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Unidade II TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL Prof. Me. Alexandre Saramelli Trabalhadores, de Sebastião Salgado – 1997 Fonte: http://www.amazonasimages.com/ Programação Unidade 1 O papel da contabilidade e do contador Contabilidade ambiental Unidade 2 Contabilidade ambiental (continuação) Contabilidade ambiental (continuação) Pobreza e meio ambiente Direito ambiental Ética Ciência atuarial Desastre ambiental British Petroleum Golfo do México – 2010 Fonte: Agência Reuters Ecobalanço Base para a contabilidade ambiental: escrituração; evidenciação; uso [combinado] de dados financeiros e físicos.e físicos. Criação de artefatos de contabilidade ambiental. Ecobalanço. F t H f b k (1993 275 d PAIVA 2003 27)Fonte: Hopfenbeck (1993, p.275 apud PAIVA, 2003, p.27). Ecobalanço Ecobalanço Paiva (2003 p.64) “[...] retrata as entradas e saídas de materiais, produtos e energia, restringindo-se às quantificações físicas. Cada elemento é representado por uma unidade de medida, sem denominador com m monetário No entanto o termocomum monetário. No entanto, o termo ecobalanço assemelha-se com o balanço contábil, que é o de levantamento de informações no final de determinados períodos. As finalidades de ambos, porém, não são as mesmas, pois o ecobalançonão são as mesmas, pois o ecobalanço destina-se a comparar a poluição gerada pela empresa durante determinado exercício fiscal”. Ecobalanço Ecoeficiência Segundo CEBDS apud Paiva (2003, p.64), o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável define “ecoeficiência” da seguinte forma: “[...] é o estilo gerencial que busca produzir mais com menos insumos e menos poluição, [...] melhorando a qualidade de vida da sociedade, e progressivamente levando os impactos ambientais e o uso d it d t d li itde recursos a situar-se dentro dos limites da capacidade de sustentação ambiental do Planeta”. Ecobalanço Simplicidade. Exige dados precisos e frequentes. Não deve ser apenas um levantamento. Deve ser uma expressão do sistema de informações contábeis da empresa,informações contábeis da empresa, assim como são as demonstrações contábeis/financeiras. Representa um grande desafio. Ecoindicadores ou indicadores de eficiência ambiental Paiva (2003, p.16), em alusão a Segnestam (1999), comenta que indicadores de desempenho são importantes para a gestão ambiental por permitirem um acompanhamento e a simplificação das informações possibilitando a tomada deinformações, possibilitando a tomada de decisões. Indicadores são amplamente usados no universo dos negócios, como os índices de liquidez, endividamento e atividade, mas também são usados em diversas outras áreas, incluindoem diversas outras áreas, incluindo a ambiental. Ecoindicadores ou indicadores de eficiência ambiental Paiva (2003, p.133) indica o conceito do New Jersey Center for Environmental Indicators para indicadores de desempenho: “Instrumentos que resumem grandes quantidades de informações complexas em m formato conciso e facilmenteem um formato conciso e facilmente compreensível provendo ferramentas que mensurem o progresso no atingimento de metas ou marcos. As mensurações usadas são parte de um sistema de gerenciamento integrado baseado em resultados de metas,integrado baseado em resultados de metas, marcos, indicadores e estratégias em assuntos-chave da área ambiental”. Ecoindicadores ou indicadores de eficiência ambiental Edwards (2005, p.94) comenta que os indicadores são uma ferramenta muito útil de análise, podendo ajudar a compreender de forma mais ampla todo o panorama. Ele distribui os indicadores em dois tipos: os que classificam o grau de obtenção de um objetivo; os que apontam as flutuações do sistema. Exemplo: contar peixes/animais em um ambiente. Ecoindicadores ou indicadores de eficiência ambiental: o homem como centro do universo Mosaico de Orfeu – Ruínas de Volubilis, na “Casa de Orfeu”, no Marrocos Fonte: http://foter.com/f/photo/3198197102/5e0e3198e2/ Ecoindicadores ou indicadores de eficiência contábil-ambientais Interatividade A pobreza causa os problemas ambientais? a) Não, o que causa os problemas ambientais é o excesso de consumo pela população mais rica. b) Sim, a pobreza também causa danos ) p ao meio ambiente. c) Sim, a pobreza causa danos, mas são irrelevantes se comparados aos danos causados pelas indústrias e empresas. d) Não, o que causa problemas ambientais ) , q p é a indústria petrolífera. e) Sim, a pobreza é a única causadora dos danos ao meio ambiente. Resposta A