Acessibilidade / Reportar erro

Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Fissidentaceae

Flora of the cangas of Serra dos Carajás, Pará, Brazil: Fissidentaceae

Resumo

Este estudo apresenta as espécies de Fissidentaceae registradas para as áreas de canga na Serra dos Carajás, no estado do Pará. São apresentadas descrições detalhadas, ilustrações e comentários morfológicos de seis espécies do gênero Fissidens: F. guianensis, F. hornschuchii, F. pellucidus, F. perfalcatus, F. radicans e F. submarginatus.

Palavras-chave:
Brioflora; FLONA Carajás; musgos; taxonomia

Abstract

This study presents the species of Fissidentaceae recorded for the areas of cangas in Serra dos Carajás, Pará state. Detailed descriptions, illustrations and morphologic comments are given for six species of the genus Fissidens: F. guianensis, F. hornschuchii, F. pellucidus var. pellucidus, F. perfalcatus F. radicans and F. submarginatus.

Key words:
Bryoflora; FLONA Carajás; mosses; taxonomy

Fissidentaceae

Fissidentaceae Schimper reúne musgos acrocárpicos que estão representados por aproximadamente 500 espécies no globo e 94 espécies no Neotrópico (Gradstein et al. 2001Gradstein SR, Churchill SP & Salazar-Allen N (2001) Guide to the Bryophytes of Tropical America. Memoirs of The New York Botanical Garden 86: 1- 577.; Pursell 2007Pursell RA (2007) Fissidentaceae. Flora Neotropica, Monograph 101: 1-278.). No Brasil, ocorrem 65 espécies e sete variedades (Bordin 2011Bordin J (2011) Fissidentaceae Schimper (Bryophyta) do Brasil. Tese de Doutorado. Instituto de Botânica de São Paulo, São Paulo. 350p.; Bordin & Yano 2013; Costa & Peralta 2015). É uma família monotípica caracterizada pelos filídios dísticos, complanados, divididos em lâminas dorsal, ventral e vaginante, com ou sem limbídio (borda diferenciada), assim como pelo peristômio haplolepídeo, formado por 16 dentes divididos até abaixo da metade (Pursell 2007Pursell RA (2007) Fissidentaceae. Flora Neotropica, Monograph 101: 1-278.; Bordin 2011Bordin J (2011) Fissidentaceae Schimper (Bryophyta) do Brasil. Tese de Doutorado. Instituto de Botânica de São Paulo, São Paulo. 350p.). Nas cangas da Serra dos Carajás foram registradas seis espécies de Fissidens Hedw.

1. Fissidens Hedw.

É um gênero que está presente, em sua maioria, nas zonas tropicais e ocorre em todos os biomas brasileiros, principalmente em locais mais sombreados e úmidos, sobre solo, rocha e tronco de árvores (Gradstein et al. 2001Gradstein SR, Churchill SP & Salazar-Allen N (2001) Guide to the Bryophytes of Tropical America. Memoirs of The New York Botanical Garden 86: 1- 577.; Bordin 2011Bordin J (2011) Fissidentaceae Schimper (Bryophyta) do Brasil. Tese de Doutorado. Instituto de Botânica de São Paulo, São Paulo. 350p.).

    Chave de identificação das espécies de Fissidens das áreas de canga da Serra dos Carajás
  • 1. Filídios sem células papilosas................................................................................................................ 2

    • 2. Filídios com costa subpercurrente a percurrente. Margem serreada. Células hexagonais a quadráticas, 20-25 μm, gutuladas (com gota de óleo) .................................................1.3. Fissidens pellucidus

    • 2'. Filídios com costa subpercurrente, às vezes bifurcada. Margem crenulada. Células arredondadas, 5-8 μm, nunca gutuladas............................................................................1.5. Fissidens radicans

  • 1'. Filídios com células papilosas............................................................................................................... 3

    • 3. Plantas geralmente ramificadas. Costa subpercurrente. Limbídio ausente (em plantas menos desenvolvidas) ou 1/2-2/3 da lâmina vaginante.................................. 1.2. Fissidens hornschuchii

    • 3'. Plantas não ramificadas. Costa percurrente a curto-excurrente. Limbídio sempre presente (em ambas as lâminas)......................................................................................................................... 4

      • 4. Células uni ou pluripapilosas na lâmina do filídio...........................1.1. Fissidens guianensis

      • 4'. Células sempre unipapilosas na lâmina do filídio.................................................................. 5

