Você está na página 1de 66

SISTAF

E
Orçamento do Estado

O Orçamento do Estado - OE é o documento no


qual estão previstas as receitas a arrecadar e
fixadas as despesas a realizar num determinado
exercício económico e tem por objecto a
prossecução da política económica do Estado.

1
SISTAFOrçamento do Estado
E
PRINCÍPIOS E REGRAS
 Anualidade
 Unidade
 Universalidade
 Especificação
 Não Compensação
 Não Consignação
 Equilíbrio
 Publicidade
2
SISTAFOrçamento do Estado
E
Anualidade

 Períodode validade e execução anual,


sem prejuízo da existência de
programas que impliquem encargos
por mais de um exercício económico.

3
SISTAFOrçamento do Estado
E

Unidade

O Orçamento do Estado é apenas um.

4
SISTAFOrçamento do Estado
E
Universalidade

 Devem ser inscritas obrigatoriamente no


Orçamento do Estado todas as receitas e
todas as despesas que determinem
alterações ao património do Estado

5
SISTAFOrçamento do Estado
E
Especificação
 Cada receita e cada despesa deve ser
suficientemente individualizada no Orçamento
do Estado, constituindo excepção a inscrição no
Orçamento do Estado de uma dotação
provisional, sob gestão do Ministro que
superintende a área das Finanças, por forma a
permitir a sua afectação, em momento oportuno
e atempado.
6
SISTAFOrçamento do Estado
E

Não Compensação

 As despesas e as receitas devem ser


inscritas de forma ilíquida.

7
SISTAFOrçamento do Estado
E
Não Consignação

 O produto de quaisquer receitas não pode ser


afectado à cobertura de determinadas despesas
específicas, salvo casos ressalvados na legislação
vigente.

8
SISTAFOrçamento do Estado
E
Equilíbrio

 Todas as despesas previstas no Orçamento devem


ser efectivamente cobertas por receitas nele
inscritas.

9
SISTAFOrçamento do Estado
E
Publicidade
 Devem ser publicadas no Boletim da República a
Lei Orçamental, as tabelas de receitas e as tabelas de
despesas e bem assim informações económicas e
financeiras julgadas pertinentes.

10
SISTAFOrçamento do Estado
E
ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO DA
PROPOSTA ORÇAMENTAL

Governo elabora a Até 30 de Setembro Assembleia da


Proposta República
Orçamental e Até
encaminha, ainda: 15
Dez
. Mapas, PES,
Balanços. Deliberação da AR sobre o OE

11
SISTAFOrçamento do Estado
E
RECEITA PÚBLICA

Constituem receitas públicas todos os recursos monetários, seja


qual for a sua fonte ou natureza, postos à disposição do Estado,
com ressalva daquelas em que o Estado seja mero depositário
temporário.
Nenhuma receita pode ser estabelecida, inscrita no O.E. ou
cobrada senão em virtude de lei e, ainda que estabelecidas por lei,
as receitas só podem ser cobradas se estiverem previstas no O.E.
aprovado.

12
SISTAFOrçamento do Estado
E
DESPESA PÚBLICA
Constitui despesa pública todo o dispêndio de recursos
monetários, seja qual for a sua proveniência ou natureza, gastos
pelo Estado, com ressalvas daqueles em que o benefício se
encontra obrigado à reposição dos mesmos.
Nenhuma despesa pode ser assumida, ordenada ou realizada
sem que, sendo legal, se encontre inscrita devidamente no
Orçamento do Estado aprovado, tenha cabimento na
correspondente verba orçamental e seja justificada quanto à sua
economicidade, eficiência e eficácia.
As despesas só podem ser assumidas durante o ano económico
para o qual tiverem sido orçamentadas.
13
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADORES ORÇAMENTAIS
 Têm o objectivo de qualificar as informações quantitativas do
Orçamento, permitindo que o registo contabilístico dos actos e
factos da sua gestão contenha informações precisas e necessárias
à transparência desejada.

 Os Classificadores Orçamentais, no âmbito do SISTAFE,


padronizam as informações qualitativas do Orçamento, bem
como garantem ligação entre o Plano e o Orçamento.

