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APOSTILA
FARMACOLOGIAFARMACOLOGIA
CLÍNICACLÍNICA
1 
 
ÍNDICE 
 
A Farmacologia Clínica 
Farmacologia Clínica do Sistema Nervoso 
Farmacologia Clínica do aparelho respiratório 
Imunofarmacologia 
Farmacologia Clínica e o uso de antibióticos 
Farmacologia Clínica cardiovascular 
Farmacologia Clínica no aparelho renal 
Farmacologia Clínica na hematologia 
Farmacologia no aparelho digestivo 
Bibliografia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
A FARMACOLOGIA CLÍNICA 
 
Ao longo de sua existência, o ser humano sempre buscou preservar sua vida, sua 
segurança e sua saúde. Sabe-se que o emprego de rituais, receitas com ervas, 
ingestão de substâncias desconhecidas e até mesmo sacrifícios ou outros atos de 
cunho espiritual eram reais e também incentivados. Em algumas ocasiões, o 
doente apresentava melhora ou até mesmo se restabelecia completamente do 
mal que o incomodava. Quando ocorria a melhora ou a cura, era natural e 
compreensível que se fizesse associação entre o material (ou ato) e a resolução do 
problema, e esse sucesso obtido foi inserido na cultura ao longo dos anos, 
tornando sólida a ideia do uso desses métodos para curar ou prevenir doenças. 
 
 
Com essa associação, o vínculo entre material e problema foi cada vez mais 
testado em diversas situações e de diversas formas, e cada teste levou a 
resultados tanto esperados quanto totalmente inesperados. Daí surgem os 
experimentos comparativos, que formam respostas sobre como lidar com 
3 
 
determinadas situações acerca da saúde humana. Tanto um resultado quanto o 
outro cooperou grandemente no avanço do conhecimento científico de inúmeras 
áreas (medicina, farmácia, biologia, biomedicina, matemática, física, química, 
dentre outras). Ficou compreendido que a intervenção humana sobre a doença 
era o caminho certo para erradicar os males que afligem o corpo humano. 
Desta forma foi possível chegar à conclusão de quais seriam as drogas necessárias 
para resolver quadros de febre, enxaquecas, artrites, inflamações etc, e assim, a 
Farmacologia Clínica começou a ser empregada de forma adequada, sempre 
evoluindo em suas pesquisas e em suas áreas de atuação. A Farmacologia Clínica 
tem nos experimentos comparativos o seu melhor método de pesquisa, e sempre 
busca definir a eficácia dos fármacos, tanto os já consagrados quanto os que 
estão em desenvolvimento. Sua atuação também abrange a ética em pesquisa em 
seres humanos. 
A análise de novos medicamentos precisa seguir determinadas fases, nas quais o 
fármaco passa por testes de teratogenia e de toxicidade. Quando este fármaco é 
aprovado nesses testes, o mesmo passa para as seguintes fases: 
4 
 
 
 
A Farmacologia Clínica é voltada a aperfeiçoar a eficácia e a segurança 
relacionadas à administração de medicamentos, e tanto uma quanto outra são 
asseguradas durante a administração do fármaco quando se conhece as 
particularidades farmacêuticas, toxicológicas e bioquímicas do medicamento, no 
momento em que o mesmo interage com o organismo humano. 
 
Para termos uma noção maior da importância da Farmacologia Clínica, vemos 
abaixo algumas áreas da sua atuação: 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
FARMACOLOGIA CLÍNICA DO SISTEMA NERVOSO 
Antes de adentrarmos neste assunto, é necessário sabermos que o Sistema 
Nervoso é dividido em Central, Periférico e Autônomo. 
O Sistema Nervoso Central (SNC) é constituído de medula e encéfalo, e é nele que 
informações são processadas e respostas são produzidas. O encéfalo é protegido 
pela caixa craniana e é formado pelos seguintes componentes: 
 
 
O Sistema Nervoso Periférico (SNP) é constituído por gânglios e nervos que levam 
informações dos órgãos para o Sistema Nervoso Central, e vice-versa. Portanto, 
este Sistema é responsável por receber informações e leva-las ao Sistema Nervoso 
Central, trazendo as respostas do SNC para os órgãos que irão agir de acordo 
com essas respostas. 
Os nervos são feixes de fibras nervosas, e cada fibra é constituída de um axônio e 
também de bainhas de mielina. Esses nervos podem ter fibras aferentes (levam 
informações do meio ambiente e também do organismo para o SNC) e fibras 
eferentes (levam os impulsos nervosos do SNC para os órgãos que farão a ação 
desejada). 
A seguir, podemos ver a representação de um neurônio: 
7 
 
