THAY BIATRIZ, A FORÇA E A VOZ DA MULHER IBIUNENSE

A mulher que vou entrevistar ao vivo hoje (13.9), às 20h30, na TVUNA, é um exemplo de coragem, ousadia e determinação, ingredientes indispensáveis para todos aqueles que aprendem a caminhar pelos próprios pés, superando os dissabores que nos acometem na vida.

Uma semana atrás, exatamente no dia 6, ela se encontrava diante de mim no mesmo estúdio da TVUNA, convidada que fora para falar exatamente da sua participação em um concurso no programa do Ratinho, no SBT, ocorrido nesta segunda-feira (11), para eleger a voz mais parecida da saudosa cantora Marília Mendonça.

Eram cinco as candidatas, todas boas cantoras, e Thay Biatriz conquistou o auditório, os telespectadores e, por unanimidade, o júri do programa e venceu o concurso, assim como a natural ansiedade, nervosismo e o medo de se apresentar, ao vivo, para milhões de pessoas.

A torcida na cidade de Ibiúna por sua filha foi grande, recheada de palavras de carinho e apoio explícito. Chegou a ser chamada de rouxinol e de a “garganta de ouro de Ibiúna” por seus fãs locais.

Pelas postagens que emitiu durante os preparativos e a viagem noturna até os estúdios do SBT em Osasco, vê-se também que ela se divertiu, rindo ou gargalhando como uma criança feliz que vai ao encontro dos seus sonhos.

Na entrevista do dia 6, e igualmente espontânea, como é própria de seu jeito, fez questão de dizer que os artistas ibiunenses devem se unir e caminhar juntos porque todos são merecedores de respeito e de aplausos, que simbolizam a consagração do amor que oferecem ao povo.

Nos bastidores do SBT, depois das apresentações em que foi consagrada, ela aparece, em uma foto, entre suas quatro concorrentes, demonstrando respeito, afeto e solidariedade com todas elas.

Mas essa surpreendente e versátil personagem, para a qual não tem tempo ruim e que enfrenta as mais diversas situações com bom humor e cabeça erguida, a encontrei num desses sábados nas proximidades de uma Kombi, na margem da avenida Antônio Falci, perto da Vila Lima, no papel de vendedora de carvão e lenha para lareira,  empreendimento da família. Para não variar estava alegre, brincalhona e me concedeu um desconto por eu levar dois sacos de madeira.

Se a primeira torcida deu certo, essa cantora que teve uma participação consagradora e provocou a lembrança do orgulho de ser ibiunense, agora o incentivo é que caminhe no rumo do sucesso em todo o País, porque a sua arte que, como se nota, é brindada com humildade, evocou a memória de uma estrela de primeira grandeza que emocionou os brasileiros com sua voz poderosa e composições, Marília Mendonça, a “rainha da sofrência”, por falar de amor, sofrimento, dor e traição em suas músicas.

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Assista e participe do programa pelo chat do canal da TVUNA. Inscreva-se: youtube.com/@tv-una

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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