14
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADORES ORÇAMENTAIS
COMUNS À RECEITA E À DESPESA

 Gestão;
 Unidade Orçamental – UO;
 Fonte de Recursos – FR.

15
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR DE GESTÃO

 Tem como objecto permitir o registo contabilístico


individualizado do Orçamento do Estado, de forma a
atender a sua abrangência – órgãos e instituições do
Estado, autarquias e empresas do Estado - permitindo o
controlo da sua execução e a elaboração de
demonstrações contabilísticas específicas.
O Classificador de Gestão tem quatro níveis.

16
SISTAFOrçamento do Estado
E
NÍVEIS DO CLASSIFICADOR DE GESTÃO
1000 – Orçamento Central e Local
1º - Abrangência 2000 – Orçamento das Autarquias
3000 – Orçamento das Empresas do Estado

2º - Classif. Territorial Codificação Identificadora da Gestão Central


e de cada Província.

3º - Reg. Financeiro G - Regime Financeiro Geral;


E - Regime Financeiro Excepcional.

4º - Fonte de Financiamento Identifica a origem de financiamento.

17
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR DE GESTÃO
EXEMPLO:

1000010000G000000000

Orçamento Central e Local

Orçamento Provincial de Niassa

Regime Financeiro Geral

Fonte de Financiamento –
Recursos do Tesouro
18
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR DA UNIDADE
ORÇAMENTAL
 Tem por objecto identificar o órgão ou instituição do
Estado responsável pela elaboração orçamental e pela sua
administração na fase de execução de uma parcela do
Orçamento.
A Unidade Orçamental da Célula de Receita é a Unidade
Intermédia de Receita do Subsistema do Tesouro Público.
A Unidade Orçamental da Célula de Despesa é a
Unidade Intermédia do Subsistema do Orçamento do
Estado. 19
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR DA UNIDADE
ORÇAMENTAL
O Classificador de Unidade Orçamental é estruturado de acordo
com a identificação dos órgãos e instituições do Estado que
compõem o Classificador Orgânico.

Exemplos de Classificador Orgânico:


 272201110 – UI do STP - Receita – Serviços Locais da Adm.
Tributária dos Impostos de Lichinga
 270101200 – DNPO - UI do SOE 20
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR DA FONTE DE
RECURSOS

 Tem como objectivo identificar a origem dos recursos


financeiros, permitindo a sua gestão a nível de
programação e execução do Orçamento do Estado, e está
estruturado em três níveis.

21
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR DA FONTE DE
RECURSOS 1º NÍVEL
Grupo das Fontes de Recursos que identifica o trânsito dos
recursos pelo Tesouro Nacional.
 1 – Recursos do Tesouro (Transita pela CUT)
 2 – Recursos de Outras Fontes (Não transita pela CUT)
 3 – Recursos do Tesouro de Exercícios Anteriores
 4 – Recursos de Outras Fontes de Exercícios Anteriores
 5 – Recursos Vinculados Originários de Fontes do Tesouro
 6 – Recursos Vinculados Originários de Outras Fontes.
22
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR DA FONTE DE
RECURSOS – 2º NÍVEL
Sub-grupo das Fontes de Recursos que identifica o detalhe do
Grupo por tipo de origem de recursos .
 01 – Recurso Fiscal
 02 – Recurso Não Fiscal
 03 – Recurso Consignado
 04 – Recurso Oriundo de Reembolso de Acordo de Retrocessão
 05 – Recurso Oriundo de Alívio da Dívida — HIPC
 11 – Recurso Próprio
 2x – Donativos Internos
 3x – Donativos Externos
 4x – Créditos Internos
 5x – Créditos Externos
 6x – Acordos 23
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR DA FONTE DE
RECURSOS – 2º NÍVEL
Para Donativos e Créditos haverá ainda a diferenciação conforme
abaixo:
onde x é o modo de financiamento:
• x = 1 em Moeda – Apoio ao OE
• x = 2 em Espécie para Conversão em Moeda
• x = 3 em Moeda – Fundo Comum
• x = 4 em Moeda – Ordenado pelo MPF
• x = 5 em Moeda – Ordenado pelo Sector
• x = 6 em Moeda – Acordo de Retrocessão
• x = 7 em Espécie – Aplicação Direta a Projectos
• x = 8 em Serviços
24
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR DA FONTE DE
RECURSOS – 3º NÍVEL

Identifica a Fonte de Financiamento, sendo que


000000000 identifica a fonte de financiamento
“Não Detalhada”.