pobreza causa os problemas ambientais? a) Não, o que causa os problemas ambientais é o excesso de consumo pela população mais rica. b) Sim, a pobreza também causa danos ) p ao meio ambiente. c) Sim, a pobreza causa danos, mas são irrelevantes se comparados aos danos causados pelas indústrias e empresas. d) Não, o que causa problemas ambientais ) , q p é a indústria petrolífera. e) Sim, a pobreza é a única causadora dos danos ao meio ambiente. Menina abraçando uma árvore – Expressão de Educação Ambiental Fonte: http://www.zun.com.br/o-que-e- sustentabilidade-social-e-ambiental-resumo Pobreza e meio ambiente Retirantes, de Cândido Portinari. Óleo sobre tela – 1944. MASP. Fonte:http://masp.art.br/masp2010/acervo_detalheobra.php?id=438 Pobreza e meio ambiente Miller e Spoolman (2012) citam o crescimento populacional (de forma exponencial e a uma taxa rápida) e a pobreza como algumas causas dos problemas ambientais. Segundo esses a toresesses autores: “a pobreza ocorre quando as pessoas são incapazes de satisfazer suas necessidades básicas de alimentação, água, saúde e educação adequadas”. Pobreza e meio ambiente Miller e Spoolman (2012 p. 22) citam ainda que na busca desenfreada pela sobrevivência em curto prazo em um ambiente onde não existe colaboração, o conhecimento não se difunde e há descaso com o ser h mano “Alg ns indi íd oscom o ser humano. “Alguns indivíduos degradam, em um ritmo crescente, florestas, solos, pastagens, pesqueiros e a vida silvestre.” As pessoas não pensam em renovação do capital natural ou em sustentabilidadedo capital natural ou em sustentabilidade, estão buscando apenas a própria sobrevivência. Pobreza e meio ambiente Klabin (2011) diz que existe uma necessidade de que os estados combatam a pobreza e suas consequências; entretanto, existe uma enorme dificuldade em avaliar essas ações. Sabe-se que [por e emplo] m in estimento público emexemplo] um investimento público em saneamento básico tem efeitos altamente positivos para a vida e a saúde das populações, mas é muito difícil avaliar o desempenho dessas ações. Pobreza e meio ambiente Ao comentar que vivemos atualmente em uma economia baseada no carbono, Klabin (2011) afirma que os impostos cobrados pelos estados (normalmente tributando o consumo) deveriam ser deslocados para o tros baseadosdeslocados para outros baseados na produção. Quem gerasse mais carbono em suas atividades deveria ser mais taxado e quem sequestrasse carbono da atmosfera teria benefícios fiscaisatmosfera teria benefícios fiscais. Balanço das nações Kassai et al. (2008), liderando um grupo de pesquisadores da FEA–USP, desenvolveram o balanço das nações, um artefato contábil cujo objetivo é: “[...] elaborar o balanço patrimonial das nações, isto é, dos principais países e do planeta consolidado e, reunindo informações de natureza multidisciplinar, propor a classificação do que seriam os ativos, ospassivos e o patrimônio líquido, de acordo com os seus recursos naturaisde acordo com os seus recursos naturais e respectivas capacidades de carbon sequestration”. Balanço das nações Kassai et al. (2008) utilizaram a técnica do balanço perguntado ou inquired balance, desenvolvida por Kassai (2004). Muitas empresas, sobretudo as micro e pequenas, não dispunham de registros diários de suas operações, impossibilitando a formação de um balanço patrimonial. É possível nessas situações produzir um balanço patrimonial por meio de t b ã it dperguntas e observação, respeitando-se a equação básica da Contabilidade (ativo menos passivo é igual ao patrimônio líquido). Balanço das nações per capita Balanço das nações ´ Legislação e ética ambiental: surgimento do Direito Ambiental Contrato natural Antropocentrismo O homem antinatureza (Kant) O homem como responsável pelos animaisanimais Lei Grammont de 1850 – França Medidas que proibiam serras hidráulicas na Inglaterra no século XIV Leis para proteger as florestas e as águas em meados do século XVII naáguas em meados do século XVII na França, a fim de resolver as questões de escassez de madeira Lei ambiental alemã União Europeia e Brasil Legislação e ética ambiental Movimento ambientalista Segundo Ferry (2009), há dois grupos de pessoas: indivíduos totalmente alheios que se omitem das discussões ou se resignam;g indivíduos que exageram (febre ecológica). “Deep Ecology” Legislação e ética ambiental Segundo Ferry (2009 p.226), há uma contradição performativa, em que a natureza não é “boa em si” porque “contém o melhor e o pior”. Conforme Ferry (2009, p.227), “o homem pode e deve modificar