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Enciclopédia Prática da Construção Civil - fasciculo04 - escadas de madeira

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A CONSTRUtl0· C
CAD A S DE
\
DE I·RA
II
1:5C.l~.E- E IdY90~ PARALELOS (TRA9ADO DE TRES L..L~90S) -c- ESCADAS
: PL EXDICCLARES (GAVETO E PESC090 DE CAVALO) - TRA9ADOS
". -T i DE DEGRAUS (ESCADAS DE LEQUE, DOBRADAS E DE
UY<;O~ PERPE~DICULARES) - 25 FIGURAS
EDI.10 DO lITOR
. PERE RA. DA co TA
PRE<;O 15~'OO
PE
CONSTRUt;A.O c
DAS DE MADEIRA
es:~~ .• :.= . -~os SaD de entre todas as mais prit-
- - - s' plC'a predios de rendimento como
s=_ .,0 imerno de habitaQ5es.
~ande movimento, como lugares pu-
_=.e ~ en·os comerciais, industriais, teutros,
-. e:c.: deyem ser estas as escadas pre-
-~-o e facilimo, 0 que nao sucede
'- : de escadas.
~e lanQos, qualquer que seja a numero
. - -= -es. paralelos ou perpendiculares entre
e_cida SaD sempre feitas com vanta-
e seja a aglomeragao de pessoas.
o aspecto agradavel que deve emanal' destas cons-
truQ<Jes,tambem neste tipo de eseadas se pode obtel' com
muitas vantagens de simplifica0aO de trabalho.
Estas escadas, como tambem j£t vimos, podem sel'
constl'uidas pelos varios sistemaR.
Nos predios de rendimento esta indicado, pela sua
filcH cOllstruQao, 0 tipo vulgar de escadas de pernas,
enquanto que nos interiores de el;tabelecimentos, os tipos
a inglesa e a francesa sao os mais recomendados, pela
sua elegancia. Nestes casas e quando se trata de esca-
das de luxo, tambem as balaustradas de madeira estao
mais indicadas para as suas guardas.
,Jb
E.rCALA
Palim
7
DE LAN<;OS PARALELOS
esca as de lanlfos paralelos h& alguns
con trulfao monumental. Nas vulgares
.:> cas - de rendimento, que, como jit vimos
o 1Z.~ 3 de;;ta Enciclopedia, sao quase sempre
-. nada b& de comum corn aquelas que se
€_ e °rielos de certo aparato.
- ~::c=.~ dp lanlfos paralelos contam uma variedade
~ :e de tipos cheios de interesse, tanto sob 0
'e yi;; a construtivo, como sob 0 caso arquitec-
im onencia.
E C DAS DE TRES LANyOS
o roblema que vamos apresentar seria interessantis-
~o se fosse construido em cantaria, mas mesmo
~6 e-xecut.ado ern madeira continua a dar interesse
e ::;o:erecer urn 6ptimo trabalho de construlfao civil.
- -se de uma eseada destinada a veneer a altura
p'-o numa edificalfao de relativa importaneia.
-a total do pavimento inferior ao pavimento su-
~ e de gID,20, ficando 0 patim a meio dessa altura.
Cada lanlfo tern, pOl·tanto, a altura de 1ID,60 com 10 de"
graus cada urn .
A largura de cada lanlfo e de 1m ,20. Sao pois 6ptimas
as dimensoes desta construlfaO, que aparenta uma certa
elegancia.
A plant a constitue tres ramos, que sac os seus tres
lanlfos. Duas bombas de 0"',54 de largura entre os
guarda-chapins sE'param os lanlfos.
o lanlfo central e 0 tinico que conduz ao patim, que
subdivide a escada de ai para cima em dois lanlfos iguais,
nm de cada lado. Os degraus tem de largura om,32 e de
altura 0"',16, ° que e uma magnifica proporlfao.
Entende-se perfeitamente que se quizesse-mos, esta
escada podia ser continuada ate atingir mais andares ;
era s6 quesUio de se repetir 0 tralfado feito s6 para este
pavimento.
Os lan<;os desta escada nao se destinam a levar tecto,
mas a ficarem it vista. Assim, a face inferior dos degraus
e nao s6 aplainada, mas tambem moldurada e com todo
o acabamento limpo.
Os rectangulos do patim e do patamar destinam-se a
ser revestidos de tectos estucados ou forrados de ma·
deira. Os lanlfos sac form ados pOl' pernas, devidamente
preparadas para ficarem it vista, q~e ligam as cadeias
-. ..
;:. :
"/.~j_ ..... -
~
~
~,
I~:···: p,rnlt ~
..
I
f S-+
~
.
: I-
,
o patamar. As cadeias ligam ao vigamento
- •.••..05 andares e as suas extremidades eneas-
ede da eaixa da eseada.
- '" ,,__=::-::cie do patim e dos patamares sao vigadas
==~-o do a sentamento do solho. As vigas sao
- s nas eadei~.s de urn lado e eneastradas na
o o.
a-ehapins sao assentes as pernas do lado da
ormam gaYeto junto do patim na liga\(uo aos
c arda-ehapim tern a espessura de om,08 e e
almofadado.
~ '0 da eseada e formado por dais degraus alan-
~ "e emidades e de plauta redonda. No se-
l:'=- a assent~, para inieio da guarda, que e uJ1!.a
;: _erro uma eoluna au pilarete deeorado. E,
co truc;ao este tipo de escada de tres
. cipia-se pelo tra\(ado da
-':-0 e degraus com as suas
- • .:0 com as seus compri-
e .eguida as patins
ados lanc;os.
am-se as cortes,
o compreen-
Depois de executados todos estes desenhos, entramos
na caixa da escada e vamos fazer a tra<;ado em tamanho
natural para a sua eompleta exeeu\(ao, com espessuras
de madeiras, alturas e larguras de patins e as niveis
dos pavimentos, tanto de onde parte a eseada, como a
onde ela chega.
Come\(amos pOl' desenhar no chao a planta dos lan-
gas, como na nossa Fig. 2, e depois elevando perpen-
diculares desta planta, nas paredes laterais da caixa da
escada, ate ao nivel do pavimento do andar a atingir,
tragamos 0 corte em toda a sua grandeza, como na
nossa Fig. 1.
E por este tragado que na construgao cortamos a ma-
deira para as pernas e para as outras peC)as.
Tragado a corte ou cortes nas paredes, com todo a
rigor possivel, obtemos a manen'a mais pra.tica de cons-
truir-mos esta eseada.
As cadeias sao as primeiras pec;as a ass ental' , ficando
logo marcadas por onde fiead 0 eneastramento das suas
extremidades nas paredes laterais, e levam logo abertas
as caixas para os bigodes e outros generos de sambla-
gens, como bocas de lobo, etc., para entrada das pernas.
