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Contabilidade Ambiental e Ecoindicadores

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Unidade II
TÓPICOS DE ATUAÇÃO 
PROFISSIONAL
Prof. Me. Alexandre Saramelli
Trabalhadores, de Sebastião Salgado – 1997
Fonte: http://www.amazonasimages.com/
Programação
Unidade 1
 O papel da contabilidade e do contador
 Contabilidade ambiental
Unidade 2
 Contabilidade ambiental (continuação) Contabilidade ambiental (continuação)
 Pobreza e meio ambiente
 Direito ambiental
 Ética
 Ciência atuarial
Desastre ambiental British Petroleum
Golfo do México – 2010
Fonte: Agência Reuters
Ecobalanço
 Base para a contabilidade ambiental: 
 escrituração;
 evidenciação;
 uso [combinado] de dados financeiros 
e físicos.e físicos.
 Criação de artefatos de contabilidade 
ambiental.
 Ecobalanço.
F t H f b k (1993 275 d PAIVA 2003 27)Fonte: Hopfenbeck (1993, p.275 apud PAIVA, 2003, p.27).
Ecobalanço
Ecobalanço
Paiva (2003 p.64) “[...] retrata as entradas 
e saídas de materiais, produtos e energia, 
restringindo-se às quantificações físicas. 
Cada elemento é representado por uma 
unidade de medida, sem denominador 
com m monetário No entanto o termocomum monetário. No entanto, o termo 
ecobalanço assemelha-se com o balanço 
contábil, que é o de levantamento de 
informações no final de determinados 
períodos. As finalidades de ambos, porém, 
não são as mesmas, pois o ecobalançonão são as mesmas, pois o ecobalanço
destina-se a comparar a poluição gerada 
pela empresa durante determinado 
exercício fiscal”.
Ecobalanço
Ecoeficiência
 Segundo CEBDS apud Paiva (2003, p.64), 
o Conselho Empresarial Brasileiro para o 
Desenvolvimento Sustentável define 
“ecoeficiência” da seguinte forma:
“[...] é o estilo gerencial que busca produzir 
mais com menos insumos e menos 
poluição, [...] melhorando a qualidade de 
vida da sociedade, e progressivamente 
levando os impactos ambientais e o uso 
d it d t d li itde recursos a situar-se dentro dos limites 
da capacidade de sustentação ambiental 
do Planeta”.
Ecobalanço
 Simplicidade.
 Exige dados precisos e frequentes.
 Não deve ser apenas um levantamento.
 Deve ser uma expressão do sistema de 
informações contábeis da empresa,informações contábeis da empresa, 
assim como são as demonstrações 
contábeis/financeiras.
 Representa um grande desafio.
Ecoindicadores ou indicadores de 
eficiência ambiental
Paiva (2003, p.16), em alusão a Segnestam
(1999), comenta que indicadores de 
desempenho são importantes para a 
gestão ambiental por permitirem um 
acompanhamento e a simplificação das 
informações possibilitando a tomada deinformações, possibilitando a tomada de 
decisões. Indicadores são amplamente 
usados no universo dos negócios, como
os índices de liquidez, endividamento
e atividade, mas também são usados
em diversas outras áreas, incluindoem diversas outras áreas, incluindo
a ambiental.
Ecoindicadores ou indicadores de 
eficiência ambiental
Paiva (2003, p.133) indica o conceito do 
New Jersey Center for Environmental
Indicators para indicadores de desempenho: 
“Instrumentos que resumem grandes 
quantidades de informações complexas 
em m formato conciso e facilmenteem um formato conciso e facilmente 
compreensível provendo ferramentas que 
mensurem o progresso no atingimento de 
metas ou marcos. As mensurações usadas 
são parte de um sistema de gerenciamento 
integrado baseado em resultados de metas,integrado baseado em resultados de metas, 
marcos, indicadores e estratégias em 
assuntos-chave da área ambiental”.
Ecoindicadores ou indicadores de 
eficiência ambiental
Edwards (2005, p.94) comenta que os 
indicadores são uma ferramenta muito útil 
de análise, podendo ajudar a compreender 
de forma mais ampla todo o panorama. Ele 
distribui os indicadores em dois tipos:
 os que classificam o grau de obtenção 
de um objetivo;
 os que apontam as flutuações
do sistema.
Exemplo: contar peixes/animais em
um ambiente.
