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Universid
dade Federa
al de Goiás
Instituto d
de Ciências Biológicass
Prog
grama de P
Pós-graduaçção em Bio
ologia
Área de co
oncentraçãão: Biologia
a Celular e Molecularr
Cloonagem
m e expressão do gen ne da tiorredooxina 1 de
P des braasilienssis em Pichia
Paracocccidioid P ppastoriis
Lo
orena C
Cardosso Cinttra
Co-o
orientadoraa: Fabrícia
a de Paula Faria
F
G
Goiânia, 201
10.
agosto, 2010.
CDU: 582.28
Banca Examinadora
Titulares
Suplentes
Agradecimentos
Esta é a hora que podemos ser nós mesmos, sair do rigor da área dura e expressar, não
apenas genes, mas um pouco de humanidade.
Essa dissertação, fruto do trabalho de 2 anos e alguns meses, só foi possível pelo apoio
físico e sentimental, direto ou indireto de várias pessoas...emprestando o laboratório, reagente,
enzima, tempo, ouvido...ou jogando papo fora (ócio criativo), demonstrando carinho, dando
apoio, dentre outras muitas coisas.
Espero que a minha memória de peixe não me deixe esquecer de agradecer a todos que
contribuíram...
A querida Gisele, tenho muito que te agradecer pelo ouvido sempre disponível e pelas
muitas dicas para lidar com a levedura Pichia pastoris. Tenho muita admiração por você
(igual o Faustão “tanto no pessoal, quanto no profissional”). Se eu pudesse dar mais um título
de co-orientação seria para você.
Aos meus pupilos (se é que eu posso assim considerar): Wesley, Thiago, Elvia.
Desculpe por ensinar sempre como não se deve fazer um experimento, rs. Tentei
desencaminhá-los, mas vocês são persistentes, rs. Espero ter contribuído de alguma forma.
Aprendi mais do que ensinei.
A Profa. Silvana por disponibilizar o laboratório sempre que preciso. Obrigada aos
amigos do laboratório de biologia molecular de fungos: Lucas, meu companheiro pedreiro
desde a graduação até o mestrado. Começamos juntos e terminamos juntos. Obrigada por me
ensinar sobre a bolsa de valores e técnicas para sobreviver com a bolsa do mestrado. Elvira
você é demais. Pessoa de alma boa. Marília, Ana Paula, Camila, Andressa, Deyze (Deyzaaas)
e Elda, vocês foram muito importantíssimas para que isso fosse possível. Valeu demais.
Nunca esquecerei o que fizeram por mim.
Aos amigos da ex-república que se findou Marina, Renata e Thiago pelos dias que
vivemos sob o mesmo teto, rs. Especialmente para a Renata e para Marina pela companhia no
eixão e Praça A até o longínquo Campus Samambaia, pelas “marmitas, Tarsilas e cachaçadas
de balde” etc. OBRIGADA pela amizade e companheirismo!
Ao Prof. Arthur pelas muitas dicas para elaboração do trabalho e pelo suporte técnico-
científico-estrutural. Seu laboratório foi praticamente uma extensão do meu. Ao Prof. Ivan
pela ajuda com os géis sem banda. E as amigas do laboratório de genética: Ana Flávia,
Marcela (Agradeço por aqui também) e Lílian por sempre dar ouvidos as minhas lamúrias e
lamentações.
Aos grandes amigos da UFV – Viçosa. A Profa. Valéria Monteze, por ter me recebido
em seu laboratório e ter me ensinado muito sobre evolução dirigida. Adorei os 6 meses que
passei em seu laboratório. Aprendi muito e devo isso as pessoas maravilhosas que me
acolheram (a goiana que fala poRta) de braços abertos: Ana Paula (obrigada por ser sempre
solícita), Carolzinha (obrigada pelo pouso por alguns dias), a Roberta (Robs), Beatriz (Bia) e
Maria Andreia (Mariandrei) minhas companheiras de bandeijão, Larissa, Denise , Wiliane,
meu estagiário por 6 meses Éverton, a Dayelle, Cassiane (Cassi), Flávia, Magali, Brenda,
Mariana, Maíra e Camila. “Um dia seremos todos domadores”.
A amiga Carmem, sem palavras para descrever como foi importante conviver com
você por esses 6 meses. Minha grande companheira em Viçosa. Me ensinou sobre o melhor
café do mundo e cuidou de mim como uma irmã. Um dia eu retribuo.
Meus amigos queridíssimos, companheiros de café filosófico, meus mais que amigos
de bar: Bruno, Guilherme, Lorena (Tchatchatcha), Luis (jovem) e Juliana Beatriz (Jujuba).
Vocês são as melhores companhias. As minhas grandes amigas Jacque e Rosa por serem o
ombro amigo em qualquer hora. Aos amigos Victor (Vitim) – valeu pelos ouvidos, Bárbara,
Ramon (Baiano)...e todos os amigos da graduação.
Aos meus amigos do mestrado Aline França, Kárita, Karina, Flávim, Thiago, Patrícia
e Karla. Ao doido Hugo Delleon, sujeito que vive a Universidade nos três níveis possíveis
(Aluno de graduação, Professor e Aluno de pós-graduação). Valeu pela Taq e dNTPs
milagrosos.
A Profa. Andreia Maranhão (UNB) que me cedeu o laboratório para que eu pudesse
fazer o Dot Blotting e ao querido Rafael Burtet. A querida Juliana Pfrimer, por me hospedar
em Brasília, obrigada por ter sido a melhor anfitriã de todos os tempos (nota 10).
As guardiãs do nosso dia Vaneide e Selma, me sinto segura com a proteção de vocês,
rs. Obrigada pelos cafés, prozas e muitas outras coisas...
A Profa. Raphaela de Castro Georg pelas contribuições feitas neste trabalho. Suas
colocações foram muito bem vindas. Muito obrigada.
E para finalizar...
Ao meu irmão Wesley, a minha cunhada Angelita e a mais nova da família, a pequena
Alice, que ainda não chegou, mas que já iluminou as nossas vidas (Espero que você não
resolva nascer no dia da minha defesa, ai a Tia vai ficar louca!). Obrigada por tudo. Amo
vocês.
Aos bons e raros ventos que trouxeram um amor pra mim: Renato. Você, mais do que
ninguém, sofreu com a minha ausência, com meu mau humor terrível, com as inúmeras
explicações sobre o meu trabalho, com meus dias de choro e angústia. Obrigada pela
paciência, amizade e carinho. Sua ajuda foi decisiva para o término desse trabalho. Te amo.
Te admiro. Te agradeço por ter sido a minha Bridge Over Troubled Water...
Liberdade
Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,
estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa...
Fernando Pessoa
Sumário
Página
Lista de figuras i
Lista de tabelas iv
Lista de abreviaturas v
Resumo vii
Abstract viii
1 – Introdução 23
1.1 - Biologia e aspectos gerais do fungo Paracoccidioides brasiliensis 23
1.1.2 – Paracoccidioidomicose 26
1.2 – Espécies reativas de oxigênio e defesas antioxidantes em fungos 27
1.3 – Tiorredoxina 32
1.3.1 - A super família Tiorredoxina 35
1.3.2 - Tiorredoxina em mamíferos 36
1.3.3 - Tiorredoxina em bactérias 37
1.3.4 - Tiorredoxina em fungos 39
1.4 - Sistema de expressão heteróloga em Pichia pastoris 41
2 – Justificativa 50
3 – Objetivos 51
4 – Material 52
4.1 – Microrganismos 52
4.1.2 – Bactérias 52
4.1.3 – Levedura 52
4.2 – Vetores 53
4.2.1 - pGEM®-T 53
4.2.2 - pHIL-D2 54
4.2.3 - pPIC9 54
4. 3 – Enzimas 55
4.4 – Marcadores 56
4.4.1 - Marcadores de DNA 56
4.4.2 - Marcadores de Proteína 56
4.5 - Kits de Uso Específico em Biologia Molecular 56
4.6 – Oligonucleotídeos 56
4.7 - Ferramentas de Bioinformática 57
4.8 - Meios de Cultura e soluções 57
4.8.1 - Meios para Cultivo de Bactérias 58
4.8.2 - Meios para Cultivo da Levedura P. pastoris e Soluções Estoque 59
4.9 - Transformação da Levedura P. pastoris por Eletroporação 62
Clonagem e expressão do gene da tiorredoxina 1 de Paracoccidioides brasiliensis em Pichia pastoris
Lorena Cardoso Cintra
5 – Métodos 70
5.1 - Cultivo e manutenção de microrganismos 70
5.2 - Digestão de DNA com endonucleases 70
5.3 - Eletroforese de Ácidos Nucléicos em Gel de Agarose 70
5.4 - Reações de defosforilação 70
5.5 - Ligação de fragmentos de DNA (Vetor-Inserto) 71
5.6 - Preparação de células bacterianas competentes para choque térmico 71
(CaCl2)
5.7 - Transformação de E. coli por choque térmico 71
5.8 – Preparação de DNA plasmidial em média escala por lise alcalina 72
(adaptado de Sambrook e Russel, 2001)
5.9 - Precipitação de DNA 73
5.10 - Purificação de fragmentos de DNA em gel de agarose 73
5.11 - Purificação e clonagem dos produtos de PCR 73
5.12 - Desenho dos oligonucleotídeos 74
5.13 - Reação em cadeia da polimerase (PCR) 74
5.14 - PCR de colônia 75
5.15 - Sequenciamento de DNA e análise das sequencias de nucleotídeos 75
5.16 - Preparo de células competentes de P. pastoris 76
5.17 - Transformação de células de P. pastoris por eletroporação 76
5.18 - PCR de colônia de levedura (adaptado Akada et al., 2000) 77
5.18.1 - Extração do DNA da levedura 77
5.18.2 - Reação de PCR 77
5.19 - Expressão do gene da Trx1 em P. pastoris. 78
5.19.1 - Construção dos vetores de expressão 78
5.19.1.1 - Construção do vetor pHTRX1 – Construção 1 78
5.19.1.2 - Construção do vetor pPTRX1 – Construção 2 80
5.19.2 - Transformação de células de P. pastoris 82
5.19.3 - Seleção dos transformantes produtores da Trx1 83
5.19.3.1 - Seleção por Dot Blotting 84
5.19.4 - Análise do perfil de proteínas produzidas pela P. pastoris em 85
condições de indução (adaptado do Manual do Kit de Expressão em P.
pastoris).