86 depois de estarem assentes e acompanhadas (>I/<) as
(*) Diz-se acompanhar, apertar com material de alvenaria all
pontas das pelfas de madeira que entram em caixas ou bueiro$
abertas ;; paredes.
• "laS. ~e faz 0 assentamento das
_--:-. '~e::-o de'\era ficar esperto ('if<) e elas
5 e:: e as cadeias.
~:::: abertas nas cadeias para entrada das
.5 -:l:;so 5e abrem depois de1as assentes.
-. =- " c:~-'lgen:: sac abertas como afl que se desti-
- - ~::: ::. _ ;: ,igas entram com os seus topos pre-
"'5 T· . .5 do Caderno n.O 3 desta Enciclopedia)
" ge::.: das cadeias, onde apesar de ficarem
-e~e~-e apertadas ainda sao pregadas, de cima
::Jl do' pregos de galiota. Terminado este
e::-· 0 acompanhadas na outra extremidade,
encasrra na parede do fundo da eaixa da
ea' amos de descrever, toda esta construc;:ao
5er fei~a bem apertada e com madeiras muito
eomp!eta eonstruc;:ao do tosco, inicia-se 0
dos degraus e do assoalhamento dos pa-
se compreende, 0 assentamento dos degraus
_2:.~·a de baixo para cima e a primeira pec;:a a ser
~ ce'" 'a ou aparafusada e 0 espelho, e s6 depois deste
~_:-, :::i-elado e aprumado se Ihe assenta em eima 0 co-
ndo uma escada se inieia num pavimento que nao
aceira, as pernas topejam geralmente numa pe·
...relhada, assente em fixe, no solo, com urn nive-
~=.:omnito perfeito.
onstruc;:ao das eseadas e um trabalho de verda-
ecisao, continuamos a repetir.
Diz-se especrto a um comprimento que fica forte e cuja peya
- seu Ingar muito apertada.
Para a marcac:ao das esquadrias das samblagens, tem
de haver a maxima perfeic;:ao das faces das pec;:asque
formam as pernas e as cadeias, a fim de se evitar 0
empeno que as mas esquadrias produzem.
Os empenos das escadas evitam-se com a aplicac;:ao
de madeiras euidadosamente aparelhadas deface e canto.
o bom uso do esquadro bem afiDado, de reguas bem
galgadas e direitas facilita optimamente 0 carpinteiro
quando aplica 0 nivel e 0 fio de prumo.
Para finalizar-mos esta deseri<;;ao construtiva e de
aperfeic;:oamento, lembramos aos leitores que desenhem
separadamente as plantas e os al<;;adosaqui expostos e,
mais ainda, faQam os estudos dos cortes pelos eixos dos
varios lanc;:os, tudo na escaJa de 1 : 10, a mais reco-
mendavel para este genero de trac;:ados.
QUTROS TIPOS DE ESCADAS
DE LAN<;OS PARALELOS
EM muitos edificios, pOI' efeitos de ordem especial, a
eonstru<;ao das escadasde tres lan<;;osparalelos
e feita no sentido inverso daquele que tratamos no nosso
estudo anterior.
Em lugar do primeiro lan<;;oser central e 0 seguinte
ser repartido em dois ramos laterais, do patim ate ao
patamar, eonstroi-se 0 primeiro na forma dos dois ra-
mos laterais e depois, do patim, segue 0 segundo lan<;o
num s6 ramo simples ate ao patamar.
Qualquer das formas apresentadas sac correntes, mas
no en tanto e mais usada a constru<;ao de um unico lanc;:o
ate ao patim e ai bifurcar-se em dois ramos ate ao pa-
vimento a veneer.
,', :') -- - , - - , .. , - •. - --1-- .. -- , • - - - . - - . "I' - ...
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I 0: I. . plll""1I In- - 1I ...•
,
I
11"1
. ---
- -'""bem muitas vezes a largura dos lanQos nao e
odos eles, neste genera de eseadas.
ente, quando a largura dos lanQos nao e igual
- ~ a eseada e 0 primeiro lanQo, quando e unieo,
_~:::-em maior largura.
_ --::E"Tu<;ao destas eseadas, eonquanto nao sejam
.~ - e uma serie de lan<;os rectos, tem de ser bem
~ - e tra<;ada depois, como se pratiea para todas
~ es eongeneres, em tamanho natural no local
1:ca<;ao.
~=eada de tres lan<;os paralelos eonstruida para
:::: 0 ou seis andares, numa grandiosa edifieaQao,
~:z e,o e de alto valor arquiteetural.
e tudo aqui apresentado~ tratamos apenas
da para servir um primeiro andar, mas
com a sua pequenissima altura, 'lemOS,
•. a sua simpatiea imponencia.
-:z-' ~ queremos lembrar aos leitores e estu-
- de construir que nao temos, como obser-
- ~- n.a fixaQao ou assentamento de rodapes nas
e:%:z::: e 0 faremos, como e eonveniente, noutro
o::a.
~ ~:cressantissimo, e 0 de
r "e classlleado escada
o em grandes esta-
e: tres ate
":e~~ fa-
forma para eima, dois, que 'lao ate ao patamar do piso.
Esta distribuiQao pode repetir-se em todos os and.ares
do eJifieio, mas as vezes, it medida que a eseada sobe,
'lao diminuindo as lancos.
Esta pnltiea da supressao dos ramos de lanQos nesta
eseada de uso eomercial, de'le-se ao facto de instalar-se,
geralmente, nos ultimos andares secQoes de menor mo-
'limento.
Mas, geralmente mantem-se e pode manter-se, a igual-
dade em todo 0 percurso das escadas.
Estas escadas, constituidas pOI' muitos e variados lan-
<;os, tem muitas 'lantagens para fabricas, armazens, hos-
pitals, etc.
Sob 0 ponto de vista construtivo estas eseadas eonhe-
cidas pOl' escadas de varios ramos, quase de revoluQao,
s6 Wm de importancia a tosco, especialmente a aplica-
Qao de cadeias e as suas ligaQoes aos pa'limentos dos
andares que elas ser'lem.
Quanta ao resto, a conl;truQao dos lan<;os e compte-
tamente igual aos de todas as escadas, seja qual for 0
seu sistema.
:It de facto 0 tosco destas eseadas que merece 0 es-
tudo que, como se compreende, e muito importante.
Para a constru~a.o das armaQoes destas eseadas de
varios ramos e aconselhltvel a aplica~ao de boas ma-
deiras e a perfeita manufactura de todas as sambla-
gens.