 
 
Os nervos também são divididos em espinhais e cranianos. Os nervos espinhais se 
ligam à medula espinhal, e os nervos cranianos se ligam ao encéfalo. Temos no 
nervo óptico um exemplo de nervo craniano. 
Os gânglios são agrupamentos de neurônios e localizam-se fora do SNC. 
Apresentam tecido conjuntivo em sua parte externa, e em seu interior é formado 
por neurônios. São divididos em sensitivos e autônomos 
 
 
O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) apresenta partes dos dois Sistemas 
abordados anteriormente, e é formado por neurônios, músculo cardíaco, 
músculos lisos, glândulas e uma porção do tecido adiposo. Atua diretamente na 
8 
 
homeostasia e nas respostas a determinados estímulos do ambiente externo. Esse 
Sistema trabalha no controle da secreção e da motilidade gastrointestinal, na 
transpiração (sudorese), na pressão arterial, no esvaziamento da bexiga, na 
temperatura corporal, sendo que todas as funções apresentam controle parcial ou 
total. O Sistema Nervoso Autônomo tem a habilidade de alterar as funções 
viscerais de forma intensa e rápida. 
 
 
O Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático secreta, em seus neurônios, a 
Acetilcolina (Ach), e por isso esses neurônios são chamados de colinérgicos. Já o 
Sistema Nervoso Autônomo Simpático secreta, em seus neurônios, a 
Noradrenalina (Na), por isso esses neurônios são chamados de adrenérgicos. As 
fibras adrenérgicas desse Sistema conectam o Sistema Nervoso Central à glândula 
9 
 
supra-renal, fazendo com que haja maior produção de adrenalina e o corpo se 
torne preparado para responder a situações de fuga ou de luta em momentos 
estressantes ou de emergência. 
Além da Acetilcolina e da Noradrenalina, o SNC também tem o Glutamato e a 
Dopamina como neurotransmissores. 
A Dopamina atua no comportamento, no controle dos pensamentos, em 
situações onde a motivação influencia no comportamento, além de atuar na 
forma de enxergar a realidade ao redor e também na atenção. 
O Glutamato tem papel excitatório no SNC. 
 
Agora que sabemos de informações importantes acerca do Sistema Nervoso, 
podemos abordar com mais propriedade a Farmacologia deste tão importante e 
necessário Sistema no nosso corpo humano. 
Os medicamentos que atuam no SNC são extremamente necessários no 
tratamento de patologias psiquiátricas, como a depressão, por exemplo. A 
comercialização desses fármacos é fiscalizada e regulamentada, a fim de evitar o 
abuso e o comércio ilegal. 
A neurotransmissão no SNC ocorre pela atuação dos neurotransmissores, que são 
moléculas responsáveis pela sinalização produzida nos neurônios. Os 
neurotransmissores levam informações a glândulas, órgãos, músculos e até 
mesmo a outros neurônios. Os fármacos psicotrópicos atuam diretamente na 
atividade desses neurotransmissores. Tais fármacos possuem alvos para sua 
atuação: 
10 
 
 
 
Em quadros de depressão moderada ou grave, o emprego de antidepressivos 
pode proporcionar melhora dos sintomas ou até mesmo a eliminação dos 
mesmos. 
Antes do uso desses medicamentos, é necessário descartar o quadro de 
transtorno bipolar, pois os antidepressivos podem, na bipolaridade, causar 
comportamentos indesejáveis, como a mania por exemplo. 
 
11 
 
 
 
Muitos tecidos do corpo apresentam, na membrana da mitocôndria, a enzima 
monoamino-oxidase (MAO), e o tecido hepático é um dos que mais apresenta 
esta enzima, que possui duas isoformas: MAO-A e MAO-B. 
12 
 
 
 
