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Orçamento do Estado
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SISTAFOrçamento do Estado
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PRINCÍPIOS E REGRAS
Anualidade
Unidade
Universalidade
Especificação
Não Compensação
Não Consignação
Equilíbrio
Publicidade
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Anualidade
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Unidade
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Universalidade
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Especificação
Cada receita e cada despesa deve ser
suficientemente individualizada no Orçamento
do Estado, constituindo excepção a inscrição no
Orçamento do Estado de uma dotação
provisional, sob gestão do Ministro que
superintende a área das Finanças, por forma a
permitir a sua afectação, em momento oportuno
e atempado.
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Não Compensação
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Não Consignação
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Equilíbrio
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Publicidade
Devem ser publicadas no Boletim da República a
Lei Orçamental, as tabelas de receitas e as tabelas de
despesas e bem assim informações económicas e
financeiras julgadas pertinentes.
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ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO DA
PROPOSTA ORÇAMENTAL
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RECEITA PÚBLICA
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DESPESA PÚBLICA
Constitui despesa pública todo o dispêndio de recursos
monetários, seja qual for a sua proveniência ou natureza, gastos
pelo Estado, com ressalvas daqueles em que o benefício se
encontra obrigado à reposição dos mesmos.
Nenhuma despesa pode ser assumida, ordenada ou realizada
sem que, sendo legal, se encontre inscrita devidamente no
Orçamento do Estado aprovado, tenha cabimento na
correspondente verba orçamental e seja justificada quanto à sua
economicidade, eficiência e eficácia.
As despesas só podem ser assumidas durante o ano económico
para o qual tiverem sido orçamentadas.
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CLASSIFICADORES ORÇAMENTAIS
Têm o objectivo de qualificar as informações quantitativas do
Orçamento, permitindo que o registo contabilístico dos actos e
factos da sua gestão contenha informações precisas e necessárias
à transparência desejada.
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CLASSIFICADORES ORÇAMENTAIS
COMUNS À RECEITA E À DESPESA
Gestão;
Unidade Orçamental – UO;
Fonte de Recursos – FR.
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CLASSIFICADOR DE GESTÃO
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NÍVEIS DO CLASSIFICADOR DE GESTÃO
1000 – Orçamento Central e Local
1º - Abrangência 2000 – Orçamento das Autarquias
3000 – Orçamento das Empresas do Estado
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CLASSIFICADOR DE GESTÃO
EXEMPLO:
1000010000G000000000
Fonte de Financiamento –
Recursos do Tesouro
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CLASSIFICADOR DA UNIDADE
ORÇAMENTAL
Tem por objecto identificar o órgão ou instituição do
Estado responsável pela elaboração orçamental e pela sua
administração na fase de execução de uma parcela do
Orçamento.
A Unidade Orçamental da Célula de Receita é a Unidade
Intermédia de Receita do Subsistema do Tesouro Público.
A Unidade Orçamental da Célula de Despesa é a
Unidade Intermédia do Subsistema do Orçamento do
Estado. 19
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CLASSIFICADOR DA UNIDADE
ORÇAMENTAL
O Classificador de Unidade Orçamental é estruturado de acordo
com a identificação dos órgãos e instituições do Estado que
compõem o Classificador Orgânico.
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CLASSIFICADOR DA FONTE DE
RECURSOS 1º NÍVEL
Grupo das Fontes de Recursos que identifica o trânsito dos
recursos pelo Tesouro Nacional.
1 – Recursos do Tesouro (Transita pela CUT)
2 – Recursos de Outras Fontes (Não transita pela CUT)
3 – Recursos do Tesouro de Exercícios Anteriores
4 – Recursos de Outras Fontes de Exercícios Anteriores
5 – Recursos Vinculados Originários de Fontes do Tesouro
6 – Recursos Vinculados Originários de Outras Fontes.
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CLASSIFICADOR DA FONTE DE
RECURSOS – 2º NÍVEL
Sub-grupo das Fontes de Recursos que identifica o detalhe do
Grupo por tipo de origem de recursos .