Algumas 'lezes a constru<;ao destas eseadas e apoiada
numa estrutura completa de prumos ou colunas, porem
este sistema torna-se mais IJesado e perde muito de gra-
c'o~' ade.
ESCADAS DE LAN~OS
PERPENDICULARES
~em re a planta de urn edificio destinado a mo-
. de mnitos inquilinos pode, pela sua distri-
. '" ~ comportar uma eaixa de eseada onde it vontade
:~ - 5511 desenvolver uma boa e espac;osa escada de
alelos.
anto 0 trac;ado de urn tipo de escada de lanc;os
'e10 po sa ser realizado em qualquer sentido, tanto
~O gitudinal como no transversal da planta do edifi-
' .. e, as yezes, impossivel essa construc;ao. Para mais,
., e~cada a construir nos predios de rendimento, de
:.:.::mo inquilinos, tern, pOl' necessidade do transito, de
",()~;SU'lf determinada largura, aMm de uma bomba es-
~sa.
Porem, se a escada tiver de possuir ascensor, logo a
~a da cabm onde ela se constroi tern de tel' apre-
··yellargura. Mas sendo assim perde-se muito espac;o,
::1c do as patins relativamente compridos. POI' todas es-
-., rnz~es impCle·se de preferencia a constru~ao clas es-
"as de lanc;os perpendieulares entre sL cuja caixa de
e- _endo mais larga e do mesmo modo mais rurta.
.As caisas para este genera de esendas sao de planb
-2" ',amente quadrada, 0 que faeilita a disposic;ao de
omba de bom aspecto e de grande utilidac1e em
- s de incendio.
ara a instalac;ao de ascensores e este 0 tipo de es-
-:. -'l - que melhor lha proporciona.
- ~ -;DQii;" .. -: - t- - • i- "I! - ",':""": Poom
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II-
I
---------.-- -- -------1-- ---
c...4] X-A. DA I 5 CA nA B
!U
I
Dentro deste genero apresentamos dois easos de es-
cadas de lao<;os perpendieulares. Urn, 0 primeiro a tra-
tar, e 0 de uma eseacla para predios de rendimento, de
varios andares, de constru~ao vulgar e de uso correntio,
outro, 0 segundo, e uma escada para servi<;o interior
de uma moradia ou de urn estabelecimento comercial
ou industrial.
Dentro de estes dois casos, estudamos a construQao
dos lauc;os !igados uns aos outros pelo conhecido sis-
tema de gavetos e pela formac;ao de angulos rectos .
Assill, na escada para uso de varios andares, estuda-
mos 0 caso da bomba com gavetos, e na escada para
serviQo interno estudamos a forma<;ao de angulo recto
que pl'ovoca a execu<;{aodo Pesco~o de Cavalo.
DEPOIS de falar-mos neerca das Yantagens destes tipos
de esendas llUSedifica~oes de muitos andares, va-
mos deserever a sua const1'u<:ao, que sendo absoluta-
mente de facilima contextul'a, tern todavia 0 seu estudo
pr6prio e pleno de interesse.
Estudado 0 nlilllero de degraus para veneer as anda-
res do edifieio, verificamos que para atingir 0 1.0 andar
precisamos de 20 degraus e para cada urn dos restantes
pisos bastam-nos apenas 19. Senhores deste primeiro
ensaio e sabendo a largura que a escada hi-de tel' es-
tabelecemos a caixa da escada com as suas precis as
dimensoes.
Damos de urn modo geral 7 degraus para cada lanc:o
paralelo e 5 para 0 lan<:operpendicular. S6 no primeiro
lanc;o da escada contamos com mais 1 degrau, que e 0
primeiro da escada e, que, como ja vimos, s6 para 0
1.0 andar precisamos 20 degraus, isto e, mais 1 de que
para os outros andares .
Na planta do primeiro pavimento (Fig. 6) la vemos a
distribuic;ao dos lanc;os. 0 primeiro lanc;o comporta os
descritos 8 degraus, sendo a primeiro destinado are·
ceber a coluna da guarda. Feita a marcha ascendente
deste lanc;o encontramos 0 primeiro patim de volta e su-
bimos 0 segundo lanc;o, que e perpendicular, e atingimos
o segundo patim de volta. Oontinuamos pelo terceiro
lan<;{o,que e paralelo ao primeiro, e chegamos ao pata~
mar do 1.° andar.
Atingido 0 1.0 andar) vamos repetir para todos as
restantes andares (F'ig. 7) a mesma marcha ate chegar-
-mos ao fim da escada (Fig. 8).
Representamos, pois, a escada samente pOl' tres plan-
tas: a primeira (Pig. 6) representa 0 inieio, a segunda
o decurso da eseada, atingindo 0 primeiro patim de volta
e chegando ao patamar dos andares (Fig. 7) e finalmente
a terceira que nos da 0 final da escada, vendo-se tam-
bem os patins e 0 ultimo patamar (Pig. 8).
,
I,._._-_._.~.-l-.--
PATAMAR I
'wI
_-os al<;ados da eseada vemos os Guarda-Chapins
"sentes, desde 0 tambor para a eoluna ou pilarete da
arda, seguindo aeima ate final.
Deserita a eleva~ao da eseada vamos de seguida des-
-e,era sua eonstru~ao 0 mais pormenorizadamente
o sivel.
:\ eonstru~ao destas eseadas, como em geral de todas
~ as eseadas, inieia-se pelo assentamento da eadeia
_6 forma 0 patamar de eada andar do edifieio. Em se-
marea-se nas paredes onde os lan~os eneostam
o desenvolvimento deles com 0 eapiel~o dos de-
- e assim, loealizamos a altura a que fieam os patins.
_-a forma~ao dos patins eneastram-se nas paredes as
- das vigotas que formam a sua eadeia, ligando-se
emidades destas vigotas que dependuram em sa-
meia-madeira. Seguidamente fixam-se de eneon-
~ eadeias as peruas que formam os diferentes
eseada.
s do primeiro lan~o assentam inferiormente
com uma boca de lobo aberta e pronta are-
nma das peruas que formam 0 lan~o.
_ e oda a estrutura da eseada fique eompleta-
=~;:. :.' • a neeessario e que todas as liga~oes fiquem
'=- :::' "e apertadas .
- _:;e-o de toda a eonstru~ao e devido ao compri-
- ficar esperto .
.ada liga<;ao de todas as pe<;as que
entram no toseo da eseada ·esta no sistema de dentes,
bigodes e bocas de lobo, pOI' sua vez devidamente pre-
gada com pregos de see~ao quadrada.