25
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADORES DA FONTE DE
EXEMPLO: RECURSOS
103RADIO

1º Nível – Grupo: Recursos do Tesouro

2º Nível – Sub-grupo: Receitas Consignadas

3º Nível – Fonte de Financiamento: Taxas de


Utilização de Receptores e Radiodifusão

26
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR ESPECÍFICO DA
RECEITA
Classificador Económico da Receita
CER
Tem o objectivo de identificar a natureza da
receita e é estruturado em cinco níveis.
Lembrete:
Classificadores Comuns:
Gestão
UO
FR 27
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR ECONÓMICO DA
RECEITA - CER
NÍVEIS

1º 2º 3º 4º e 5º
Categoria Origem Fiscal ou Tipo de
Económica Não Fiscal da Imposto ou
Receita Taxa
Desagregação
1 – Imp. s/ em cada
Rendimentos; Imposto ou
1 - Correntes 1 – Fiscal;
2 – Imp. s/ Bens Taxa.
2 – Não Fiscal;
2 - Capital 3 – Consignada; e Serviços;
4 – Donativos. 3 – Outros 28
Impostos.
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR ECONÓMICO DA
RECEITA - CER
EXEMPLO:Natureza da Receita: 1 . 1 . 2 . 0 . 03

1 . 1 . 2 . 0 . 03
Receita Corrente

Receita Fiscal

Imposto s/ Bens e Serviços

Imposto sobre Consumos Específicos


Produtos Importados 29
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADORES ESPECÍFICOS
DA DESPESA
Constituem Classificadores Específicos da Despesa:
 Orgânico (Unidade Gestora Beneficiária – UGB);
 Funcional;
 Programático;
 Económico da Despesa – CED;
Lembrete:
 Sectorial; Classificadores Comuns:
Gestão
 Seccional.
UO
FR 30
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR ORGÂNICO OU
DE UNIDADE GESTORA
BENEFICIÁRIA – UGB

Tem como objectivo identificar o órgão ou instituição do


Estado beneficiário de uma parcela do Orçamento do Estado
ou de uma parcela do Património do Estado.

31
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR ORGÂNICO OU
DE UNIDADE GESTORA
BENEFICIÁRIA – UGB
É estruturado de acordo com a identificação dos órgãos e
instituições do Estado.
Exemplos:
010500000 – Casa Militar;
012209020 – Distrito de Bilene;
012210080 – Cidade de Matola.

32
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR FUNCIONAL

Tem como objectivo agregar os gastos públicos por áreas de


acção governamental, sendo estruturado em dois níveis:

1º NÍVEL – FUNÇÃO

2º NÍVEL – SUB-FUNÇÃO

33
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR FUNCIONAL
1º NÍVEL – FUNÇÃO
01 – Serviços Públicos Gerais
02 – Defesa
03 – Segurança e Ordem Pública
04 – Assuntos Económicos
05 – Protecção Ambiental
06 – Habitação e Desenvolvimento Colectivo
07 – Saúde
08 – Recreação, Cultura e Religião
09 – Educação
10 – Segurança e Acção Social 34
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR FUNCIONAL
2º NÍVEL – SUB-FUNÇÃO
Cada função possui várias sub-funções.
Sub-funções:
Exemplo 1: -021 – Defesa Militar
-022 – Defesa Civil
Função: 02 – Defesa -023 – Ajuda Militar Externa
-024 – Pesquisa e Desenvolvimento na área
de Defesa
025 – Defesa n.e.
35
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR FUNCIONAL
2º NÍVEL – SUB-FUNÇÃO
Sub-funções:
071 – Medicamentos, Aparelhos e
Equipamentos Médicos
Exemplo 2:
072 – Clínicas e Consultórios
Função: 07 – Saúde 073 – Hospitais e Serviços Hospitalares
074 – Saúde Pública
075 – Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde
076 – Saúde n.e.
36
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR PROGRAMÁTICO

Tem como objectivo indicar a organização de actuação


governamental, mediante a transformação das
actividades-fim do Governo em programas
orçamentais estruturados, evidenciando os objectivos.
O Classificador Programático é organizado em três
níveis.