        • 5. Limbídio de 2/3-3/4 da lâmina vaginante. Lâmina vaginante recurvada, envolvendo o caulídio....................................................................................1.4. Fissidens perfalcatus

        • 5'. Limbídio se estendendo por toda a lâmina vaginante. Lâmina vaginante nunca recurvada, não envolvendo o caulídio................................................ 1.6. Fissidens submarginatus

1.1. Fissidens guianensis Mont., Ann. Sci. Nat. Bot. sér. 2, 14: 340. 1840.Fig. 1a-e

Figura 1
a-e. Fissidens guianensis – a. hábito; b. filídios; c. células da margem da lâmina ventral e lâmina vaginante; d. células da margem do filídio; e. ápice do filídio. f-h. Fissidens hornschuchii – f. ápice do filídio; g. filídios; h. hábito.
Figure 1
a-e. Fissidens guianensis – a. habit; b. leaves; c. cells of the margins of the ventral and vaginant laminae; d. cells of the leaf margin; e. leaf apex. f-h. Fissidens hornschuchii – f. leaf apex; g. leaves; h. habit.

Plantas verdes a verde-amareladas, 5-8 mm de comprimento. Filídios contíguos a subimbricados, oblongo-lanceolados, 0,3-1,5 × 0,1-0,3 mm, lâmina vaginante até 1/2 do filídio, ápice agudo a obtuso, margem crenulada a serrilhada, limbídio até a metade da lâmina vaginante e restrito à base da lâmina ventral, costa percurrente. Células hexagonais a pentagonais, às vezes sub-retangulares próximo à costa, 3-8 µm, unipapilosas ou pluripapilosas.

Material selecionado: Canaã dos Carajás, S11B, 6°21' 9,1"S, 50° 23' 27,4"W, 29.IV.2015, A.L. Ilkiu-Borges et al. 3529 (MG). Parauapebas, N4, 6°04'18"S, 50°11'39,2"W, 3.IX.2015, A.L. Ilkiu-Borges et al. 3704 (MG); N1, 15.X.1992, R.C.L. Lisboa et al. 2107 (MG).

Essa espécie se caracteriza pelos filídios com limbídio geralmente restrito à base da lâmina vaginante e lâmina ventral, margem crenulada a serreada e células variando de uni a pluripapilosas. Ocorre em galhos e arbustos, troncos de árvores, em base de árvores, madeira em decomposição, raízes expostas, rochas e sobre o solo (Pursell, 2007Pursell RA (2007) Fissidentaceae. Flora Neotropica, Monograph 101: 1-278.). Nas cangas de Carajás, essa espécie ocorreu sobre rochas de ferro.

México, América Central, América do Sul. No Brasil: AC, AL, AM, BA, CE, ES, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, RO, RR, RS, SP e TO. Serra dos Carajás: Serra Sul: S11B; Serra Norte: N4 e N1.

1.2. Fissidens hornschuchii Mont., Ann. Sci. Nat., Bot., ser. 2, 40: 342. 1840.Fig. 1f-h

Plantas verdes a verde-amareladas, 3-5 mm de comprimento, geralmente ramificadas (em Carajás). Filídios distantes a contíguos, ovalado-lanceolado a oblongo-ligulados, 0,3-1,3 × 0,1-0,2 mm, lâmina vaginante até 1/2 do filídio, ápice agudo a subagudo, terminando em uma célula pontiaguda, margem serrilhada, limbídio 1/2-2/3 da lâmina vaginante ou ausente, costa subpercurrente. Células quadráticas a hexagonais, 15-25 µm, unipapilosas.

Material selecionado: Canaã dos Carajás, Serra do Tarzan, 6°19'45"S, 50°00'27,4"W, 1.VIII.2015, A.L. Ilkiu-Borges et al. 3655 (MG). Parauapebas, N2, 6°03'19,4"S, 50°15'17,7"W, 31.VIII.2015, A.L. Ilkiu-Borges et al. 3608 (MG). N4, 6°07'05,5"S, 50°11'00"W, 03.IX.2015, A.L. Ilkiu-Borges et al. 3712 (MG). N5, 6°06'18,1"S, 50°07'49,3"W, 27.IV.2015, A.L. Ilkiu-Borges et al. 3381 (MG).