6 – Resultados e discussão 88
6.1 – Obtenção do cDNA/Trx1 90
6.2 – Clonagem do cDNA/trx1 no vetor pHIL-D2 e pPIC9 91
6.3 – Transformação de P. pastoris 96
6.4 – Análise da produção de Trx1 por P. pastoris em placa Deepweel 103
6.5 - Análise da produção da proteína rTrx1 em frasco pela levedura P. pastoris 105
Lista de Figuras
Página
Figura 1 - Sistema enzimático envolvido na detoxificação das EROS e controle do
29
estado redox de grupos de proteínas sulfidril em Saccharomyces cerevisiae, com
suas interpelações.
nuclear).
Figura 3 - Trx, TrxR e NADPH formam um sistema que opera de modo geral 34
pastoris.
expressão em P. pastoris.
expressão em P. pastoris.
P. pastoris (pHTRX1).
P. pastoris (pPTRX1).
clonado.
obtidos.
Figura 21 - Análise eletroforética em gel de agarose 0,8 %, corado com brometo 102
Figura 22 - Análise por Dot Blotting da produção da proteína recombinante Trx1 104
por P. pastoris.
comassie.
comassie.
Kex2 e Ste13.
Lista de tabelas
Página
Tabela 1 - Exemplos de proteínas de fungos expressas em P. pastoris. 47
Lista de abreviaturas
°C Graus Celsius
dNTP Deoxirribonucleotídeo
DO Densidade óptica
h Hora
IPTG Isopropil-β-D-tiogalactopiranosídeo
Kb Kilobases
L Litro
M Molar
mg Miligrama
Mb Mega base
min Minutos
mM Milimolar
MM Massa molecular
ng Nanograma
pb Pares de base
pH Potencial hidrogeniônico
RNAse Ribonuclease
Tm Temperatura de desnaturação
TRX 1 Tiorredoxina 1
UV Ultravioleta
v Volts
X-gal 5-bromo-4-cloro-3indoxil-β-Dgalactopiranosídeo
μg Micrograma
μl Microlitro
Resumo
Clonagem e expressão do gene da tiorredoxina 1 de Paracoccidioides brasiliensis em Pichia pastoris
Lorena Cardoso Cintra
viii
Abstract
\ÇàÜÉwâ†ûÉ
1 - Introdução
Latina (Restrepo e Tobon, 2005). A maioria dos casos é registrada no Brasil seguido por
levedura nos tecidos infectados ou quando cultivados in vitro a 37 ºC e sob a forma miceliana
entretanto algumas hipóteses são descritas. Presume-se que o fungo P. brasiliensis ocorra
normalmente em ambientes úmidos, próximos a rios, onde possa ser protegido por
não é bem conhecida. Estima-se que o fungo possua de 4 a 5 cromossomos, com o tamanho
do genoma de 30 Mb e entre 7.500 e 9.000 genes (Cano et al., 1998; Feitosa et al., 2003;
brasiliensis, assim como outros fungos patogênicos tais como Blastomyces dermatidis,
apresentam habilidade de transitar entre a forma miceliana e leveduriforme, o que parece ser
fatores nutricionais também podem interferir neste processo. A adição de soro fetal de bezerro
esteróides neste fungo mostram que o hormônio 17--Estradiol inibe a transição da forma
1985) como in vivo (Sano et al., 1999). A alta incidência de PCM em adultos masculinos
sugere que fatores hormonais possam desempenhar papel na patogênese da doença (Sano et
al., 1999). Aristizabal et al., (2002) observaram, in vivo, a participação do hormônio feminino
virulência e essencial para o estabelecimento da infecção. A infecção ocorre pelas vias aéreas
alvéolos pulmonares ocorre a conversão dos conídios em leveduras, dando origem ao foco
infeccioso inicial, de onde o fungo pode disseminar-se para diferentes órgãos e tecidos (San
as formas do fungo (San-Blas et al., 1987, Kurokawa et al., 1998), sendo em maior teor em
brasiliensis sugerem que a -1,3 glicana protege o fungo contra o ataque de enzimas
digerir somente -1,3 glicana, presente na parede celular dos fungos da forma miceliana.
devido ao maior teor de -1,3 glicana, protegeria o patógeno contra a ação das enzimas
brasiliensis tais como -1,3 glicana sintase (ags), quitina sintase (chs), manosiltransferases,
virulência bem como potenciais alvos antifúngicos (Felipe et al., 2005; Tavares et al., 2005).
térmico HSP70 (Silva et al., 1999), HSP60 (Salem-Izacc et al., 2001; Cunha et al., 2002), a
proteína homóloga a flavodoxina Pb Y20 (Daher et al., 2005), a chaperona ClpB (Jesuino et
al., 2003), manosiltransferase (Costa et al., 2002), catalase peroximal (Moreira et al., 2004),
sintase (Borges et al., 2010) e Tiorredoxina 1 (Domingos, 2006) são mais expressos na forma
leveduriforme, quando comparados a forma miceliana, sugerindo que essas proteínas seriam
1.1.2 – Paracoccidioidomicose
enfermidade de alta prevalência e morbidade que acomete parcelas da população com menor
América Latina (Restrepo et al., 2001). O fungo P. brasiliensis infecta o hospedeiro humano
taxa global de 13 homens para cada mulher doente (Brummer et al., 1993). A moléstia
agricultores, entre 30 a 60 anos de idade (Svidzinski et al., 1999; Villar et al., 2000).
imunológicos do hospedeiro (Franco, 1987) e dos diferentes níveis de virulência dos diversos
maioria dos indivíduos infectados desenvolve apenas a infecção assintomática, a qual acomete
infecção pode progredir originando a doença com manifestações clínicas do tipo aguda (tipo
murinos e humanos não ativados e células epiteliais (Brummer et al., 1989; Moscardi-Bacchi
et al., 1994).
causa danos em diferentes macromoléculas celulares, e tem sido relacionado a uma série de
antioxidante para proteção contra danos oxidativos (Giles et al., 2006). Um pré-requisito para
o sucesso do fungo patogênico humano é a sua capacidade de defesa contra espécies reativas
Espécies reativas de oxigênio, nitrogênio e as de cloro são geradas através das ações
(Brenot et al., 2004, Missall et al., 2004, de Jesus-Berrios et al., 2003). Estas enzimas
EROS tais como o ânion superóxido (O2¯), peróxido de hidrogênio (H2O2) e o radical
hidroxil (HO˙) são geradas nas células como os maiores subprodutos da respiração e por
Gutteridge, 2007).
molecular e enquanto radicais livres são espécies com um ou mais elétrons desemparelhados
(Halliwell e Gutteridge, 2007). As EROS são extremamente reativas e causam danos aos
componentes celulares, incluindo DNA, proteínas, lipídeos, podendo levar à morte celular
antioxidante para manter e proteger as células destes danos oxidativos (Figura 1).
E
EROS são geradas in
nevitavelmennte em céllulas que see desenvolvvem em am
mbientes
enzimátticos no citoplasma
c (lipoxigennases, nico
otinamida adenina
a diinucleótido fosfato
incomplletamente pela
p cadeia de transpoorte de elétrrons, gerand
do EROS (K
(Kwon et al., 2003;
Turrenss, 2003).
A estrutura e a função das proteínas podem ser alteradas pelas EROS produzidas pelo
oxidativa de grupos sulfidrílicos em proteínas pode ser um processo de duas facetas: pode
Outros estudos mostram que EROS também estão associadas a algumas funções
α) por macrófagos induzem a síntese de óxido nítrico (ON). Este, por sua vez, inibe a
metabolismo (Nemoto et al., 2000), o ciclo celular e a expressão de genes, bem como a
participação destes nas vias de transdução de sinal (Allen e Tresini, 2000; Vivancos et al.,
2004). Desta forma, pode-se observar que os efeitos benéficos e deletérios de EROS exercem
Os organismos aeróbicos têm desenvolvido sistema de defesa contra EROS por meio
contra EROS ocorre, ainda, por meio de proteínas que protegem as biomoléculas contra danos
por outros mecanismos, como as proteínas de choque térmico e as moléculas não enzimáticas
de baixo peso molecular que removem os radicais livres, a exemplo das moléculas lipofílicas,
composição das defesas antioxidantes da célula varia de acordo com o tipo celular (Halliwell
e Gutteridge, 1999).