37
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR PROGRAMÁTICO
NÍVEIS:
1º Nível – define o Plano Nacional que tem relação
directa com o Programa Quinquenal do Governo;
2º Nível – define o Programa Orçamental como uma
desagregação do Plano Nacional;
3º Nível – define a medida que estabelece as metas a
serem atingidas pelo Programa Orçamental no
exercício económico.
38
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR ECONÓMICO DA
DESPESA - CED

Tem como objectivo identificar a natureza das


despesas, sendo estruturado em cinco níveis.

39
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR ECONÓMICO DA
DESPESA - CED
NÍVEIS

1º 2º 3º, 4º e 5º
Categoria Grupo Agregado de
Económica Despesas

Indicam
1 – Pessoal;
Desagregações
2 – Bens e Serviços;
1 - Correntes das Despesas
3 – Enc. da Dívida;
4 – Tranf. Correntes;
2 - Capital
5 – Subsídios;
40
6 – Outras Desp. Cor.
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR ECONÓMICO DA
DESPESA - CED
EXEMPLO:Natureza da Despesa: 1 . 4 . 3 . 1 . 01

1 . 4 . 3 . 1 . 01
Despesa Corrente

Transferências Correntes

Transferências a Famílias

Pensões Civis

Aposentação 41
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR SECTORIAL
É uma extensão do Classificador Programático e tem como
objectivo evidenciar os projectos ou acções do Plano
necessários ao nível sectorial de âmbito provincial ou local,
mediante o detalhe da visão programática do Governo, de
âmbito nacional.
O Classificador Sectorial é opcional e é estabelecido para cada
Sector de forma individualizada mas, uma vez definido, torna-
se obrigatório para todas as Unidade Funcionais do Sector.
É de responsabilidade da Unidade Intermédia Sectorial do
Subsistema do Orçamento do Estado a administração do
Classificador Sectorial. 42
SISTAFOrçamento do Estado
E
CLASSIFICADOR SECCIONAL
É uma extensão do Classificador Sectorial e tem como objectivo
evidenciar ao nível de Unidade Gestora Executora, mediante o
detalhamento da visão sectorial do Governo, de âmbito nacional.
O Classificador Seccional também é opcional e é estabelecido
para cada Unidade Gestora Executora de forma individualizada
mas, uma vez definido, torna-se obrigatório para todas as
Unidades Gestoras Beneficiárias.
É de responsabilidade da Unidade Intermédia Sectorial do
Subsistema de Orçamento do Estado a administração do
Classificador Seccional.

43
SISTAFOrçamento do Estado
E
CÉLULA ORÇAMENTAL

É o conjunto de Classificadores Orçamentais


que qualificam uma rubrica do Orçamento de
receita ou de despesa.

44
SISTAFOrçamento do Estado
E
CÉLULA ORÇAMENTAL DA RECEITA
COR
COMPOSIÇÃO

Unidade Fonte de Classificador


Gestão Orçamental Recursos - FR Económico da
UO Receita CER

45
SISTAFOrçamento do Estado
E
CÉLULA ORÇAMENTAL DA RECEITA
COR
EXEMPLO
CÉLULA ORÇAMENTAL DA RECEITA - COR
Gestão UO Fonte de Recurso CER
1000000000G000000000 272201110 101000000000 111001
Âmbito: Central e Local
IMPOSTO SOBRE
Território: Central UI do STP - Receita - Serviços
1-Recursos do Tesouro O RENDIMENTO
Locais da Adm. Tributária dos
Regime: Geral
Impostos de Lichinga 01- Recursos Fiscais DE PESSOAS
Fonte de Financiamento: Rec. COLECTIVAS
do Tesouro

