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imidan500wp - Secretaria da Agricultura e Abastecimento

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IMIDAN 500 WP<br />

VERIFICAR AS RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS<br />

NO PARANÁ<br />

Registrado no Ministério <strong>da</strong> <strong>Agricultura</strong>, Pecuária e <strong>Abastecimento</strong> – MAPA sob n°<br />

02128503<br />

COMPOSIÇÃO:<br />

0,0-dimethyl S-phthalimidomethyl phosphorodithioate (FOSMETE)...................500 g/kg (50% m/m)<br />

Ingredientes inertes.............................................................................................500 g/kg (50% m/m)<br />

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO.<br />

CLASSE: Insetici<strong>da</strong><br />

GRUPO QUÍMICO:Organofosforado<br />

TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Molhável – WP<br />

TITULAR DO REGISTRO:<br />

Cross Link Consultoria e Comércio Lt<strong>da</strong>.<br />

Calça<strong>da</strong> <strong>da</strong>s Calêndulas, 24 – Sala 22 – Centro Comercial – Alphaville<br />

06453-000 – Barueri, SP Tel./Fax: (11) 4197-0265<br />

CNPJ: 67.148.692/0001-90 Registro CDA/SP n° 234<br />

Syngenta Crop Protection, Inc.<br />

Cold Creek Plant – P.O. Box 32<br />

Bucks, Alabama 36512 – USA<br />

Iharabras S.A. Ind. Químicas<br />

Av. Liber<strong>da</strong>de, 1701 – Bairro Cajuru do Sul<br />

18.0001-970 Sorocaba, SP<br />

CNPJ: 61.142.550/0004-82<br />

Registro CDA/SP n° 008<br />

Fersol Indústria e Comércio S.A.<br />

Rodovia Pres. Castelo Branco Km 68,5<br />

18.120-970 Mairinque, SP<br />

CNPJ: 47.266.493/0001-46<br />

Registro CDA/SP n° 031<br />

Gowan Milling<br />

12300 E Country 8th Street<br />

Yuma, Arizona 85366-5569 USA<br />

Gowan de México S.A. de C.V.<br />

Ave. Fco. I. Madero 1591-C, Colonia Nueva<br />

Mexicali, B.C. – México<br />

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:<br />

FORMULADORES:<br />

MANIPULADOR:<br />

Tekchem S.A. de C.V.<br />

Km 314, Carretera Panamericana<br />

Salamanca – Guanajuato – México<br />

Sipcam Isagro Brasil S.A.<br />

R. Igarapava, 599 – Distr. Industrial III<br />

38102-970 Uberaba, MG<br />

CNPJ: 23.631.306/0001-79<br />

Registro IMA/MG n° 701/06046<br />

FMC Química do Brasil Lt<strong>da</strong>.<br />

Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 – Distr. Ind. III<br />

38001-970 Uberaba, MG<br />

CNPJ: 04.136.367/0005-11<br />

Registro IMA/MG n° 701-00203<br />

Indústrias Químicas Lorena Lt<strong>da</strong>.<br />

Rua 01 esquina com a Rua 06, s/n<br />

Loteamento Industrial Nova Roseira<br />

12.580-000 Roseira, SP CNPJ:48.284.749/0001-34<br />

Registro CDA/SP nº 266<br />

Indústrias Químicas Lorena Lt<strong>da</strong>.<br />

Rua 01 esquina com a Rua 06, s/n - Loteamento Industrial Nova Roseira<br />

1


12.580-000 Roseira, SP CNPJ:48.284.749/0001-34<br />

Registro CDA/SP nº 266<br />

N° do lote ou parti<strong>da</strong>:<br />

Data de fabricação:<br />

Data de vencimento:<br />

VIDE EMBALAGEM<br />

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E<br />

CONSERVE-OS EM SEU PODER.<br />

É OBRIGATÓRIO O USO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.<br />

É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.<br />

CLASSE TOXICOLÓGICA I – EXTREMAMENTE TÓXICO<br />

CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III PRODUTO<br />

PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE<br />

INSTRUÇÕES DE USO:<br />

IMIDAN 500 WP é um insetici<strong>da</strong>-acarici<strong>da</strong> organofosforado de ação de contato e ingestão,<br />

para uso contra pragas nas culturas de Maçã e Citros e Pêssego.<br />

CULTURAS, PRAGAS CONTROLADAS E DOSES:<br />

CULTURA<br />

PRAGAS<br />

Nome comum (Nome científico)<br />

DOSE<br />

Produto Comercial (ingrediente ativo)<br />

Maçã Mariposa-oriental (Grapholita molesta) 200 g (100 g i.a.) ou 150 g (75 g i.a.) + 5<br />

Mosca-<strong>da</strong>s-frutas (Anastrepha fraterculus) kg de melaço por 100 litros de água.<br />

Mosca-<strong>da</strong>s-frutas (Ceratitis capitata)<br />

150 g (75 g i.a.) + 5 kg de melaço por<br />

Citros Mosca-<strong>da</strong>s-frutas (Anastrepha fraterculus) 100 litros de água.<br />

Bicho-furão (Ecdytolopha aurantiana)<br />

50 g (25 g i.a.) a 150 g (75 g i.a.) por<br />

Psilídio (Diaphorina citri)<br />

100 litros de água.<br />

Pêssego Mariposa-oriental (Grapholita molesta)<br />

150 g (75 g i.a.) a 200 g (100 g i.a.) por<br />

100 litros de água<br />

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:<br />

Maçã: Realize no máximo 4 aplicações por safra; inicie a aplicação quando nas<br />

armadilhas for constatado o nível de 0,5 Mosca-<strong>da</strong>s-frutas/frasco/dia e/ou forem<br />

captura<strong>da</strong>s mais que 30 machos de Mariposa-oriental por armadilha/semana (PIM –<br />