Vários genes descritos como responsáveis pela defesa antioxidante dos organismos
ao estresse oxidativo (Moreira et al., 2004; Campos et al., 2005; Felipe et al., 2003; 2005).
redox das proteínas e, portanto, surgem como importantes reguladores das funções celulares e
(GRX) também são Trxs que contêm um sítio ativo dissulfeto redox e um sítio de ligação para
(Nordberg e Arnér, 2001). Marques et al. (2004) mostraram que as glutarredoxinas são
miceliana.
intracelulares, ele tem que eliminar os metabólitos tóxicos endógenos e ao mesmo tempo
resistir aos efeitos dos EROS produzidos pelo sistema de defesa do hospedeiro (Rappleye e
Goldman, 2006). Pode-se inferir desta forma, que a presença da Trx e TrxR juntamente com
1.3 - Tiorredoxina
proteínas que se tornam oxidadas como resultado de sua atividade enzimática. Em alguns
condições de estresse, oxidativo e redutor (Carmel–Harel e Storz, 2000). Uma das principais
Trx foi primeiramente descrita em 1964 em Escherichia coli, como uma doadora de
elétrons para a ribonucleotídeo redutase, uma enzima requerida para a síntese de DNA
1997; Follmann e Haberlein, 1995). O primeiro relato de uma Trx em mamíferos ocorreu em
1967 por Moore (Moore, 1967), que descreveu e posteriormente purificou a proteína do
hepatoma de Novikoff (Herrmann e Moore, 1973). Trx em humanos foi identificada por
outros pesquisadores, sob outros nomes como, por exemplo, a interleucina-1 (IL-1), citocina
al. 1987).
homeostase redox (Holmgren, 1985), protegem proteínas contra danos oxidativos e inativação
programada (Ravi et al., 2005) e na via de nitrosilação (Benhar et al., 2008). A Trx é um
as células contra o estresse oxidativo (Trotter e Grant, 2002, Garrido e Grant, 2002) e outros
tipos de estresses (Messens e Silver, 2006). Além de todas essas funções citadas, algumas
Trxs atuam como fator de crescimento (Powis et al., 2000), promovem o dobramento de
proteínas (Kern et al., 2003), modulam a resposta inflamatória (Nakamura et al., 2005) ou
localizados em vários compartimentos celulares. Por exemplo, algumas TRXs são abundantes
no citoplasma (Arner e Holmgren, 2000), enquanto outras são translocadas para o núcleo
(Hirota et al., 1997, Hirota et al., 1999) ou mitocôndria (Pedrajas et al., 1999), associadas
com a membrana celular (Martin e Dean, 1991) ou secretadas para o meio extracelular
maioria dessas enzimas, este sítio está localizado em um domínio comum denominado de
domínio Trx-like (Pedrajas et al., 1999; Martin, 1995). Os resíduos de cisteína encontrados no
sítio catalítico são os principais agentes responsáveis pela quebra de pontes dissulfeto nos
substratos protéicos oxidados e por consequência são essenciais para a atividade das Trxs.
A primeira análise da estrutura de uma proteína Trx foi descrita por Holmgren e
colaboradores em 1975. Hoje, o cristal e a resolução das estruturas de muitas Trxs, oxidada e
reduzida, são descritos (Collet e Messens, 2010). Essas proteínas compartilham uma
arquiterura 3-D comum e é conhecida como motivo Trx, que consiste em 4 α-hélices e 5
folhas-β (Eklund et al. 1991; Holmgren 1995; Martin 1995; Capitani et al. 2000) (Fig. 2).
Quando a Trx está em seu estado reduzido, Trx -(SH)2, as duas cisteínas do sítio ativo
formam um grupo ditiol que é capaz de catalizar a redução de pontes dissulfeto em várias
canceroosas apresenntam níveis elevados ddesta proteíína e que níveis reduziidos de Trx
x celular
1997; S
Stewart et al.,
a 1998) e glutarredooxinas 1, 2, 3 (GrxA, GrxB, GrxxC) (Aslun
nd et al.,
proteínaas dissulfetto isomerase (PDI), coomo a PDII, ERp57, PDIp, P5, Erp72, PD
DIR e os
A
Além das cisteínas
c do
o sítio ativvo, a Trx 1 também contém
c maais três resííduos de
nitrosilaação e conttribuem para a regulaçção da funçãão Trx (Haendeler, 20006). Trx 1 também
forma hhomodímeroos dissulfetto ligados através do resíduo daa cisteína-733 (Weichseel et al.,
1996).
Figura 4 - Estrutu ura da proteína Trx1 e Trx2. A Trx1 T é citoplasmática enquanto a Trx2 é
mitocon
ndrial. A Trxx1contem maais três cisteíínas adicionaais que estão
o relacionadaas com váriass funções
(Haendeeler, 2006) (A
Adaptado de Tonissen e TTrapani, 2009).
estrutural, tendo todos em comum a sequência CXXC no sítio ativo. A cisteína do N-terminal
estas duas cisteínas varia muito entre as diferentes enzimas. Esta região é altamente
Camundongos C57BL/6 transgênicos (Trx1 Tg) contendo Trx humana super expressa
sob o controle do promotor de β-actina, são mais resistentes em vários tipos de estresse
adriamicina (Shioji et al., 2002), ao vírus da gripe (Nakamura et al., 2002), a bleomicina ou
citocina inflamatória induzida por pneumonia intersticial (Hoshino et al., 2003) e ao enfisema
induzido por cigarro (Sato et al., 2008). Camundongos transgênicos Trx1-Tg também se
mostraram resistentes à isquemia renal (Kasuno et al., 2003), hepatite aguda ou crônica
(Okuyama et al., 2003; Okuyama et al., 2005), doenças intestinais inflamatórias (Tamaki et
al., 2006) e pancreatite aguda (Ohashi et al., 2006). Além disso, os camundongos
Nos últimos anos, o sistema TRX tem sido cada vez mais ligado ao desenvolvimento e
provenientes dos mesmos pacientes (Soderberg et al., 2000, Shao et al., 2001). Os tumores
super-expressam tanto Trx quanto TrxR. Tais tumores têm uma elevada capacidade de
proliferação, uma taxa baixa de apoptose e um elevado potencial metastático. Estes dados
confirmando seu potencial como um alvo para a terapia anticâncer em uma ampla variedade
de tumores humanos (Powis e Kirkpatrick, 2007). O aumento dos níveis de TRX também é
1996) e o docetaxel (Kim et al., 2005) e são responsáveis pelos baixos níveis de EROs nas
Apesar de não apresentar peptídeo sinal de secreção, a Trx1 pode ser encontrada em
bom marcador de estresse oxidativo (Nakamura et al., 2006). Além disso, a Trx1 apresenta
efeito antiinflamatório no meio extracelular o que a torna boa candidata como agente
(2005) observaram que camundongos que super expressavam o gene codificante para Trx-1
apresentavam maior tempo de vida e eram relativamente resistentes aos danos no cérebro
citoplasma de E. coli. Ec-Trx1, que contém 108 aminoácidos, tem sido o grande paradigma da
incluindo T7, M13 e F1 (Russel, 1991). Para esta função, Ec-Trx1 se liga a uma DNA
polimerase codificada pelo genoma viral e aumenta a sua processabilidade pela remodelação
da proteína para favorecer a interação com o DNA e outras proteínas de replicação (Ghosh et
formação da ligação dissulfeto em um citoplasma mais oxidado em cepas mutantes para TrxR
Embora os dois genes codificantes para Trxs não sejam essenciais para a viabilidade
de E. coli (Ritz et al., 2000), a Trx 1 é necessária para a viabilidade de uma série de outras
bactérias, por exemplo, Sphaeroides rhodobacter (Pasternak et al. 1997), Bacillus subtilis
(Scharf et al. 1998), Anacystis nidulans (Muller e Buchanan, 1989) Synechocystis sp. PCC
(Kumar et al., 2004). Sugerindo assim, que as Trxs interagem favoravelmente com as
proteínas.
células de plantas como uma estratégia de defesa contra infecções bacterianas. Portanto, as
tiorredoxinas não são importantes apenas para a resposta ao estresse oxidativo em bactérias
al., 1997).
Em bactérias, os genes codificantes para Trx são frequentemente regulados por fatores
externos e de certa forma esta proteína interfere na expressão de muitos outros genes
Estudos genômicos têm mostrado que as Trxs de levedura têm funções similares nos
citoplasmáticas (Trx1 e Trx2) que são importantes durante condições normais de crescimento
(Gan, 1991; Muller, 1991). A supressão de ambos Trx1 e Trx2 em Saccharomyces cerevisiae
afeta o ciclo celular, resultando em uma fase S prolongada e um intervalo G1 reduzido e são
mitocondrial (Sc-Trx3) (Herrero et al., 2008). Mutantes para Sc-Trx3 são hipersensíveis ao
hidroperóxido. A Sc-Trx3 parece funcionar como um antioxidante contra EROs geradas nas
também são requeridas para proteção contra estresse redutivo induzido por ditiotreitol (DTT)
além de serem importantes fatores de virulência (Missall et al., 2004, Missall e Lodge, 2005).
oxidação dos grupos tióis mostraram a importância do sistema Trx frente ao estresse
oxidativo gerado por H2O2. Os autores observaram que, na presença de H2O2, as células
com o metabolismo de H2O2. Este resultado demonstra a alta eficiência do sistema Trx na
A proteína Trx foi também observada em Schizosaccharomyces pombe, tendo sido seu
gene isolado e caracterizado, correspondendo à primeira descrição deste gene neste organismo
(Cho et al., 2001). Em 2002, outro gene codificante para uma putativa Trx mitocondrial
(Trx2) foi clonado e sequenciado neste mesmo fungo (Lee et al., 2002).
