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VICTORIA L. AWADA Bactérias característica� gerai� BCM Bibliografia ➔ Inflamação: resposta imune de uma infecção; ➔ Colonização: patógeno se reproduz mas não gera uma resposta imune; ➔ As bactérias crescem em colônias; ◆ Aparência, incluindo tamanho e forma, além de Gram positivas ou negativas são características primárias para diferenciar as bactérias; ➔ Bactéria devoradora de carne: é necessário tratar o mais rápido possível, caso contrário o membro é totalmente danificado; ◆ Nome científico: Streptococcus do grupo A; ➔ Sempre analisar: meio ambiente, hospedeiro e parasita quando se relaciona a doença; Introdução as bactérias ➔ Unicelular, procarionte, reino monera; ◆ Todos os seres vivos são divididos em 3 domínios: Bactéria, Archaea e Eukarya; ➔ Possuem parede celular; Tem função de proteção contra alterações ambientais adversas e lise osmótica (geralmente a pressão osmótica é maior no meio externo); ➔ Participa da divisão celular; Confere forma à célula; 1. Citoplasma; 2. Ribossomos; 3. Vacúolo (reserva energética, geralmente de glicogênio); 4. Nucleóide; 5. Plasmídeo; 6. Membrana Plasmática; 7. Fímbrias ou Pili; 8. Flagelo; 9. Parede celular; 10. Cápsula; Estruturas essenciais para as bactérias (apresentadas na imagem abaixo em vermelho): Núcleo, citoplasma, ribossomos, parede celular (apenas para que apresentam parede), membrana plasmática; 1 VICTORIA L. AWADA Citoplasma Composição ➔ 80% de água e íons; ➔ Ribossomos (70s)- função: síntese proteica; ➔ Inclusões/grânulos (nem sempre presentes). Função: reserva energética (ex. glicogênio, amido, lipídio); ➔ Moléculas podem ser oxidadas para a produção de ATP, promovendo a viabilidade celular, mesmo que sem multiplicação; ➔ Nucleóide- material genético da bactéria (não é envolto por membrana nuclear, fica disperso no citoplasma); ➔ Plasmídeo- material genético; Contextualizando A bactéria X, presente em um determinado hospital, era sensível a um determinado antibiótico, mas agora ela se tornou resistente, por causa do plasmídio. Qual é a relação do plasmídio com a resistência bacteriana aos antibióticos? ➔ O material genético (plasmídeo) não é essencial a todas as bactérias, porém as que apresentam pode ter vantagem (como é o caso da bactéria X), ela se tornou resistente ao antibiótico; Os genes essenciais para a bactéria estão contidos no nucleóide; Material genético Cromossomo ➔ contém genes essenciais à sobrevivência da bactéria; Nucleóide ➔ DNA dupla fita circular; ➔ Disperso no citoplasma (sem envoltório nuclear/carioteca); ➔ Contém genes essenciais à SOBREVIVÊNCIA DA BACTÉRIA; ➔ Nucleóide: região onde está presente o cromossomo; Plasmídeo/Plasmídio ➔ Material genético extracromossomal; ➔ Pequenas moléculas circulantes de DNA dupla fita; ➔ Contém genes de resistência a medicamentos, de produção de FATORES DE VIRULÊNCIA. VANTAGENS SELETIVAS; ➔ Duplica, independente da divisão celular; Uma bactéria vive sem plasmídeo, mas não sem cromossomo; ➢ Estruturas que NÃO estão no citoplasma: 2 VICTORIA L. AWADA Membrana plasmática Composição ➔ Dupla camada fosfolipídica (bicamada fosfolipídica); ➔ Proteínas; Funções ➔ Delimita o meio externa do meio interno; ➔ Permeabilidade seletiva (controle de entrada e saída de substâncias); ➔ Trocas nutritivas; ➔ Produção de energia; ➔ Síntese da parede celular; ➔ Papel da divisão celular; ➔ Papel na ativ. respiratória; ➔ TODAS AS BACTÉRIAS APRESENTAM; Contextualizando a fímbria Mulher de 26 anos, apresenta queixas de micção dolorosa e frequente há 4 dias. Não apresenta febre, calafrios e corrimento vaginal. A paciente foi diagnosticada com cistite e o exame complementar evidenciou a bactéria Escherichia coli como causadora da