Embrapa)<br />

Citros: Realize no máximo 5 aplicações por safra. Mosca-<strong>da</strong>s-frutas: aplique quando as<br />

pragas atingirem o nível de <strong>da</strong>no econômico e reaplique a ca<strong>da</strong> 10 dias. Bicho-furão:<br />

inicie a aplicação quando forem constatados 6 adultos/armadilha com feromônio/semana<br />

ou se houver10% <strong>da</strong>s plantas com frutos atacados no talhão. Reaplique quando os<br />

índices anteriores forem novamente atingidos. Utilize as menores doses quando houver<br />

menor pressão <strong>da</strong> praga e boa presença de pre<strong>da</strong>dores na área, conforme o Manejo<br />

Integrado de Pragas. Psilídio: inicie a aplicação quando 10% dos ramos novos ou<br />

brotações estiverem infestados. Reaplique quando os índices anteriores forem novamente<br />

atingidos. Utilize as menores doses quando houver menor pressão <strong>da</strong> praga e boa<br />

presença de pre<strong>da</strong>dores na área, conforme o Manejo Integrado de Pragas.<br />

Pêssego: Realize no máximo 3 aplicações por safra, com intervalo mínimo de 7 dias entre<br />

as aplicações. Inicie a aplicação quando forem coletados 10 adultos/armadilhas/semana<br />

2


(em armadilhas contendo suco de frutas) ou 20 adultos/armadilhas/semana (em<br />

armadilhas contendo feromônio sexual).<br />

Observação: Monitore as áreas. Se necessário, utilize outros insetici<strong>da</strong>s.<br />

MODO DE APLICAÇÃO:<br />

Equipamentos e condições de aplicação: IMIDAN 500 WP deve ser aplicado via<br />

terrestre, exclusivamente com pulverizador ou turbo atomizador de tração tratoriza<strong>da</strong>.<br />

Utilize bicos de jato cone vazio, tipo JD-10 ou JD-12, ou similares; bicos de jato plano, tipo<br />

Teejet XR 11002, ou similares, que produzam gotas finas, com diâmetro médio (VMD) de<br />

100 a 200 µ, deposição com densi<strong>da</strong>de de 20 a 40 gotas/cm². Pulverize sob condições<br />

atmosféricas favoráveis, com temperatura não superior a 30ºC, umi<strong>da</strong>de relativa do ar<br />

não inferior a 50% e ventos não superiores a 10 km/h.<br />

Preparo <strong>da</strong> cal<strong>da</strong>: A embalagem interna de IMIDAN 500 WP é solúvel na água<br />

(hidrossolúvel), portanto, deve ser coloca<strong>da</strong>, sem abrir, diretamente na água do tanque de<br />

pulverização. Coloque água limpa até a metade <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de do tanque do pulverizador<br />

ou atomizador, e ligue u agitador mecânico. Adicione a quanti<strong>da</strong>de necessária de sacos<br />

hidrossolúveis de IMIDAN 500 WP, conforme a dose e volume de cal<strong>da</strong> a aplicar;<br />

aguarde a completa dissolução <strong>da</strong> embalagem e mistura do produto na água. Adicione<br />

água para encher o tanque e verifique o pH <strong>da</strong> cal<strong>da</strong>, utilizando um papel indicador. Caso<br />

o pH esteja acima de 6, faça a correção e estabilize na faixa de 5,5 a 6,0. O agitador<br />

mecânico deverá ser mantido ligado até o final <strong>da</strong> aplicação.<br />

Maçã: utilize 1.000 litros de cal<strong>da</strong> por hectare, de modo a obter cobertura adequa<strong>da</strong> <strong>da</strong>s<br />

plantas.<br />

Citros: Para o controle <strong>da</strong>s moscas-<strong>da</strong>s-frutas, utilize 200 ml de cal<strong>da</strong> por planta em uma<br />

área aproxima<strong>da</strong> de 1 m² de copa; para o bicho-furão utilize 2.000 litros de cal<strong>da</strong> por<br />

hectare; para psilídio, utilize até 2.000 litros de cal<strong>da</strong> por hectare, de acordo com a i<strong>da</strong>de<br />

e o porte <strong>da</strong>s plantas.<br />

Pêssego: utilize 800 litros de cal<strong>da</strong> por hectare, de modo a obter cobertura dos ramos,<br />

folhas e frutos.<br />

INTERVALO DE SEGURANÇA:<br />

Culturas Intervalo de segurança<br />

Maçã e Pêssego 7 dias<br />

Citros 14 dias<br />

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:<br />

Não entre na área que o produto foi aplicado antes <strong>da</strong> secagem completa <strong>da</strong> cal<strong>da</strong> (no<br />

mínimo 48 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize<br />

os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomen<strong>da</strong>dos para o uso durante a<br />

aplicação.<br />

LIMITAÇÕES DE USO:<br />

- A faixa ideal de pH <strong>da</strong> cal<strong>da</strong> de pulverização é 5,5 a 6.<br />

- É proibi<strong>da</strong> a aplicação manual/costal e aérea para o produto.<br />

INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM<br />

UTILIZADOS:<br />

3


(De acordo com as recomen<strong>da</strong>ções aprova<strong>da</strong>s pelo órgão responsável pela Saúde<br />

Humana – ANVISA/MS).<br />

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:<br />

Vide Modo de Aplicação.<br />

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVJAGEM DA EMBALAGEM OU<br />

TECNOLOGIA EQUIVALENTE:<br />

(Vide recomen<strong>da</strong>ções aprova<strong>da</strong>s pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –<br />

IBAMA/MMA).<br />

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,<br />

DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS<br />

EMBALAGENS VAZIAS:<br />

(Vide recomen<strong>da</strong>ções aprova<strong>da</strong>s pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –<br />