(2010) demonstraram que a super expressão de trx2 nessas linhagens as torna mais resistentes
ao estresse oxidativo, ou seja, apresentam uma defesa redox reforçada e aumentaram os níveis
de biomassa produzida.
Em trabalho apresentado pelo nosso grupo, por Domingos (2006), foi realizada a
caracterização de um cDNA de 811 pb, designado como Pbtrx1, que codifica para uma
proteína, PbTRX1, de 116 resíduos de aminoácidos com massa molecular predita de ~12 kDa
clado de fungos. Foi também realizada a predição da estrutura secundária da PbTRX1, que
apresentou um padrão característico formado por cadeias-β que estão envolvidas por α-
proteína recombinante foi obtida. Foi demonstrado que a rPbTRX1 apresenta atividade
redutora de insulina e que os níveis de transcritos de Pbtrx1 foram maiores nas células
leveduriformes tratadas com H2O2 do que nas células não tratadas e a partir destes resultados,
é possível creditar uma importante participação da PbTRX1 contra EROs, assim como
progresso da infecção.
Nas últimas décadas, algumas espécies de leveduras têm sido utilizadas como sistemas
alternativos de expressão por apresentarem vantagens sobre S. cerevisiae. Dentre esses novos
sistemas, destaca-se a Pichia pastoris, uma levedura metilotrófica, ou seja, que é capaz de
crescer em meio de cultura contendo metanol como única fonte de carbono (Torres e Moraes,
2000).
como: altos níveis de expressão sob o controle do promotor AOX1 que permite a transcrição
dos produtos gênicos a ele fusionados sob regulação de metanol e integração do cassete de
expressão no genoma da levedura de forma estável (Cereghino e Cregg, 2000). Este sistema
de expressão heteróloga pode ser utilizado tanto em pesquisas básicas, quanto em produção
Por se tratar de um microrganismo eucarioto este modelo de expressão faz com que
sua estrutura o mais próximo possível da proteína nativa, possibilitando a utilização destas
farmacêutica (Macauley et al., 2005). Tais modificações podem ser, por exemplo, formação
peptídeo sinal e adição de lipídeos e glicosilação (O- e/ou N- ligadas) (Cereghino e Cregg,
(Cregg et al., 1989). Devido a esses fatores citados acima, P. pastoris tornou-se uma
hospedeira de uso popular, e vários genes foram clonados e expressos utilizando este
2010).
ação das enzimas álcool oxidase (AO), catalase e dihidroxiacetona sintase. Durante o
célula chegando a representar 30% das proteínas celulares totais (Couderc e Baratti, 1980).
glicose ou glicerol. A enzima AO é codificada por dois genes distintos: AOX1 (95% da
atividade de AO) e AOX2 (15% da atividade de AO) (Cregg et al., 1999). Em células expostas
AOX1 é altamente eficiente e comparável aos promotores dos genes expressos da via
em todas as escalas, desde frascos até grandes fermentadores (Cregg et al., 2007).
metanol como única fonte de carbono e energia (Fig. 5). As reações iniciais ocorrem no
tem função indispensável durante o crescimento, uma vez que abrigam três enzimas chaves
formaldeído produzido é direcionado tanto para a via catabólica, onde é utilizado como
energia, quanto para a via anabólica, para a geração de biomassa. A reação inicial chave dessa
gliceraldeído 3-fostato. Estes compostos com três carbonos são posteriormente assimilados
formalddeído é oxidado
o paara formatto por um
ma formaldeído dessidrogenasee sendo
O
Os mecanissmos pelos quais
q ocorreem a transfo
ormação e a integraçãoo em P. pastoris são
A integraçãão no genom
ma pode ocoorrer via recombinação
o homólogaa quando o vetor de
integração pela inserção do gene pode resultar em vários eventos de integração de múltiplas
cópias a uma taxa de 1-10% dos transformantes (Clare et al., 1991). As transformações onde
ocorre a substituição do gene alvo geralmente resultam em transformantes de cópia única que
são geralmente geneticamente mais estáveis (Romanos et al., 1992; Clare et al., 1991).
gene AOX1 (Fig. 6 C). Este evento ocorre com uma frequência de 5-25 % dos transformantes
será intracelular ou secreção extracelular. P. pastoris tem sido usada tanto para a obtenção de
proteínas recombinantes intracelulares quanto para secretadas (Tabela 1). Essa escolha
depende da proteína a ser expressa. Se a proteína alvo não é secretada no seu sistema nativo,
por exemplo, então induzir a proteína a passar através do sistema secretor pode resultar na
expressa intracelularmente, no entanto, pode ser mais difícil do que para as proteínas
Tabela 1 – Exemp
plos de protteínas de fu
ungos expreessas em P.. pastoris
(* Trx1
T de Alicciclobacillus acidocaldarrius expressa em P. pastooris)
E
Existem muitos
m vetorres comerccialmente disponíveis
d que podem
m ser usad
dos para
integrattivo. A prim
meira geração de vetorres de exprressão para P. pastoriss, como pH
HIL-D2 e
C
Como outroos eucarioto
os, P. pastorris é eficien
nte para geraação de ponntes dissulfeeto e tem
facilitarr a secreçãoo, a proteínaa recombinaante deve caarregar umaa sequênciaa sinal. O sinal mais
clivagem. A pró-proteína é transportada pelo Golgi onde o pró-sinal é clivado pela Kex2
peptídeos secretados. Entretanto, algumas soluções para esse problema têm sido relatadas, por
proteases (White et al., 1994). Linhagens como KM71, GS115 e SMD1168 são defeituosas
para o gene histidina desidrogenase (HIS4). A sua utilização permite que os transformantes
sejam selecionados com base em sua capacidade de crescer em meio de cultura sem histidina.
]âáà|y|vtà|ät
2 - Justificativa
caracterizado. Este cDNA foi clonado em vetor de expressão pGEX 4T-3 e transformado em
sistema é muito importante, pois maiores quantidades de proteínas recombinantes podem ser
bu}xà|äÉá
3 - Objetivos
Este trabalho teve como objetivo geral clonar o cDNA codificante para a proteína
processos biotecnológicos.
3.2.1 - Clonar o cDNA da Trx1 nos vetores de expressão pHIL-D2 e pPIC9, visando a
e pPIC9/Trx1.
`tàxÜ|tÄ x
`°àÉwÉá
4 - Material
4.1 - Microrganismos
4.1.2 - Bactérias
XL1Blue (Tabela 2). Tanto as células selvagens quanto as transformadas foram cultivadas
em meio LB (ver seção de meios de cultura) estocadas a -80 ºC em glicerol 25% estéril.
4.1.3 - Levedura
(Invitrogen) (Tabela 3), deficiente na produção de histidina, pelo fato do gene his4 (codifica a
enzima histidinol desidrogenase: uma das enzimas da via biossintética de histidina) apresentar
uma mutação que inativa a enzima HIS4 e uma mutação para o gene que codifica para
proteinase A (PEP 4) permitindo a seleção do vetor de expressão contendo o gene his4 após a
Tabela 3 - Linhaggem de P. pa
astoris utiliizada e seu
u respectivo
o genótipo.
SMD
D 1168 Δ
Δpep4::URA
A3 Δkex1: ::SUC2 H -, Mut+
His (Cereghinoo e Cregg, 2000)
2
hiis4 ura3
4.2 - Veetores
pGEM®-T
4.2.1 - p
U
Utilizado nas clonagen
ns de fragm
mentos de DNA
D amplifficados por PCR. O pllasmídeo
termoesstáveis com
mo a Taq, adicionam uma aden
nina nas ex
xtremidadess 3’ do fragmento
recombiinantes é feeita pela ausência da atiividade β-laactamase naa presença dde X-gal e IP
PTG.
4.2.2 - p
pHIL-D2
P
Possui 82099 nucleotídeeos, apresennta o gene de
d resistênciia a ampicillina, uma orrigem de
replicaçção de E. cooli, a região
o promotoraa e terminad
dora do gene AOX1 flaanqueando o cassete
de expreessão e o geene HIS4 in
nativo (His--) e sequênccia para aneelamento doos oligonuclleotídeos
5’ AOX
X1 e 3’ AOX
X1 (Fig. 8).
4.2.3 - p
pPIC9
P
Possui 8,0 kb,
k o promo
otor AOX1 rregulável po
or metanol, o terminadoor de transccrição do
gene AO
OX1 (TT), a sequênciaa codificadoora do pepttídeo sinal (sinal
( de seecreção) do gene do
de resisstência a am
mpicilina funcionais em
m E. coli, os
o sítios parra integraçãão no genom
ma de P.
pastoriss em HIS4 ou
o AOX1, numa
n regiãoo de múltip
plos sítios de
d clonagem
m, marca dee seleção
AOX1 e 3’ AOX1 (F
Fig. 9).