Essas características são importantes para a Farmacologia Clínica da seguinte 
forma: 
a) Medicamentos que inibem a ação da MAO-A atuam em quadros de 
depressão.Dessa forma, o fármaco aumenta a habilidade de armazenagem 
e consequentemente de liberação dos neurotransmissores através dos 
neurônios no SNC. Essa atuação ocorre na fenda sináptica, no neurônio 
pré-sináptico e no terminal axônico. Esses fármacos são conhecidos como 
IMAO (Inibidores da Monoamino-Oxidase). 
b) Medicamentos que inibem a recaptação da serotonina na doença de 
Parkinson. 
Alguns fármacos podem provocar determinados efeitos colaterais, como retenção 
urinária, hipotensão, visão turva, boca seca, dentre outros. Pode ocorrer também 
a síndrome serotonínica, provocada por grande quantidade do neurotransmissor 
5-HT na fenda sináptica, levando o paciente a apresentar reações como aumento 
da temperatura corporal, confusão, agitação, dentre outros. 
c) Alguns fármacos classificados como Anti-Depressivos Tricíclicos (ADT) são 
usados para déficit de atenção, transtorno obsessivo compulsivo, 
enxaqueca, náuseas, dor de origem neuropática, insônia, hiperatividade e 
quadros depressivos. 
13 
 
Esses fármacos promovem aumento na concentração dos neurotransmissores NA 
e 5-HT nas fendas sinápticas que se localizam no SNC, e dessa forma, os 
neurônios pré-sinápticos não realizam a recaptação de 5-HT e de NA. 
Os Anti-Depressivos Tricíclicos agem na qualidade e no controle do sono, 
promovendo melhoria no mesmo. Exemplos de ADT podemos ver na 
Amitriptilina, Clomipramina e Doxepina. 
Pode ocorrer interação medicamentosa entre os ADT e fármacos anti-
hipertensivos. 
Outros fármacos, classificados como Inibidores Seletivos da Recaptação da 
Serotonina (ISRS), são empregados em quadros de depressão maior, transtorno 
obsessivo compulsivo (TOC), ansiedade generalizada (TAG), anorexia, compulsão 
por comida e síndrome de pânico. Esses fármacos podem provocar efeitos 
colaterais como alteração da cognição, pensamentos suicidas, alterações 
gastrointestinais, disfunção sexual, agitação, vertigem, boca seca, ansiedade. 
Já os transtornos psicóticos como psicose, transtorno bipolar e esquizofrenia são 
tratados com o uso de fármacos antipsicóticos, que modulam e estabilizam o 
humor. Sua ação ocorre pelo antagonismo dos receptores pós-sinápticos. O 
Haloperidol, o Aripiprazol e a Clozapina são fármacos dessa classe, mas podem 
provocar hiperlipidemia, ganho de peso e hiperglicemia no paciente. 
Um paciente diagnosticado com transtorno de ansiedade vive um nível 
desproporcional do sentimento de ansiedade e passa a necessitar do auxílio 
farmacológico de medicamentos que proporcionam uma redução no nível de 
atividade do organismo e dos pensamentos e sentimentos exacerbados sem que 
haja razão para tal conduta. 
Barbitúricos, benzodiazepínicos e compostos “Z” são os fármacos mais 
empregados no tratamento desse transtorno, atuando no receptor GABA (ácido- 
γ-aminobutírico), que é o neurotransmissor mais atuante na inibição do SNC. 
14 
 
Nessa atuação ocorre hiperpolarização da membrana dos neurônios, promovendo 
redução da hiperpolaridade nesse local do SNC, visto que na diminuição da 
hiperpolaridade, o fluxo de íons para os neurônios passa a ser reduzida. 
 
 
Existem também as doenças neurodegenerativas, nas quais ocorre perda, de 
modo irreversível, de neurônios em algumas regiões do cérebro que atuam na 
neurotransmissão química. Exemplos de doenças do SNC: Alzheimer e Parkinson. 
Na doença de Parkinson, o paciente apresenta inclusões intracelulares (que são os 
corpúsculos de Lewis) e perda dos neurônios dopaminérgicos. Com o avanço da 
15 
 
doença, exames mostram redução na ativação dos receptores pós-sinápticos que 
atuam no trabalho das dopaminas D1 e D2, e também é possível observar um 
desequilíbrio entre acetilcolina e dopamina no corpo estriado, colaborando para 
que o quadro da doença se torne grave. 
A Farmacologia Clínica atua nessa doença promovendo recuperação da atuação 
dopaminérgica através de agonistas dopaminérgicos e também da diminuição da 
neurotransmissão colinérgica, usando-se a Levodopa, que é capaz de atravessar a 
barreira hematoencefálica e chegar aos núcleos, gerando descarboxilação da 
dopamina, visto que a Levodopa é, no mecanismo metabólico, o precursor da 
dopamina. 
Os efeitos colaterais mais comuns são: náuseas e vômitos, anorexia, arritmia 
cardíaca e quadros agudos de glaucoma. 
O uso concomitante de IMAO ou de Vitamina B6 pode causar interação 
medicamentosa e levar o paciente a apresentar hipertensão arterial. 
 