Ecoindicadores ou indicadores de 
eficiência ambiental:
o homem como centro do universo
Mosaico de Orfeu – Ruínas de Volubilis, na 
“Casa de Orfeu”, no Marrocos
Fonte:
http://foter.com/f/photo/3198197102/5e0e3198e2/
Ecoindicadores ou indicadores de 
eficiência contábil-ambientais
Interatividade
A pobreza causa os problemas ambientais?
a) Não, o que causa os problemas 
ambientais é o excesso de consumo 
pela população mais rica.
b) Sim, a pobreza também causa danos ) p
ao meio ambiente.
c) Sim, a pobreza causa danos, mas são 
irrelevantes se comparados aos danos 
causados pelas indústrias e empresas.
d) Não, o que causa problemas ambientais ) , q p
é a indústria petrolífera.
e) Sim, a pobreza é a única causadora
dos danos ao meio ambiente. 
Resposta
A pobreza causa os problemas ambientais?
a) Não, o que causa os problemas 
ambientais é o excesso de consumo 
pela população mais rica.
b) Sim, a pobreza também causa danos ) p
ao meio ambiente.
c) Sim, a pobreza causa danos, mas são 
irrelevantes se comparados aos danos 
causados pelas indústrias e empresas.
d) Não, o que causa problemas ambientais ) , q p
é a indústria petrolífera.
e) Sim, a pobreza é a única causadora
dos danos ao meio ambiente. 
Menina abraçando uma árvore – Expressão de 
Educação Ambiental 
Fonte: http://www.zun.com.br/o-que-e-
sustentabilidade-social-e-ambiental-resumo
Pobreza e meio ambiente
Retirantes, de Cândido Portinari. 
Óleo sobre tela – 1944. MASP.
Fonte:http://masp.art.br/masp2010/acervo_detalheobra.php?id=438
Pobreza e meio ambiente
Miller e Spoolman (2012) citam o 
crescimento populacional (de forma 
exponencial e a uma taxa rápida) e a 
pobreza como algumas causas dos 
problemas ambientais. Segundo
esses a toresesses autores: 
“a pobreza ocorre quando as pessoas são 
incapazes de satisfazer suas necessidades 
básicas de alimentação, água, saúde e 
educação adequadas”.
Pobreza e meio ambiente
Miller e Spoolman (2012 p. 22) citam 
ainda que na busca desenfreada pela 
sobrevivência em curto prazo em um 
ambiente onde não existe colaboração, o 
conhecimento não se difunde e há descaso 
com o ser h mano “Alg ns indi íd oscom o ser humano. “Alguns indivíduos 
degradam, em um ritmo crescente, florestas, 
solos, pastagens, pesqueiros e a vida 
silvestre.”
 As pessoas não pensam em renovação 
do capital natural ou em sustentabilidadedo capital natural ou em sustentabilidade, 
estão buscando apenas a própria 
sobrevivência. 
Pobreza e meio ambiente
Klabin (2011) diz que existe uma 
necessidade de que os estados combatam 
a pobreza e suas consequências; 
entretanto, existe uma enorme dificuldade 
em avaliar essas ações. Sabe-se que [por 
e emplo] m in estimento público emexemplo] um investimento público em 
saneamento básico tem efeitos altamente 
positivos para a vida e a saúde das 
populações, mas é muito difícil avaliar 
o desempenho dessas ações.
Pobreza e meio ambiente
 Ao comentar que vivemos atualmente
em uma economia baseada no carbono, 
Klabin (2011) afirma que os impostos 
cobrados pelos estados (normalmente 
tributando o consumo) deveriam ser 
deslocados para o tros baseadosdeslocados para outros baseados
na produção. 
 Quem gerasse mais carbono em suas 
atividades deveria ser mais taxado e 
quem sequestrasse carbono da 
atmosfera teria benefícios fiscaisatmosfera teria benefícios fiscais.
Balanço das nações 
 Kassai et al. (2008), liderando um grupo 
de pesquisadores da FEA–USP, 
desenvolveram o balanço das nações, 
um artefato contábil cujo objetivo é:
“[...] elaborar o balanço patrimonial das 
nações, isto é, dos principais países e 
do planeta consolidado e, reunindo 
informações de natureza multidisciplinar, 
propor a classificação do que seriam os 
ativos, ospassivos e o patrimônio líquido, 
de acordo com os seus recursos naturaisde acordo com os seus recursos naturais
e respectivas capacidades de
carbon sequestration”.