a natureza, assim como pode e deve protegê-la”. Isso significa que há necessidade de desenvolvimento humano, bem-estar e aumento da qualidade de vida. A preocupação ambiental é legítima, mas não pode intimidar as pessoas a ponto de interferir nas necessidades também legítimas de trabalhar e produzir. Interatividade O que o Direito Ambiental e o movimento ambientalista implicam ao trabalho do contador? a) Nada. b) As DCFs de sociedades anônimas deverão em pouco tempo ser apresentadas ao público. c) As DCFs de empresas limitadas de grande porte não serão obrigatórias. d) Cada vez mais as empresas terão que prestar contas de suas decisões e ações e as DCFs serão importantes nesse sentido. e) A demonstração do valor adicionado será substituída pelo ecobalanço. Resposta O que o Direito Ambiental e o movimento ambientalista implicam ao trabalho do contador? d) Cada vez mais as empresas terão que prestar contas de suas decisões e ações e as DCFs serão importantes nesse sentido.p H i l d i it l t ô iHomem queima placa de circuito eletrônico para remover seus metais em peça em Taizhou, China. China e Índia são os principais receptores de lixo eletrônico na Ásia. Foto: Empa (Suíça) Solitude (Solidão) Marc Chagall – 1933 The Tel Aviv Museum of Art Fontes:http://www.pbs.org/wnet/religionandethics/2013/09/ 20/september-20-2013-chagalls-jewish-jesus/20250/12- solitude-resize/ e http://www.hermitary.com/thatch/?p=295 Ética Ética e moral são usadas como sinônimos. Por possuírem a mesma base etimológica, justifica-se seu uso: ethos, em grego, significa hábito e costumes, e mores, em latim, tem o mesmo significado, diferenciando se porém na aplicaçãodiferenciando-se, porém, na aplicação: a moral lida com os problemas do dia a dia, a ética os analisa de uma forma universal. Ética Esferas da ética Filosófica Religiosa Científica Ética Lisboa (2009) conceitua moral como conjunto das normas que, em determinado meio, tem a provação para o comportamento humano; já a ética é, para o autor, a expressão única do pensamento correto cond indo à ideiapensamento correto, conduzindo à ideia da universalidade da moral; a forma ideal universal do comportamento humano. Ética Desse modo, o convívio social sempre estará à beira de conflitos e de problemas morais e éticos. Os problemas morais estão nas relações cotidianas dos indivíduos entre si, como exemplifica Vázquez (1996, p.5): “Devo cumprir a promessa x que fiz ontem ao meu amigo y, embora hoje perceba que o cumprimento me causará certos prejuízos?”. Uma questão prática, que envolve relações efetivas entre indivíduos, e não entre toda a sociedade. Problemas éticos Para Vázquez (1996), a definição dos problemas éticos procura delimitar a essência ou traços essenciais do comportamento moral, uma vez que o problema da essência do ato moral remete à o tra q estão a daremete à outra questão: a da responsabilidade. Vázquez (1996, p.8-9) diz que: “Decidir e agir numa situação concreta é um problema prático-moral; mas investigar o modo pelo qual a responsabilidade moral se relaciona com a liberdade e com o determinismo ao qual nossos atos estão sujeitos é um problema teórico, cujo estudo é da competência da ética”. Problemas éticos O estudo da ética está pautado pelo estudo dos problemas teóricos ou éticos, caracterizados pela generalidade, e não pelo estudo dos problemas do dia a dia ou problemas práticos, como são chamadossão chamados. A linha que separa os problemas teóricos – objeto do estudo da ética – dos problemas práticos – objeto do estudo da moral – é tênue. Problemas éticos Ética: esforço para se manter em um campo teórico. Campo de estudo: o comportamento humano universal. Doutrinas éticas atendendo cada uma das é d hi tó i d h id dépocas da história da humanidade. Segundo Vázquez (1996, p.235), ética e história relacionam-se duplamente: a) com a vida social e, dentro desta, com as morais concretas que são um dos seis aspectos;seis aspectos; b) com a sua história própria, já que cada doutrina está em conexão com as anteriores e com as doutrinas posteriores. Problemas éticos O pensamento filosófico ou racional nasce da ruptura do pensamento mitológico na Grécia Antiga entre o final do século VII e o início do século VI a.C. Toda explicação da realidade vivenciada pelo homem naquele momento q e era dada pelos mitos m thosmomento que era dada pelos mitos – mythos – foi substituída pela razão ou logos. (MATTAR, 1997) Problemas éticos Conforme relatam Aranha e Martins (1986, p.13): “[...] a crença na origem divina e mítica do mundo foi