IBAMA/MMA).<br />

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO<br />

DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:<br />

(Vide recomen<strong>da</strong>ções aprova<strong>da</strong>s pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –<br />

IBAMA/MMA).<br />

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:<br />

Qualquer agente de controle de inseto pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se a<br />

praga alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Implementando as seguintes<br />

estratégias de manejo de resistência (MRI) poderíamos prolongar a vi<strong>da</strong> útil dos produtos:<br />

- Qualquer produto para controle de inseto <strong>da</strong> mesma classe ou modo de ação não<br />

deve ser utilizado em gerações consecutivas <strong>da</strong> mesma praga.<br />

- Utilizar somente as dosagens recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s na bula.<br />

- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as<br />

recomen<strong>da</strong>ções locais para o MRI.<br />

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO:<br />

- Incluir outros métodos de controle de insetos (ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.)<br />

dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e<br />

apropriado.<br />

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA<br />

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO ESTAS INSTRUÇÕES.<br />

PRODUTO PERIGOSO.<br />

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.<br />

PRECAUÇÕES GERAIS:<br />

- Produto para uso exclusivamente agrícola.<br />

- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.<br />

- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)<br />

recomen<strong>da</strong>dos.<br />

- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomen<strong>da</strong>dos devem ser vestidos na<br />

seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.<br />

4


- Não utilize equipamentos de Proteção Individual (EPIs) <strong>da</strong>nificados.<br />

- Não utilize equipamentos com vazamento ou defeitos.<br />

- Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.<br />

- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e<br />

pessoas.<br />

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:<br />

- Caso ocorra contato acidental <strong>da</strong> pessoa com o produto, siga as orientações descritas<br />

em primeiros socorros e procure rapi<strong>da</strong>mente um serviço médico de emergência.<br />

- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.<br />

- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento<br />

hidrorrepelente com mangas compri<strong>da</strong>s passando por cima do punho <strong>da</strong>s luvas e as<br />

pernas <strong>da</strong>s calças por cima <strong>da</strong>s botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara<br />

com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2);<br />

óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.<br />

- Manuseie o produto em local aberto e ventilado.<br />

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:<br />

- Evite ao máximo possível o contato com a área trata<strong>da</strong>.<br />

- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.<br />

- Não aplique o produto contra o vento, se utilizar distribuidor costal. Se utilizar trator,<br />

aplique o produto contra o vento.<br />

- Aplique o produto somente nas doses recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s e observe o intervalo de<br />

segurança (intervalo de tempo entre a ultima aplicação e a colheita).<br />

- Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento<br />

hidrorrepelente com mangas compri<strong>da</strong>s passando por cima do punho <strong>da</strong>s luvas e as<br />

pernas <strong>da</strong>s calças por cima <strong>da</strong>s botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara<br />

com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2);<br />

óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.<br />

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:<br />

- Sinalizar a área trata<strong>da</strong> com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. AREA TRATADA” e<br />

manter<br />

- Os avisos ate o final do período de reentra<strong>da</strong>.<br />

- Caso necessite entrar na área trata<strong>da</strong> com o produto antes do término do intervalo de<br />

reentra<strong>da</strong>, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomen<strong>da</strong>dos para uso<br />

durante a aplicação.<br />

- Mantenha o restante do produto adequa<strong>da</strong>mente fechado em sua embalagem original<br />

em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.<br />

- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPIs), lave as luvas vesti<strong>da</strong>s<br />

para evitar contaminação.<br />

- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomen<strong>da</strong>dos devem ser retirados na<br />

seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.<br />

- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.<br />

- Troque e lave as suas roupas de proteção separa<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s demais roupas <strong>da</strong> família. Ao<br />

lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável.<br />

- Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após ca<strong>da</strong> aplicação do<br />

produto.<br />

- Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do<br />

fabricante.<br />

5


- Não reutilizar a embalagem vazia.<br />

- No descarte de embalagem utilize equipamento de proteção individual (EPs): macacão<br />

de algodão hidrorrepelente com mangas compri<strong>da</strong>s, luvas de nitrila e botas de borracha.<br />

PRIMEIROS SOCORROS: Procure logo o serviço médico de emergência levando a<br />

embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.<br />

Ingestão: se engolir o produto, não provoque o vômito. Caso o vomito ocorra<br />

naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê na<strong>da</strong> para beber ou comer.<br />

Olhos: Em caso de contato, lave com água corrente durante pelo menos 15 minutos.<br />

Evite que a água de lavagem entre no outro olho.<br />

Pele: em caso de contato, tire a roupa contamina<strong>da</strong> e lave com muita água corrente e<br />

sabão neutro.<br />

Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa um local aberto e<br />

ventilado.<br />

A pessoa que aju<strong>da</strong>r deve proteger-se <strong>da</strong> contaminação usando luvas e avental<br />

impermeáveis.<br />

Grupo químico Organofosforado<br />

INTOXICAÇÕES POR ORGANOFOSFORADOS<br />

INFORMAÇÕES MÉDICAS<br />

Classe toxicológica I – EXTREMAMENTE TÓXICO<br />

Vias de exposição Dérmica, inalatória, ocular e mucosas.<br />

Exposição ocupacional inalatória, dérmica e oral nos locais de produção,<br />

armazenamento ou aplicação. A exposição <strong>da</strong> população em geral é através de<br />

ingestão de resíduos nos alimentos, por ingestão acidental ou intencional, pela<br />

via inalatória em ambientes contaminados ou por contato dérmico com o<br />

produto.<br />

Toxicocinética Absorção: Os organofosforados são absorvidos através <strong>da</strong> pele, pelo trato<br />

respiratório e pelo trato gastrintestinal, e muitas vezes sua absorção é<br />

favoreci<strong>da</strong> pelos solventes presentes na formulação. Nas exposições que<br />

ocorrem durante os processos industriais de fabricação, na formulação, na<br />

aplicação agropecuária ou no controle de vetores em saúde pública, as<br />

principais vias de exposição são a respiratória e a cutânea. A absorção cutânea<br />