Quando estas eseadas sao eonstruidas com a estrutura
it vista inferiormente e quase sempre com madeiras
preeiosas, 0 seu aeabamento tern de fiear absolutamente
perfeito, e, em vez de pregos empregam-se parafusos,
geralmente tamMm it vista, e pOI' isso dos de cabef)a de
tremoC)o.
Quando as eseadas sao de eonstru~ao vulgar e des-
tinadas a ser revestidas inferiormente, tanto sob os
lan\os como sob os patins e patamares, 0 aeabamento
das samblagens nao seria tao rigoroso se nao fosse
esse trabalho a base da seguran\a total de toda a cons-
tru~ao. POl' isso, embora fique tapado, a boa exeeugao
do trabalho de earpintaria tem de ser feita aprimora-
damente.
Nas eseadas de langos paralelos a exigencia: sobre a
boa eonstrugao do toseo nao e ta~ graudeeomo aeon-
teee nas eseadas de hm~os perpendieulares entre si.
E eompreende·se. Enquanto aquelas t8m os lan~os
apertados entre as eadeias do patim e do patamar, est as
t8m 0S patins de volta dependurados.e tom de reeeber
entre eles um lango intermedio. Portanto, como se ve,
o eneontro entre os dois lan~os paralelos e apenas feito
entre a eadeia do patamar e as pegas das vigas dos .pa·
tins eneastradas nas pareJes.
:ill pais de aeonselhar a maxima atengao na execugao
do toseo, quando se constroem estas eseadas de tr(\8
langos ~perpendieulares.
I , • I I I \ I •
r- - - - - • - - -, :- - - :,- - r - : - -; :1-· - - - - ~:
f'ATIM I, I ' , I I }lATlM '
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- - - - - .. - .. - - . - - - - - . C;;Ii?~;I'"i - - - t~ ~j__
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A PATAMp~ lu ~B
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I
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I
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I
I1-.-BOMJiA.::·.·
I
I
o de enbarmos esie tipo de esendas c1evemos ter em
aten<;ao a boa distribui<;ao dos degraus pelos tres
.....=.'; : e a boa harmonia dos patins em face de todo 0
::: "0. A planta do primeiro pavimento (Fig. 6) e em
.s2-":' c mo todas as plantas em que se vo e estuda 0
:-: . e uma eseada. Vemos os primeiros degraus que
e~ __ a colnna ou pilarete da guarda, mais compridos
largura da escada, e observamos que a partir
~ em media, dos peitoris das janelas, os degraus
em sao indicados nas plantas a pontos.
~ta dos andares intermedios (Fig. 7) vemos
s degrans do lan<;o perpendicular, vemos 0 se-
=- -'~ de ,0Ha e vemos 0 terceiro lanC,io chegar
o - ~: - e ois desta plataforma desenhamos 0 pri.
- . C.TIl 0: sen degraus a subirem ate ao pri-
-'- • 2 ~o:-. em liDha cheia ate It altura media
• ~,,: -"'.:15. como aconteceu na planta do
'.,...=~: . E: e ci . ara eima a pontos ate se
') e desenIJamos a meio do
- '" -' : s a:1dares do edificio,
• '0"" um.a 86, pOI' nao
- -: __'_0 andar.
1-- .
Esta plant a (Fig. 8) tern a caracteristica de nela esta-
rem de8enhados todos os degraus dos tres lanC,ios que
formam 0 conjunto da escada em cada andar. 0 ultimo
degrau ao juntar-Ee ao llltimo patamar termina a ascada
a a guarda sobre 0 guarda·cbapim corre do gaveto ate
a parede lateral dando fim It construC,iao.
NAS escadas de lan~os perpendiculares entre si como
de resto nas pr6prias escadas de lanc;os paralelos,
a ligaC,iao dos lanC,ios do Jado da bomba tanto pode ser
de angulos rectos como de gavetos.
Quando a ligac;ao ou dobra da escada e construida
formando gavetos, quer de grande ou pequeno raio, a
formuc;uo dos guurda-chapins e de facil e perfeita exe-
cUC,iao.
Do mesmo modo a eleyac;uo das guardas que assentam
sobre os guarda·chapins e de corrente delineamento,
hem como os corrimaos que se 1he assentam superior-
mente.
Assim compreendida a execuc;;ao do tra<;ado e da cons-
truc;ao da escada, forma esta urn to do pedeito. desde 0
seu inicio ate ao seu final, desafiando a deslisar sem
interrupgoes 0 transeunte, como se descesse numa doce
espiral. .
Ficando deste modo correcta a construgao de uma
escada corn a bomba de gavetos, encontramos sempre
os guarda-chapins corn alturas certas, bem galgados,
uer estejam fixados nos langos, quer nos patins e paw
ares.
As guardas terao sempre a mesma altura e os corri-
2·08 sofrerao igualmente as mesmas curvas. :It este 0
"0 do estudo presente.
•..e pelo contnl,rio, fizer-mos a jungao dos langos for-
.• .0 angulos rectos, depara-se-nos um problema a
- '::0· os modos dificH, pois que para se galgar do lil-
rlegrau de urn lango ao primeiro do lango seguinte,
-=-- ~ nma diferenga de altura que nos perturba a boa
~~ da est:ada.
'uculdade que aHera a ritmo do transito nas
_ e 0 Pescoco de Caralo.
E _ es-e probl~ma de eonstrugao de eseadas muito
o _ :i :s nossos earpinteiros eivis. Estavam antiga-
=-==-::0 ::::~ () em Toga as eseadas de degra11s j111'tados ('*)=: __=.Eee· 1e . a larga apliea<;ao 0 Pe8COr;O de
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Cavalo. Roje esta posta de lado esta maneira de cons-
truir escadas.
Po rem, em escadas de servigo limitado e onde se
procura uma certa arte de bem apresentar a construgao
de madeira, surge-nos 0 tipo de escadas com 0 Pescogo
de Cavalo.
Para 0 estudo deste genero de trabalho, damos a se-
guir a construgao de uma escada de langos rectos onde
se faz a utilizagao do motivo em curso, com a clareza
necessaria a tao flagrante assunto.
Em qualquer destas duas formas de cOl1struir eseadas
de madeira e indiferente 0 sistema de apresentar 0 tosco
a vista ou revestido. Vmas vezes a tosco reveste-se
de plaeas de estafe e estuca-se, de forro de madeira
para pintar, pulir au envernizar ou fiea completa-
mente a vista eom 0 acabamento proprio para pintar ou
envernizar.
Tambem; do mesmo modo) estas aseadas podem ser
construidas a jl'ancesa au em qualquer outro sistema.
(*) Sobre Degraus Furtados ver 0 Caderno n.O 3 desta Enci-
clopidia.