Figura 9 - Represeentação esquemática doo mapa físiico do vetorr pPIC9 paara expressã ão em P.
pastoris.. Esse vetor possui
p 8,0 kb
b, possui o g ene de resisttência a ampiicilina comoo marca de seeleção em
bactéria,, origem de replicação
r em
m bactéria (ppBR322), maarca de seleçção auxotrófi fica HIS4, prromotor e
terminaddor AOX1 (F Fonte: Invitro
ogen).
4. 3 – E
Enzimas
E
Endonucleaases de restrrição
Enzim
ma Sítio de clivagem
m Tamp ão Tem
mperatura dee incubaçãoo Proceedência
Xho I C^T
TCGA G Redd 37 ºC
C Ferm
mentas
EcoR I G^A
AATT C Orangge 37 ºC
C Ferm
mentas
Not I G C^^G G C GC Orangge 37 ºC
C Ferm
mentas
Bgl III A^G
GATC T Orangge 37 ºC
C Ferm
mentas
Sac I G A G C T^C Bluee 37 ºC
C Ferm
mentas
E
Enzima T4 DNA ligasee (GIBCO®
®)
R
RNAse A (QIAGEN)
T
Taq DNA polimerase
p (PHT
( e Inviitrogen)
P
Proteinase K (Fermentas).
4.4 - Marcadores
17-0446-01).
Eluição do DNA do gel de agarose: Wizard® SV Gel and PCR Clean-Up System
(QIAGEN, número de catálogo: 27106) e QIAGEN Plasmid Plus Maxi Kit (QIAGEN,
4.6 - Oligonucleotídeos
trabalho.
5’ AOX1 5’-GACTGGTTCCAATTGACAAGC-3’ -
3’ AOX1 5’-GCAAATGGCATTCTGACATCC-3’ -
A sequência de ancoramento dos oligonucleotídeos está representada em negrito. A sequência
sublinhada representa os sítios de restrição adicionados.
Alinhamento: Sequencher 4.1.4 (Genecodes, Inc, Ann Arbor, Michigan USA) DNA
Desenho dos oligonucleotídeos: Gene Runner V 3.05 (Spruyt and Buquicchio, 1994)
(http://www.generunner.net/).
al., 2003).
2003).
Meio Luria-Bertani - LB
Meio LB ágar - LA
Meio SOB
Meio SOC
SOB 100 mL
Glicose 20,0 mM
MgCl2 5,0 mM
MgSO4 5,0 mM
Ampicilina 10 mg
Meio YPD-Ágar
YNB (Yeast Nitrogen Base Without Amino acids) (Difco) 1,34% (p/v)
Dextrose 1% (p/v)
Metanol 1% (v/v)
Glicerol 1% (p/v)
Peptona 2% (p/v)
Ampicilina 50 μg/mL
Glicerol 1%
Peptona 2% (p/v)
Casaminoácidos 2%
Ampicilina 50 μg/mL
Metanol 1%
Para preparo dos meios BMGY-U e BMMY-U, uma solução contendo extrato de
levedura, peptona e uréia foi autoclavada separadamente por 20 minutos e depois foram
YNB* (Yeast Nitrogen Base Without Amino acids) (Difco) 3,4% (p/v)
K HPO 132 mM
2 4
KH PO 686 mM
2 4
estocada a 4°C.
Sorbitol 1 M
Sorbitol 18,21 g
Tampão Breaking
PMSF 1 mM
EDTA 1 mM
Glicerol 5%
Solução I
Tris-HCl pH 8,0 25 mM
EDTA 10 mM
Glicose 50 mM
NaOH 0,2 M
Solução RNAse A
RNAse A 10 mg/mL
Tampão TE
Tris-HCl pH 7,5 10 mM
EDTA 1,0 mM
EDTA 0,08 M
NaCl 100 mM
MgCl2 50 mM
Para revelação foram utilizados os reagentes NBT (Nitro Blue Tetrazole) e o BCIP (5-
Membrana de nitrocelulose
®
Hybond-C Extra Amersham Bioscience (Número de catálogo: RPN303E).
4.14 - Anticorpos
PAGE)
todo o ácido ser dissolvido, adicionou-se água destilada suficiente para um volume final de 50
P.A. 1g
SDS 20,0 g
Bis-acrilamida 1% (p/v)
Tris-HCl 1 M - pH 8,8
Glicina 72,0 g
SDS 5,0 g
4.16 - Revelação das Proteínas por Coloração do Gel com Nitrato de Prata
Solução de Fixação
Solução de Lavagem
Solução de Tratamento
Tiossulfato de Sódio 20 mg
Solução de Equilíbrio
Solução de revelação
destilada para a concentração final de 6%. A solução reveladora foi preparada misturando-se
Solução de parada
4.17 - Revelação das proteínas por coloração do gel com Azul de Comassie
Solução corante
Metanol (99,8%) 30 mL
Esta solução era utilizada na conservação dos tampões PBS e PBST e nas soluções
NaCl 1,37 M
KCl 27 mM
Na2HPO4 100 mM
KH2PO4 20 mM
NaCl 0,137 M
KCl 0,0027 M
Na2HPO4 0,01 M
KH2PO4 0,002 mM
5 – Métodos
1168 da levedura P. pastoris foi cultivada em meio YPD ágar a 30 ºC por 3 dias e estocada a
100 μL, durante 1 a 16 h (estipulados de acordo com a quantidade de DNA a ser digerido). Os
digerido.
preparada em concentrações de 0,8 a 1,0% (p/v) em tampão de corrida TEB 0,5X e contendo
utilizada a enzima CIAP (Calf intestinal alkaline phosphatase) (fonte: Promega) para catalisar
a hidrólise de grupos 5’- fosfato terminais. A reação foi realizada seguindo as instruções do
fabricante.
Os sistemas de ligação foram feitos de modo que a razão molar entre o vetor e o
inserto ficasse entre 1:3 e 1:5. A enzima T4 DNA ligase foi utilizada com os tampões de
O preparo de células de E. coli competentes para choque térmico foi realizado como
descrito por Cohen (1972) com modificações. As células de E. coli da linhagem desejada
foi incubada a 37 ºC sob agitação (250 rpm) até atingir uma D.O.600 de 0,2 a 0,3. As células
mL de CaCl2 100 mM estéril gelado. Em seguida as células foram submetidas a uma nova
Uma alíquota de célula competente previamente preparada foi utilizada para cada sistema de
ligação. As células foram retiradas do freezer -80 ºC e mantidas no gelo até o uso. Em
novamente incubadas no gelo por 30 min. Após este período, as células foram submetidas a
Posteriormente, foram adicionados 800 μL de meio SOC ao sistema e incubado por 1 hora a
37 ºC sob agitação a 150 rpm. Em seguida as células foram centrifugadas por 10 min a 3500
rpm e ressuspensas no volume desejado em placas contendo LB ágar com ampicilina (100
noite.
5.8 – Preparação de DNA plasmidial em média escala por lise alcalina (adaptado de
contendo ampicilina (100 μg/mL). Esse pré-inóculo foi incubado por aproximadamente 16 h a
37 ºC sob agitação de 200 rpm. Após este período 300 μL da pré-cultura foi inoculada em 30
células foram ressuspensas por agitação em 2 mL de solução I e incubadas em gelo por 5 min.
novamente por inversão. O lisado foi submetido a centrifugação a 10.000 g por 5 min e o
sobrenadante foi transferido para um novo tubo ao qual se adicionou 7,5 mL de isopropanol,
transferido para outro tubo, ao qual foi adicionado 7,5 mL de etanol 100% e homogeneizado
por inversão. Essa solução foi centrifugada a 10.000 g por 5 min e o precipitado lavado com 5
mL de etanol 70%. Repetiu-se a centrifugação anterior para remover o álcool e após secagem
RNAse 10 mg/mL.
Ao DNA plasmidial extraído foi adicionado 0,5 volume de acetato de amônio 7,5 mM,
etanol 70 % gelado. Foi feita nova centrifugação a 4000 g¸ por 5 minutos, sendo o
Após digestão dos plasmídios dos produtos de PCR com as enzimas de restrição
agarose e purificados utilizando-se o kit Wizard® SV Gel and PCR Clean-Up System
A purificação foi realizada com o kit (Wizard® SV Gel and PCR Clean-Up System)
(Promega). A quantificação do produto de PCR foi realizada em gel de agarose 0,8% por
clonagem dos fragmentos de PCR com o vetor de clonagem pGEM-T (Fig. 7) foi utilizada a
gene codificador da β-galactosidase (lac z) (Fig. 7). O sítio de clonagem encontra-se dentro
do gene lac z¸ possuindo em suas extremidades os promotores SP6 e T7. A ligação do inserto
no sítio de clonagem, interrompe o gene lac z, logo, células bacterianas transformadas com
esta construção não produzem a enzima β-galactosidase e são identificadas em meio seletivo
e posteriormente foi realizada digestão para verificação da presença do inserto. O inserto pode
então ser purificado do gel de agarose 0,8% com auxílio do kit Wizard® SV Gel and PCR
banco de dados, GenBank, do National Center for Biotechnology Information (NCBI), código
volume final de reação de 25 μL. As reações foram realizadas nas seguintes condições:
desnaturação inicial (94°C – 3 min), 35 ciclos de desnaturação (94°C –1:30 min), anelamento
(55 ºC – 1:30 min), extensão (72°C – 1:30 min) e extensão final (72°C – 10 min). As reações
de PCR com Taq DNA polimerase (Invitrogen) foram realizadas de acordo com as
recomendações do fabricante.
