Era a Pherusa nesses três anos?

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Não tenho vergonha do Flamengo e jamais terei. A história do clube e o meu retrospecto como rubro-negro me oferecem motivos de sobra para me orgulhar da minha escolha naquele remoto dia 15 de dezembro de 1963. As conquistas de lá para cá foram inúmeras e mais do que satisfatórias. Além disso, vivi um momento mágico, um verdadeiro sonho para um torcedor de futebol, presenciando a geração mais fantástica da história rubro-negra, liderada pelo maior ídolo de todos os tempos do Flamengo. Vi o Flamengo hegemônico na década de 80, ganhando todos os títulos possíveis no âmbito nacional e internacional.

Mas isso tudo, afora me acostumar bem demais, não elimina a vontade de continuar a vencer, vencer, vencer, de acordo com os versos do nosso maravilhoso hino. Nos dias de hoje a situação é desanimadora. E que não se animem os oportunistas de plantão, aqueles do quanto pior melhor, cujo objetivo desesperado é apenas a eleição de dezembro próximo. Todos ali estão mais ou menos no mesmo barco, muito parecido com a Pherusa.

Diga-se de passagem, o Botafogo, que eu nem me recordava ser de Futebol(?) e Regatas(!!!), se sagrou tricampeão carioca no remo em 2015. E dizer que desde 1899 os chorões levaram o título no remo sete vezes, sendo demorando 49 anos para vencer a primeira dessas três últimas. O Flamengo ostenta 37 títulos no remo carioca, chegando a ser ONZE(1971 a 1981) e QUINZE(1983 a 1997) vezes seguidas campeão. Ou seja, fora do aspecto finanças e do basquete, os três últimos anos foram muito abaixo do esperado.

Voltando ao quesito vergonha, perdemos sete dos últimos oito jogos do Brasileiro. Estamos na segunda página da tabela e fora da disputa por uma vaga na Libertadores. As decisões equivocadas dessa diretoria no futebol estão cobrando o preço mais uma vez. E não se fale de dinheiro, porque as despesas com o futebol nesse triênio são incompatíveis com o demonstrado dentro de campo. Imperou a falta de planejamento, a desorganização, o total desconhecimento do assunto, dos bastidores, do vestiário, enfim, de tudo que diga respeito às tradições rubro-negras no carro-chefe do clube.

Portanto, já há até blindadores repensando essa gestão excelente nas finanças e péssima no futebol. A chapa azul e a verde são corresponsáveis pelos resultados de 2013 a 2015. Os filhos feios e os bonitos são produto do cruzamento de ambos. Há digitais de todos, SEM EXCEÇÃO, nessas campanhas medíocres do futebol. E a terceira via nas eleições, o representante da Síndica do Parquinho, nos remete a um catastrófico período em que a eminência no Flamengo, pior do que parda, era tricolor.

Estamos na época do planejamento para 2016 e não se vê nenhum movimento profissional nesse sentido. Ao contrário, já começaram a fritar o técnico. Se DEUS é realmente rubro-negro, precisamos de ajuda urgente. Não quero outro ano medíocre nos gramados.

MAGIA NELES!

Alexandre Fernandes

Fonte: Magia Rubro Negra

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