Balanço das nações
Kassai et al. (2008) utilizaram a técnica do 
balanço perguntado ou inquired balance, 
desenvolvida por Kassai (2004).
 Muitas empresas, sobretudo as micro e 
pequenas, não dispunham de registros 
diários de suas operações, 
impossibilitando a formação de um 
balanço patrimonial.
 É possível nessas situações produzir 
um balanço patrimonial por meio de 
t b ã it dperguntas e observação, respeitando-se 
a equação básica da Contabilidade
(ativo menos passivo é igual ao 
patrimônio líquido). 
Balanço das nações 
per
capita
Balanço das nações 
´
Legislação e ética ambiental:
surgimento do Direito Ambiental
 Contrato natural
 Antropocentrismo
 O homem antinatureza (Kant)
 O homem como responsável pelos 
animaisanimais
 Lei Grammont de 1850 – França 
 Medidas que proibiam serras hidráulicas 
na Inglaterra no século XIV 
 Leis para proteger as florestas e as 
águas em meados do século XVII naáguas em meados do século XVII na 
França, a fim de resolver as questões 
de escassez de madeira
 Lei ambiental alemã 
 União Europeia e Brasil
Legislação e ética ambiental
Movimento ambientalista
Segundo Ferry (2009), há dois grupos
de pessoas: 
 indivíduos totalmente alheios que se 
omitem das discussões ou se resignam;g
 indivíduos que exageram (febre 
ecológica). 
“Deep Ecology”
Legislação e ética ambiental 
Segundo Ferry (2009 p.226), há uma 
contradição performativa, em que a 
natureza não é “boa em si” porque 
“contém o melhor e o pior”. 
Conforme Ferry (2009, p.227), “o homem 
pode e deve modificar a natureza, assim 
como pode e deve protegê-la”.
 Isso significa que há necessidade de 
desenvolvimento humano, bem-estar 
e aumento da qualidade de vida.
 A preocupação ambiental é legítima, mas 
não pode intimidar as pessoas a ponto 
de interferir nas necessidades também 
legítimas de trabalhar e produzir.
Interatividade
O que o Direito Ambiental e o movimento 
ambientalista implicam ao trabalho
do contador? 
a) Nada. 
b) As DCFs de sociedades anônimas 
deverão em pouco tempo ser 
apresentadas ao público.
c) As DCFs de empresas limitadas de grande 
porte não serão obrigatórias. 
d) Cada vez mais as empresas terão que 
prestar contas de suas decisões e
ações e as DCFs serão importantes nesse 
sentido.
e) A demonstração do valor adicionado será 
substituída pelo ecobalanço.
Resposta
O que o Direito Ambiental e o movimento 
ambientalista implicam ao trabalho
do contador? 
d) Cada vez mais as empresas terão que prestar 
contas de suas decisões e ações e as DCFs
serão importantes nesse sentido.p
H i l d i it l t ô iHomem queima placa de circuito eletrônico para 
remover seus metais em peça em Taizhou, China. 
China e Índia são os principais receptores de lixo 
eletrônico na Ásia.
Foto: Empa (Suíça)
Solitude (Solidão) Marc Chagall – 1933
The Tel Aviv Museum of Art
Fontes:http://www.pbs.org/wnet/religionandethics/2013/09/
20/september-20-2013-chagalls-jewish-jesus/20250/12-
solitude-resize/ e http://www.hermitary.com/thatch/?p=295
Ética
Ética e moral são usadas como sinônimos. 
Por possuírem a mesma base etimológica, 
justifica-se seu uso: ethos, em grego, 
significa hábito e costumes, e mores, em 
latim, tem o mesmo significado, 
diferenciando se porém na aplicaçãodiferenciando-se, porém, na aplicação: 
 a moral lida com os problemas do
dia a dia, 
 a ética os analisa de uma forma universal.
Ética
Esferas da ética
 Filosófica
 Religiosa
 Científica
Ética
 Lisboa (2009) conceitua moral como 
conjunto das normas que, em 
determinado meio, tem a provação para 
o comportamento humano; já a ética é, 
para o autor, a expressão única do 
pensamento correto cond indo à ideiapensamento correto, conduzindo à ideia 
da universalidade da moral; a forma ideal 
universal do comportamento humano.