substituída pela busca da arché, do princípio material e também regulador da ordem do mundo. Essa busca da arché, do princípio ou fundamento das coisas, transformou-se na questão central para os filósofos pré-socráticos”. Problemas éticos Vázquez (1996), dentro da cronologia da história da humanidade, destaca: a ética grega (ou ética filosófica); a cristã medieval (ou ética religiosa); e a moderna e contemporânea a moderna e contemporânea (ou a ética científica). Problemas éticos Ética grega ou filosófica O homem torna-se o centro de uma organização social. O bem comum acima do individual. O público se sobrepõe ao privado O público se sobrepõe ao privado. Só ocorre a partir do autoconhecimento, como defendia Sócrates, por meio dos escritos de Platão (seu discípulo). Problemas éticos Ética grega ou filosófica Início de uma sociedade fundamentada na razão humana e princípio da ética grega, que por analogia ao corpo humano cria um estado-modelo que deveria possuir, assim como o homem, cabeça, peito e baixo-ventre, ou seja, governantes, sentinelas e trabalhadores. Em termos gerais, o homem é o fim em si. Os principais precursores da ética grega ou filosóficasão: Sócrates, Platão e Aristóteles. Problemas éticos A ética cristã medieval (ou a ética religiosa) Formada a partir “de um conjunto de verdades reveladas a respeito de Deus, das relações do homem com o seu criador e do modo de vida prática que o homem deve seguir para obter a salvação no outro mundo”. (VÁZQUEZ, 1996, p.243) As normas que regulamentam o t t h i bcomportamento humano visam seu bem- estar – o homem deixa de ser o centro da organização e Deus toma seu lugar. O homem não é mais o fim em si, Deus é o fim. Problemas éticos Ética científica Vázquez (1996) a divide em moderna e contemporânea. Seu propósito é identificar que a partir do momento que o homem passa a dominar a natureza, por meio da razão e da vontade representada pela ação, forma-se uma nova sociedade, voltada para o progresso científico. A razão passa a dirigir a humanidade. Com a modernidade: o homem deixa deCom a modernidade: o homem deixa de ser o fim para se tornar o meio de ganhar dinheiro, ou seja, é a era científica que passa a dominar o mundo por meio do capitalismo. Problemas éticos A ética contemporânea surge a partir do novo sistema social advindo da sociedade moderna e contemplado por progressos técnico-científicos que, se por um lado trouxeram desenvolvimento às forças prod ti as por o troàs forças produtivas, por outro, colocaram a existência humana em jogo. Problemas éticos Ética empresarial e profissional Conjunto de normas preestabelecidas pelos seus agentes, a fim de promover e/ou garantir propósitos estabelecidos por uma sociedade. Em outras palavras, são as regras estabelecidas e acompanhadas por sanções que irão promover o alcance dos objetivos propostos por uma sociedade, ou seja, a busca do bem-estar desta coletividade. Surgem códigos éticos, governança corporativa, compromissos sociais. Código de ética profissional do contador. Interatividade Eu posso dizer que eu sou melhor contador do que os meus colegas? E você? a) Claro que sim! b) Sim, desde que você prove que seja mesmo o melhor. c) Sim, mas é necessário ter recebido uma medalha de mérito. d) Não, de forma alguma. Devemos nos apresentar como contadores, nem mais nem menos do que nossos colegas.q g e) Sim, porque não há nada que diz isso no Código de Ética do Contador. Resposta Eu posso dizer que eu sou melhor contador do que os meus colegas? E você? d) Não, de forma alguma. Devemos nos apresentar como contadores, nem mais nem menos do que nossos colegas. Art. 9º. A conduta do profissional da Contabilidade com relação aos colegas deve ser pautada nos princípios de consideração, respeito, apreço e solidariedade, em consonância com os postulados de harmonia da classe. Campanha “Protect your Life” Promoção inusitada sobre seguros nas ruas de Milão, onde emergiu um submarino! Fonte: http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=431427 Ciência atuarial Frequentemente os contadores são envolvidos em aspectos duvidosos de uma empresa, sobre os quais precisa dar uma opinião, realizar uma “provisão”. Ou seja, saber viver com as incertezas, os riscos inerentes a m negócioriscos inerentes a um negócio. Segundo Assaf Neto (2010, p.193): “A ideia de risco, de forma mais específica, está diretamente associada às probabilidades de ocorrência de determinados resultados Éem relação a um valor médio esperado. É um conceito voltado para o futuro, revelando uma