Pacientes portadores da doença de Alzheimer apresentam desorganização 
neurodegenerativa progressiva, que conduz o quadro a perda irreversível das 
faculdades mentais, funcionais, cognitivas e comportamentais. Isso se dá pelo 
acúmulo extracelular de β-amilóide, um peptídio que forma compostos 
oligâmeros, e esses compostos formam fibrilas que passam pelo processo de 
hiperfosforilação na proteína Tau, acarretando em mudanças funcionais nos 
neurônios e consequentemente apoptose, que é a morte celular. 
O tratamento farmacológico de primeira linha consiste em intensificar a 
neurotransmissão colinérgica, diminuindo a colinesterase que ocorre nas fendas 
sinápticas, e com essa inibição, aumenta-se a concentração da acetilcolina 
encontrada fora das células (Ach extracelular). Tais fármacos são classificados 
como Anticolinesterásicos, e eles proporcionam melhora na funcionalidade, na 
16 
 
cognição e no comportamento do paciente que está nas fazes leve ou moderada 
de Alzheimer. Este tratamento farmacológico pode provocar bradicardia, sensação 
desconfortável no trato gastrointestinal e cãibras. 
Se a doença se encontrar nas fases moderada ou grave, o tratamento 
farmacológico envolve o uso de fármacos auxiliares, como a memantina, por 
exemplo. Este medicamento reduz a degeneração clínica que é observada no 
paciente que se encontra na fase grave da doença. 
 
Pacientes portadores de epilepsia apresentam episódios de convulsões, nas quais 
ocorre uma intensa e descontrolada descarga de neurônios. A Farmacologia 
Clínica atua nessa situação inibindo a despolarização anormal dos neurônios, 
inibindo a ação nos canais para Ca2+ ou Na, ou aumentando a ação do 
neurotransmissor GABA. 
Os fármacos mais empregados nas convulsões são o ácido Valproico, a 
Oxcarbazepina e a Carbamazepina. Se o tratamento não controlar a recorrência 
das convulsões, é preferível trocar o medicamento a adicionar outro. Em alguns 
casos, é comum a prescrição de benzodiazepínicos como Diazepam e 
Clonazepam, que podem causar visão turva, sonolência, diminuição da 
concentração e vertigem como efeitos colaterais. É interessante acompanhar os 
níveis das transaminases hepáticas durante o uso de anticonvulsivantes. 
Anestésicos: 
Enquanto estão atuando no organismo, os anestésicos promovem, a nível do SNC, 
a ausência de reações a estímulos que provocam dor forte e também levam à 
ausência do estado de consciência. Essas reações acontecem porque o Sistema 
Nervoso Central sofre depressão mediante a ação dos anestésicos, visto que 
ocorre grande aumento das sinapses inibitórias e grande diminuição das sinapses 
excitatórias. Caso a concentração seja maior que a necessária, o paciente pode 
17 
 
sofrer depressão profunda no centro respiratório, no tronco cerebral, comumente 
conhecido como depressão respiratória. 
Abaixo temos quadros com as principais vias de administração empregadas no 
momento da anestesia, e a classificação dos anestésicos: 
 
 
 
 
18 
 
Antes da administração da anestesia, o paciente é recebe fármacos pré-
anestésicos, que auxiliam em aspectos importantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
A anestesia geral apresenta as seguintes etapas: 
 
 
É natural que na fase da indução à anestesia o paciente apresente diminuição da 
pressão arterial sistêmica, visto que o fármaco administrado provoca 
vasodilatação e consequentemente depressão do miocárdio. Essa alteração na 
pressão arterial é dependente da quantidadedo fármaco que foi administrada. 
Anestésicos inalatórios são utilizados para manter a anestesia induzida por um 
anestésico que foi administrado pela via endovenosa, e são excretados 
principalmente pela via pulmonar. Alguns fatores podem interferir na ação do 
anestésico, tanto no cérebro quanto no sangue: 
20 
 