Ética
 Desse modo, o convívio social sempre 
estará à beira de conflitos e de 
problemas morais e éticos.
Os problemas morais estão nas relações 
cotidianas dos indivíduos entre si, como 
exemplifica Vázquez (1996, p.5): 
“Devo cumprir a promessa x que fiz
ontem ao meu amigo y, embora hoje 
perceba que o cumprimento me causará 
certos prejuízos?”. 
Uma questão prática, que envolve relações 
efetivas entre indivíduos, e não entre toda
a sociedade.
Problemas éticos
 Para Vázquez (1996), a definição dos 
problemas éticos procura delimitar a 
essência ou traços essenciais do 
comportamento moral, uma vez que 
o problema da essência do ato moral 
remete à o tra q estão a daremete à outra questão: a da 
responsabilidade.
Vázquez (1996, p.8-9) diz que:
“Decidir e agir numa situação concreta é 
um problema prático-moral; mas investigar 
o modo pelo qual a responsabilidade moral 
se relaciona com a liberdade e com o 
determinismo ao qual nossos atos estão 
sujeitos é um problema teórico, cujo estudo 
é da competência da ética”.
Problemas éticos
 O estudo da ética está pautado pelo 
estudo dos problemas teóricos ou 
éticos, caracterizados pela generalidade, 
e não pelo estudo dos problemas do dia 
a dia ou problemas práticos, como
são chamadossão chamados. 
 A linha que separa os problemas 
teóricos – objeto do estudo da ética –
dos problemas práticos – objeto do 
estudo da moral – é tênue.
Problemas éticos
 Ética: esforço para se manter em um campo 
teórico.
 Campo de estudo: o comportamento humano 
universal.
 Doutrinas éticas atendendo cada uma das 
é d hi tó i d h id dépocas da história da humanidade.
Segundo Vázquez (1996, p.235), ética e história 
relacionam-se duplamente:
a) com a vida social e, dentro desta, com
as morais concretas que são um dos
seis aspectos;seis aspectos; 
b) com a sua história própria, já que cada 
doutrina está em conexão com as anteriores 
e com as doutrinas posteriores. 
Problemas éticos
O pensamento filosófico ou racional nasce 
da ruptura do pensamento mitológico na 
Grécia Antiga entre o final do século VII e o 
início do século VI a.C. Toda explicação da 
realidade vivenciada pelo homem naquele 
momento q e era dada pelos mitos m thosmomento que era dada pelos mitos – mythos
– foi substituída pela razão ou logos.
(MATTAR, 1997)
Problemas éticos
Conforme relatam Aranha e Martins
(1986, p.13):
“[...] a crença na origem divina e mítica do 
mundo foi substituída pela busca da arché, 
do princípio material e também regulador 
da ordem do mundo.
Essa busca da arché, do princípio ou 
fundamento das coisas, transformou-se 
na questão central para os filósofos
pré-socráticos”.
Problemas éticos
Vázquez (1996), dentro da cronologia da 
história da humanidade, destaca: 
 a ética grega (ou ética filosófica);
 a cristã medieval (ou ética religiosa); e
 a moderna e contemporânea a moderna e contemporânea
(ou a ética científica).
Problemas éticos
Ética grega ou filosófica
 O homem torna-se o centro de uma 
organização social.
 O bem comum acima do individual.
 O público se sobrepõe ao privado O público se sobrepõe ao privado.
 Só ocorre a partir do autoconhecimento, 
como defendia Sócrates, por meio dos 
escritos de Platão (seu discípulo).
Problemas éticos
Ética grega ou filosófica
 Início de uma sociedade fundamentada 
na razão humana e princípio da ética 
grega, que por analogia ao corpo 
humano cria um estado-modelo que 
deveria possuir, assim como o homem, 
cabeça, peito e baixo-ventre, ou seja, 
governantes, sentinelas e trabalhadores.
 Em termos gerais, o homem é o
fim em si. 
 Os principais precursores da ética
grega ou filosóficasão: Sócrates, Platão 
e Aristóteles.
Problemas éticos
A ética cristã medieval (ou a
ética religiosa) 
Formada a partir “de um conjunto de 
verdades reveladas a respeito de Deus, 
das relações do homem com o seu criador 
e do modo de vida prática que o homem
deve seguir para obter a salvação no
outro mundo”.
