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Deficiência Intelectual:
detalhar para compreender
• A deficiência é a expressão de limitações no
funcionamento individual dentro de um contexto
social [...] não é fixada nem dicotomizada; ao
contrário, ela é fluída, contínua e mutável,
dependendo das limitações funcionais da pessoa e
dos apoios disponíveis no ambiente da pessoa. É
possível reduzir a deficiência de uma pessoa
proporcionando intervenções, serviços ou apoios
(AAMR, 2006, p. 145).
• A American Association on Intellectual and Developmental Disabilities
(AAIDD) é uma associação de reconhecimento internacional que regula e
desenvolve constantemente a revisão do conceito de DI. Desde 1992, a
instituição busca impregnar uma visão mais dinâmica e social da DI,
centrando seus esforços em avaliações que possibilitem estabelecer os
níveis de apoio que possam maximizar o desenvolvimento destas pessoas.
• Caracteriza-se por informar um funcionamento intelectual
significativamente abaixo da média, originário do momento de
desenvolvimento, concomitante com obstáculos associados a
duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da competência
da pessoa em responder adequadamente às ações da
sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação, cuidados
pessoais, habilidades sociais, atuação na família e comunidade,
independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho
escolar, lazer e trabalho. (BRASIL, 1994).
• Embora estejam mantidos os três critérios para definição da
condição da DI – limitações no funcionamento intelectual, no
comportamento adaptativo e na idade de ocorrência –, temos que
destacar que estes critérios precisam ser significados na prática
social de cada pessoa e na relação com as cinco dimensões que
passam a constituir o próprio conceito.
• As dimensões são:
Dimensão I –Habilidades Intelectuais
• A habilidade intelectual é concebida como uma capacidade geral de
raciocinar, solucionar problemas, exercer o pensamento abstrato,
compreender e planejar, apresentar rapidez de aprendizagem e
aprendizagem por meio da experiência. O funcionamento intelectual envolve
capacidades cognitivas de compreensão, raciocínio e interpretação que
afetam a habilidade de desenvolver ideias complexas, representativas e
simbólicas, assim como adaptar-se a diferentes ambientes.
• Ter afetado o funcionamento intelectual é uma das características desta
deficiência, mas isto não significa falta de condições de aprender ou de
raciocinar, apenas que seu processamento é mais lento, necessita de mais
informações e diretividade nas orientações. Assim, no contexto da sala de aula,
cabe ao professor detalhar mais as informações para estes estudantes, proceder
à apresentação mais detalhada e minuciosa do conteúdo, separando-o em
pequenos passos que possam ser realizados um a um para o cumprimento da
tarefa.
EXEMPLO:
• Situação em sala de aula:
• Ao trabalhar com a interpretação de um texto, enquanto os
outros estudantes são capazes de realizar a tarefa de
forma integral e geral, aos estudantes com DI podemos
oferecer um roteiro para que a cumpra adequadamente.
• O roteiro deve conter indicativos sobre os pontos que o professor
considere importante serem localizados como:
• 1) os personagens principais e os secundários;
• 2) o contexto no qual ocorre a história;
• 3) a finalidade;
• 4) o público ao qual está dirigido o texto;
• 5) o gênero textual; e
• 6) as relações entre o texto e seus conhecimentos prévios,
vivências, experiências, etc.
• A atividade pode ser realizada de forma colaborativa com um colega mais
experiente ou ainda, se o estudante com DI não estiver plenamente alfabetizado,
o professor pode oferecer o roteiro para que ele escolha a alternativa correta,
por meio da escrita ou mesmo de desenhos, uma vez que o objetivo na tarefa
que estamos descrevendo é de interpretação e não de escrita. Ou seja, o fato de
não escrever corretamente não significa que não possa compreender ou
interpretar de forma coerente e adequada, aproximando-se, inclusive, das
possibilidades dos outros estudantes sem deficiência.
Dimensão II –Comportamento Adaptativo
• Compreendido como a “reunião de habilidades conceituais, sociais e práticas
que foram aprendidas pelas pessoas para funcionarem em suas vidas” (AAMR,
2006, p. 50). As habilidades conceituais estão relacionadas aos aspectos
acadêmicos, cognitivos e de linguagem; as sociais referem-se a
responsabilidade, autoestima, habilidades interpessoais, credulidade e
ingenuidade, observância de regras e leis; e as práticas estão relacionadas ao
exercício da autonomia, as atividades de vida diária, ocupacionais e de
segurança pessoal.
Na prática cotidiana...