é maior em temperaturas eleva<strong>da</strong>s ou quando existem lesões na pele. Há<br />

diferentes taxas de absorção entre os vários tipos de compostos, mas todos<br />

podem levar a quadros de intoxicação caso os trabalhadores não estejam<br />

suficientemente protegidos.<br />

Metabolismo: após absorvidos, os organofosforados e seus produtos de<br />

biotransformação são rapi<strong>da</strong>mente distribuídos por todos os tecidos. Não<br />

existem evidencias de bioacumulação. Os compostos sofrem biotransformação,<br />

principalmente no fígado, formando produtos menos tóxicos e mais polares,<br />

que são eliminados facilmente do organismo. Atravessam facilmente a barreira<br />

hemato-encefálica e placenta.<br />

Excreção: a eliminação desses compostos ocorre principalmente através <strong>da</strong><br />

urina e <strong>da</strong>s fezes, sendo que 80 a 90% <strong>da</strong> dose absorvi<strong>da</strong> é elimina<strong>da</strong> em 48<br />

horas. Uma pequena proporção destas substâncias e de suas formas ativas<br />

(oxons) é elimina<strong>da</strong>, sem modificação, na urina.<br />

A meia-vi<strong>da</strong> dos organofosforados, após administração única, varia de minutos<br />

a poucas horas, dependendo do composto e <strong>da</strong> via de entra<strong>da</strong>.<br />

Mecanismo de<br />

toxici<strong>da</strong>de<br />

O mecanismo clássico de ação é por inibição <strong>da</strong> enzima acetilcolinesterase<br />

impedindo a inativação do neurotransmissor acetilcolina (Ach), permitindo<br />

assim, sua ação mais intensa e prolonga<strong>da</strong> nas sinapses colinérgicas. A ação<br />

incrementa<strong>da</strong> <strong>da</strong> acetilcolina provoca superestimulação colinérgicas <strong>da</strong>s<br />

6


Sintomas e sinais<br />

clínicos<br />

terminações nervosas, tornando inadequa<strong>da</strong> a transmissão de seus estímulos<br />

às células musculares, glandulares, ganglionares e do sistema nervoso,<br />

causando efeitos muscarínicos (sistema nervoso parassimpático), nicotínicos<br />

(sistema nervoso simpático e motor) e no sistema nervoso central (SNC).<br />

Efeitos Agudos:<br />

Os efeitos podem ocorrer minutos ou horas após exposição.<br />

Efeitos sistêmicos aparecem minutos após inalação de vapores ou aerossóis.<br />

Em contraste, o início de sintomas é retar<strong>da</strong>do após a absorção percutânea ou<br />

gastrintestinal. A duração dos efeitos é determina<strong>da</strong> pelas proprie<strong>da</strong>des do<br />

composto: sua solubili<strong>da</strong>de em lipídeo, estabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> união à<br />

acetilcolinesterase e se o envelhecimento <strong>da</strong> enzima já há ocorrido. O que<br />

ocorre é que a inibição <strong>da</strong> enzima acetilcolinesterase pelos organofosforados é<br />

feita inicialmente por uma ligação iônica, mas a enzima é progressivamente<br />

fosforila<strong>da</strong> por uma ligação covalente, processo que normalmente leva 24 a 48<br />

horas. Tal fenômeno denomina-se envelhecimento <strong>da</strong> enzima e quando ocorre,<br />

esta não mais se regenera.<br />

Grupos de risco: indivíduos menores de 18 anos, grávi<strong>da</strong>s, alcoólicos, pessoas<br />

com contraindicação de trabalhos com químicos tóxicos, pacientes com<br />

doenças orgânicas do sistema nervoso central, psiquiátricas, endócrinas,<br />

pulmonares (asma, tuberculose, doenças respiratórias crônicas),<br />

gastrintestinais (ulcera péptica, gastroenterocolite), hepáticas, renais,<br />

oftálmicas (conjuntivite crônica e ceratite), epilepsia e aquelas com elevado<br />

risco de exposição à organofosforado.<br />

Devido à eleva<strong>da</strong> toxici<strong>da</strong>de, ressalta-se a importância de se conhecer os<br />

principais sinais e sintomas <strong>da</strong>s intoxicações por insetici<strong>da</strong>s<br />

anticolinesterásicos: organofosforados e carbamatos, para um diagnóstico<br />

correto, associado a um tratamento eficaz e rápido, o que contribuirá para o<br />

sucesso na recuperação do paciente. Os sintomas mais comuns são: sialorréia,<br />

lacrimejamento, incontinência urinária, diarréia, dor abdominal e vômitos<br />

(efeitos muscarínicos: crise colinérgica), fasciculações (efeito nicotínico) e<br />

depressão do sistema nervoso central.<br />

A aspiração de vapores de fosmete produz modera<strong>da</strong> irritação respiratória e<br />

broncoespasmo, segui<strong>da</strong>s de sintomas sistêmicos.<br />

Fosmete é leve irritante dérmico e produz alergia cutânea.<br />

Segue abaixo quadro com as manifestações clínicas de acordo ao local afetado<br />