a) Solubilidade do anestésico na circulação sanguínea; 
b) Concentração do anestésico no ar que o paciente inspira; 
c) Ventilação pulmonar ofertada durante a anestesia; 
d) Débito cardíaco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
FARMACOLOGIA CLÍNICA DO APARELHO RESPIRATÓRIO 
O aparelho respiratório atua em funções que entre si são relacionadas, como por 
exemplo as trocas gasosas, a filtração e o aquecimento do ar quando entra no 
organismo humano, o metabolismo e o equilíbrio ácido-básico. Se o aparelho 
respiratório é essencial em tantas funções, é compreensível que muitos 
medicamentos possam influenciar nessas funções. Hoje sabemos, por exemplo, 
que um medicamento expectorante pode remover as impurezas inspiradas e 
melhorar a qualidade do ar que entra no organismo. Através desse exemplo 
podemos ver que o estudo dos fármacos utilizados em problemas respiratórios 
pode auxiliar na compreensão tanto da fisiologia quanto dos efeitos 
farmacológicos. Essa compreensão consequentemente colabora no lançamento 
de novos medicamentos e de novas abordagens terapêuticas nesta especialidade 
médica que trata de doenças como asma, bronquite, pneumonia, dentre outras. 
Atualmente, os fármacos mais prescritos para o tratamento da asma, por exemplo, 
são os expectorantes, os mucolíticos e os antitussígenos. 
 
 
 
 
 
 
22 
 
A tosse: 
Tossir é um ato que preserva as vias aéreas, em qualquer idade, e pode ter origem 
em agentes causadores de infecções. A tosse pode ser produtiva (com catarro) ou 
seca (sem catarro). 
A prescrição: 
A prescrição médica é realizada observando as características anatômicas do 
aparelho respiratório, que apresenta as porções superior e inferior, e essas 
porções podem apresentar problemas causados tanto pelo ar inalado quanto por 
algum patógeno presente no sangue. 
 
 
 
23 
 
 
 
Metilxantinas (como a Aminofilina, a Teobromina e a Teofilina, por exemplo) e 
Agonistas beta-adrenérgicos (Terbutalina e Salbutamol, por exemplo) são 
amplamente empregados em doenças respiratórias, e os principais efeitos 
adversos são arritmia, excitabilidade e taquicardia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
IMUNOFARMACOLOGIA 
O organismo humano possui duas linhas de defesa imunológica: 
a) Defesa humoral: presença de anticorpos; 
b) Mecanismos celulares: linfócitos T, K e linfocinas. 
 
 
Todas as células de defesa são originadas na medula óssea. 
As células pluripotentes passam pelo processo de diferenciação e dá origem às 
células sanguíneas. 
25 
 
 
http://biologiaucs.blogspot.com/2013/05/hematopoiese.html 
 
Infecções recorrentes, fraqueza, desânimo, mal-estar por tempo prolongado são 
alguns dos sintomas mais encontrados em pacientes que estão com o sistema 
imunológico defasado, e essa desordem pode provocar o surgimento de doenças 
autoimunes, câncer e outros problemas. Uma doença autoimune é aquela na qual 
o organismo passa a atacar tecidos e órgãos sadios do corpo, como se os 
mesmos fossem agentes perigosos à saúde. Exemplos de doenças autoimunes 
podemos encontrar na pancreatite autoimune, no hipotireoidismo autoimune, na 
artrite reumatóide, na diabetes tipo 1, dentre outras doenças. 
A imunodeficiência pode ter origem genética, mas pode surgir através do contato 
com agentes patogênicos (como os vírus, as bactérias...) ou pode surgir também 
pelo uso de medicamentos imunossupressores. Sirolimus, Tacrolimus, 
Micofenolato sódico, Everolimo, Prednisona, Azatioprina e Ciclosporina são alguns 
dos medicamentos imunossupressores prescritos, cada qual de acordo com o 
quadro a ser tratado. 
26 
 
 
 
Os fármacos imunossupressores são classificados em: agentes antiproliferativos, 
citotóxicos, corticosteroides, antimetabólitos, anticorpos e inibidores da 
calcineurina. 
Em contrapartida, é possível modificar, através da Farmacologia, a resposta imune, 
proporcionando à mesma uma melhor eficácia diante da ação de agentes 
patológicos. Essa melhora na resposta imune ocorre através do uso de fármacos 
imunoestimulantes, como os que podemos ver a seguir: 
1. Adjuvantes imunológicos: lipossomas, compostos de alumínio, adjuvantes 
de Freund (completo e incompleto); 
2. Bactérias e produtos microbianos: ubiquinonas, micobactérias, 
polissacarídeos e compostos correlatos, e corinebactérias 
(Corynebacterium parvum); 
3. Compostos sintéticos: azimexona, levamisol, cimetidina, inosiplex e 
dietilditiocarbamato (DTC); 
4. Mediadores fisiológicos: neuropeptídeos, linfocinas (alfa-interferon, IL-2, 
gama-interferon, fator estimulador de colônias), tuftsin, hormônios tímicos, 
peptídios do leite e do colostro. 
 