(VÁZQUEZ, 1996, p.243)
 As normas que regulamentam o 
t t h i bcomportamento humano visam seu bem-
estar – o homem deixa de ser o centro da 
organização e Deus toma seu lugar.
 O homem não é mais o fim em
si, Deus é o fim.
Problemas éticos
Ética científica
Vázquez (1996) a divide em moderna e 
contemporânea. Seu propósito é identificar 
que a partir do momento que o homem 
passa a dominar a natureza, por meio da 
razão e da vontade representada pela ação, 
forma-se uma nova sociedade, voltada para 
o progresso científico.
 A razão passa a dirigir a humanidade.
 Com a modernidade: o homem deixa deCom a modernidade: o homem deixa de 
ser o fim para se tornar o meio de ganhar 
dinheiro, ou seja, é a era científica que 
passa a dominar o mundo por
meio do capitalismo.
Problemas éticos
 A ética contemporânea surge a partir 
do novo sistema social advindo da 
sociedade moderna e contemplado por 
progressos técnico-científicos que, se 
por um lado trouxeram desenvolvimento 
às forças prod ti as por o troàs forças produtivas, por outro, 
colocaram a existência humana em jogo.
Problemas éticos
Ética empresarial e profissional
 Conjunto de normas preestabelecidas 
pelos seus agentes, a fim de promover 
e/ou garantir propósitos estabelecidos 
por uma sociedade. Em outras palavras, 
são as regras estabelecidas e 
acompanhadas por sanções que irão 
promover o alcance dos objetivos 
propostos por uma sociedade, ou seja, a 
busca do bem-estar desta coletividade.
 Surgem códigos éticos, governança 
corporativa, compromissos sociais. 
 Código de ética profissional
do contador.
Interatividade
Eu posso dizer que eu sou melhor contador 
do que os meus colegas? E você?
a) Claro que sim! 
b) Sim, desde que você prove que seja 
mesmo o melhor.
c) Sim, mas é necessário ter recebido uma 
medalha de mérito.
d) Não, de forma alguma. Devemos nos 
apresentar como contadores, nem mais 
nem menos do que nossos colegas.q g
e) Sim, porque não há nada que diz isso no 
Código de Ética do Contador. 
Resposta
Eu posso dizer que eu sou melhor contador 
do que os meus colegas? E você?
d) Não, de forma alguma. Devemos nos 
apresentar como contadores, nem mais 
nem menos do que nossos colegas.
 Art. 9º. A conduta do profissional da 
Contabilidade com relação aos colegas 
deve ser pautada nos princípios de 
consideração, respeito, apreço e 
solidariedade, em consonância com os 
postulados de harmonia da classe.
Campanha “Protect your Life”
Promoção inusitada sobre seguros nas
ruas de Milão, onde emergiu um submarino!
Fonte: http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=431427 
Ciência atuarial 
 Frequentemente os contadores são 
envolvidos em aspectos duvidosos de 
uma empresa, sobre os quais precisa dar 
uma opinião, realizar uma “provisão”. Ou 
seja, saber viver com as incertezas, os 
riscos inerentes a m negócioriscos inerentes a um negócio.
Segundo Assaf Neto (2010, p.193):
“A ideia de risco, de forma mais específica, 
está diretamente associada às probabilidades 
de ocorrência de determinados resultados 
Éem relação a um valor médio esperado. É um 
conceito voltado para o futuro, revelando 
uma possibilidade de perda.”
Ciência atuarial 
 PMI – Project Management Institute, 
PMBOK indica três estratégias para lidar 
com as ameaças ou riscos do projeto.
 Prevenir: tomar ações preventivas, 
a fim de minimizar a possibilidade 
de ocorrência de riscos.
 Transferir: é o ato de transferir o risco 
e suas consequências negativas para 
terceiros.
 Mitigar: atos que visam reduzir o 
impacto das ocorrências dos riscos, 
levando-os para níveis que possam
ser considerados aceitáveis.
Ciência atuarial 
Segundo o IBA – Instituto Brasileiro
de Atuária (2013):
“Atuário é o profissional preparado para 
mensurar e administrar riscos, uma vez que a 
profissão exige conhecimentos em teorias e 
aplicações matemáticas estatística economiaaplicações matemáticas, estatística, economia, 
probabilidade e finanças, transformando-o 
em um verdadeiro arquiteto financeiro e 
matemático social capaz de analisar, 
concomitantemente, as mudanças financeiras
e sociais no mundo.”