(placa réplica) e, em seguida, usadas como molde para a PCR através da adição de parte da
(Shipping Address: Macrogen Inc. - 908 World Meridian Center. 60-24 Gasan-dong;
base na sequência da Trx1. As sequências obtidas foram analisadas com auxílio do programa
125 mL de capacidade e incubada a 30 ºC por 24 h sob agitação de 200 rpm. Após este
incubado sob as mesmas condições do pré-inóculo até atingir a DO600 entre 1,3 a 1,5.
para um volume final de aproximadamente 1,5 mL. As células competentes foram utilizadas
imediatamente na transformação, pois apesar das células poderem ser congeladas, sua
por Scorer e colaboradores (1994) com modificações, utilizando o aparelho GenePulser (Bio-
transferida para uma cubeta de 0,2 cm gelada e incubada em gelo por 5 min. As células foram
cubeta foi transferido para um tubo de microcentrífuga estéril. Um volume de 200-600 μL foi
semeado em placas de Petri contendo meio MD sem histidina para seleção dos transformantes
com o vetor contendo a marca auxotrófica HIS4 e o crescimento das colônias ocorreu a 30ºC
por 3 a 4 dias.
molde para PCR foi realizado pelo tratamento prévio com SDS, sendo suficiente para a
por aproximadamente 20 s. Para melhor eficiência da extração foi necessário trabalhar com
células frescas. As células que permaneceram por muito tempo na geladeira não apresentaram
boa extração por este método. Em seguida, a mistura foi incubada por 4 min a 90 ºC e
oligonucleotídeos utilizados estão listados na Tabela 4. A reação foi feita para um volume
Triton X-100 25% para um concentração final de 0,05%. Foi realizada uma curva para
pHIL-D2/Trx1 (pHTRX1), o cDNA foi clonado após o promotor do gene AOX1, permitindo
(pPTRX1), o cDNA foi clonado após o peptídeo sinal, o fator-α de S. cerevisiae, permitindo a
Tabela 4.
Para a construção do vetor pHTRX1 (Fig. 10), o cDNA da Trx1 foi amplificado com
EcoRI nas duas extremidades (5´ e na 3´). O produto amplificado foi analisado em gel de
agarose 0,8%, em tampão TEB (0,5X) e visualizado pela coloração com brometo de etídeo
sistema de digestão foi submetido a inativação térmica a 60 ºC por 15 min para a inativação
da enzima.
(Promega Corporation, EUA) e usado para ligação direta no vetor pHIL-D2. O plasmídio
pHIL-D2 (1 μg) também foi digerido com a enzima EcoR I a 37 ºC por 3 h e em seguida
defosforilado com a enzima CIAP. O produto de PCR (~20 ng) digerido e purificado foi
ligado ao vetor de expressão pHIL-D2 (20 ng) na razão de 1:5, utilizando a enzima T4 DNA
ligase e tampão desta enzima de acordo com orientações do fabricante (GIBCO) por 18 h a 4
de E. coli DH5α, por choque térmico (método descrito anteriormente, item 4.7). Após a
das colônias que cresceram, quinze foram escolhidas, denominadas pHTRX1-1, pHTX1-2 até
seguida, foram escolhidas três colônias para extração de DNA plasmidial. O DNA extraído
foi digerido com EcoR I e analisado com gel de agarose 0,8% para confirmação da presença
5.19.1.22 - Constru
ução do veto
or pPTRX11 – Constru
ução 2
P
Para construução do vettor pPTRX 1 (Fig. 11),, foi realizaada a amplifficação na presença
p
descritaas no item 5.13. O produto ampllificado foii analisado em gel de agarose 0,,8%, em
genômicco Wizard®
® (Promegaa Corporatioon, EUA) dee acordo com
m as instruçções do fabrricante e
realizada extração de DNA plasmidial. 1 μg do DNA plasmidial foi digerido com a enzima de
em gel de agarose 0,8%, o fragmento de aproximadamente 380 pares de base foi eluído do gel
O plasmídio pPIC9 (1 μg) também foi digerido com as enzimas Xho I e EcoR I a 37ºC
por 3 h. O cDNA do clone pGTRX1-1 eluído foi ligado ao vetor de expressão pPIC9 na razão
de 1:5, utilizando a enzima T4 DNA ligase e tampão desta enzima de acordo com orientações
utilizados para transformação de células de E. coli DH5α, por choque térmico. Após a
transformação, as células foram plaqueadas em placas contendo ampicilina (100 μg/mL), das
colônias que cresceram, quinze foram escolhidas, denominadas pPTRX1-1, pPTX1-2 até
seguida, foram escolhidas três colônias para extração de DNA plasmidial. O DNA extraído
foi digerido com Xho I e EcoR I e analisado com gel de agarose 0,8% para confirmação da
Fig. 11 - Vetor dee expressão construído para produção de Trrx1 extracellular em P. pastoris
(pPTRX X1). A sequuência de nu ucleotídeos do cDNA da Trx1 esttá representa
tada no detaalhe. Em
vermelhoo estão repreesentadas as sequências ddos sítios de restrição.
5.19.2 - Transform
mação de céélulas de P. pastoris
A transform
mação foi realizada uutilizando o DNA lin
nearizado ((~10 μg) e células
o em 10 μl de tampão TE e poste
item 4.99 e o precippitado foi ressuspenso
r teriomente utilizado
u
O DNA plasmidial do clone denominado pPTRX1-1 foi linearizado com Sac I por 3 h
a 37 ºC para inserção em AOX1, gerando o fenótipo His+ Mut+ e com Bgl II por 3 h a 37 ºC
para substituição do gene AOX1, gerando o fenótipo His+ MutS. Os plasmídeos linearizados
transformação de P. pastoris.
O vetores pHIL-D2 (Sac I e Not I) e pPIC9 (Sac I e Bgl II) também foram linearizados
crescidos em cada placa, 100 de cada condição foram escolhidos aleatoriamente e transferidos
para uma nova placa de meio MD (enumeradas de 1 a 100) e crescidos de 3 a 4 dias até o
crescimento das colônias. Esse procedimento foi repetido por 4 vezes em meio seletivo, para
do tipo deep well (96 poços) seguindo o método apresentado no item 5.19.1. Noventa e seis
clones foram crescidos e induzidos a produzir a Trx1. Para analisar a produção, foi realizado
contendo os cassetes (vetor com inserto) e duas colônias dos controles (vetor vazio) para
quatro colônias de cada condição foram escolhidas para realização de produção em frasco de
250 mL.
leveduras em meio líquido BMG em placas do tipo Deep well (placa de 96 poços com fundo
redondo). As placas foram vedadas com filme plástico e incubadas por três dias a 30ºC a 200
rpm para crescimento das células. Após este período as células foram centrifugadas por 15
min a 3000 g e ressuspensas em meio BMM, sendo posteriormente incubadas por quatro dias
que a cada 24 h foi acrescentado metanol para uma concentração final de 0,5%. Após este
pastoris foram tratadas, permitindo a permeabilização da parede celular. A lise das células de
levedura foi efetuada por ruptura mecânica. Após a centrifugação, o precipitado celular foi
ressuspenso em 100 μL de tampão Breaking 1X, submetido a agitação vigorosa com esferas
de vidro (tamanho de 0,5 mm) durante 30 s e em seguida mantido 30 s no gelo, sendo este
processo repetido por oito vezes para o rompimento da parede celular por atrito. O extrato
periplasmático foi separado por centrifugação a 8.000 g por 10 min, e em seguida estocado a
Para análise por Dot Blotting, adicionou-se 5 μL dos extratos protéicos obtidos
ligadas, foi adicionada a solução de bloqueio e incubado por 1 h a temperatura ambiente sob
agitação branda. Após esse período, a membrana foi lavada 3 vezes com PBST 1X e
posteriormente incubada por 2 h a temperatura ambiente com anticorpo primário sob agitação
branda. Em seguida, procedeu-se o processo de lavagem por 3 vezes com PBST 1X. Logo
após, foi incubado com o anticorpo secundário conjugado com fosfatase alcalina em um título
de 1:2000 por 2 h. Ao término desse processo, a membrana foi mais uma vez lavada com
bandas foi controlado visualmente. Após a reação, lavou-se a membrana com água destilada
incubadas a 30ºC com agitação constante de 200 rpm até atingirem a DO600 entre 15 e 20. As
células foram centrifugadas a 3000 g durante 15 min, lavadas com água destilada estéril e
ressuspensas no meio BMMY-U. As colônias foram incubadas a 30ºC durante cinco dias,
sendo que a cada a cada 24 h foi acrescentado metanol para uma concentração final de 1 %, e
retiradas alíquotas de 1 mL, onde 0,9 mL foram para análise da cinética de produção e 100 μl
centrifugação foi lavado três vezes com 500 μL de acetona gelada, sendo repetida a
segundo descrito por Laemmli (1970). As amostras do sobrenadante precipitado por TCA e
de amostra de proteína. Antes da aplicação no gel, as amostras foram fervidas durante 5 min
para a desnaturação das proteínas e logo em seguida colocado no gelo. As amostras foram
molecular para proteínas foi utilizado o “BenchMark Protein Ladder” (Invitrogen) e LMW
utilizando-se o método descrito por Blum e colaboradores (1987). O gel foi incubado, sob
lavagem por 20 min cada vez. Após as lavagens, o gel foi incubado na solução de tratamento
por 1 min, lavado 3 vezes com água destilada por 30 s cada uma e, em seguida, incubado na
solução de equilíbrio por 20 min. Novamente o gel foi lavado com água destilada por 2 vezes
exáâÄàtwÉá x
W|ávâááûÉ
Conhecimento do real é luz que
sempre projeta algumas sombras.