 
 
27 
 
FARMACOLOGIA CLÍNICA E O USO DE ANTIBIÓTICOS 
A antibioticoterapia pode ser considerada a maior revolução no campo 
farmacêutico a nível mundial. 
Antibiótico é o fármaco originado de micro-organismos e que é capaz de inibir a 
reprodução, o crescimento e até mesmo destruir os agentes causadores de 
diversas doenças. A maioria dos antibióticos é sintetizada a partir de plantas, 
bactérias, cogumelos e outros organismos vivos. 
É importante sabermos que há diferença entre quimioterápico e antibiótico. 
Um quimioterápico é produzido artificialmente, no laboratório, já o antibiótico é 
produzido através de material biológico. 
As ações bacteriostática e bactericida do antibiótico são evidenciadas através do 
CMI (Concentração Mínima Inibitória), também conhecido na Microbiologia pela 
sigla MIC (Minimal Inhibitory Concentration), e pela CMB (Concentração Mínima 
Bactericida). Ambos são de grande importância na determinação da posologia do 
antibiótico durante o tratamento. Na imagem abaixo podemos ver o crescimento 
de um micro-organismo em uma placa de ágar. 
 
28 
 
As bactérias mais comumente encontradas nos exames são: 
 
 
 
Na prática, os antibióticos atingem uma concentração adequada no local onde 
está a infecção, atravessando a parede celular da bactéria e no interior desta 
célula permanecem pelo tempo necessário para que seu efeito seja alcançado. 
 
 
http://anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/propriedades.htm 
29 
 
Ao ser administrado, o antibiótico alcança também uma concentração no plasma 
do paciente e chega à sua concentração sérica máxima, é distribuído aos tecidos 
do organismo, depois é metabolizado e por fim é eliminado, até que sua presença 
no sangue não se possa mais ser verificada. Na imagem abaixo podemos ver a 
concentração sérica de um antibiótico no organismo. 
 
http://anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo1/propriedades2.htm 
 
A classificação dos antibióticos é feita de acordo com a estrutura química, o 
mecanismo de ação, o tipo de micro-organismo que será combatido, o tipo de 
ação, o espectro da sua atividade, as organelas celulares que serão afetadas e as 
fontes de origem. 
Nos tipos de ação, os antibióticos são classificados em: 
1. Primariamente bacteriostáticos. Exemplos: Etambutol, Tetraciclinas, 
Sulfonamidas, Eritromicina, Cloranfenicol; 
2. Primariamente bactericidas. Exemplos: Ciprofloxacino, Rifamicina, 
Penicilinas, Cefalosporina, Polipeptídicos, Aminoglicosídios, Cotrimoxazol. 
Quanto às suas fontes de origem, os antibióticos são classificados da seguinte 
forma: 
1. Sintéticos; 
2. Fungos. Exemplos: Penicilina, Griseofulvina, Cefalosporina; 
30 
 
3. Actinomicetos. Exemplos: Poliênicos, Tetraciclinas, Aminoglicosídeos, 
Macrolídios, Cloranfenicol; 
4. Bactérias. Exemplos: Colistina, Polimixina B, Aztreonam, Bacitracina,Tirotricina. 
 
Na estrutura química, os antibióticos apresentam atualmente 17 classificações, das 
quais veremos algumas na imagem abaixo. 
 
 
Quanto ao espectro, os antibióticos são classificados da seguinte forma: 
1. Espectro estreito. Exemplos: Eritromicina, Penicilina G, Estreptomicina; 
2. Amplo espectro. Exemplos: Cefalosporinas, Cloranfenicol, Tetraciclina, 
Penicilinas de largo espectro, Fluoroquinolonas. 
 
Em seus mecanismos de ação, os antibióticos apresentam várias divisões, das 
quais veremos algumas na imagem a seguir. 
31 
 
 
 
Na escolha do antibiótico, é importante considerar as seguintes questões: 
1. Toxicidade do medicamento; 
2. Associação a outros antibióticos; 
3. Profilaxia; 
4. Duração do tratamento; 
5. Interações medicamentosas; 
6. Uso durante a gravidez; 
7. Cuidados com insuficiência renal; 
8. Diagnóstico de resistência bacteriana; 
9. Surgimento de febre; 
10. Possibilidade de falha do antibiótico. 
 