01 – Recurso Fiscal
02 – Recurso Não Fiscal
03 – Recurso Consignado
04 – Recurso Oriundo de Reembolso de Acordo de Retrocessão
05 – Recurso Oriundo de Alívio da Dívida — HIPC
11 – Recurso Próprio
2x – Donativos Internos
3x – Donativos Externos
4x – Créditos Internos
5x – Créditos Externos
6x – Acordos 23
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CLASSIFICADOR DA FONTE DE
RECURSOS – 2º NÍVEL
Para Donativos e Créditos haverá ainda a diferenciação conforme
abaixo:
onde x é o modo de financiamento:
• x = 1 em Moeda – Apoio ao OE
• x = 2 em Espécie para Conversão em Moeda
• x = 3 em Moeda – Fundo Comum
• x = 4 em Moeda – Ordenado pelo MPF
• x = 5 em Moeda – Ordenado pelo Sector
• x = 6 em Moeda – Acordo de Retrocessão
• x = 7 em Espécie – Aplicação Direta a Projectos
• x = 8 em Serviços
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CLASSIFICADOR DA FONTE DE
RECURSOS – 3º NÍVEL
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CLASSIFICADORES DA FONTE DE
EXEMPLO: RECURSOS
103RADIO
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CLASSIFICADOR ESPECÍFICO DA
RECEITA
Classificador Económico da Receita
CER
Tem o objectivo de identificar a natureza da
receita e é estruturado em cinco níveis.
Lembrete:
Classificadores Comuns:
Gestão
UO
FR 27
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CLASSIFICADOR ECONÓMICO DA
RECEITA - CER
NÍVEIS
1º 2º 3º 4º e 5º
Categoria Origem Fiscal ou Tipo de
Económica Não Fiscal da Imposto ou
Receita Taxa
Desagregação
1 – Imp. s/ em cada
Rendimentos; Imposto ou
1 - Correntes 1 – Fiscal;
2 – Imp. s/ Bens Taxa.
2 – Não Fiscal;
2 - Capital 3 – Consignada; e Serviços;
4 – Donativos. 3 – Outros 28
Impostos.
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CLASSIFICADOR ECONÓMICO DA
RECEITA - CER
EXEMPLO:Natureza da Receita: 1 . 1 . 2 . 0 . 03
1 . 1 . 2 . 0 . 03
Receita Corrente
Receita Fiscal
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CLASSIFICADOR ORGÂNICO OU
DE UNIDADE GESTORA
BENEFICIÁRIA – UGB
É estruturado de acordo com a identificação dos órgãos e
instituições do Estado.
Exemplos:
010500000 – Casa Militar;
012209020 – Distrito de Bilene;
012210080 – Cidade de Matola.
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CLASSIFICADOR FUNCIONAL
1º NÍVEL – FUNÇÃO
2º NÍVEL – SUB-FUNÇÃO
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CLASSIFICADOR FUNCIONAL
1º NÍVEL – FUNÇÃO
01 – Serviços Públicos Gerais
02 – Defesa
03 – Segurança e Ordem Pública
04 – Assuntos Económicos
05 – Protecção Ambiental
06 – Habitação e Desenvolvimento Colectivo
07 – Saúde
08 – Recreação, Cultura e Religião
09 – Educação
10 – Segurança e Acção Social 34
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CLASSIFICADOR FUNCIONAL
2º NÍVEL – SUB-FUNÇÃO
Cada função possui várias sub-funções.
Sub-funções:
Exemplo 1: -021 – Defesa Militar
-022 – Defesa Civil
Função: 02 – Defesa -023 – Ajuda Militar Externa
-024 – Pesquisa e Desenvolvimento na área
de Defesa
025 – Defesa n.e.
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CLASSIFICADOR FUNCIONAL
2º NÍVEL – SUB-FUNÇÃO
Sub-funções:
071 – Medicamentos, Aparelhos e
Equipamentos Médicos
Exemplo 2:
072 – Clínicas e Consultórios
Função: 07 – Saúde 073 – Hospitais e Serviços Hospitalares
074 – Saúde Pública
075 – Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde
076 – Saúde n.e.
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E
CLASSIFICADOR PROGRAMÁTICO
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CLASSIFICADOR PROGRAMÁTICO
NÍVEIS:
1º Nível – define o Plano Nacional que tem relação
directa com o Programa Quinquenal do Governo;
2º Nível – define o Programa Orçamental como uma
desagregação do Plano Nacional;
3º Nível – define a medida que estabelece as metas a
serem atingidas pelo Programa Orçamental no
exercício económico.
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CLASSIFICADOR ECONÓMICO DA
DESPESA - CED
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E
CLASSIFICADOR ECONÓMICO DA
DESPESA - CED
NÍVEIS
1º 2º 3º, 4º e 5º
Categoria Grupo Agregado de
Económica Despesas
Indicam
1 – Pessoal;
Desagregações
2 – Bens e Serviços;
1 - Correntes das Despesas
3 – Enc. da Dívida;
4 – Tranf. Correntes;
2 - Capital
5 – Subsídios;
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6 – Outras Desp. Cor.