Nunca é imediato e pleno.
As revelações do real são recorrentes.
O real nunca é “o que se poderia achar”,
mas é sempre o que se deveria ter pensando.
(Gaston Bachelard)
6 - Resultados e discussão
questionamentos podem surgir como, por exemplo, qual sistema é adequado para que a
proteína de interesse seja expressa em altos níveis? Uma vez expressa, esta proteína é
funcional? Manteve características importantes para que a sua estrutura não tenha sido
alterada? Estas e muitas outras indagações poderão surgir, entretanto existem diferentes
com a sua aplicação deve ser considerada ao selecionar o método de expressão. Infelizmente,
existem circunstâncias em que a escolha não é óbvia e vários hospedeiros devem ser avaliados
produzidas por E. coli, 35 % por células Ovário de hamster chinês (CHO), 17 % por
leveduras, 10 % por outro sistema de mamíferos e 1 % por outra bactéria e outros sistemas
condições, a cultura de P. pastoris pode chegar entre 10 a 30 g/L de massa seca (Gellison et
vantagens, em relação aos sistemas que utilizam bactérias. No caso da expressão heteróloga
(Diniz et al., 2002). Posteriormente, foi produzida em P. pastoris com sucesso sob a forma
al., 2008).
(Bartolucci et al., 1997). Foram obtidos 0.9 g/L de proteínas secretadas no meio de cultura,
O papel desempenhado pela Trx no funcionamento das células abriu as portas para a
de várias neurotoxinas presentes em venenos (Buchanan et al., 1994; Lozano et al., 1994; Del
Val et al., 1999; Li et al., 2009). Algumas proteínas heterólogas são produzidas sob a forma
de agregados insolúveis, a sua solubilidade pode ser aumentada usando para isso a fusão de
seus genes (co-produção) ao gene da Trx de E. coli (LaVallie et al., 1993; Yasukawa et al.,
1995; Zhan et al., 2003; Chen et al., 2005; Tomala et al., 2010).
Com objetivo de alcançar níveis de produção maior do que os obtidos pela expressão
biblioteca de cDNA e caracterizado. Este cDNA foi clonado em vetor de expressão pGEX 4T-
leitura (ORF) do cDNA que codifica Trx1 acrescido de 18 pb que correspondem aos sítios de
clivagem das enzimas de restrição e sítios de ancoragem à sequência molde (Fig. 12).
do gene, para que fosse possível a clonagem no vetor pHIL-D2. Para a clonagem no vetor
pPIC9, foram adicionados os sítios de restrição para as enzimas Xho I e EcoR I nas
Figura 12 - Análisee eletroforética em gel de agarosee 0,8%, cora ado com brrometo de etídio,
e do
produtoo de amplificcação relativvo ao cDNA A trx1 obtido o por PCR. 1- Marcadorr de massa molecular
m
– 100 pbb ladder (Feermentas); 2 - Produto daa amplificaçção (fragmen
nto de DNA de aproximaadamente
380 pb)) utilizando como mold de o plasmíddeo pGEX-TRX1 e os oligonucleootídeos TRX X.fwd1 e
TRX.revv1; 3 - Produuto da ampliificação (fraggmento de DNA
D de apro
oximadamennte 380 pb) utilizando
u
como moolde o plasmmídeo pGEX--TRX1 e os ooligonucleotíídeos TRX.fw fwd2 e TRX.rrev1.
A
Algumas ettapas interm
mediárias fo
foram necesssárias paraa obter a coonstrução final
f dos
O produto de
d PCR desstinado ao vvetor pHIL-D2 (Fig. 12
1 – linha 22) foi purifi
ficado do
diretam
mente ao vetor pHIL-D
D2 previam
mente linearrizado com EcoR I e defosforilaado para
O produto de
d PCR desttinado ao veetor pPIC9 (Fig. 12 – linha
l 3) tam
mbém foi pu
urificado
auxílio da coloraçção das colônias (braancas ou azzuis). Foram selecionnadas sete colônias
Figura 113 – Análise eletroforética em gel de agarose 0,8 %, corrado com brrometo de etídio, e do
produtoo da digestãoo do vetor pGEM-TRX
p X1. MM – Marcador de peso p molecullar (KiloBasee™ DNA
Marker); I – Vetor inntacto. Clonees 1 a 7 - é ppossível obseervar o produ
uto da digesttão no quadrro branco
(um fraggmento de ~ 380 pb) corrrespondendoo ao fragmento do cDNA A/Trx 1, moostrando o suucesso da
construçção.
entrar em
m fase com
m o peptídeo
o sinal do fat
ator-α de S. cerevisiae
c codificado
c ppelo vetor.
O
Os vetores pHTRX1 e pPTRX1 fforam introd
duzidos em células da linhagem DH5α
D de
(Fig. 144).
Figura 114 – Análisee eletroforéttica em gel de agarose 0,8 %, cora ado com broometo de ettídio, dos
transforrmantes por PCR de colônia. Fooram selecio onados 15 clones
c de ccada constru
ução. Foi
verificadda a presençaa de um frag
gmento de approximadam mente 380 pb,, corresponddendo ao cDNNA/trx 1.
Os clonees selecionados (quadrado branco) fforam subm metidos à extração de DN NA plasmidiial. MM-
marcadoor de peso molecular
m (100 bp DNA L Ladder). Con
nstrução 1 – PCR de colôônia para con
nfirmar a
presençaa de inserto nas
n células dee E. coli trannsformadas com
c o vetor pHTRX1;
p Coonstrução 2 – PCR de
colônia para confirm mar a preseença de inseerto nas célu ulas de E. coli transforrmadas comm o vetor
pPTRX11.
Em seguuida, foram
m selecionaados aleato
oriamente três transfo
formantes de
d cada
construçção (pHTR
RX1-1, pHT
TRX1-3, pH
HTRX1-12 e pPTRX1-1, pPTRX
X1-4 e pPTR
RX1-10)
Figura 115 – Análise eletroforética em gel de agarose 0,8 %, corrado com brrometo de etídio,
e do
produtoo da digestãoo dos vetorees pHTRX1 e pPTRX1. MM- marc cador moleccular; 1, 3 e 5- vetor
pHTRX X1 intacto; 2,
2 4 e 6- perrfil da digesstão dos vetores: pHTRRX1-1, pHT TRX1-3 e pH HTRX1-
12 com a enzima EcoR
E I; 7, 9 e 11 – vetoor pPTRX1 intacto; 8, 101 e 12 – peerfil da digeestão dos
vetores pPTRX1-11, pPTRX1--4 e pPTRX X1-10 clivaados com asa enzimas X Xho I e EccoR I. O
quadro bbranco mosstra o fragmmento de 3800 pb, liberaddo por partee dos vetorees.
Com o objetivo
o de confirmar a sequênciia do cDNA
A e verificcar a orienttação do
sequencciamento. As
A sequênciias obtidas foram anallisadas utiliizando o sooftware Seq
quencher
4.1.4 (G
Genecodes, Inc,
I Ann Arrbor, Michiigan USA) para
p a avaliação da quaalidade e mo
ontagem
dos conntigs dos frragmentos (Fig. 16). A sequênciia resultantte foi subm
metida ao programa
p
BLAST
T, disponíveel na página eletrôniica do NC
CBI (http://w
www.ncbi.nnlm.nih.gov
v/), para
que o fr
fragmento clonado nos vetores pH
HIL-D2 e pP
PIC9 corressponde ao ggene codificcador da
brasilieensis e o innserto foi introduzido na orientaação corretaa (in framee). Para a etapa
e de
transforrmação em P.
P pastoris foram escollhidos os veetores pHTR
RX1-1 e pPPTRX1-1.
Figura 116 - Repressentação dass sequênciass de nucleotídeos obtid das a partir do sequencciamento
dos plassmídeos pHIIL-D2 e pPIIC9 no qual o cDNA/trx x1 foi clonad
do. A – Sequuência obtidaa do vetor
pHTRX1-1; em azull o sítio paraa o oligonuclleotídeo 5’ AOX1
A (868-888), em veermelho o síttio para a
enzima E EcoR I, em amarelo o códon
c de iniiciação (ATG G), em negriito a sequênncia correponndente ao
cDNA/trrx1, em lilás o codon de terminação (TGA), em verde claro o sítio para o oligonucleeotídeo 3’
AOX1 (1036-1056). B – Sequênccia obtida doo vetor pPTR RX1-1; em azzul o sítio paara o oligonu
ucleotídeo
5’ AOX1 (855-875),, em cinza o sítio para o pprimer α-fato
or (1152-117
72), em verdee escuro o sítio para a
enzima X Xho I, em amarelo
a o có
ódon de iniciiação (ATG), em negrito a sequênccia correspon ndente ao
cDNA/trrx1, em lilás o códon de terminação ((TGA) e em verde claro o sítio para o oligonucleeotídeo 3’
AOX1 (1327-1347).