O cálculo atuarial permeia um aspecto 
importante da vida das pessoas:
 a minimização dos seus riscos e
 a sua aposentadoria ou “pensão”.
Esperança matemática:
diferença entre seguros e jogos
Cordeiro Filho (2009, p.36) comenta que:
“A esperança é o fenômeno possível de 
acontecer. A esperança matemática é o 
fenômeno tecnicamente possível de 
acontecer tecnicamente calculado”.
 No jogo queremos ganhar mas nem todos No jogo queremos ganhar, mas nem todos 
ganham.
 No seguro, não queremos perder
ou equilibrar. 
[...] a esperança matemática será chamada de E, 
ganho possível ou esperado será Q. Aganho possível ou esperado será Q. A 
possibilidade do evento ou fenômeno acontecer 
será chamada de P. A atualização financeira de 
ganho futuro, v. O tempo entre a aposta
e o pagamento do seguro será t.
 E = Q. P. vt
Definições e termos importantes 
nas ciências atuariais
Segundo Cordeiro Filho (2009, p.38), seguro
“é uma operação pela qual uma das partes, 
o segurado, obtém a promessa de outra 
parte, o segurador, mediante pagamento de 
uma remuneração, o prêmio em seu favor ou 
no terceiro, no caso de verificar o risco, uma 
prestação com que o segurador, fazendo uso 
de um conjunto de riscos, indenizar-lhe-á de 
acordo com as leis estatísticas...” 
Definições e termos importantes 
nas ciências atuariais
Segundo Cordeiro Filho (2009, p.37), prêmio 
comercial “é o prêmio puro (conforme 
estudado anteriormente) ‘acrescido das 
despesas de carregamento, quais seriam: 
administração das despesas operacionais, 
comissões e ternas comissões internascomissões externas, comissões internas, 
cobrança, lucro dos acionistas, impostos e 
outras’”.
 Outras definições: taxa estatística, 
carregamento ou sobrecarga, valor 
matemático de risco (VMR) custo médiomatemático de risco (VMR), custo médio 
por sinistro, prêmio estatístico. 
Classificação dos seguros
Cordeiro Filho (2009, p.75) afirma que 
é possível classificar os seguros de
duas formas:
 seguros de pessoas;
 seguros por sobrevivência.seguros por sobrevivência.
 Destacam-se os seguintes: 
 vida individual;
 vida em grupo;
 saúde;;
 educação;
 invalidez;
 acidentes pessoais.
Funcionamento e pilares dos 
seguros e previdência
Funcionamento e pilares dos 
seguros e previdência
Demografia – Tábuas de Sobrevivência 
 Simbologias e notações
 Probabilidades
Seguros por sobrevivência
Previdência privada – planos básicos oferecidos
 Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL).
 Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). 
 Legislação diferenciada.
 Seguros dotais Seguros dotais. 
Rendas
 Cordeiro Filho (2009, p.82) nos explica que
[...] as rendas podem ser certas ou aleatórias. 
As rendas certas pertencem ao domínio da 
matemática financeira, enquanto as aleatórias, 
também chamadas de contingentes, são do 
domínio da matemática atuarial. Estas 
dependerão de acontecimentos aleatórios. 
Interatividade
Uma mulher na Indonésia, segundo o censo 
oficial, teria vivido 157 anos. 
Fonte: Agência AFP
http://www.abc.net.au/news/2010-06-07/census-records-
157-year-old-woman/857638
Na Previdência privada essa mulherNa Previdência privada, essa mulher 
receberia pensão até que idade? 
a) 120anos.
b) 157 anos.
c) 150 anos.
d) 98 anos.
e) 100 anos.
Resposta
Uma mulher na Indonésia, segundo o censo 
oficial, teria vivido 157 anos. 
Fonte: Agência AFP
http://www.abc.net.au/news/2010-06-07/census-records-
157-year-old-woman/857638
Na Previdência privada essa mulherNa Previdência privada, essa mulher 
receberia pensão até que idade? 
a) 120 anos.
b) 157 anos.
c) 150 anos.
d) 98 anos.
e) 100 anos.
ATÉ A PRÓXIMA!

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