possibilidade de perda.” Ciência atuarial PMI – Project Management Institute, PMBOK indica três estratégias para lidar com as ameaças ou riscos do projeto. Prevenir: tomar ações preventivas, a fim de minimizar a possibilidade de ocorrência de riscos. Transferir: é o ato de transferir o risco e suas consequências negativas para terceiros. Mitigar: atos que visam reduzir o impacto das ocorrências dos riscos, levando-os para níveis que possam ser considerados aceitáveis. Ciência atuarial Segundo o IBA – Instituto Brasileiro de Atuária (2013): “Atuário é o profissional preparado para mensurar e administrar riscos, uma vez que a profissão exige conhecimentos em teorias e aplicações matemáticas estatística economiaaplicações matemáticas, estatística, economia, probabilidade e finanças, transformando-o em um verdadeiro arquiteto financeiro e matemático social capaz de analisar, concomitantemente, as mudanças financeiras e sociais no mundo.” O cálculo atuarial permeia um aspecto importante da vida das pessoas: a minimização dos seus riscos e a sua aposentadoria ou “pensão”. Esperança matemática: diferença entre seguros e jogos Cordeiro Filho (2009, p.36) comenta que: “A esperança é o fenômeno possível de acontecer. A esperança matemática é o fenômeno tecnicamente possível de acontecer tecnicamente calculado”. No jogo queremos ganhar mas nem todos No jogo queremos ganhar, mas nem todos ganham. No seguro, não queremos perder ou equilibrar. [...] a esperança matemática será chamada de E, ganho possível ou esperado será Q. Aganho possível ou esperado será Q. A possibilidade do evento ou fenômeno acontecer será chamada de P. A atualização financeira de ganho futuro, v. O tempo entre a aposta e o pagamento do seguro será t. E = Q. P. vt Definições e termos importantes nas ciências atuariais Segundo Cordeiro Filho (2009, p.38), seguro “é uma operação pela qual uma das partes, o segurado, obtém a promessa de outra parte, o segurador, mediante pagamento de uma remuneração, o prêmio em seu favor ou no terceiro, no caso de verificar o risco, uma prestação com que o segurador, fazendo uso de um conjunto de riscos, indenizar-lhe-á de acordo com as leis estatísticas...” Definições e termos importantes nas ciências atuariais Segundo Cordeiro Filho (2009, p.37), prêmio comercial “é o prêmio puro (conforme estudado anteriormente) ‘acrescido das despesas de carregamento, quais seriam: administração das despesas operacionais, comissões e ternas comissões internascomissões externas, comissões internas, cobrança, lucro dos acionistas, impostos e outras’”. Outras definições: taxa estatística, carregamento ou sobrecarga, valor matemático de risco (VMR) custo médiomatemático de risco (VMR), custo médio por sinistro, prêmio estatístico. Classificação dos seguros Cordeiro Filho (2009, p.75) afirma que é possível classificar os seguros de duas formas: seguros de pessoas; seguros por sobrevivência.seguros por sobrevivência. Destacam-se os seguintes: vida individual; vida em grupo; saúde;; educação; invalidez; acidentes pessoais. Funcionamento e pilares dos seguros e previdência Funcionamento e pilares dos seguros e previdência Demografia – Tábuas de Sobrevivência Simbologias e notações Probabilidades Seguros por sobrevivência Previdência privada – planos básicos oferecidos Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL). Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). Legislação diferenciada. Seguros dotais Seguros dotais. Rendas Cordeiro Filho (2009, p.82) nos explica que [...] as rendas podem ser certas ou aleatórias. As rendas certas pertencem ao domínio da matemática financeira, enquanto as aleatórias, também chamadas de contingentes, são do domínio da matemática atuarial. Estas dependerão de acontecimentos aleatórios. Interatividade Uma mulher na Indonésia, segundo o censo oficial, teria vivido 157 anos. Fonte: Agência AFP http://www.abc.net.au/news/2010-06-07/census-records- 157-year-old-woman/857638 Na Previdência privada essa mulherNa Previdência privada, essa mulher receberia pensão até que idade? a) 120anos. b) 157 anos. c) 150 anos. d) 98 anos. e) 100 anos. Resposta Uma mulher na Indonésia, segundo o censo oficial, teria vivido 157 anos. Fonte: Agência AFP http://www.abc.net.au/news/2010-06-07/census-records- 157-year-old-woman/857638 Na Previdência privada essa mulherNa Previdência privada, essa mulher receberia pensão até que idade? a) 120 anos. b) 157 anos. c) 150 anos. d) 98 anos. e) 100 anos. ATÉ A PRÓXIMA!
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