e tipo de receptor envolvido.<br />

Sistema Nervoso<br />

(receptor afetado)<br />

SN autônomo<br />

parassimpático –<br />

fibras nervosas pósganglionares<br />

(receptores<br />

muscarínicos)<br />

Sítios afetados Manifestações<br />

Glândulas Exócrinas Hipersecreção (sialorréia, lacrimejamento<br />

e transpiração)<br />

Olhos Miose puntiforme, ptose<br />

palpebral, visão turva, hiperemia<br />

conjutival e “lágrimas de<br />

sangue”<br />

Sistema Gastrintestinal Náuseas, vômitos, rigidez, dor<br />

abdominal, diarréia, tenesmo e<br />

incontinência fecal<br />

Sistema Respiratório Hipersecreção brônquica, rinorréia,<br />

rigidez torácica,<br />

broncoespasmos, tosse, bradipnéia,<br />

dispnéia e cianose<br />

Sistema Cardio-vascular Bradicardia, hipotensão, hipovolemia<br />

e choque<br />

Sistema Urinário Incontinência urinária<br />

SN autônomo Sistema Cardio-vascular Taquicardia, hipertensão e<br />

7


parassimpático e<br />

simpático<br />

(receptores nicotínicos)<br />

Somático-motor<br />

(receptores nicotínicos)<br />

palidez<br />

(podem ser alterados pelos<br />

efeitos muscarínicos)<br />

Músculos esqueléticos Fasciculações, cólicas, diminuição<br />

dos reflexos tendinosos,<br />

fraqueza muscular generaliza<strong>da</strong>,<br />

paralisia e tônus flácido<br />

ou rígido, para<strong>da</strong> respiratória<br />

que pode levar ao óbito.<br />

Agitação, ativi<strong>da</strong>de motora e<br />

generaliza<strong>da</strong>, tremores, instabili<strong>da</strong>de<br />

emocional e ataxia<br />

Cérebro Sistema Nervoso Central<br />

(SNC)<br />

Sonolência, letargia, fadiga,<br />

labili<strong>da</strong>de emocional, confusão<br />

mental, per<strong>da</strong> de concentração,<br />

cefaléia.<br />

Coma com ausência de reflexos,<br />

ataxia, tremores, “respiração<br />

de Cheynes-Stokes”,<br />

convulsões, depressão dos<br />

centros respiratório e<br />

cardiovascular<br />

Óbito: o tempo de óbito após uma única exposição agu<strong>da</strong> pode variar de<br />

menos de 5 minutos a 24 horas, dependendo <strong>da</strong> dose, local de absorção, tipo<br />

de organofosforado e outros fatores. O óbito em geral, deve-se à insuficiência<br />

respiratória. Todos os efeitos muscarínicos, nicotínicos e no sistema nervoso<br />

central contribuem para a falência respiratória (laringoespasmos,<br />

broncoconstrição, hipersecreção traqueobronquial e oral, paralisia <strong>da</strong><br />

musculatura respiratória e depressão respiratória central). A pressão arterial<br />

pode cair a níveis alarmantes e aparecem irregulari<strong>da</strong>des cardíacas. Esses<br />

efeitos usualmente levam a hipoxemia e podem ser tratados usando ventilação<br />

assisti<strong>da</strong>.<br />

Além destas causas de óbito precoce, há ain<strong>da</strong> a depressão do SNC. Crise<br />

convulsiva e arritmias. Mortali<strong>da</strong>de tardia é associa<strong>da</strong> a insuficiência<br />

respiratória, frequentemente associa<strong>da</strong> a infecção (pneumonia ou sepse) ou<br />

complicações relaciona<strong>da</strong>s a um tempo prolongado de ventilação mecânica e<br />

tratamento intensivo, ou ain<strong>da</strong>, por arritmia ventricular tardia.<br />

Sintomas Tardios: em alguns casos podem apresentar-se sintomas tardios<br />

como os seguintes:<br />

1. Síndrome intermediária: em intoxicações por organofosforados tem se<br />

descrito a síndrome intermediária que aparece 1-4 dias após a exposição e<br />

a resolução <strong>da</strong> crise colinérgica agu<strong>da</strong>. Entretanto, até o momento não há<br />

relatos em humanos envolvendo o Fosmete. É caracteriza<strong>da</strong> por paresia<br />

dos músculos respiratórios e debili<strong>da</strong>de muscular que acomete<br />

principalmente a face, o pescoço e as porções proximais dos membros.<br />

Também pode haver comprometimento de pares cranianos e diminuição de<br />

reflexos tendinosos. A crise cede após 4-21 dias de assistência ventilatória<br />

adequa<strong>da</strong>, mas pode prolongar-se, às vezes, por meses após a exposição.<br />

2. Neuropatia retar<strong>da</strong><strong>da</strong> induzi<strong>da</strong> por Organofosforados: ela aparece em<br />

14 a 28 dias após a exposição e é desencadea<strong>da</strong> por <strong>da</strong>no aos axônios de<br />

nervos periféricos e centrais. A crise se caracteriza por paresias ou<br />

paralisias simétricas de extremi<strong>da</strong>des, sobretudo inferiores, podendo<br />

persistir durante semanas ou anos. São casos raros, após exposições<br />

agu<strong>da</strong>s e intensas. Pode ser confundido com a síndrome de Guillain-Barre.<br />

3. Outros efeitos sobre o Sistema Nervoso Central: um déficit residual de<br />

natureza neuropsiquiátrica, com depressão, ansie<strong>da</strong>de, irritabili<strong>da</strong>de,<br />

comprometimento <strong>da</strong> memória, concentração e iniciativa podem observarse.<br />

