Dermatose ocupacional: conheça mais sobre essa condição

A dermatose afeta diretamente a pele e pode ter diferentes apresentações, causas, sintomas e tratamentos. Podendo inclusive ser uma doença ocupacional. Entenda mais sobre o assunto.
dermatose ocupacional

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Em geral, o trabalho costuma preencher boa parte do período do dia da maioria das pessoas. Afinal de contas, ele é a fonte de renda, de aprendizado, esforço e também de prazer. Entretanto, em muitos casos, o trabalho pode gerar alguns problemas de saúde. Neste sentido, você já ouviu falar da dermatose ocupacional?

Dentre as doenças ocupacionais existentes, muitos são os motivadores e as enfermidades em si. Hoje discutiremos um pouco sobre a dermatose, que acomete muitos trabalhadores de formas variadas.

Resumidamente, a dermatose nada mais é do que um problema que afeta diretamente a pele, podendo ter diferentes apresentações, causas, sintomas e tratamentos. Quanto ao diagnóstico e tratamento, estes são estipulados por um dermatologista que são especialistas na avaliação das comorbidades cutâneas.

Vale destacar que a dermatose ocupacional é uma condição que afeta inúmeros trabalhadores, portanto, é importante entender mais sobre o problema, a fim de se evitá-lo. Sobre isso, acompanhe:

O que é dermatose ocupacional

Basicamente, dermatose ocupacional é o nome dado às doenças de pele e mucosas que se apresentam após a execução de determinadas atividades laborais.

Considerando isso, a dermatose ocupacional pode acontecer por má manipulação de algum tipo de produto, por conta da falta de equipamentos adequados, por sensibilidade da pele do colaborador e muitos outros motivos.

Atualmente, sabe-se que neste contexto, não se aplicam apenas às manifestações que surgem por causa da atividade profissional, mas também às que pioram em decorrência de tal atividade.

Apesar de parecer simples, elas podem se subdividir em um grande número de apresentações. Deste modo, as classificações auxiliam na hora de compreender o que gerou e como fazer o tratamento adequado. Observe:

Dermatite de contato por irritantes

Em geral, a dermatite de contato por irritante não depende do paciente. Afinal de contas, neste caso, o funcionário não precisa ser alérgico ao produto que entrou em contato para ter uma reação.

Normalmente, nos casos de dermatose ocupacional de contato por irritantes, é observado que não apenas um, mas vários ou até todos os funcionários acabam apresentando a mesma reação. Não à toa, há inúmeros protocolos para manipulação destes e outros produtos semelhantes.

Dermatites alérgicas de contato

Já as dermatites alérgicas de contato são aquelas ocasionadas por produtos considerados alérgenos. Atualmente, já se tem classificados mais de 5mil substâncias que se enquadram nesta classificação.

Neste tipo, a dermatite se apresenta apenas durante o período de contato com o produto alérgeno e ao se afastar, frequentemente a reação cessa retornando apenas quando o contato é retomado.

Dermatites de contato com fotossensibilização

Por sua vez, as dermatites de contato com fotossensibilização são causadas pela luz ultravioleta, especialmente quando a exposição acontece por mais de quatro horas e sem a proteção adequada.

Vale ressaltar que até o momento a informação sobre esse tipo de dermatite é que ela varia de acordo com a intensidade da exposição que o funcionário sofrerá.

Discromias

Também classificada como dermatose ocupacional, as discromias são alterações na coloração da pele que acontecem ou pioram durante a atividade laboral. Elas variam podendo se manifestar através do clareamento ou escurecimento da cor natural.

Agora que já sabemos quais são os principais tipos de dermatose ocupacional, vamos entender quais são as causas e como prevenir os seus funcionários.

O que causa a dermatose ocupacional?

De maneira bem resumida, as dermatoses ocupacionais podem surgir em decorrência de fatores indiretos, que são especificamente os relacionados a idade, sexo, etnia, histórico de saúde e condições de trabalho impróprias. Todos estes fatores, podem influenciar na reação cutânea dos funcionários, de forma individualizada.

Todavia, além dos fatores indiretos, as dermatoses ocupacionais também podem ser resultado de fatores diretos, que são basicamente indicados pelo tipo de produto com o qual o funcionário terá contato. São exemplos:

Agente químicos

Basicamente, os agentes químicos são os causadores da maioria das doenças de pele ocupacionais. Dentre os produtos que mais proporcionam esse tipo de reação, podemos salientar:

  • Cimento
  • Borracha
  • Cromo
  • Níquel
  • Cobalto
  • Madeira
  • Resina epóxi
  • Derivados do petróleo

Agentes biológicos

Por sua vez, as dermatoses ocupacionais também podem ser causadas através do contato com agentes biológicos, são exemplos:

  • Bactérias
  • Fungos
  • Leveduras
  • Insetos

Vale destacar que este tipo de patologia tende a ser mais comuns em ofícios que incluem a manipulação de carnes ou derivados de animais, principalmente nas atividades laborais que incluem a manipulação de couro ou carne animal; açougueiros; tratadores de aves ou outros animais; peixeiros; baristas; atendentes de sauna; jardineiros; entre outros.

Agentes físicos

Já a dermatose ocupacional por agente físico é aquela que resulta da exposição ao frio, calor, radiações, micro-ondas e lasers em geral. Eletricidade, vibrações e agentes mecânicos também podem ocasionar este tipo de patologia.

Como prevenir as dermatoses ocupacionais de forma eficiente?

Não há como negar, o desenvolvimento do trabalho de forma segura deve ser sempre a primeira determinação quando existe qualquer tipo de exposição, seja ela direta ou indireta, a um fator de risco.

Considerando isso, a utilização de equipamento de proteção individual, os famosos EPIs, é obrigatória. Afinal de contas, eles são capazes de evitar com que uma série de danos à saúde surjam, inclusive as dermatoses ocupacionais.

Compreender a gravidade dos agentes a que se é exposto também é imprescindível. Bem como, observar a necessidade de pausas entre a exposição, por exemplo, pode reduzir drasticamente a probabilidade de possíveis danos.

É importante ressaltar que assim como as demais dicas apresentadas, incluir rotinas de higiene bem determinadas e obrigatórias entre todos os colaboradores costuma ser uma medida que, além de pouco custosa, tende a ter uma boa resposta na prevenção das dermatoses em geral.

Isso ajuda a eliminar qualquer resquício dos produtos no corpo, fazendo com que ao menos o tempo de exposição seja interrompido a partir daquele momento.

Além disso, manter o controle da saúde dos funcionários com exames periódicos é uma forma de compreender se os cuidados adotados estão sendo eficientes ou não.

É possível manter um trabalho com alta exposição sem ter dermatose ocupacional?

A resposta para essa pergunta é simples: sim, qualquer tipo de atividade laboral pode ser executada sem que causem qualquer dano aos colaboradores. Entretanto, para que isso aconteça, é necessário que todo o cuidado e ordem sejam redobrados.

Obviamente, não há como garantir de forma plena que nenhum funcionário será acometido por uma dermatose ocupacional. No entanto, a cautela adequada e o emprego de protocolos de segurança podem diminuir de forma considerável os riscos. Vale destacar também que muitas dermatoses ocupacionais tendem a ser reversíveis.

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