São características dessa espécie os filídios com ápice agudo a subagudo, terminando em uma célula clara e pontiaguda, e células visivelmente unipapilosas. Pursell (2007)Pursell RA (2007) Fissidentaceae. Flora Neotropica, Monograph 101: 1-278. descreveu o gametófito dessa espécie com ou sem ramificações, mas em Carajás praticamente todas as plantas apresentavam-se ramificadas. Segundo Bordin (2011)Bordin J (2011) Fissidentaceae Schimper (Bryophyta) do Brasil. Tese de Doutorado. Instituto de Botânica de São Paulo, São Paulo. 350p., essa espécie ocorre sobre troncos (geralmente na base), solo, rochas, sobre cupinzeiro e madeira em decomposição. Nas cangas da Serra dos Carajás, foi coletada sobre rocha de ferro, solo e tronco vivo.

América central e Brasil. No Brasil: AM, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RO, RS, SC e SP. Serra dos Carajás: Serra Sul: Serra do Tarzan; Serra Norte: N2, N4 e N5.

1.3. Fissidens pellucidus Hornsch., Linnaea 15: 146. 1841.Fig. 2a-c

Figura 2
a-c. Fissidens pellucidus – a. hábito; b. filídios; c. ápice do filídio. d-g. Fissidens perfalcatus – d. filídios; e. células da margem da lâmina ventral e lâmina vaginante; f. hábito; g. ápice do filídio.
Figure 2
a-c. Fissidens pellucidus – a. habit; b. leaves; c. leaf apex. d-g. Fissidens perfalcatus – d. leaves; e. cells of the margins of the ventral and vaginant laminae; f. habit, g. leaf apex.

Plantas verdes a castanho-avermelhadas, 2,5-3,5 mm de comprimento. Filídios contíguos a subimbricado, oblongo-lanceolados, 0,5-1 × 0,1-0,2 mm, lâmina vaginante até 1/2 do filídio, ápice agudo, margem serreada, limbídio ausente, costa subpercurrente a percurrente. Células hexagonais a quadráticas, 20-25 µm, lisas, pelúcidas, gutuladas.

Material examinado: Parauapebas, N1, 15.X.1992, R. Lisboa 1485 (MG). N2, 31.III.1993, C.S. Rosário & J.S. Ramos 883 (MG).

Fissidens pellucidus se diferencia das demais espécies coletadas pelos filídios elimbados, com células grandes, pelúcidas, gutuladas, e paredes engrossadas. As únicas amostras estudadas foram registradas por Moraes e Lisboa (2006) nas cangas das minas N1 e N2. Durante as expedições desse projeto realizadas a cangas N1 e N2, a espécie não foi coletada novamente.

Austrália, Ásia, África, Estados Unidos, México, América Central e América do Sul. No Brasil: AC, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MG, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RO, RR, RS, SC, SP e TO. Serra dos Carajás: Serra Norte: N1 e N2.

1.4. Fissidens perfalcatus Broth., Bih. Kongl. Svenska Vetenska-Akad. Handl. 26, III(7): 13. 1900.Fig. 2d-g

Plantas amareladas a verde-escuras, 1.8-3 mm de comprimento. Filídios distantes a imbricados, oblongo-lanceolados, 0,7-1 × 0,1-0,2 mm, lâmina vaginante até 2/3 do filídio, recurvadas, envolvendo o caulídio, ápice agudo, margem crenulado-serreada a serrada, limbídio 2/3-3/4 da lâmina vaginante, nos filídios periqueciais se estende por toda a lâmina vaginante, costa percurrente a curto-excurrente. Células quadráticas a irregularmente hexagonais, 2,5-5 µm, unipapilosas.

Material examinado: Parauapebas, N3, 24.X.1992, R.C.L. Lisboa et al. 2107 (MG).

A única amostra depositada no herbário MG (MG175671), estava identificada como Fissidens lagenarius var. muriculatus. Todavia, essa espécie não foi encontrada nessa amostra, mas F. perfalcatus, reconhecido pelos filídios que envolvem o caulídio, como uma bainha, e pelo limbídio presente não somente nos filídios periqueciais, mas alcançando até 3/4 dos demais filídios. Segundo Pursell (2007)Pursell RA (2007) Fissidentaceae. Flora Neotropica, Monograph 101: 1-278., F. perfalcatus é semelhante ao F. submarginatus. Ambas as espécies possuem células unipapilosas e limbídio na lâmina vaginante de todos os filídios, porém, a lâmina vaginante recurvada que envolve o caulídio, diferencia F. perfalcatus de F. submarginatus. Além disso, o limbídio de F. perfalcatus se estende 2/3 a 3/4 do comprimento da lâmina vaginante (exceto nos filidios periqueciais, nos quais se estende por toda a lâmina vaginante). Em F. submarginatus, o limbídio se estende por toda a lâmina vaginante.