4. Outros efeitos graves: Existe o risco de aparecimento de uma pancreatite<br />

8


agu<strong>da</strong> consecutiva à hipersecreção de líquido pancreático; diminuição <strong>da</strong><br />

acui<strong>da</strong>de visual e fotofobia persistente; alergia dérmica; lesões esplênicas<br />

por estresse oxi<strong>da</strong>tivo; apoptose induzi<strong>da</strong> em leucócitos por alterações <strong>da</strong>s<br />

membranas mitocondriais. Embora tenha sido relatado leve lesão hepática<br />

em ratos expostos a fosmete, não tem sido constatado em humanos<br />

expostos.<br />

5. Genotoxici<strong>da</strong>de, mutagenici<strong>da</strong>de e carcinogenici<strong>da</strong>de: Estudos<br />

positivos de mutagenici<strong>da</strong>de no teste de Ames e negativo em outro tipo de<br />

testes. Incremento no número de aberrações cromossômicas tem sido<br />

observados nos linfócitos periféricos em um grupo de trabalhadores<br />

expostos a organofosforados, incluindo fosmete. Duas gerações de uma<br />

família israelita expostos cronicamente a organofosforados tiveram uma<br />

amplificação de 100 vezes do alelo silente do gen CHE no cromossoma 3.<br />

Há evidência sugestivas, mas não suficientes de carcinogenici<strong>da</strong>de em<br />

humanos, com base em estudos crônicos em ratos mostrando incremento<br />

de adenomas e carcinomas hepáticos.<br />

Efeitos reprodutivos e sobre o desenvolvimento: em alguns estudos tem<br />

sido observado fetotoxici<strong>da</strong>de e anormali<strong>da</strong>des esqueléticas e de SNC em<br />

estudos em ratos expostos a fosmete, em ouros não. Fosmete cruza a barreira<br />

placentária em ratos e chega ao feto. Coelhos após administração dérmica não<br />

exibiram efeitos na reprodução ou teratogenici<strong>da</strong>de. Fosmete não foi detectado<br />

no leite em bovinos ou caprinos.<br />

Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação <strong>da</strong> exposição, de quadro clínico<br />

compatível, associados ou não à que<strong>da</strong> na ativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> enzima<br />

COLINESTERASE no sangue.<br />

Obs.: Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação agu<strong>da</strong>,<br />

trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à<br />

confirmação laboratorial.<br />

Ativi<strong>da</strong>de de colinesterase no sangue<br />

Que<strong>da</strong> na ativi<strong>da</strong>de AChe Significado<br />

> 23% Resultado significante<br />

30% Pode indicar exposição; recomen<strong>da</strong>-se<br />

repetir o teste para confirmar o resultado<br />

(30-50)% Considerado perigoso com indicação de<br />

remoção do indivíduo <strong>da</strong> exposição até<br />

que os níveis voltem ao normal<br />

(50-60)% Indica Intoxicação Leve (fraqueza,<br />

cefaléia, vertigens, náuseas, salivação,<br />

lacrimejamento, miose, broncoespasmo<br />

moderado). Convalescência por 1-3<br />

dias.<br />

(60-90)% Indica Intoxicação Modera<strong>da</strong> (fraqueza<br />

abrupta, distúrbios visuais, sialorréia,<br />

vômitos, diarréia, bradicardia, hipertonia,<br />

tremores, miose, dor torácica, cianóse).<br />

Convalescência por 1-2 semanas.<br />

(90-100)% Indica Intoxicação Grave (pode ocorrer<br />

óbito por falência cardiovascular)<br />

A ativi<strong>da</strong>de de colinesterase é deriva<strong>da</strong> <strong>da</strong> ação de duas enzimas:<br />

• A Colinesterase Eritrocitária ou autil-colinesterase-AchE ou<br />

“Colinesterase Ver<strong>da</strong>deira” (na membrana dos eritrócitos);<br />

• A Colinesterase Plasmática ou butiril-colinesterase-BuChE ou<br />

“Pseudocolinesterase" .<br />

9


Considerado-se que os níveis basais <strong>da</strong> colinesterase sofrem variações de<br />

uma pessoas para outra, é importante realizar o teste basal (pré-exposição)<br />

antecipa<strong>da</strong>mente nas pessoas que irão ter contato com este agrotóxico. A<br />

dosagem periódica <strong>da</strong> colinesterase sanguínea em manipuladores do produto é<br />

obrigatória.<br />

A dosagem dos insetici<strong>da</strong>s organofosforados na urina de 24 horas (100mL)<br />

pode ser feita em coleta de urina até 6 horas após a exposição aos<br />

agrotóxicos. A coleta não deve ser feita em local de trabalho, e o paciente deve<br />

retirar o uniforme, lavar as mãos e as genitálias antes de colher. A<br />

determinação dos resíduos dos insetici<strong>da</strong>s organofosforados inalterados na<br />

urina deve ser indica<strong>da</strong> somente se as amostras forem recentes, o que contraindica<br />

o método, pois na maioria <strong>da</strong>s vezes o paciente demora algumas horas<br />

para perceber os sintomas. Além disso, este exame é feito por cromatografia<br />

gasosa, que é realizado apenas em laboratórios de grande porte e o custo é<br />

elevado.<br />

Tratamento As medi<strong>da</strong>s abaixo relaciona<strong>da</strong>s, especialmente aquelas volta<strong>da</strong>s para a<br />

adequa<strong>da</strong> oxigenação do intoxicado, devem ser implementa<strong>da</strong>s<br />

concomitantemente ao tratamento medicamentoso e à descontaminação.<br />

O cui<strong>da</strong>do fun<strong>da</strong>mental é o controle <strong>da</strong>s vias aéreas e a adequa<strong>da</strong> oxigenação.<br />

Utilizar luvas e avental durante a descontaminação.<br />

1. Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas,<br />

cavi<strong>da</strong>de e orifícios) e cabelos, com água fria abun<strong>da</strong>nte e sabão.<br />

2. Se houver exposição ocular, irrigar abun<strong>da</strong>ntemente com soro fisiológico<br />

ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas.<br />

3. Em caso de ingestão recente, proceder a lavagem gástrica. Atentar para<br />

nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração em posição<br />

de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo ou por intubação endotraqueal.<br />