doença. Essa bactéria pertence a microbiota intestinal e possui fímbrias que permitem a ela permanecer no trato urinário sem que o fluxo urinário a expulse para o meio externo. Qual a função da fímbria? ➔ Fixação/aderência de bactérias; Fímbrias/Pili ➔ Mais curtos, retos e finos que os flagelos (semelhantes a pêlos/ cílios); ➔ Composição protéica (pilina); ➔ Presente em bactérias gram negativas (FÍMBRIAS); ➔ Função: FATOR DE VIRULÊNCIA: adesão (adesinas fimbriais- nas extremidades); auxilia na troca de material genético entre bactérias (conjugação/aderência de bactérias), denominado PILI SEXUAL; 3 VICTORIA L. AWADA Contextualizando o flagelo Continuando o caso anterior… mulher com cistite causada pela bactéria Escherichia coli está preocupada, pois o médico a alertou que cistite pode evoluir para uma pielonefrite (atinge os rins), ou seja, a bactéria pode ascender o trato urinário, com o auxílio do flagelo. Qual é a função do flagelo? ➔ Locomoção; Flagelo ➔ Longos apêndices filamentosos semirrígidos; ➔ Composição protéica (flagelina); ➔ Função: motilidade (rotação do corpo basal/locomoção); ➔ Se move em direção a ambiente favorável ou para longe de um ambiente adverso; FATOR DE VIRULÊNCIA; Tipos: ➔ Monotríquio (apenas 1 flagelo em um polo); ➔ Peritríquios (flagelos ao longo da célula); ➔ Lofotríquios (flagelos em polo); ➔ Anfitríquios (flagelos em ambos os polos); Filamentos axiais/endoflagelos ➔ Feixes de fibrilas que se originam na célula; ➔ Presentes nas espiroquetas; Movimento espiral (tipo saca-rolha) permite que bactérias movam efetivamente pelo fluídos corporais; FATOR DE VIRULÊNCIA; ➔ Ex: Treponema pallidum (agente etiológico da Sífilis); Contextualizando a parede celular A mulher de 26 anos do caso anterior (paciente 1) evoluiu para um quadro de pielonefrite e retornou ao hospital meses depois, e por coincidência havia no hospital um paciente também com pielonefrite (paciente 2). A hipótese diagnóstica do médico foi pielonefrite causada por bactérias, mas não prescreveu o mesmo antibiótico para as duas pacientes até sair o resultado da urocultura e microscopia, que na paciente 1 foi bactéria gram negativa e na paciente 2 foi 4 VICTORIA L. AWADA bactéria gram positiva, cujas paredes celulares dessas bactérias são diferentes. Qual é a importância da parede celular? Proteção da célula; Parede celular ➔ Circunda a membrana plasmática; ➔ Quase todas as bactérias possuem (exceto bactérias do gênero Mycoplasma)- Ex: Mycoplasma pneumoniae (pneumonia); Funções ➔ Controle osmótico; ➔ Participa da divisão celular; ➔ Confere forma à célula; ➔ Classifica as bactérias em: 1. Gram positivas ou Gram negativas (através da coloração de Gram); 2. Bactérias álcool-ácido resistente/ BAAR (Ex: Mycobacterium tuberculosis) ou não BAAR, através da coloração de Ziehl-Neelsen; Por que se cora bactérias? ● São transparentes; Coloração de GRAM (ilustração abaixo) ● Gram positiva: coloração roxa; ● Gram negativa: coloração vermelha/pink Por que houve descoloração no passo 3? ● Existem outras colorações? SIM; (LPS- lipopolissacarídeo; contido numa membrana EXTERNA); ➔ Os microrganismos Gram-positivos são aqueles que retêm o corante cristal violeta (coloração roxa) devido ao aumento na quantidade de ácido teicóico e a diminuição da permeabilidade da parede celular aos solventes orgânicos (ex.: álcool), por conterem menos lipídeos na parede celular (CAMADA ESPESSA DE PEPTIDOGLICANO SEM MEMBRANA EXTERNA RICA EM LIPÍDEOS). A parede das bactérias Gram-negativas apresenta grande quantidade de lipídeos (MEMBRANA EXTERNA), que aumenta a permeabilidade aos solventes orgânicos permitindo a descoloração (voltando a ser transparente). Estes microrganismos perdem, portanto, o cristal violeta, corando-se