ESCADAS DE ANGULOS RECTOS
DE entre os tipos de eseadas de lancos perpendieula-
res, destaea-se pela sua beleza e harmonia, aqnele
que s6 se destina a veneer urn pavimento. Sao as esea-
das pr6prias para estabeleeimentos eomereiais que
oeupam, alem da loja, 0 primeiro andar, ou algumas
vezes as sobrelojas.
A eleganeia deste tipo de eseadas e, como clara-
mente se eompreende, devido it supressao da bomba.
Fica eompletamentelivre todo 0 espaco entre os tres
lancos que eompoem a eseada, de urn pavimento a outro.
Neste exemplo, agora estudado, observaremos a eons-
tru<,)ao de uma eseada de lancos perpendieulares entre
si, sem bomba e sem gavetos.
Pelos desenhos verifieamos que esta eseada nao e
igual it do estudo anterior, quer pela estrutura quer pelo
aspecto, pelo que 0 seu tracado e alguma coisa dife-
rente.
Assim, traQados, como de costume, nas paredes onde
a construQ~io encosta, todo 0 seu desenvolvimento, co-
meQando pOI' marcar as alturas dos lanQos, estabele-
cendo os patins.
Como previamente tambem traQamos no chao a planta,
fazemos as perpendiculares dos degraus que vao inter-
ceptar as linhas horizontais das alturas com as linhas
verticais das larguras.
Desenhados os lauQos procederemos ao traQado das
pernas e das cadeias, cujo conjunto forma 0 tosco da
escada, sempre tudo muito bem aprumado e nivelado.
Concluido 0 tosco, procede-se como na construcao de
todas as escadas, ao nssentamento'dos degraus, fazen-
do-se tambem, a medida que se terrninam os lancos; 0
as~oalhamento dos patins. Se a escada tiver importttn-
cia 0 assoalhamento dos patins podeni ser feito em
apainelados, porem se a sua categoria for modesta
assoalha-se a encher.
o sistema da constru<,)ao dos degraus podera ser it
vontade do construtor.
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o nosso' estudo comporta 17 degraus; 7 em cada um
dos dois primeiros lan<,)ose 3 no ultimo, que liga numa
especie de galeria.
De um modo geral esta escada constroe-se como todas
as outras escadas, mas 0 nosso estudo apresenta uma
faceta ainda desconhecida nos nossos estudos.
No estudo anterior sobre este mesmo tipo de escadas
de lanQos perpendiculares entre si, apresentamos 0 casa
vulgar da bomba com os seus cantos em gaveto, enquanto
que neste problema os cantos formados pelos lancos SaD
em angulo recto, verdadeiros cantos. :It esta a nova fa-
ceta a tratar.
Desde que a construQao dos lanQos de uma escada
forme angulo recto, temos, pOl' consequencia, 0 Pesco~o
de Cavalo.
Ora, 0 sistema famoso e elegante do Pesco()o de Ca-
valo, e de dificil execuQao e sem vantagem de especie
alguma nestas construQoes.
Em tempos passados, embora nao distantes, cons-
truiam-se as escadas pOI' este sistema, como ainda as
vemos nas edificaQoes pomhalinas, mas reconhecida a
complicaQao que recaia nos corrimaos, os angulos dos
lan<;os passaram a formal' gayeto. Como vemos nas
Ft'gs. 13 e 15 quando 0 guarda-c~apim de um la!1Co
atinge a liga<:ao com 0 guarda-chaplm do lanQo segumte
tern de se fazer uma clevaQao para the apanhar a altura.
:It essa eleva<;ao 0 Pesco90 de Cavalo. Nos guarda-
-chapins 0 Pescoco de Cavalo e de flicH execuCao mas
nos corrimaos 0 caso e bastante complicado e prejudica
a boa marcha do tranS0unte na escada.
Nos nossos estudos de escadas de lan<;os paralelos s6
apresentamos exemplos de bombas e de mais liga<,)oes
de lan<;os com gavetos, 0 que tambem fizemos em esca-
das de lanQos perpendiculares entre si, mas apresenta-
mos 0 presente problema com as ligaQoes dos lanQos em
Angulo recto para mostrar-mos propositaclamente 0 caso
do 1~esco90de Cavalo ..
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Porem, nem sempre neste tipo de escadas se deixa
aparecer 0 Pesco<;o de Cm:alo, servindo-se os arquitectos
de disfarces mais ou menos necessarios, como sej am
os prumos para apoio da constru<;ao ou simplesmeote
para pertence da guarda, fazendo illterromper 0 guarda-
-chapim e 0 corrimao. Se a constrn<;ao da escada e de
tipo ligeiro os lan<;os sao apoiados pOl' pl'umos nos ver-
tices dos angulos, e, nesse caso, os guarda-chapins to-
pejam nele!>, quer a topo, quer pOl'meio de samblagens.
:llas se as escadas SaD de determinada categoria, em
que a sua construQao e suspensa, aplicam-se prumos nos
,artices dos angulos formados pelos lanQos, com efeito
decorativo, como nas Figs. 16 e 17.
Oom a aplica<;ao destes prumos fica de fora a cons-
uQao do pescoQo de cavalo, tanto no guarda-chapim
como no corrimao.
Na nossa gravura vemos no prumo a altura X que nos
ostra a diferenl;a das alturas dos goarda-chapins, de
a face para outra. Essa altura seria a altura do pes-
cOQ-Ode cavalo se nao existisse 0 prumo.
Para que no corrimao nao apareQa a falada curva e
con acurva, e conveniente que os prumos ultrapassem
a al ura das guardas, terminando em piramide, boneca,
o em qualquer outra forma.
Geralmente quando se empregam os prumos, as guar-
"da escadas sao de madeira e em balaustres de see-
# quadrada, para meIllor harmonia, mas tambem as
-"ze:: se lhe aplicam grades de ferro de born tra<;ado
_ e em nada destoamdos prumos de madeira.
~~" e-eadas de bomba rectangular nao sao de um
~eral usadas actualmente entre n6s. em edifica-
e inquilinos, mas em alguns paises s~o de aplica-
c -:-enia .
. .::-:ru ao deste bonito tipo de escada de ser\,[<:o
_ e er 0 tosco it ,'ista ou pode comportar Ul1l
~e 0- .a <;08 e patins.
• ::: -ec-os qlle "an 0 poderao ser de madeira como
em 1"e" T- e a capric~osos efeitos.
t·_·_· .-- -- --- roo-'" •••• ._- _.- -. _.-._ .•. -._-
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Fig. 10.- PLANTA DA ESGADA SEM PESGOQO
DE GAVALO
Para estllque costuma fasquiar·se sobre as pernas, nos
lanl;os, e sobre as vigas e cadeias, nos patins e pata-
mares. Para forro de madeira e este pregado do mesmo
modo nas peruas, vigas e cadeias, quer em forma de
esteira, quer em apainelados, com testeiras, cabeiras,
reguas e fasquias molduradas.