Controlar as convulsões antes. Administrar carvão ativado na proporção de 50-<br />

100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1g/Kg em menores de<br />

um ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 ml<br />

de água;<br />

4. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas<br />

permeáveis, se necessário através de intubação oro-traqueal, aspirar<br />

secreções e oxigenar. Atenção especial para fraqueza de musculatura<br />

respiratória e para<strong>da</strong> respiratória repentina, hipotensão e arritmias cardíacas.<br />

Adotar medi<strong>da</strong>s de assistência respiratória, se necessário. Monitorar<br />

oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica. Tratar pneumonite,<br />

convulsões e coma se ocorrerem.<br />

5. Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV (Diazepam (adultos: 5-10 mg;<br />

crianças: 0,2-0,5 mg/kg, e repetir a ca<strong>da</strong> 10 a 15 minutos) ou Lorazepam<br />

(adultos: 2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou<br />

Propofol se há recorrência <strong>da</strong>s convulsões em maiores de 5 anos.<br />

Antídotos: agem nos sintomas.<br />

1. Sulfato de Atropina: sua administração só deverá ser realiza<strong>da</strong> na<br />

vigência de sintomatologia. Não deverá ser administra<strong>da</strong> se o paciente estiver<br />

assintomático. Dose em adultos: 2– 5 mg ca<strong>da</strong> 10 a 15 minutos; crianças:<br />

0,05 mg/kg a ca<strong>da</strong> 10 a 15 minutos. A via de administração é IV ou IM se a IV<br />

não é possível. Uma alternativa é a administração via tubo endotraqueal<br />

quando o acesso IV é difícil. A atropina não reativa a enzima colinesterase nem<br />

acelera a metabolização do organofosforado. É efetiva contra as manifestações<br />

muscarínicas mas é ineficiente contra as nicotínicas. Apesar dessa limitação,<br />

atropina é considerado bom agente em intoxicações por organofosforados.<br />

Tem sido relatado melhora <strong>da</strong> angústia respiratória usando nebulização com<br />

atropina, por diminuir as secreções bronquiais e incrementar a oxigenação. A<br />

atropinização poderá ser requeri<strong>da</strong> por horas ou dias.<br />

2. Oximas-Pralidoxima (2-PAM) - é um antídoto específico para<br />

organofosforados mas deve ser usado somente associado à atropina. Trata<br />

10


intoxicações modera<strong>da</strong>s a graves sendo mais efetivo se administrado dentro<br />

<strong>da</strong>s primeiras 48 horas. Administrar até 24 horas após o desaparecimento dos<br />

sintomas colinérgicos. Pode requerer prolonga<strong>da</strong> administração. Sua ação visa<br />

restaurar a ativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> colinesterase, o que justifica coleta de amostra de<br />

sangue heparinizado prévia a sua administração, para estabelecimento <strong>da</strong><br />

efetivi<strong>da</strong>de do tratamento. Age em todos sítios afetados (muscarínicos,<br />

nicotínicos e provavelmente em SNC). Não reativa a colinesterase plasmática.<br />

Dose (OMS): bolo inicial de 30 mg/kg seguidos de infusão de + 8 mg/kg/h.<br />

Dose alternativa em adultos: 1-2 g de 2-PAM em 100 ml de solução salina<br />

0,9%, em 15 a 30 minutos. Seguir com infusão de 0,5-1 g/h com solução ao<br />

2,5%. Alternativamente, a dose inicial pode ser repeti<strong>da</strong> em 1 hora e a ca<strong>da</strong> 3 a<br />

8 horas se persistirem as fasciculações ou fraqueza (é recomendável infusão<br />

contínua). Dose alternativa em crianças: 20-50 mg/kg (Max: 2g/dose)<br />

infundidos em solução salina 0,9% ao 5% e segui<strong>da</strong> por infusão de 10-20<br />

mg/kg/h. Alternativamente, repetir o bolo inicial em 1 hora e a ca<strong>da</strong> 3 a 8 h se<br />

persistirem as fasciculações ou fraqueza (é recomendável infusão contínua).<br />

É indica<strong>da</strong> supervisão do paciente por pelo menos 72 horas para observar<br />

por recorrências de sintomas (sudorese, alterações visuais, vômitos, diarréia,<br />

angústia respiratória, edema pulmonar) após a descontinuação <strong>da</strong><br />

atropinização. Em casos severos de intoxicação por ingestão de<br />

organofosforados, particularmente os mais lipofílicos e lentamente hidrolisados<br />

podem requerer de 5 a 14 dias de supervisão.<br />

CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros:<br />

• EVITAR: aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o<br />

produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual<br />

(Ambú) para realizar o procedimento.<br />

• Usar PROTEÇÃO: para evitar contato cutâneo, ocular e inalatório com o<br />

produto durante o processo.<br />

Contra- indicações O vômito é contra-indicado em razão do risco potencial de aspiração.<br />

As seguintes drogas são contraindica<strong>da</strong>s: outros agentes colinérgicos,<br />

succinilcolina, morfina, teofilina, fenotiazinas e reserpina.<br />

Aminas adrenérgicas só devem ser usa<strong>da</strong>s apenas quando há marca<strong>da</strong><br />

hipotensão.<br />

Efeitos sinérgicos Com outros Organofosforados ou Carbamatos.<br />

ATENÇÃO As Intoxicações por Agrotóxicos estão incluí<strong>da</strong>s entre as Enfermi<strong>da</strong>des de<br />

Notificação Compulsória. Comunique o caso e obtenha informações<br />

especializa<strong>da</strong>s sobre o diagnóstico e tratamento através dos Telefones de<br />