 
 
 
 
 
32 
 
FARMACOLOGIA CLÍNICA CARDIOVASCULAR 
Na clínica cardiológica muitas são as demandas nas quais a Farmacologia clínica 
se mostra de suma importância, tanto em tratamentos a longo prazo quanto em 
situações emergenciais, como o infarto agudo do miocárdio por exemplo, que 
requer atendimento e acompanhamento imediatos. 
Vejamos agora alguns dos principais quadros onde o tratamento farmacológico é 
empregado. 
Insuficiência cardíaca: caracterizada por dispneia, palidez, pele fria, sudorese, 
fadiga, edemas em membros inferiores, hepatomegalia, edema agudo do pulmão. 
O tratamento farmacológico consiste em administrar medicamentos que atuem 
no local do problema. 
 
 
Inibidores da enzima converso da angiotensina (IECA´s): primeiro grupo escolhido 
no tratamento de insuficiência cardíaca. São divididos nos seguintes grupos: 
Sulfidil (captopril), Fosfinil (fosinopril), Carboxil (trandolapril, enalapril, benazapril, 
ramipril, cilazapril, lisinopril, ramipril). 
Tais fármacos promovem ações trófica, neuro-hormonal e hemodinâmica. 
Antagonistas da angiotensina II: são bem tolerados pelo paciente e impedem a 
ativação do receptor tipo I da angiotensina II. 
Losartana, Olmesartana, Candesartana, Telmisartana são fármacos desta classe. 
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Antialdosterônicos: eplerenona e espironolactona são fármacos desta classe, que 
auxiliam na eliminação de Sódio. 
Inibidores diretos da renina: são eficientes como anti-hipertensivos e bem 
tolerados pelo paciente. Alisquireno é o medicamento desta classe. 
Betabloqueadores: bisoprolol, carvedilol, nebivolol e metoprolol são os fármacos 
desta classe que representa grande avanço no tratamento da insuficiência 
cardíaca, pois promovem controle das arritmias, redução na frequência cardíaca, 
proteção do miocárdio, diminuição da renina e controle da pressão arterial. 
Além destes medicamentos citados, existiam outros, pertencentes a outras classes, 
que eram empregados para vários problemas cardiovasculares. 
 
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FARMACOLOGIA CLÍNICA NO APARELHO RENAL 
Em distúrbios que acometem o aparelho renal, é comum o emprego de diuréticos 
que atuam na estrutura química do aparelho renal, fazendo com que as etapas de 
filtração glomerular e eliminação de água e eletrólitos se normalize. 
Os diuréticos são classificados em: 
Diuréticos que agem no túbulo proximal: aumentam a reabsorção tubular de 
Sódio e apresentam moderada ação diurética. Benzolamida, acetazolamida, 
metazolamida e diclorfenamida pertencem a esta classe. 
Diuréticos que alteram a hemodinâmica: atuam na função glomerular, 
aumentando a filtração, diminuindo o transporte de Sódio e aumentam a diurese. 
Dopamina e xantinas são fármacos que atuam nesta classe. 
Diuréticos que agem na alça de Henle: são os mais potentes; reabsorvem o Sódio 
na alça de Henle e inibem a reabsorção de Sódio e água no túbulo proximal. 
Organomercuriais, derivados da sulfonilureia (exemplo: torasemida), derivados 
sulfanilbenzênicos (exemplos: piretanida, furosemida, bumetanida), derivados do 
ácido fenoxiacético (ácido etacrínico), triflocina e endacrenona são pertencentes a 
esta classe, e são empregados também para tratamento de quadros de 
hipercalcemia. 
Diuréticos osmóticos: aumentam a remoção de Cloreto de Sódio e de ureia na 
medula renal, levando a uma diminuição de reabsorção de água. O Manitol é o 
fármaco empregado nesta classe. 
Triantereno e Amilorida: são fármacos que promovem leve diurese. 
Espironolactona: esteroide, diurético de baixa potência, que aumenta a excreção 
de Sódio. 
Alguns dos quadros clínicos tradados com diuréticos: 
Hipertensão arterial. 
Síndromes edematosas (exemplos: cirrose hepática, insuficiência cardíaca 
congestiva, síndrome nefrótica e edema idiopático). 
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Síndromes não edematosas (exemplos: diabetes insipidus, acidose tubular renal, 
hipercalcemia, hipertensão arterial, hipercalciúria idiopática). 
Os efeitos adversos mais comuns dos diuréticos são: alterações nas concentrações 
de potássio, cálcio, magnésio e de sódio no plasma, alterações no volume 
extracelular e no equilíbrio ácido-base e alterações no metabolismo de ácido 
úrico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FARMACOLOGIA CLÍNICA NA HEMATOLOGIA 
Na área da Hematologia, muitas são as utilidades dos fármacos. Anemias, doenças 
neoplásicas e hemorragias são alguns dos problemas nos quais a Farmacologia 
pode colaborar de forma significativa e até mesmo trazer a total recuperação do 
paciente. 
 