México, América Central e América do Sul. No Brasil: BA, ES, GO, MT, PA, PB, PE e TO. Serra dos Carajás: Serra Norte: N3.

1.5. Fissidens radicans Mont., Ann. Sci. Nat. Bot., ser. 2, 14: 345. 1840.Fig. 3a-c

Figura 3
a-c. Fissidens radicans – a. hábito; b. ápice do filídio; c. filídios. d-g. Fissidens submarginatus – d. células da margem da lâmina ventral e lâmina vaginante; e. filídios; f. ápice do filídio; g. hábito.
Figure 3
a-c. Fissidens radicans – a. habit; b. leaf apex; c. leaves. d-g. Fissidens submarginatus – d. cells of the margins of the ventral and vaginant laminae; e. leaves; f. leaf apex; g. habit.

Plantas verdes a castanhas, 2-5 mm de comprimento. Filídios distantes a imbricados, geralmente caducos, oblongos a oblongo-ligulados, 0,5-1,5 × 0,2-0,6 mm, lâmina vaginante até 1/2 ou 2/3 do filídio, ápice obtuso a subagudo, margem crenulada, limbídio ausente, costa subpercurrente, às vezes bifurcada. Células arredondadas, 5-8 µm, infladas, lisas.

Material examinado: Parauapebas, N2, 31.III.1993, J. S. Ramos & C. S. Rosário851 (MG).

Caracteriza-se pelos filídios caducos (raro persistentes), oblongos a oblongo-ligulados, com ápice obtuso, células infladas e lisas, costa subpercurrente, às vezes bifurcada. Esse táxon foi encontrado na canga N2, na margem direita da mina de brita sobre árvore, registrada por Moraes & Lisboa (2006). Nas expedições realizadas na canga N2, essa espécie não foi coletada novamente.

América do Norte, América Central e América do Sul. No Brasil: BA, DF, ES, MA, MG, PA, PB, PE, SE e SP. Serra dos Carajás: Serra Norte: N2.

1.6 Fissidens submarginatus Bruch, in C. Kraus, Flora 29: 133. 1846.Fig. 3d-g

Plantas verde-claras a verde-escuras, 4-7 mm de comprimento. Filídios distantes a contíguos, oblongo-lanceolados, 0,7-1,2 × 0,1-0,2 mm, lâmina vaginante até 1/2 do filídio, ápice agudo, margem serrada a crenulado-serreada, limbídio se estendendo por toda a lâmina vaginante, restrito à base da lâmina ventral, costa percurrente a curto-excurrente. Células hexagonais a quadráticas, 3-8 µm, células basais quadráticas a retangulares, unipapilosas (as da margem lisas).

Material selecionado: Canaã dos Carajás, S11D, 6°23'41,1"S, 50°21'24,8"W, 29.IV.2015, A.L. Ilkiu-Borges et al. 3469 (MG); S11C, 6°22'57,9"S, 50°23'07"W, 29.IV.2015, A.L. Ilkiu-Borges et al. 3475 (MG); S11B, 6°21'19,1"S, 50°23'27,4"W, 29.IV.2015, A.L. Ilkiu-Borges et al. 3514 (MG); Serra do Tarzan, 6°19'49,8"S, 50°07'55,1"W, 1.IX.2015, A.L. Ilkiu-Borges et al. 3673 (MG). Parauapebas, N2, 6°03'28"S, 50°15'09"W, 31.VIII.2015, A.L. Ilkiu-Borges et al. 3588 (MG); N4, 6°04'18"S, 50°11'39,2"W, 3.IX.2015, A.L. Ilkiu-Borges et al. 3707 (MG); N5, 6° 6'18,1"S, 50°07'49,3"W, 27.IV.2015, A.L. Ilkiu-Borges et al. 3379 (MG).