• Temos que considerar o grande esforço empreendido por eles para
aprenderem aquilo que lhes é ensinado. No dizer de Vygotski (1997, p. 141)2
“para julgar corretamente as possibilidades de desenvolvimento e o nível real
de desenvolvimento [de alguém com Deficiência Intelectual] é preciso ter em
conta não só o que ele pode dizer, senão também o grau em que pode
compreender”. Assim, cabe a nós, professores, o desafio de conhecer além
daquilo que se apresenta de forma direta e imediata, pois suas
possibilidades são ilimitadas, apesar da condição de Deficiência Intelectual.
Dimensão III –Participação, Interações,
Papéis Sociais
• Esta dimensão é compreendida como a participação na vida comunitária, as
interações sociais e a compreensão dos papéis vivenciados pelas pessoas.
No âmbito escolar, deve-se considerar o envolvimento do estudante com DI
nas atividades escolares, as interações sociais inter e intragrupos, a forma
de lidar com os materiais de aprendizagem, como interage nos ambientes da
escola (como em sala de recurso, na classe comum, no recreio, na
biblioteca, na quadra) e como desenvolve o papel de estudante e os outros
papéis sociais compatíveis com a faixa etária.
Na vida real e escolar acontece assim:
• Se os papéis sociais são aprendidos, devemos, então, oferecer aos estudantes com DI
referências de comportamento compatíveis com a faixa etária, e isto está relacionado até
mesmo à forma de linguagem que utilizamos ao nos dirigir a eles. Devemos nos atentar, por
exemplo, ao uso excessivo de diminutivos (“faça direitinho”), adjetivos carinhosos
(“benzinho”, “lindinho”), concessões indevidas (ausentar-se da sala de aula, não fazer a
lição, ficar no pátio da escola), ironias supostamente afetivas (“sua namoradinha”, “está
apaixonadinho”) entre tantas outras formas de nos dirigir a eles. Nestes casos, podemos
pensar que são formas carinhosas e de aproximação, mas elas mantêm os estudantes com
DI em uma posição infantil e inferior, pois acabamos por negar a possibilidade de vivência
da adolescência ou da idade adulta destes estudantes, supostamente porque consideramos
que estes papéis sociais são incompatíveis para aqueles que possuem déficit em sua
intelectualidade.
Dimensão IV –Saúde física e mental
• Refere-se às condições de saúde física e mental das pessoas com DI que possibilitem o
seu bem-estar geral, considerando-se a relação entre as condições de saúde e o
funcionamento humano. Na área da DI, encontraremos pessoas que gozam de boa saúde
física e mental, possibilitando-lhes plena participação educacional e social, mas também
podemos encontrar aqueles que possuem limitações de saúde que podem prejudicar o
seu funcionamento e as atividades em geral. Alguns exemplos são aqueles que possuem
paralisia cerebral associada, cardiopatias, enfermidades crônicas, síndromes mais graves
que afetam o desenvolvimento corporal, etc.
• A própria Associação citada no começo deste texto (AAMR, 2006, p. 54) nos
alerta que estes estudantes “podem ter dificuldades em reconhecer os
problemas de saúde física ou mental, em lidar com os sintomas e os
sentimentos, e em entender os planos de tratamento”. É tarefa dos
professores e da equipe escolar saber orientá-los também em relação a
estes aspectos, pois é inegável o quanto está relacionado ao nosso potencial
de aprendizagem e de bem-estar.
Dimensão V –Contextos (ambientes e cultura)
• Aqui são considerados os ambientes e os contextos nos quais as pessoas
vivem. Esta dimensão envolve o:
• microssistema (entendido como o ambiente social imediato: família e os
que lhe são próximos),
• mesossistema (composto pela vizinhança, a comunidade e as
organizações educacionais e de apoio com os quais convive ou que
frequenta)
• macrossistema (que se refere ao contexto cultural, à sociedade, aos
grupos populacionais).
• Oliveira (2009), ao discorrer sobre estratégias na área da Deficiência Intelectual
numa perspectiva inclusiva, nos chama a atenção para alguns pontos, dos quais
destacamos:
• 1) que não há como pré-determinar a aprendizagem destes estudantes com base
na deficiência;
• 2) a importância do uso de metodologias de ensino e recursos alternativos para
garantir o seu acesso ao currículo;
• 3) a necessidade da definição adequada do nível e da intensidade de apoio; e
• 4) a elaboração de adequações curriculares individuais como forma de registro e
acompanhamento de seu desempenho escolar.
• Como podemos perceber, o estudante com DI irá apresentar diferenças em seu
funcionamento geral e não apenas uma dificuldade específica em algum
componente curricular, pois o funcionamento de sua intelectualidade se dá de
outra forma. No entanto, isto não significa que ele não possa aprender, mas sim
que devemos encontrar estratégias alternativas para lhe ensinar, seja por
metodologias mais diretivas, interacionais e colaborativas, seja pela oferta de
materiais ou recursos que possam concretizar o conceito e torná-lo
compreensível para este estudante.