Nos casos em que todo 0 toseo da €scada fica a vista,
toda a madeira e devidamente aplainada e moldurada
e 0 trabalho das samblagens deve oferecer absoluta per-
feiQao. Nesta ordem de trabalho naodevem ser apli-
cados os pregos, mas samente os parafusos de rosca
de madeira, embora com esta substitui<;ao seja mais mo-
rosa a execugao da obra, predominando, contudo, a
pe~feiQao.
E tambem preferivel, se a categoria da obra for rela-
tivamente importante, aplicar boa madeira. Se, porem,
toda a construQao ficar pintada, em lugar de pulida ou
envernizada, 0 pinho da terra e aceitavel.
Fig. 17. - TRA9ADO DA LlGAr;AO DOS LANQOS
SEM PESGOQODE GAVALO
BALANCEAMENTO
o Balanceamento de D13graus e urn curiosissimo es-
tudo sobre a disposigao dos degraus nas escadas
de leque, nas de langos perpendiculares entre si e nas
escadas de urn s6 lango dobrado.
a maior parte das construgoes de escadas deste ge-
ero, os .construtores olvidando os bons preceitos que
de,em OrIental' toda a construgao civil, nao praticam os
bOllS e antigos estudos de tragados e inscrevem os de-
e. aus das esca~as ao acaso. Porem, tambem justa e
~e~, que devido ao sentirnento os carpinteiros mais
ratLcos conseguem obter satisfat6rios resultados algu-
mas ,ezes.
Ko entanto os bons e seguros exitos da construgao
estao na seguranga dos tragados, que de atrasadas epo-
cas tern provado 0 seu valor tecnico. A missao desta
Enciclopedia Pratica e dar a conhecer os ensinamentos
demonstrados da arte de construir aqueles que deles
caregam.
-0 estudo de balanceamentos de degraus damos pro-
.emas relativos a tres tipos de escadas.
. 0 primeiro destes problemas diz respeito as escadas
e leque no seu mais curio so caso de construgao 0 se-
zu.ndo diz respeito as escadas que s6 contam un: lango
'obrado e 0 terceiro refere-se as escadas de langos per-
j:e~diculares entre si.
_ E desnecessario frisar que para cada urn destes tipos
-;:: e-cadus, hti variadissimos processos de balanceamen-
:as d? degraus, masentendemos que expondo apenas
~ .0 processo para cada tipo, decerto 0 mais pnltico
_e eutre eles, e 0 suficiente para bem se conhecer a boa
de construir estas obras de carpintaria.
o estudo que apresentamos sabre a balanceamento
egraus das escadas de leque e absolutamente dife-
dos tragados das escadas de leque propriamente
. e que apresentaremos no Cadm-no n.o 5, quando
=-=5 =.;olndamente tratar-mos de sse genero de escadas
=-=;- e egante aspecto e de curiosa construgao.
o dos Balancearnentos de Degrclns e de oTande
nao s6 na Carpintaria Civil como tambem no
e a licagao de cantari[ls neste ramo de cons-
; - -, - . C EA MEN T 0 D A S ESe A D A S
DE LEQUE
- .eZIllen 0 ~os. d?graus das escadas de leque
CilllO.1S.lmo estudo de carpintaria ci-
~a_ ~e. ora estudamos revela engenho
., e.
- e nma escada de servigo
=~.:.. em-ailS somente a altura
- C _odidade a es-
co urn raio
DE DEGRAUS
Assim, des?nhou-se a planta completa da escada, com
a sua COllvemente largura, e tragada a sua linha de tran-
sito, de A a X, fez-se a inscrigao dos seus 11 degraus
com a largura de piso desejada.
Desenhada completamente toda a planta da escada
com. qual~uer numer.o de degraus, com qualquer aspecto
e dlmensao, aproprmda ao lugar e servigo a que se
destina, como deixamos escrito acima, tratamos da sua
elevagao.
Para se obter urn melhor aspecto de toda a constru-
QUO,pela suavidade do Pescofjo de Cavalo, do guarda-
-~haplm, procurou-se combinar quanto possivel a apro-
xlmagao do 6.° degrau com a linha diagonal tirada do
centro C do arco de circulo.
Esta linha partindo do centro C, como ja dissemos,
ao passar pelo arco de circulo da-nos 0 ponto B e ao
atravessar a Linha de Transito A -X da-nos 0 ponto B'
e vai terminal' no angulo formado pelas paredes inte-
riores da escada.
A aproximaQao. do 6.° degrau (ou de ontro qualquer
degrau) com a dIagonal da volta da escada em nada
influe no tragado.
Concluido este inicio da planta da escada, com a ins-
crigao dos degraus na Linha de Transito, s6 a podemos
concluir tragando as linhas dos mesmos, de urn lado
ao o.utro, em toda a largura da escada. Mas para isso
preClsamos saber a exacta largnra dos degraus junto
da bomba, 0 que se obtem earn a denominado Grafico
do Balanceamento de Degraus.
Este grafico desenha-se a parte e vamos descreve-lo.
24..
1/
lFICO DO BALANCEAMENTO DOS
}:. G:R A. S. - Desenha-se uma linha horizontal com
:n:primento igual it dimensao que vai de A', linha
,i- ,!. -' 0 degrau direito antes de se entrar no balan-
e..=.e IO, neste nosso caso 0 2.° degrau, ate ao ponto B.
_-a extremidade desta linha, no ponto A', levanta-se
perpendicular com a dimensao desde 0 degrau 2
_:~B (na Linha de Transito), e inscrevem-se nela todos
: -egraus de 2 a 6. ,
De odos os pontos destes degraus e do ponto B
:6am-se linhas convergentes para 0 ponto B e, segui-
':G"""'ente,eentrando-se 0 eompasso em 2 tira-se urn areo
; B para a linha que de B vai para B', intereeptando-a
'" ando-nos 0 ponto O. De aqui baixa-se uma linha
o ponto 2. Esta linha de 0 para 2 ao atravessar
: - .. as linhas que dos degraus vao para B, dao os
-:: _-os 3', 4', 5' e 6' que sao a verdadeira grandeza da
'"-~zu.ra dos degraus junto da bomba da escada.
E ;a tudo pronto. Basta-nos agora transportal' estas
. ensoes do Grafico do Balaneeamento para a linha
~ -B, da planta da escada a fim de eompletar-mos os
c.egrans .