com o corante de fundo, safranina ou fucsina e adquirindo cor VERMELHA/PINK . Vale ressaltar 5 VICTORIA L. AWADA que caso a bactéria seja Gram positiva, você pode sim ir até o final da coloração, pois a camada de peptidoglicano é espessa e mesmo com o álcool e a safranina, não irá descorar por completo o cristal violeta e também a coloração vermelha não sobressai a roxa. ➔ Etapas da coloração gram são: fixar a bactéria na lâmina; utilizar corante 1 (violeta de genciana); fixar o corante 1 com mordente (lugol); utilizar um solventeorgânico (álcool); utilizar o corante 2 (fucsina); Diferenças Gram+ e Gram- Gram positiva Gram negativa Cor (relacionada com a parede celular) Coloração roxa devido a violeta de genciana (90% de peptídeo) Coloraçã o vermelha /rosa devido a fucsina (10% de peptídeo) Peptideoglicano (encontrado APENAS em Espesso, muitas camadas Fino, poucas camadas bactérias) Ácidos teicóicos (adesão a cél. humana) Presente Ausente Espaço periplasmático Contém enzimas hidrolíticas e enzimas (ex. beta- lactamase) que inativam alguns antibióticos (ex: beta-lactamase) que inativam alguns antibióticos (ex. penicilina); Ausente Presente Membrana externa. LPS (lipopolissacarídeos ) presente na membrana externa Ausente Presente Toxinas fator de virulência; A importância médica de classificar as bactérias em gram positivas e gram negativas é pela escolha do antibiótico. Existem antibióticos para bactérias gram positivas e gram negativas. Independente da escolha do antibiótico específico, é de suma importância realizar um antibiograma; Endotoxina (LPS da gram negativa) LPS liberado em quantidade menor? ➔ Resposta inflamatória protetora (febre, vasodilatação, etc); 6 VICTORIA L. AWADA Consequência da liberação de uma grande quantidade de LPS? ➔ Ativação de citocinas vasoativas (vasodilatação); ➔ Ativa sistema complemento e cascata de coagulação (obstrução intravascular); Toxinas ➔ Substâncias produzidas por microorganismos capazes de prejudicar o organismo humano; ➔ Exotoxinas (proteína ou enzima): produto de metabolismo bacteriano secretado no meio externo a célula; ➔ Endotoxina (lipídeo): moléculas intracelulares (toxina que faz parte da estrutura interna da cel.) ou que fazem parte da estrutura bacteriana. A endotoxina pode ser liberada após a morte bacteriana (lise celular); *É importante saber quem causa a sintomatologia: a bactéria ou a toxina produzida por ela!* Exotoxinas Tipos ➔ Tipo I (prejuízo de forma indireta). Ex: toxina que atua como superantígeno; ➔ Tipo II (formada de poros/lise celular). Ex: hemolisina; ➔ Tipo III (ação intracelular/toxina do tipo AB). Ex: toxina tetânica, botulínica, colérica, diftérica, pertussis; 7 VICTORIA L. AWADA Contextualizando a cápsula Um homem de 28 anos procura assistência devido à ocorrência de faringite há 2 dias. Não teve tosse, não apresenta outras condições clínicas. Sua faringite foi causada pelo Streptococcus pyogenes, bactéria que possui uma cápsula composta de ácido hialurônico, prejudicando dessa forma a ação do sistema imune, como a fagocitose. Qual é a função da cápsula? Protege contra a fagocitose, além da função de adesão. A bactéria se ``camufla`` no ácido hialurônico, se disfarçando diante do sistema imune; Contextualizando o biofilme Paciente de 45 anos, masculino, procurou o serviço médico da UBS com queixa de febre 38.5 ºC e mal estar há 10 dias. Relata que há dois dias tem cefaleia intensa e alteração no campo visual. Fez procedimento dentário há 3 semanas. Foi realizado hemocultura com positividade para a bactéria Staphylococcus, eletrocardiograma com bloqueio atrioventricular de 1°grau e ecocardiograma com presença biofilme na valva atrioventricular esquerda. Qual é a função do biofilme? Proteção