 
Nas anemias com perda crônica ou aguda de volume sanguíneo, os sais de Ferro 
são administrados por via oral. Um comprimido de sulfato de Ferro de 100 mg 
contém 60 mg de ferro elementar. O cálculo tanto das doses quanto da duração 
do tratamento é realizado pelo médico que atende e acompanha o paciente. 
Pacientes portadores de falcemias necessitam de transfusões sanguíneas, no 
entanto, antes desse procedimento, é necessário administrar penicilina-benzatina 
e vacina antipneumocócica. 
Em quadros de alterações na síntese do DNA, o tratamento consiste em 
administrar vitamina B por via parenteral. A hidroxicobalamina é a melhor escolha, 
pois atua por mais tempo no organismo. A administração é por via intramuscular, 
e o tratamento pode durar por algumas semanas. 
A anemia por déficit de ácido fólico é tratada com administração desse mesmo 
ácido por pelo menos 2 meses, até que os valores de referência se normalizem. 
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Quadros de anemia aplástica são caracterizados por pancitopenia e diminuição da 
medula óssea hematopoiética, apresentando nos exames uma grande redução 
nos valores das plaquetas, além de leucopenia e pobreza celular. Este quadro é 
comumente encontrado em pacientes portadores de leucemias. O tratamento é 
feito com transfusões sanguíneas, com agentes imunossupressores, com globulina 
antilinfocitária (GAL), andrógenos, corticosteroides e ciclofosfamida. 
 
 
FARMACOLOGIA CLÍNICA DO APARELHO DIGESTIVO 
O equilíbrio de todo o trabalho do aparelho digestivo é coordenado por 
hormônios e ações neuronais. O sistema nervoso participa ativamente das funções 
gastrointestinais e dos movimentos do intestino através de estímulos simpáticos 
ou parassimpáticos. Um exemplo da atuação do sistema nervoso pode ser 
observado na salivação, que é resposta de reflexos tanto dos intestinos e do 
estômago quanto dos nervos parassimpáticos. Cheiros, sabores, aparência do 
alimento são aspectos que estimulam a atuação da inervação parassimpática. 
Alguns hormônios podem alterar a motilidade do trato gastrointestinal e podem 
também exercer determinado controle sobre secreções que atuam na digestão 
dos alimentos. 
Em situações nas quais o paciente apresenta alterações gastrointestinais, como 
náuseas e vômitos por exemplo, a Farmacologia atua visando restabelecer o 
equilíbrio, eliminando as causasdo problema através do uso de medicamentos 
para erradicar os distúrbios no organismo. Antieméticos, antagonistas de 
receptores serotoninérgicos, soro de reidratação, drogas anticolinérgicas, 
benzodiazepínicos, canabinóides e corticosteroides são os mais empregados 
diante de desordens gastrointestinais; o cálculo é realizado de acordo com o peso 
e a altura do paciente, e o tempo de uso é determinado pelo médico que atende 
o paciente. 
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Drogas anticolinérgicas: anti-histamínicos (prometazina, meclizina, difenil-
hidramina, ciclizina) e escopolamina. 
Antieméticos: bromoprida, fenotiazinas, butirofenônicos. 
Antagonistas de receptores serotoninérgicos: ondansetrona, dolasetron, 
granisetron, metoclopramida. 
Canabinóides: tetrahidrocanabinol. 
Benzodiazepínicos: lorazepam, Diazepam, midazolam. 
Corticosteroides: metilprednisolona, dexametasona. 
Butifenônicos: droperidol, haloperidol. 
Fenotiazinas: piperazina, ploclorperazina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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