Após a confirmação da orientação correta dos insertos nos vetores pHIL-D2 e pPIC9 e
com duas construções diferentes do vetor pHTRX1, duas do vetor pPTRX1, bem como os
A – O vetor pHTRX1 foi linearizado com a enzima de restrição Sac I para liberação do
cassete de expressão e inserção no lócus gênico AOX1 da levedura (gerando o fenótipo Mut+)
(Fig. 17) e linearizado com a enzima de restrição Not I para a liberação do cassete de
expressão e da região promotora e terminadora do gene AOX nas laterais (gerando o fenótipo
B – O vetor pPTRX1 foi linearizado com a enzima de restrição Sac I para liberação do cassete
de expressão e inserção em AOX1 (gerando o fenótipo Mut+) (Fig. 17) e linearizado com a
terminadora do gene AOX nas laterais (gerando o fenótipo MutS) (Fig. 19).
C – O vetor vazio pHIL-D2 digerido com Sac I e Not I (dado não mostrado).
D – O vetor vazio pPIC9 digerido com Sac I e Bgl II (dado não mostrado).
Figura 17 - Repressentação do os vetores liinearizados para forma ação dos caassetes de expressão
introduzzidos na levedura P. pastoris. A-Veetor pHTRX1 1 mostrando a posição dee clivagem dad enzima
de restrição Sac I. B -Vetor pPT TRX1 mostraando a posiçção de clivaggem da enzim ma Sac I. C- Análise
eletroforrética em gell de agarose 0,8
0 %, coraddo com brom meto de etídio
o, do produtoo da clivagem
m por Sac
I. MM M - Marcadoor de peso molecular; 1 e 4 – Vetores pHIL L-D2 e pPIC C9 não lineearizados,
respectivvamente; 2 e 3 – Vetor pHTRX1 linnearizado co om Sac I; 5 e 6 – Vetor pPTRX1 lin nearizado
com Sacc I.
O
Os cassetes de expreessão pHIL
L-D2/trx1/N
Not I e pP
PIC9/trx1/Bggl II favorrecem a
negativos utilizados foram os vetores pHIL-D2 e pPIC9 sem inserto linearizados com as
usar células com fenótipo MutS, pois eles terão níveis baixos da proteína álcool oxidase e a
proteína heteróloga expressa pode ser purificada com mais facilidade. Para secreção, qualquer
uma das construções Mut+ ou MutS podem ser usadas (Sreekrishna et al., 1997). O ideal para
analisaram os fenótipos Mut+ e MutS. A P53 produzida intracelularmente foi produzida com
sucesso tanto pelo MutS quanto na construção Mut+, já a produzida na forma secretada foi
produzida em maior quantidade na construção MutS que, apresentou não apenas um aumento
secreção não é uma boa estratégia para a expressão de HBsAg em linhagens MutS. Não foi
et al., 2007). Embora não seja claro qual fenótipo “Mut” é mais sensível ao acúmulo de
colaboradores (1998) e Chiruvolu e colaboradores (1997) alegaram que Mut+ são mais
A
Após a lineearização, oss cassetes fo
foram introd
duzidos na levedura
l P. pastoris SM
MD1168
aproxim
madamente sessenta transforman
t ntes por μg
μ de DNA. Para oos repiquess foram
A determinação do gen
nótipo de uttilização do
o metanol e a verificaçãão da integrração do
utilizadoos os oligonnucleotídeo
os 5’ AOX1 e 3’ AOX1
1 (tabela 4)). Os produt
utos da ampllificação
observado na figura 21, não foi possível observar o fragmento de 2,2 kb nos possíveis
oitenta e quatro no total (384). A seleção foi realizada após cultivo em meio BMMY para a
indução da proteína recombinante na presença de metanol, em placas do tipo Deep weel (com
coletados após 4 dias de indução e analisados por Dot Blotting para verificação da presença da
proteína (Trx1). Foram escolhidos inicialmente dez clones (os mesmos do PCR de colônia de
Figura 22 – Análise por Dot Blotting daa produção o da proteín na recombiinante Trx1 por P.
pastoriss. 5 μl do sobrenadan nte de cultuura (A- pP PTRX1/Bgl II; B- pPT TRX1/Sac I e seus
respectiivos controoles negativ
vos C1 e C C2) e do lisado celu ular (C- pH HTRX1/ No ot I; D-
pHTRX X1/Sac I e seus respecttivos controoles negativos C3 e C4 4) foram apllicados direetamente
na memmbrana de niitrocelulosee. Procedeu--se o bloqueeio e a revelação onde foi utilizad
do o anti-
Trx feito em coelhoo como antiicorpo prim
mário e anti-IgG de coellho feito emm cabra conjjugado à
fosfatasse alcalina como
c secunndário. Os ttransformanntes analisaddos nessa pprimeira etaapa estão
represenntados de 1 a 10. Foi utilizado ccomo contro ole positivo
o a Trx1 proroduzida emm E. coli
(C5).
presença da Trx1 no
n SC dos transforman
t ntes (pPTRX
X1/Bgl II e pPTRX1/Sa
Sac I). Apesar disso,
pHTRX
X1/Sac I) mostraram
m a presença da rTrx1, porém os controles negativos também
reagiram
m com o anticorpo
a an
nti-Trx1. Issso possivelmente se deve a nãoo especificiidade do
realizadda a análise para os deemais transfformantes (os de expreessão intraccelular), visto que o
resultado, devido aos fatores acima citados, seria o mesmo para os demais. Escolhemos quatro
Alguns autores relataram que não conseguiram detectar a proteína desejada no meio de
No caso da produção intracelular, foi visualizada uma banda, muito fraca, entre as
bandas de 10 e 15 kDa do MM (Fig. 23). Não foi possível verificar a presença da banda
correspondente ao produto do gene da Trx1 nos transformantes pPTRX1, cuja banda esperada
proteína intracelular ter sido muito escassos em termos de quantidade de proteína, a estratégia
será em segundo momento estabelecer uma cinética melhor de produção e procurar protocolos
o vetor pPIC9, o que não foi o caso deste trabalho, apesar da evidência do sucesso da
SC desencadeou várias reflexões, dentre elas que o problema poderia estar relacionado com a
não reconstituição do sítio de kex2 na sequência, logo o peptídeo sinal não foi processado e a
Em função deste fato, o sedimento celular da produção em frasco, que havia sido
armazenado, foi lisado para liberação do extrato periplasmático e o mesmo analisado por Dot
Blotting e em gel SDS PAGE, e para confirmação do ocorrido à proteína realmente não foi
scFV (Gasser et al., 2006) e tripsinogênio humano (Maurer, 2003, apud, Gasser et al., 2006,
p.360).
A sequência preproteína do fator-α de S. cerevisiae vem sendo usada com sucesso para
demonstrado que a produção do fator-α “maduro” a partir da molécula precursora ocorre pela
sinal pela peptidase no RE. Segundo, a endopeptidase Kex2 reconhece o duplo par de
resíduos Lys- Arg no pró-sinal. Este processo é rapidamente seguido pela clivagem da
repetição Glu-Ala (EAEA) por Ste13 (Fig. 25). A eficiência desse processo pode ser afetada
sabido que a eficiência de clivagem, tanto de Kex2 quanto de Stel3, pode ser influenciada pela
Cregg, 22000).
D
Durante a produção
p da
d proteína heteróloga precedida pela sequênncia prepro
oteína do
proteínaa madura (B
Brake et al., 1984; Godda et al., 200
00; Carresi et
e al., 2006)).
C
Carresi e coolaboradorees (2006) uttilizaram o vetor de ex
xpressão pPPIC9 para ex
xpressão
do cDN
NA da cerrato-platanin
na (CP) doo fungo Ceratocystis
C fimbriata em P. pa
astoris e
obtiveraam em um primeiro
p ex
xperimento a proteína secretada acrescida dee quatro resíduos na
região N
N-terminal (EAEA),
( in
ndicando quee o produto
o do gene ST
TE13 não fooi capaz de eliminar
colaboraadores (19884).
T
Três caracteerísticas ind
dependentess poderiam ser associad
das com o aaumento/dim
minuição
com um
m nível de expressão
e elevada, (ii) um alto po
onto isoeléttrico está asssociado co
om a não
combinação correta de proteína e hospedeiro, isso é uma questão de "tentativa e erro" e depois
(Yokoyama, 2003).
VÉÇvÄâáÆxá x
cxÜáÑxvà|ätá
7 - Conclusões e Perspectivas
Com base nos resultados obtidos neste trabalho foi possível concluir que:
confirmada a orientação do inserto (in frame) e foi verificada a homologia com a Trx1
de P. brasiliensis.
levedura P. pastoris.
Não foi possível detectar a proteína recombinante com o sistema adotado para
Como o sítio de Kex2 não foi reconstituído, repetir a estratégia de expressão em pPIC9,
mutações sitio-dirigidas.
exyxÜ£Çv|tá
u|uÄ|ÉzÜöy|vtá
(...) os poderes sem precedentes que a ciência
põe agora a nossa disposição devem ir
acompanhados de uma grande atenção ética e
preocupação por parte da comunidade científica...
além de uma educação pública
apoiada fundamentalmente na importância da ciência e a democracia.
(Carl Sagan em O mundo assombrado pelos demônios)
8 - Referências bibliográficas
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