da bactéria; se protege contra a bactéria, contra o sistema imune. Citologia bacteriana ➢ Glicocálice ➔ Substância polimérica extracelular (SPE) viscosa e gelatinosa, externa a parede celular; ➔ Composição polissacarídica, etc; ➔ Funções> reserva de água e nutrientes, aumento da capacidade patogênica bacteriana e aderência; Denominações ➔ Camada limosa (substância desorganizada e fracamente aderida); ➔ Cápsula (sustancia organizada e fortemente aderida); ➔ Biofilme (quando a cápsula auxilia as bactérias a se fixarem na superfície umas às outras). Se aderem a superfície inerte (ex: cateter) ou biológica (ex: cateter) ou biológico (ex: 8 VICTORIA L. AWADA tártaro no dente, endotélio). FATOR DE VIRULÊNCIA; ◆ Outras bactérias detentoras de adesinas, como fímbrias, podem formar biofilme. ◆ O biofilme dificulta a ação de antibióticos e do sistema imune; ➔ Fatores que influenciam no crescimento bacteriano: Vitaminas; Temperatura ideal; pH ideal; Pressão osmótica (concentração de sal ideal); Água. ● Bactéria mesófila temperatura ótima de 25-40 graus Celsius; ● Bactéria termófilos temperatura ótima entre 55-65; ● Bactéria neutrófila pH entre 6,5 e 7,5; ● Bactéria acidófilos pH entre 0 e 5,5; ● Bactéria alcalófilos pH entre 8 e 11,5; ● Bactéria anaeróbia estrita ausência de oxigênio; Contextualizando o endósporo ➢ Bactéria enviada pelo correio: Bacillus anthracis; ➢ Bactéria se reproduz em ambientes favoráveis (ser humano), caso contrário, fica na forma de endósporo; Endósporo ou esporo bacteriano 1. Quando as bactérias esporulam? Diferenciação celular em situações adversas (falta de nutrientes, água, ph desfavorável). 2. Todas as bactérias têm capacidade de formar endósporos? Não! Principalmente os gêneros Bacillus e Clostridium. 3. Cite etapas importantes da esporulação. Perda de água, armazenamento do material genético, formação de mais camadas protetoras, 4. Endósporo (forma de resistência ou célula vegetativa)? Forma de resistência (resiste ao meio ambiente); forma vegetativa: quando a célula tem capacidade reprodutiva (esporo bacteriano não se reproduz)! ➢ Vale ressaltar que a bactéria esporulada pode voltar a forma vegetativa (reprodutiva) quando as condições se tornarem favoráveis novamente. 9 VICTORIA L. AWADA O que são os fatores de virulência? ➢ Estruturas, produtos ou estratégias que contribuem para que os organismos patogênicos consigam se instalar e estabelecer a relação de parasitismo, causando doença. ➢ Estruturas celulares consideradas fatores de virulência: ○ 1. Adesinas (adesão a célula humana) ■ Estruturas: cápsula, fímbria, ácido teicóico, biofilme. ○ 2. Invasinas (invasão a célula ou tecido humano) ➢ Estratégias consideradas fator de virulência: ○ 3. Evasinas (permanência no organismo humano) ■ Estratégias: evasão da fagocitose pela cápsula, proteção do sistema imune pelo biofilme; ➢ Produto produzido pela bactéria, considerado fator de virulência: ○ 4. Toxinas (danos ao organismo humano) ■ Produto: exotoxina (toxina produzida pelo S. pyogenes/ grupo A na Fasciite Necrosante); ■ Estrutura: endotoxina (LPS); Morfologia das bactérias Legenda: Morfologia/ Coloração/ Ex. Agente etiológico/ doença associada 1. Bacilo/ gram negativo/ Ex: Echerichia coli/ Enterocolite, Cistite; 2. Estreptococo/ gram positivo/ Ex: Streptococcus pneumoniae/ Pneumonia; 3. Estafilococo/ gram positivo/ Ex: Staphylococcus aureus/ Furúnculo; 10 VICTORIA L. AWADA 4. Vibrião (bastão curvo) / gram negativo/ Vibrio cholerae- Cólera; 5. Diplococo/ gram negativo/ Ex: Neisseria gonorrhoeae/ Gonorreia; 6. Espiroqueta/ gram negativo/ Ex: Treponema pallidum/ Sífilis; Morfologia das bacteriana (forma) 1. Coco (forma arredondada); 2. Bacilo (forma de bastão); 3. Cocobacilo; 4. Vibrião (forma de bastão curvado ``vírgula``); 5. Espirilo (rígida/ forma de ``espiral``); 6. Espiroqueta (flexível/ forma de ``saca-rolha``); Morfologia das bacteriana (arranjo) ➢ Algumas bactérias, no momento da divisão, permanecem unidas formando arranjos; Crescimento bacteriano ➢ Relacionado ao aumento do número de células bacterianas (quantidade); CRESCIMENTO=REPRODUÇÃO=MULTIPLICAÇÃO= PROLIFERAÇÃO Reprodução bacteriana ➢ Fissão binária (mais comum)-tipo de reprodução assexuada; 11 VICTORIA L. AWADA Fatores que influenciam no crescimento bacteriano As bactérias de importância médica são QUIMIOHETEROTRÓFICAS, pois utilizam compostos orgânicos como fontes de carbono e energia; As bactérias podem ser classificadas, de acordo com seus fatores de crescimento; Fatores que influenciam no crescimento bacteriano (oxigênio) 1. Aeróbicos obrigatórios (estritos); (Pseudomonas aeruginosa); 2. Anaeróbios obrigatórios (estritos); (Clostridium tetani); 3. Anaeróbios facultativos (Escherichia coli); 4. Microaerófilos(Campylobacter jejuni); 5. Anaeróbios aerotolerantes (Lactobacillus); Fatores que influenciam no crescimento bacteriano: 1. Oxigênio Anaeró bios obrigat órios Anaerób ios facultat ivos Anaeró bios obrigat órios Anaer óbios aerot olera ntes Microa erófilo s Efeito do oxigên io no cresci mento Soment e crescim ento aeróbio Crescim ento aeróbico e anaeróbi co crescim ento maior na presenç a de oxigênio; Crescim ento somente anaeróbi co; não há crescim ento na presenç a de oxigênio ; Cresci mento some nte anaer óbico, mas contin ua na prese nça de oxigê nio; Cresci mento soment e aeróbic o; oxigêni o requeri do em baixa concen tração; Cresci mento bacter iano em tubo com meio de cultur a 12 VICTORIA L. AWADA sólido Explic ações para os padrõ es de cresci mento Crescim ento soment e em altas concent rações difundi das crescim ento melhor onde mais oxigênio está presente , mas ocorre em todo o tubo Cresci mento somente onde não há oxigênio Cresci mento igual; oxigê nio não tem efeito; Cresci mento onde há baixa concen tração de oxigê- nio difundi- do; Explic ações para efeito s do oxigên io Presenç a das enzima s catalas e e superóx ido dismuta se (SOD) permite que as formas tóxicas do oxigêni o sejam neutrali zadas Presenç a das enzimas catalase e SOD permite que as formas tóxicas do oxigênio sejam neutraliz adas; pode utilizar oxigênio Ausênci a das enzimas que neutraliz am as formas tóxicas do oxigênio ; Não tolera oxigênio ; Prese nça de uma enzim a, SOD, permi te que as forma s tóxica s do oxigê nio sejam parcia lment e neutr alizad as; tolera oxigê nio Produ- ção de quanti- dades letais de formas tóxicas do oxigêni o se exposto s à atmosf era normal de oxigêni o; 2. Temperatura ➢ Temperatura mínima/ TMI (menor temperatura que a bactéria consegue crescer); ➢ Temperatura ótima/TO (cresce melhor); ➢ Temperatura máxima/TMA (maior temperatura em que o crescimento é possível); ➢ Bactéria mesófila: temperatura ótima de 25-40 graus Celsius; ➢ Bactéria termófilos: temperatura ótima entre 55-65; 3. PH 13 VICTORIA L. AWADA ➢ Bactéria neutrófila (maioria): pH 6,5 e 7,5; ➢ Bactéria acidófilos: pH entre 0 e 5,5; ➢ Bactéria alcalófilos: pH entre 8 e 11,5; ➢ Bactéria anaeróbia estrita: ausência; Qual é a importância médica de saber a curva de crescimento bacteriana? Compreender a dinâmica das populações bacterianas no curso de doenças infecciosas e intervir em seu controle, através da antibioticoterapia (tempo e tipo). Vale ressaltar que a velocidade de duplicação bacteriana pode ser um fator de virulência. Em cultura líquida não se consegue visualizar colônias. O objetivo do meio de cultura líquido é otimizar o crescimento bacteriano. 14
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