• 𝑻𝒉𝒊𝒓𝒕𝒚 𝒕𝒘𝒐 •

Começar do início
                                    

Então sem nem olhar para trás começo a me afastar do vampiro que estava sentando.

— Você disse que eram duas coisas! — ele passou como um raio e parou na minha frente, reviro os olhos por não poder fugir dele ou lhe fazer cair rolando de dor, eu estava estritamente proibida de usar dons ou qualquer pode de vampira, minha parte humana estava muito frágil ainda segundo Carlisle. Fecho os olhos ao me lembrar de quando eu disse isso, por que eu não calo a minha boca?

Abro os olhos e encaro seus olhos dourados por alguns segundos. Ele havia salvado Jake e não fez o quê meu lobo havia lhe implorado.

— Obrigada — sussurro encarando Edward — Por não ter atendido o pedido de Jake e por tê-lo salvado — respiro fundo começando a me afastar novamente.

— Você não tem que me agradecer — ele diz me fazendo parar na beirada da floresta — Eu já estive no lugar dele, sei como é enlouquecedor e como a morte parece ser a única solução — seu olhar estava distante — Mas assim como alguém apareceu para ser minha consciência, eu fui a dele — reviro os olhos com sua cara de pau.

— Só que diferente de você, Jacob não é um imbecil — digo com sarcasmo.

— Algum dia você poderá me perdoar? — ele pergunta com a voz fraca e eu dou de ombros.

— Temos a eternidade para descobrir — deixo a resposta no ar — Ou não, quem sabe? Talvez eu volte a envelhecer um dia. Todos dizem que na vida temos uma única certeza, a morte, mas eu? Nem sobre isso tenho certeza, então eu vou aproveitar o agora e viver enquanto posso, o amanhã é incerto e eu prefeito aguardar a surpresa — encaro seus olhos dourados — Vamos esperar a surpresa, talvez um dia eu possa te perdoar ou talvez não. Mas você vai ter que viver o resto da sua eternidade sabendo que a culpa é sua! — vejo ele tremer e se afogar na própria culpa, sinto um sorriso cruel deslizar por meu rosto — Sabe essa dor? Eu sinto ela também, todos os dias desde que você se foi. Mas eu já sei lidar com ela, pois eu percebi com minha quase morte que a culpa é só sua! Unicamente sua. De tudo que nos aconteceu, tudo isso veio a partir de uma decisão que você tomou sozinho e isso me conforta. A destruição da nossa família? Sua culpa — eu podia ver ele se encolhendo, a culpa queimando dentro dele e isso é melhor do que qualquer tipo de dor física que eu podia causar nele — A minha destruição? Sua culpa. E sua destruição, também vai ser sua culpa — me aproximo dele e seguro seu rosto entre minhas mãos, seus olhos dourados estavam cheios de veneno e eu sorriu com isso — A destruição da sua amada Isabella? Também vai ser sua culpa Edward. Você pode ter vivido muito, mas teve uma coisa que você nunca aprendeu. A amar e ser amado — ele estremece com minhas palavras — Você acha que alguém como você não pode ser amado. Mas pode, porque eu já te amei verdadeiramente e profundamente, mas hoje? Eu amo as memórias do Eddie que você matou — sussurro sentindo as lágrimas escorrendo pelo meu rosto — E eu entendi isso quando eu morri por alguns minutos, eu estava de luto pelo meu Eddie. Você o matou e eu te odeio por isso, mas um dia ele vai voltar, quando você encontrar sua verdadeira companheira, pois eu sei que ela vai. Quando? Eu não sei, pode demorar, mas ela vai. Então meu Eddie vai voltar e talvez seja nesse dia, que eu te perdoe — acaricio sua bochecha e solto seu rosto frio. Então volto a andar na direção que eu tinha deixado o meu carro.

— Você sente que seu Eddie morreu, mas ele ainda está aqui — ele sussurra com a voz quebrada — Só não sei como encontrá-lo… eu sei que não apoia minha relação com Bella, mas de alguma forma sei que preciso dela. Então espero ver você no dia 13 de agosto, estarei esperando a minha madrinha — riu levemente negando com a cabeça.

𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐓𝐖𝐈𝐍𝐄𝐃 𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒 - 𝑇𝑤𝑖𝑙𝑖𝑔𝘩𝑡Onde as histórias ganham vida. Descobre agora