46
SISTAFOrçamento do Estado
E
CÉLULA ORÇAMENTAL DA DESPESA
COD
COMPOSIÇÃO

Gestão U Funcional Programático F C Sectorial Seccional Orgânico ou


O R E UGB
D

47
SISTAFOrçamento do Estado
E
CÉLULA ORÇAMENTAL DA DESPESA
COD
EXEMPLO
CÉLULA ORÇAMENTAL DA DESPESA - COD
GESTÃO UO FUNÇÃO P R OGR A M A FONTE DE R EC UR SO C ED Sectorial Seccional UGB

1000000000G000000000 270101200 6063 A BA-1982-0001 1 01 000000000 111002 475600000


Âmbito: Central e Local 06- Hab. e Reabilitação Grupo: Rec. do Tes.
Venc. Base
Desev. da Barragem Campo Não Obrigatório. A Administr.
Território: Central DNP O - UI do Subgrupo: Rec. Fiscal do P essoal
Coletivo063 – dos ser preenchido pelos Regional das
SOE fora do
Regime: Geral A bast. de P equenos Fonte de Financ.: Rec. do Tesouro P rogramas Sectoriais Á guas do Sul
Quadro
Fonte de Financiamento: Rec. do Tesouro Á gua Libombos

48
SISTAFOrçamento do Estado
E
DOTAÇÃO PROVISIONAL
 Inscrição no Orçamento do Estado de uma dotação
provisional, sob gestão do Ministro que
superintende a área das Finanças, para utilização em
momento oportuno e atempado para cobrir despesas
não previsíveis e inadiáveis.

49
SISTAFOrçamento do Estado
E
DOTAÇÃO PROVISIONAL

 ClassificadoresEconómicos da Despesa da
Dotação Provisional:

– 1.6.0.0.01 - Dotação Provisional de Despesas Correntes;


– 2.3.0.0.01 - Dotação Provisional de Despesas de Capital.

50
SISTAFOrçamento do Estado
E
CATIVO OBRIGATÓRIO
 Por determinação legal, é definida a percentagem da dotação
orçamental que deve ser cativada nas dotações relativas às
seguintes despesas :
–Salários e Remunerações;
–Outras Despesas com Pessoal;
–Bens e Serviços;
–Outras Despesas Correntes;
–Componente Interna das Despesas de Investimento.
Obs: As despesas a serem efectuadas com receitas consignadas e
receitas próprias não são abrangidas pelo cativo .

51
SISTAFOrçamento do Estado
E
MOVIMENTAÇÃO DE
DOTAÇÃO
É a transferência de saldos da Dotação Disponível da UI
do SOE, para as Unidades Gestoras Executoras, a fim de
possibilitá-las a executar o orçamento sob sua
responsabilidade, ou seja, iniciar as fases da Despesa
Pública.

52
SISTAFOrçamento do Estado
E
MOVIMENTAÇÃO DE
DOTAÇÃO
Dotação UI do SOE
Disponível
Movimentação da
Dotação Disponível

ORÇAMENTO

UGE 1 UGE 2 UGE n 53


SISTAFOrçamento do Estado
E
ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS

•Aquela que depende de aprovação da Assembleia


da República.

•Aquelas que, sendo previstas na Lei do Orçamento,


não dependem de aprovação da Assembleia da
República.
54
SISTAFOrçamento do Estado
E
ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS
•Aquela que depende de aprovação da Assembleia
da República:
Reforço de Dotação - Consiste no aumento das
dotações orçamentais, quer seja em célula orçamental
existente ou nova célula orçamental;
Anulação de Dotação – Consiste na diminuição das
dotações aprovadas no OE decorrentes da não
realização da receita prevista.
55
SISTAFOrçamento do Estado
E
ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS
•Aquelas que, sendo previstas na Lei do Orçamento, não dependem da aprovação
da Assembleia da República:
Reforço pela libertação da dotação provisional;
Reforço por excesso de arrecadação;
 Redistribuição/ Transferência de Dotações Orçamentais;
Alterações de Classificadores Orçamentais:
FR
UGB
Programa/Função
Sectorial/Seccional
56
CED
SISTAFOrçamento do Estado
E
ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS
• Redistribuição/Transferência de Dotações Orçamentais
Consiste em alterações de dotações de um órgão e instituição do Estado,
para outro e é autorizada nos seguintes casos:
Transferência de dotações dos órgãos ou instituições do Estado que sejam
extintos, integrados ou separados, para outros ou novos que venham a exercer
essas funções;
Nos casos devidamente fundamentados, em que se verifique a não utilização
total da dotação orçamental de um órgão ou instituição do estado, é autorizado
ao Governo proceder a transferência das verbas em causa para outras
instituições que delas careçam;
Quando as circunstâncias assim o determinarem, é autorizado ao Governo
transferir dotações orçamentais de um órgão ou instituição de âmbito 57
Central
para o mesmo órgão ou instituição de âmbito Provincial e vice-versa.
SISTAFOrçamento do Estado
E

EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO

A execução do OE consiste na adopção de


medidas pelos órgãos e instituições do Estado
visando a arrecadação das receitas previstas,
bem como a realização das despesas fixadas.

58
SISTAFOrçamento do Estado
E
EXECUÇÃO DA RECEITA
FASES
A execução da receita compreende três fases:
Procedimento administrativo de verificação da
1ª Lançamento ocorrência do facto gerador da obrigação
correspondente.

2ª Cálculo do montante da receita devida e


Liquidação identificação do respectivo sujeito passivo.

Acção de cobrar, receber ou tomar posse da receita


e subsequente entrega ao Tesouro Público.
3ª Em função da adopção do regime de caixa para o
Cobrança
lançamento da receita pública, somente essa fase
ocasiona registos contabilísticos. 59
SISTAFOrçamento do Estado
E
ANULAÇÃO DA RECEITA
Quando ocorre no exercício em que foi arrecadada:
Em função da adopção do regime de caixa para o registo da
receita pública, a restituição da receita arrecadada
indevidamente, quando ocorra no respectivo exercício da sua
arrecadação, deve ser efectuada nesse exercício, mediante
anulação do valor na rubrica orçamental respectiva.
Quando ocorre em exercícios posteriores ao que foi
arrecadada
Deverá ser realizada em rubrica orçamental de despesa
adequada, do exercício em que ela ocorrer.
60
SISTAFOrçamento do Estado
E

DÍVIDA ACTIVA

Constituem Dívida Activa os valores relativos a contribuições e


impostos e demais créditos fiscais do Estado liquidados e não
cobrados dentro do exercício financeiro de origem, sendo
incorporados pela contabilidade pública, em conta própria,
findo o exercício.

61
SISTAFOrçamento do Estado
E
EXECUÇÃO DA DESPESA
FASES
A execução da despesa compreende três fases:
Acto administrativo de verificação, registo e
1ª Cabimento comprometimento do valor do encargo a assumir
pelo Estado.

Apuramento do valor que efectivamente há a pagar


2ª Liquidação e emissão da competente autorização para
pagamento.

Pagamento ou entrega de importância em dinheiro


3ª Pagamento ao titular do documento de despesa ou favorecido
da obrigação assumida pelo órgão ou instituição.
62
SISTAFOrçamento do Estado
E
EXECUÇÃO DA DESPESA
3ª FASE - Pagamento

Pagamento ou entrega de importância em dinheiro ao


titular do documento de despesa ou favorecido da
obrigação assumida pelo órgão ou instituição.

63
SISTAFOrçamento do Estado
E

FUNDO DE MANEIO

Pode ser autorizada a realização de despesas sob o


regime de adiantamentos em numerário, denominado
fundo de maneio, para atender despesas cujos valores
seja de pequena monta e para as quais se dispense o
cumprimento do normal processo de realização de
despesas.

64
SISTAFOrçamento do Estado
E

DESPESAS POR PAGAR

Constituem despesas por pagar as despesas liquidadas e


não pagas até 31 de Dezembro do exercício económico
em curso, sendo que as despesas por pagar devem ser
anuladas, caso não sejam pagas, decorrido um ano.

65
SISTAFOrçamento do Estado
E
ANULAÇÃO DA DESPESA
Quando ocorre no exercício em que foi realizada:
Em função da adopção do regime de compromissos
para o registo da despesa pública, os valores das
despesas anuladas no exercício deverão ser revertidos à
dotação.
Quando ocorre após o encerramento do exercício em
que foi realizada:
O valor anulado deverá ser considerado receita do ano
em que a anulação se efectivar. 66

Você também pode gostar