escoamento, algumas vezes tubos profundos, mais largos do que em flores de borboletas.
  • 43. Mamíferos e Roedores Cerca de 60 espécies de mamíferos e roedores já foram documentados como polinizadores de aproximadamente 100 espécies de plantas, sobretudo no Hemisfério Sul. Flores polinizadas por primatas tendem a não produzir odores e serem largas para se adequar ao tamanho desses animais. Flores polinizadas por marsupiais estão geralmente localizadas na copa das árvores, já as flores polinizadas por roedores tendem a estar próximas do chão e a possuírem um odor de levedura.
  • 44. 8. Espécies generalistas Polinizadas por uma ampla gama de animais, e as vezes também pelo vento. Acer saccharum Marshall (Sapindaceae): polinizado tanto pelo vento quanto por animais. Putoria calabrica DC. (Rubiaceae), polinizada por diversas espécies de moscas e borboletas.
  • 45. 9. Coevolução A diversificação das angiospermas é, em grande parte, a história de relações cada vez mais especializadas entre as flores e seus insetos polinizadores. O processo pelo qual duas ou mais espécies agem como forças seletivas umas sobre as outras e todas sofrem mudanças evolutivas é conhecido como coevolução.
  • 46. 9. Coevolução Orquídea Angraecum sesquipedale, Madagascar: uma de suas pétalas forma um receptáculo para néctar com 28 centímetros. Mariposas Xanthopan morgani probóscide de 28 centímetros que alcança o canal de néctar.
  • 47. 9. Coevolução Gênero Yucca (Agavaceae) e seu agente polinizador, uma mariposa do gênero Tegeticula. Ricklefs, 2001
  • 48. Curiosidade: Polinização Entomófila na Pré-história 7. Síndromes de polinização Antes das Angiospermas, as plantas com flores, o mundo era dominado pelas coníferas e cicas. Polinização mais provável destas plantas: vento e água, como continua a ser com estes grupos hoje em dia. A polinização por insetos teria surgido só após o aparecimento das primeiras plantas com flores. Descobertas recentes indicam que a polinização por insetos pode ser mais antiga do que se imaginava, precedendo as flores!
  • 49. Curiosidade: Polinização Entomófila na Pré-história 7. Síndromes de polinização Insetos da ordem Mecoptera (chamados de "scorpionflies“) parecem já ter sugado líquidos semelhantes a néctar em coníferas e samambaias há milhões de anos, segundo fósseis recentemente examinados. O aparelho bucal de formato tubular seria capaz de sorver néctar de pelo menos cinco espécies diferentes de coníferas. Falta de grãos de pólen fossilizados. Fonte: http://smithsonianscience.org/2009/11/prehistoric-pollination-sawfly-mouthparts-fit-tubular-channels-of-gymnosperm-cones/ Reconstrução de mecópteros polinizando coníferas. Créditos: Mary Parrish. Department of Paleobiology of the National Museum of Natural History.