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CLASSIFICADOR ECONÓMICO DA
DESPESA - CED
EXEMPLO:Natureza da Despesa: 1 . 4 . 3 . 1 . 01
1 . 4 . 3 . 1 . 01
Despesa Corrente
Transferências Correntes
Transferências a Famílias
Pensões Civis
Aposentação 41
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CLASSIFICADOR SECTORIAL
É uma extensão do Classificador Programático e tem como
objectivo evidenciar os projectos ou acções do Plano
necessários ao nível sectorial de âmbito provincial ou local,
mediante o detalhe da visão programática do Governo, de
âmbito nacional.
O Classificador Sectorial é opcional e é estabelecido para cada
Sector de forma individualizada mas, uma vez definido, torna-
se obrigatório para todas as Unidade Funcionais do Sector.
É de responsabilidade da Unidade Intermédia Sectorial do
Subsistema do Orçamento do Estado a administração do
Classificador Sectorial. 42
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CLASSIFICADOR SECCIONAL
É uma extensão do Classificador Sectorial e tem como objectivo
evidenciar ao nível de Unidade Gestora Executora, mediante o
detalhamento da visão sectorial do Governo, de âmbito nacional.
O Classificador Seccional também é opcional e é estabelecido
para cada Unidade Gestora Executora de forma individualizada
mas, uma vez definido, torna-se obrigatório para todas as
Unidades Gestoras Beneficiárias.
É de responsabilidade da Unidade Intermédia Sectorial do
Subsistema de Orçamento do Estado a administração do
Classificador Seccional.
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CÉLULA ORÇAMENTAL
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E
CÉLULA ORÇAMENTAL DA RECEITA
COR
COMPOSIÇÃO
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E
CÉLULA ORÇAMENTAL DA RECEITA
COR
EXEMPLO
CÉLULA ORÇAMENTAL DA RECEITA - COR
Gestão UO Fonte de Recurso CER
1000000000G000000000 272201110 101000000000 111001
Âmbito: Central e Local
IMPOSTO SOBRE
Território: Central UI do STP - Receita - Serviços
1-Recursos do Tesouro O RENDIMENTO
Locais da Adm. Tributária dos
Regime: Geral
Impostos de Lichinga 01- Recursos Fiscais DE PESSOAS
Fonte de Financiamento: Rec. COLECTIVAS
do Tesouro
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E
CÉLULA ORÇAMENTAL DA DESPESA
COD
COMPOSIÇÃO
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E
CÉLULA ORÇAMENTAL DA DESPESA
COD
EXEMPLO
CÉLULA ORÇAMENTAL DA DESPESA - COD
GESTÃO UO FUNÇÃO P R OGR A M A FONTE DE R EC UR SO C ED Sectorial Seccional UGB
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DOTAÇÃO PROVISIONAL
Inscrição no Orçamento do Estado de uma dotação
provisional, sob gestão do Ministro que
superintende a área das Finanças, para utilização em
momento oportuno e atempado para cobrir despesas
não previsíveis e inadiáveis.
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DOTAÇÃO PROVISIONAL
ClassificadoresEconómicos da Despesa da
Dotação Provisional:
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E
CATIVO OBRIGATÓRIO
Por determinação legal, é definida a percentagem da dotação
orçamental que deve ser cativada nas dotações relativas às
seguintes despesas :
–Salários e Remunerações;
–Outras Despesas com Pessoal;
–Bens e Serviços;
–Outras Despesas Correntes;
–Componente Interna das Despesas de Investimento.
Obs: As despesas a serem efectuadas com receitas consignadas e
receitas próprias não são abrangidas pelo cativo .
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E
MOVIMENTAÇÃO DE
DOTAÇÃO
É a transferência de saldos da Dotação Disponível da UI
do SOE, para as Unidades Gestoras Executoras, a fim de
possibilitá-las a executar o orçamento sob sua
responsabilidade, ou seja, iniciar as fases da Despesa
Pública.
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E
MOVIMENTAÇÃO DE
DOTAÇÃO
Dotação UI do SOE
Disponível
Movimentação da
Dotação Disponível
ORÇAMENTO
EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO
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EXECUÇÃO DA RECEITA
FASES
A execução da receita compreende três fases:
Procedimento administrativo de verificação da
1ª Lançamento ocorrência do facto gerador da obrigação
correspondente.
DÍVIDA ACTIVA
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EXECUÇÃO DA DESPESA
FASES
A execução da despesa compreende três fases:
Acto administrativo de verificação, registo e
1ª Cabimento comprometimento do valor do encargo a assumir
pelo Estado.
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FUNDO DE MANEIO
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E
ANULAÇÃO DA DESPESA
Quando ocorre no exercício em que foi realizada:
Em função da adopção do regime de compromissos
para o registo da despesa pública, os valores das
despesas anuladas no exercício deverão ser revertidos à
dotação.
Quando ocorre após o encerramento do exercício em
que foi realizada:
O valor anulado deverá ser considerado receita do ano
em que a anulação se efectivar. 66