Segundo Pursell (2007)Pursell RA (2007) Fissidentaceae. Flora Neotropica, Monograph 101: 1-278., essa espécie é muito comum na América do Sul e é caracterizada, principalmente, pelas células geralmente unipapilosas e pela borda marcante (limbídio) de células lineares se estendendo por toda a lâmina vaginante. De acordo com Pursell (2007)Pursell RA (2007) Fissidentaceae. Flora Neotropica, Monograph 101: 1-278., algumas células do filídio podem ser bipapilosas, mas Bordin (2011)Bordin J (2011) Fissidentaceae Schimper (Bryophyta) do Brasil. Tese de Doutorado. Instituto de Botânica de São Paulo, São Paulo. 350p. as descreve como coroniformes, podendo ser bífidas. Essa espécie ocorre sobre solo, rochas e cupinzeiros, em locais úmidos e sombreados (Lisboa 1993Lisboa RCL (1993) Musgos Acrocárpicos do estado de Rondônia. Coleção Adolpho Ducke. Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém. 272p.; Pursell 2007Pursell RA (2007) Fissidentaceae. Flora Neotropica, Monograph 101: 1-278.). Na Serra dos Carajás, esse táxon ocorreu sobre rocha de ferro e sobre solo.

México, América Central e América do Sul. No Brasil: AC, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MT, PA, PB, PE, PI, RJ, RN, RO, RS, SC e SP. Serra dos Carajás: Serra Sul: S11B, S11 C, S11D e Serra do Tarzan; Serra Norte: N2, N4 e N5.

  • Lista de exsicatas
    Ilkiu-Borges AL 3529 (1.1), 3704 (1.1),3380 (1.2),3381 (1.2),3384 (1.2),3608 (1.2),3655 (1.2),3657 (1.2),3665 (1.2),3673 (1.2),3712 (1.2),3714 (1.2),3379 (1.6), 3383 (1.6), 3387 (1.6), 3389 (1.6), 3392 (1.6), 3469 (1.6), 3475 (1.6), 3496 (1.6), 3500 (1.6), 3508 (1.6), 3514 (1.6), 3527 (1.6), 3528 (1.6), 3588 (1.6), 3673 (1.6), 3707 (1.6), 3708 (1.6), 3709 (1.6), 3714 (1.6). Lisboa RCL 1485 (1.2). 2107 (1.1), 1485 (1.3), 2107 (1.4). Rosário CS 883 (1.3). 851 (1.5), 855 (1.5).
  • Editor de área: Dr. Alexandre Salino

Agradecimentos

Agradecemos ao Museu Paraense Emílio Goeldi e Instituto Tecnológico Vale, a infraestrutura e demais apoios fundamentais para o desenvolvimento deste trabalho, assim como à Dra. Ana Maria Giulietti Harley e ao Dr. Pedro Viana, coordenadores do projeto conveniado MPEG/ITV/FADESP (01205.000250/2014-10) e ao projeto aprovado pelo CNPq (processo 455505/2014-4), o financiamento; ao ICMBio, em especial ao biólogo Frederico Drumond Martins, a licença de coleta concedida e suporte nos trabalhos de campo; ao CNPq, a bolsa de Iniciação Científica concedida ao primeiro autor e a bolsa de Produtividade em Pesquisa concedida à segunda autora.

Referências

  • Bordin J (2011) Fissidentaceae Schimper (Bryophyta) do Brasil. Tese de Doutorado. Instituto de Botânica de São Paulo, São Paulo. 350p.
  • Bordin J & Yano O (2013) Fissidentaceae (Bryophyta) do Brasil. Boletim do Instituto de Botânica de São Paulo 22: 1-168.
  • Costa DP & Peralta DF (2015) Bryophytes diversity in Brazil. Rodriguésia 66: 1063-1071.
  • Gradstein SR, Churchill SP & Salazar-Allen N (2001) Guide to the Bryophytes of Tropical America. Memoirs of The New York Botanical Garden 86: 1- 577.
  • Lisboa RCL (1993) Musgos Acrocárpicos do estado de Rondônia. Coleção Adolpho Ducke. Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém. 272p.
  • Moraes ENR & Lisboa RCL (2006) Musgos (Bryophyta) da Serra dos Carajás, estado do Pará, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílío Goeldi, série Ciências Naturais 1: 39-68.
  • Pursell RA (2007) Fissidentaceae. Flora Neotropica, Monograph 101: 1-278.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jul-Sep 2017

Histórico

  • Recebido
    11 Abr 2017
  • Aceito
    03 Jul 2017
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro Rua Pacheco Leão, 915 - Jardim Botânico, 22460-030 Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Tel.: (55 21)3204-2148, Fax: (55 21) 3204-2071 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: rodriguesia@jbrj.gov.br