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Dimensão da Deficiência Intelctual

  • 2. • A deficiência é a expressão de limitações no funcionamento individual dentro de um contexto social [...] não é fixada nem dicotomizada; ao contrário, ela é fluída, contínua e mutável, dependendo das limitações funcionais da pessoa e dos apoios disponíveis no ambiente da pessoa. É possível reduzir a deficiência de uma pessoa proporcionando intervenções, serviços ou apoios (AAMR, 2006, p. 145).
  • 3.
  • 4. • A American Association on Intellectual and Developmental Disabilities (AAIDD) é uma associação de reconhecimento internacional que regula e desenvolve constantemente a revisão do conceito de DI. Desde 1992, a instituição busca impregnar uma visão mais dinâmica e social da DI, centrando seus esforços em avaliações que possibilitem estabelecer os níveis de apoio que possam maximizar o desenvolvimento destas pessoas.
  • 5. • Caracteriza-se por informar um funcionamento intelectual significativamente abaixo da média, originário do momento de desenvolvimento, concomitante com obstáculos associados a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da competência da pessoa em responder adequadamente às ações da sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação, cuidados pessoais, habilidades sociais, atuação na família e comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho escolar, lazer e trabalho. (BRASIL, 1994).
  • 6. • Embora estejam mantidos os três critérios para definição da condição da DI – limitações no funcionamento intelectual, no comportamento adaptativo e na idade de ocorrência –, temos que destacar que estes critérios precisam ser significados na prática social de cada pessoa e na relação com as cinco dimensões que passam a constituir o próprio conceito. • As dimensões são:
  • 7. Dimensão I –Habilidades Intelectuais • A habilidade intelectual é concebida como uma capacidade geral de raciocinar, solucionar problemas, exercer o pensamento abstrato, compreender e planejar, apresentar rapidez de aprendizagem e aprendizagem por meio da experiência. O funcionamento intelectual envolve capacidades cognitivas de compreensão, raciocínio e interpretação que afetam a habilidade de desenvolver ideias complexas, representativas e simbólicas, assim como adaptar-se a diferentes ambientes.
  • 8. • Ter afetado o funcionamento intelectual é uma das características desta deficiência, mas isto não significa falta de condições de aprender ou de raciocinar, apenas que seu processamento é mais lento, necessita de mais informações e diretividade nas orientações. Assim, no contexto da sala de aula, cabe ao professor detalhar mais as informações para estes estudantes, proceder à apresentação mais detalhada e minuciosa do conteúdo, separando-o em pequenos passos que possam ser realizados um a um para o cumprimento da tarefa.
  • 9. EXEMPLO: • Situação em sala de aula: • Ao trabalhar com a interpretação de um texto, enquanto os outros estudantes são capazes de realizar a tarefa de forma integral e geral, aos estudantes com DI podemos oferecer um roteiro para que a cumpra adequadamente.
  • 10. • O roteiro deve conter indicativos sobre os pontos que o professor considere importante serem localizados como: • 1) os personagens principais e os secundários; • 2) o contexto no qual ocorre a história; • 3) a finalidade; • 4) o público ao qual está dirigido o texto; • 5) o gênero textual; e • 6) as relações entre o texto e seus conhecimentos prévios, vivências, experiências, etc.
  • 11. • A atividade pode ser realizada de forma colaborativa com um colega mais experiente ou ainda, se o estudante com DI não estiver plenamente alfabetizado, o professor pode oferecer o roteiro para que ele escolha a alternativa correta, por meio da escrita ou mesmo de desenhos, uma vez que o objetivo na tarefa que estamos descrevendo é de interpretação e não de escrita. Ou seja, o fato de não escrever corretamente não significa que não possa compreender ou interpretar de forma coerente e adequada, aproximando-se, inclusive, das possibilidades dos outros estudantes sem deficiência.
  • 12. Dimensão II –Comportamento Adaptativo • Compreendido como a “reunião de habilidades conceituais, sociais e práticas que foram aprendidas pelas pessoas para funcionarem em suas vidas” (AAMR, 2006, p. 50). As habilidades conceituais estão relacionadas aos aspectos acadêmicos, cognitivos e de linguagem; as sociais referem-se a responsabilidade, autoestima, habilidades interpessoais, credulidade e ingenuidade, observância de regras e leis; e as práticas estão relacionadas ao exercício da autonomia, as atividades de vida diária, ocupacionais e de segurança pessoal.
