A doença é caracterizada pela alteração da coloração normal dos tecidos na região dos carpelos. O tipo de podridão depende do patógeno envolvido e pode ser seca, com aspecto corticoso, ou aquoso e de cor marrom, vermelha ou amarela. A podridão seca progride de forma lenta restringindo-se à polpa adjacente aos carpelos. A podridão úmida progride mais rapidamente expandindo-se para as demais regiões do fruto a partir da infecção dos carpelos. Os frutos afetados no campo apresentam exsudação pelo extremo calicinar, maturação precoce, mostrando-se mais coloridos e deformados. A decomposição dos tecidos pode ocorrer em pré ou pós-colheita. Sinais são associados ao micélio do fungo desenvolvendo-se na região dos carpelos, mais especificamente no lóculo das sementes.
Por ser uma doença causada por mais de um patógeno, sua incidência é variável de ano para ano, mas geralmente é baixa e considerada como uma doença secundária. O controle químico da doença deve ser feito no período de floração com fungicidas do grupo das estrobilurinas ou triazóis. Durante o desenvolvimento do fruto o controle químico não é recomendável. Além disso, é recomendado o uso de práticas gerais de controle de doenças que propiciem melhor desenvolvimento dos frutos e o uso de cultivares menos suscetíveis. Nas áreas com histórico da doença usar sistema de condução e poda que permitam a abertura da copa; identificação precisa de lotes de macieiras com altos níveis de podridão-carpelar a campo para adiantar seu período de comercialização e não conservar por períodos prolongados. Colher a fruta no seu ponto ideal de colheita, pois quanto mais avançada a maturação, maior a incidência da doença.