..issim, tiramos com 0 compasso as distancias inscri-
.... no G1oafteo do Balaneeamento dos degraus e marca-
.:::.o-las, como jit dissemos na linha A' -B, a partir do
3. degrau, na planta da eseada.
eO'uimos, pois, do Grafteo para a planta: de 2 a 3'
:-a:-a °A' a 3',. de 3' a 4' para os identicos pontos na
~:a:lta i de 4' a 5' nessa mesma ordem i de 5' a 6' 0
~e mo transporte que de 5' a B e a diferenga de 6' a 0
":0 Grafieo e exaetamente a distaneia d0 6 a B, pontos
.:.....5critos na Linha de Transito.
Para os degraus que se seguem, 0 7, 8, 9 e 10, pra-
~ -se 0 mesmo processo imoersamente.
E assim: n distaneia de B para 7' e a mesma que de
.. '"a 5',. a de 7' para 8' a mesma de 5' para 4'; a de
~ 9'J a me sma de 4' para 3' e tudo assim mais.
J rragado da plant a da escada esta eoncluido e como
ser,ou 0 seu curio so processo e de grande simpli-
_-_e e pratiea a sua construC;ao.
Fig, 20.- CORTE E AL9ADO DA ESCADA
DE LE(~UE
A elevagao desta eseada e de grande efeito, como
vemos na Fig' 20, que nos mostra todo 0 conjunto cons-
trutivo, sob 0 ponto de vista de al~ado e ao mesmo
tempo de corte.
Para a boa execuC;ao destas escadas e eonveniente
deuar 0 tra<;ado muito perfeito e para que este bem re-
suite, aconselhamos 0 eonstrutor a desenbar anteeipa-
damente e em escala normal, 0 pretendido projecto da
eseada, porque pOl' qualquer imprecisao pode tel' mas
consequeneias. 0 trabalho de escadas, a nao ser 0 das
de lauc;os vulgares, impoe sempre dificuldades, que a
falta de perieia nos trac;ados pode prejudicar.
Impoe-se pOl' isso urn estudo pratico do tragado destas
construgoes, a fim de se evitar 0 que, quase sempre,
infelizmente se ve, os calgos das pernas, para lhes dar
as alturas que na origem nao tiveram.
Quando, porem, se trata de eseadas, eujo toseo e eo-
berto pOl' teetos, ainda tudo passa, mas quando se trata
de eonstruc;oes totalmente a vista, fiea a prova a falta
de cuidado de que a tragado foi objeeto.
o tra<;ado das pernas que devedio suportar os pri-
meiros seis degraus e obtido s6 depois da eseada estar
desenhada.
No nosso desenho (Fig. 20) em que vemos a perna
que fica encostada a parede eom a sua desenvoltura,
observamos que para se obter a grandeza da outra
perna, a que fica do lado do guarda-chapim, precisamos
tambem de a desenhar.
_ .-~_- C E_-\ 1E T 0 D A S
DOBRADAS
~o_=o problema da construQ8.o de uma es-
.:.".';e eira para serviQo interior, com 11 de-
o 0 eu conjunto urn s6 lanQo, dobrado
o ~ac;ado desenhando a planta da escada
~ e_ apropriadas e dentro da sua verda-
,-,obre a Linha de Transito fazemos a
o degraus com a largura igual em todos
e 0 e iniciado no 3.0 degrau e coloca-
::-~au exactamente no angulo que faz dobrar
-_: __~ do balanceamento dos degraus deste tipo
-= ~: . ,;.•- e e:s:actamente igual ao do tipo de escadas
. ja estudamos atnls, e que pOI' elucidativos
pletamos os esclarecimentos.
ob enc;ao da verdadeira largura dos degraus
o :respectivo G1yjjiCO do Balanceamento dos De-
qual como fizemos para 0 estudo do traQado
de Leque.
_ cipal diferenQa entre 0 trac;;ado da Escada de
2 e 0 desta Escada Dobrada consiste especialmente
e e,ac;8.o.
" ec 0 da elevac;;ao destes dois tipos de escadas
."'-~o_n mente diferente, pois os traQados dos res pec-
•.• da-chapins mostram diferentes formas de de-
::=::=- ~Timento, como se observa nas Figs. 20, 23 e 24.
"
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\ ..
2
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Fig- 22. - GRAFf CO DO BALANCEAJfENTO
DOS DEGBAUS DA E8CADA DOBRADA
Estas gravuras mostram-nos os cortes e alc;;adosdestes
tipos de escadas; a primeira e 0 alQado da Escada de
Leque e a segunda e a terceira dizem respeito it Escada
Dobrada.
Nesta escada, como 0 seu tinico lanc;;odobra em an-
gulo recto, observa-se a mesma fase que se da nas es-
cadas de bomba sem gavetos, - 0 Pescol}o de Cavalo.
Na constl'Uc;;iiodo guarda-chapim e que esta escada
difere logo it primeira vista de todo 0 aspecto das esca-
das de leqne (,*).
Algumas vezes e tamMm metido no degrau do angulo
ou no guarda-chapim sobre 0 mesmo ftngulo, conforme
se trate de escadas a inglesa ou a jmncesa, urn pilarete
ou balaustre combinado com 0 desenvolvimento da es-
cada, a fim de evitar 0 PescoCJode Cavalo como vimos
quando estudamos a Escada de LanQos Perpendiculares
sem gavetos.
Esta pilarete tambem neste tipo de escada pode cor-
responder it boa composic;;ao da guarda, quer seja for-
mada pOI' grade de farro ou pOl' balaustrada de madeira.As eleva<;5es desta escada sao de grande efeito deco-
rativo, prestando-se a uma execuQao cuidada e a utili-
zaQao de madeiras caras.
Nos nossos desenhos mostramos a escada executada
pelo sistema de tosco, com as respe~tivas pernas e ca-
deias, mas quando se pretenda obter uma escada de luxo,
para ficar totalmente it vista, deve construir-se pelo sis-
tema a jrancesa.
Neste caso, como sabemos, sao os guarda-chapins que
servem de pernas, dando it suspensao da escada uma
graciosidade muitfssimo satisfat6ria.
Na Fig. 24, se nos alhear-mos da situac;;ao inferior da
perna, olhando 86 para a parte superior da escada, ve-
mos a sua construQao tal qual como se tivesse sido cons-
('II') As Escadas Dobradas, pela disposi9aO dos seus degraus,
sao tambem consideradas escadas de leque.
it ancesa: a vista do guarda-chapim e
,=:I]~amlen e a mesma. Neste mesmo corte fica
~c-a.:Jle e demonstrado 0 Pesco(jo de Cavalo,
a sua cur va e contracurva no conjunto de
- _0 0 lanc;o.