  • 13. Na prática cotidiana... • Temos que considerar o grande esforço empreendido por eles para aprenderem aquilo que lhes é ensinado. No dizer de Vygotski (1997, p. 141)2 “para julgar corretamente as possibilidades de desenvolvimento e o nível real de desenvolvimento [de alguém com Deficiência Intelectual] é preciso ter em conta não só o que ele pode dizer, senão também o grau em que pode compreender”. Assim, cabe a nós, professores, o desafio de conhecer além daquilo que se apresenta de forma direta e imediata, pois suas possibilidades são ilimitadas, apesar da condição de Deficiência Intelectual.
  • 14. Dimensão III –Participação, Interações, Papéis Sociais • Esta dimensão é compreendida como a participação na vida comunitária, as interações sociais e a compreensão dos papéis vivenciados pelas pessoas. No âmbito escolar, deve-se considerar o envolvimento do estudante com DI nas atividades escolares, as interações sociais inter e intragrupos, a forma de lidar com os materiais de aprendizagem, como interage nos ambientes da escola (como em sala de recurso, na classe comum, no recreio, na biblioteca, na quadra) e como desenvolve o papel de estudante e os outros papéis sociais compatíveis com a faixa etária.
  • 15. Na vida real e escolar acontece assim: • Se os papéis sociais são aprendidos, devemos, então, oferecer aos estudantes com DI referências de comportamento compatíveis com a faixa etária, e isto está relacionado até mesmo à forma de linguagem que utilizamos ao nos dirigir a eles. Devemos nos atentar, por exemplo, ao uso excessivo de diminutivos (“faça direitinho”), adjetivos carinhosos (“benzinho”, “lindinho”), concessões indevidas (ausentar-se da sala de aula, não fazer a lição, ficar no pátio da escola), ironias supostamente afetivas (“sua namoradinha”, “está apaixonadinho”) entre tantas outras formas de nos dirigir a eles. Nestes casos, podemos pensar que são formas carinhosas e de aproximação, mas elas mantêm os estudantes com DI em uma posição infantil e inferior, pois acabamos por negar a possibilidade de vivência da adolescência ou da idade adulta destes estudantes, supostamente porque consideramos que estes papéis sociais são incompatíveis para aqueles que possuem déficit em sua intelectualidade.
  • 16. Dimensão IV –Saúde física e mental • Refere-se às condições de saúde física e mental das pessoas com DI que possibilitem o seu bem-estar geral, considerando-se a relação entre as condições de saúde e o funcionamento humano. Na área da DI, encontraremos pessoas que gozam de boa saúde física e mental, possibilitando-lhes plena participação educacional e social, mas também podemos encontrar aqueles que possuem limitações de saúde que podem prejudicar o seu funcionamento e as atividades em geral. Alguns exemplos são aqueles que possuem paralisia cerebral associada, cardiopatias, enfermidades crônicas, síndromes mais graves que afetam o desenvolvimento corporal, etc.
  • 17. • A própria Associação citada no começo deste texto (AAMR, 2006, p. 54) nos alerta que estes estudantes “podem ter dificuldades em reconhecer os problemas de saúde física ou mental, em lidar com os sintomas e os sentimentos, e em entender os planos de tratamento”. É tarefa dos professores e da equipe escolar saber orientá-los também em relação a estes aspectos, pois é inegável o quanto está relacionado ao nosso potencial de aprendizagem e de bem-estar.
  • 18. Dimensão V –Contextos (ambientes e cultura) • Aqui são considerados os ambientes e os contextos nos quais as pessoas vivem. Esta dimensão envolve o: • microssistema (entendido como o ambiente social imediato: família e os que lhe são próximos), • mesossistema (composto pela vizinhança, a comunidade e as organizações educacionais e de apoio com os quais convive ou que frequenta) • macrossistema (que se refere ao contexto cultural, à sociedade, aos grupos populacionais).
  • 19. • Oliveira (2009), ao discorrer sobre estratégias na área da Deficiência Intelectual numa perspectiva inclusiva, nos chama a atenção para alguns pontos, dos quais destacamos: • 1) que não há como pré-determinar a aprendizagem destes estudantes com base na deficiência; • 2) a importância do uso de metodologias de ensino e recursos alternativos para garantir o seu acesso ao currículo; • 3) a necessidade da definição adequada do nível e da intensidade de apoio; e • 4) a elaboração de adequações curriculares individuais como forma de registro e acompanhamento de seu desempenho escolar.
  • 20. • Como podemos perceber, o estudante com DI irá apresentar diferenças em seu funcionamento geral e não apenas uma dificuldade específica em algum componente curricular, pois o funcionamento de sua intelectualidade se dá de outra forma. No entanto, isto não significa que ele não possa aprender, mas sim que devemos encontrar estratégias alternativas para lhe ensinar, seja por metodologias mais diretivas, interacionais e colaborativas, seja pela oferta de materiais ou recursos que possam concretizar o conceito e torná-lo compreensível para este estudante.