TR1FrcO DO BALANCEAMENTO DOS
EGRA.US. - Neste· tipo de Escadas de lanc;o
'obrado e sempre imprescindivel construir-se 0
Grafteo, para que a &ua construc;ao fique absolu-
ente certa dentro do trac;ado a que se impoe.
Assim: desenha-se uma linha horizontal A -A'
igual a distancia que do degrau 2 vai ate ao an-
wo da escada em B', no comprimento A' -B' da
anta. Em seguida eleva-se de A uma perpen-
dicnlar com 0 comprimento tirado da Linha de
Transito. na planta, de 2 a B, e nela ins creve-
os a largura dos degraus de 2 a 6, que SaD
- ntos quantos balanceamos de A a B (;~).
A diferenc;a do degrau 6 ate B na planta e
exactamente a mesma que no Grafico vai tam-
bem de 6 a B. Dos pontos dos degraus inscritos
na perpendicular A -B tiram-se linhas conver-
entes para A'. Deste mesmo ponto A' tiramos
com 0 compasso em A, urn arco de circulo que
interceptando a linha convergente A' -B nos da
o ponto B'.
A primeira parte do estudo esta realizada e,
Cl'emos que, com nitida e larga clareza.
Agora, para finalizar-mos 0 trac;ado, trac;amos
uma linha de B' a A, atravessando todas as linhas
convergentes. Sao as intersecc;oes de todas estas
linhas que nos dao as verdadeiras lal'guras dos
degraus balanceados, com os pontos 3', 4', 5' e 6'.
Transportadas estas larguras do Grafteo para
a planta da escada, la ficamos na linha A' - B'
com os degraus verdadeiros 2', 3', 4', 5' e 6'.
A grandeza cia linba A - B' do Grajieo tern de
ser igual a distancia do degrau 2 au 2' ao an-
gulo B', da linba exterior da escada A' -B'.
Para a continuac;ao da escada aMm da dobra.
do lanc;o, isto e, do degrau 7 ao 10, executa-se
o trac;ado em sentido inverso, ou, 0 que e muito
mais pratico, tiram-se as larguras pOI' simetria
com 0 trac;ado ja feito. Assim, de 7' a 8' me-
dimas as mesmas distancias de 6' a 5',. de 8' a 9'
a mesma de 5' a 4', etc., etc.
Com 0 compasso em B' transportam-se pra-
tjcamente as distancias de urn lado para 0 outro.
E extraordinariamente pratico este processo de
Balanceamento de degraus dando a esta escada
urn elevado cunho de elegancia.
(*) No nosso exemplo e 0 segundo degrau 0 ultimo que
se conserva direito. 0 terceiro ja fica balanceado.
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Fi . 2.5. - PLANTA DA ESCADA DE LANr;OS
PERPENDICULARES
~~CEAMENTO DAS ESCADAS= _.' _·COS PERPENDICULARES
7= ~_'"T a plan a da escada a construir, completa
:!.J~.com a pretendidas dimensoes e numero
- ~e egrau~ de acordo, como bem se com-
~a do piso a vencer e indica-se sobre
=-=' _. .:.: ~ Linha de Tr§'nsito. Comega-se 0
-e~-o dos Degraus.
. ...:1' a- e uma diagonal para B
a lanta,
lanqo junto a linha do
__"- ='-0 i!nlal a largura de urn
'=S~=" ;= - O£ pontos E e D.
;= !"" e e D para 0 interior
e 0 da diagonal
A -B, dando 0 ponto 0, que e 0 centro de onde se traga
a curva do gaveto, que vai de D a E. Seguidamente di-
vide-se 0 gaveto em oito partes iguais, de D a E, e ti-
ram-se raios de C para as divisoes impares, que, pro-
longadas, vilo interceptar as linhas dos degraus.
Assim, de C para 1 a linha intercepta 0 degra.u 6 no
ponto F; de C para 3 intercepta 0 degrau 7 no ponto
G; de C para 5 intercepta 0 degrau 8 no ponto Gt e 0
que sai de 0 para 7 intercepta 0 degrau 9 em P.
Concluidas estas linhas interceptantes, continuamos
o tragado.
1\1arca-se no degrau 6 uma distancia igoal a F - 8 do
gave to, que partindo de 1 da 0 ponto 11. A meio da
linha F -H tira-se uma perpendic ular que interceptando
nma outra perpendicular tir'ada a meio de 1 -F da 0
ponto 1, que e 0 centro do raio de 1 para Fno degrau 6.
Para 0 balanQo do degrau 7 tira-se igual distancia de
3 - G' para G - J, de onde sai uma perpendicular que
encontrando uma outra perpendicular saida de 3 para
baixo, da 0 ponto L, que e 0 centro de um raio que vai
de 3 a J, ficando assim obtida a transigao dos degraus.
Para os degraus 8 e 9 faz-se identico tragado em sen-
tido contrario ou tirase pOl' simetria do anterior.
E finalmente quando 0 numero de degraus a modifi-
car seja mais ou menos 0 que damos neste nos so pro-
blema, deve contar-se a partir de B um comprimento
igual a largura da metade do numero de degl'aus adicio-
nando a meia largura, e 0 quarto de circulo E -D e di-
vidido no dobro da quantidade de degraus a modificar.
o estudo deste tragado e absolutamente pratico e vem
ja dos longinquos tempos da carpintaria civil.
.1\.. implantaQao destes lan<;os de escada dentro de uma
perfeita harmonia e de urn delineamento suave, estabe·
lece no guarda-chapim urn gaveto sem saltos e um cor-
rimao perfeitissimo.
o patim desta escada, entre langos de formagao sima-
trica, a uma plataforma de bonito efeito geometrico.
Para terminar-mos esta sumaria descrigao do tragado
desta escada de langos perpendiculares entre si, dire·
mos que a constru<;ao' deste tipo de escada e de um so-
berbo efeito e muito indicada para interiores de mora·
dias ou estabelecimentos comerciais.
ANOTAgOES
NA generalidade todos estes tres tipos de escadas,
cujos estudos de balanceamento de degraus aca-
. bamos de descrever, resumem-se naturalmente a uma
s6 designagao - Escadas de Leque, embora separados
nas suas pr6prias modalidades.
o primeiro destes tipos ja assim 0 designamos porque
logo a primeira vista des creve a sua curva de leque,
mas 0 segundo tipo que dobra 0 seu lango em lingula
recto, s6 na disposigao dos degraus forma leque. 0 ter-
ceiro tipo que nao passa de uma escada de dois langos,
separados urn do outro por um patim, e, quanto a sua
forma exterior em curva, tambem de leque.
Seja todavia a sua classificagao geral comum aos tres
tipos, ressalta no entanto a sua dessimilban<;a entre si
logo ao primeiro' olhar.

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