Emergência PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS:<br />

DISQUE – INTOXICAÇÃO: 0800-722-6001<br />

Rede Nacional de Centros de Informações e Assistência toxicológica<br />

RENACIAT – ANVISA/MS<br />

Telefone de Emergência <strong>da</strong> Empresa: (11) 4197-0265<br />

Informações ao usuário e comerciante: 0800 7732022<br />

MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE<br />

LABORATÓRIO:<br />

A absorção, distribuição, metabolismo e excreção de fosmete foram estu<strong>da</strong>dos em ratos,<br />

caprinos e galinhas. O produto foi rapi<strong>da</strong>mente absorvido e distribuído em to<strong>da</strong>s as três<br />

espécies. Em caprinos em lactação expostos ao fosmete, menos de 6% <strong>da</strong> dose<br />

administra<strong>da</strong> permaneceu nos tecidos comestíveis no tecido adiposo e, as maiores, nos<br />

rins. Nove metabólitos contendo o núcleo ftalimi<strong>da</strong> foram identificados. Não foram<br />

detectados fosmete ou fosmete-oxon nos tecidos comestíveis (


total. Nas gemas dos ovos o maior nível equivalente a fosmete foi de 0,040 mg/kg no 7º<br />

dia, e nas claras dos ovos 0,007 mg/kg no 4º dia. No abate os níveis de fosmete foram de<br />

0,24 mg/kg no fígado, 0,21 mg/kg nos rins, 0,021 mg/kg no músculo do peito, 0,015 mg/kg<br />

no músculo <strong>da</strong> coxa, 0,005 mg/kg no tecido adiposo e 0,068 mg/kg no sangue. Os<br />

metabólitos identificados nos tecidos comestíveis e nos ovos foram ftalimi<strong>da</strong> e o ácido<br />

ftálico. Em ratos, após administração oral de fosmete, as menores concentrações foram<br />

encontra<strong>da</strong>s nos ossos e tecidos adiposos e as maiores marcações na pele e, em menor<br />

extensão, nos rins. O fosmete é metabolizado e convertido nos metabólito oxon fosmete,<br />

ácido N-(metilsulfinilmetil)ftalâmico, ácido N-(metillsulfonilmetil)ftalâmico, N-(metiltiometil)<br />

ftalimi<strong>da</strong>, O,O-dietilfosforotioato. A administração oral (gavage)do fosmete radiomarcado<br />

(14C-R-1504) revelou que a substância teste é rapi<strong>da</strong>mente e predominantemente<br />

elimina<strong>da</strong> pela urina. PaAMS(O)M (52 – 66%) e ácido N-(metillsulfonilmetil) ftalâmico –<br />

PaAMS(O2)M (8 – 26%). A conversão do fosmete a oxon fosmete se dá pela ação do<br />

sistema enzimático NADPH2, como observado em ratos. Já a hidrólise do fosmete produz<br />

O,O-dietilfosforotioato. Após a administração através de inoculação direta de fosmete, foi<br />

observado que fetos de ratos metabolizam rapi<strong>da</strong>mente esse organofosforado,<br />

produzindo ftalimi<strong>da</strong>, ácido ftálico e seus derivados hidrolisados. O fosmete é rapi<strong>da</strong>mente<br />

excretado em mamíferos principalmente através <strong>da</strong> urina, e, em menor proporção, pelas<br />

fezes. Baixos níveis do composto são excretados ain<strong>da</strong> na forma de CO2 através do ar<br />

expirado. Através dessas vias, são excretados tanto o composto original quanto os seus<br />

metabólitos. Ratos tratados com dose única de 23 a 35 mg/kg de fosmete excretaram<br />

mais de 75% <strong>da</strong> dose pela urina e por volta de 15% nas fezes. Menos de 3% foi<br />

encontrado nos tecidos após 2 dias.<br />

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:<br />

Efeitos agudos:<br />

DL50 oral: 225 mg/kg<br />

DL50 dérmica: > 2.000 mg/kg<br />

CL50 (4 horas) inalatória: 20,5 mg/L<br />

Irritação dérmica: Não irritante.<br />

Irritação ocular: Não irritante.<br />

Sensibilização: Não sensibilizante à pele.<br />

Efeitos crônicos:<br />

Vide item sintomas e sinais clínicos no quadro acima.<br />

DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE<br />

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE<br />

PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:<br />

- Este produto é:<br />

( ) - Altamente Perigo ao Meio Ambiente (Classe I).<br />

( )– Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)<br />

(X)– Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III).<br />

( )– Pouco Perigoso Ao Meio Ambiente (Classe IV).<br />

- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos.<br />

- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.<br />

- Não utilize equipamento com vazamentos.<br />

12


- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.<br />

- Aplique somente as doses recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s.<br />

- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais<br />

corpos d’água. Evite a contaminação <strong>da</strong> água.<br />

- A destinação inadequa<strong>da</strong> de embalagens ou restos de produtos ocasiona<br />

contaminação do solo, <strong>da</strong> água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde <strong>da</strong>s<br />

pessoas.<br />

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA<br />

CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:<br />

- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fecha<strong>da</strong>.<br />

- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,<br />

bebi<strong>da</strong>s, rações ou outros materiais.<br />

- A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.<br />

- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.<br />

- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.<br />

- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autoriza<strong>da</strong>s, principalmente<br />

crianças.<br />

- Deve haver sempre embalagens adequa<strong>da</strong>s disponíveis, para envolver embalagens<br />

rompi<strong>da</strong>s ou para recolhimento de produtos vazados.<br />

- Em caso de armazéns deverão ser segui<strong>da</strong>s as instruções constantes na NBR 9843,<br />

<strong>da</strong> Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.<br />

- Observe as disposições constantes <strong>da</strong> legislação estadual e municipal.<br />

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:<br />

- Isole e sinalize a área contamina<strong>da</strong>.<br />

- Contate as autori<strong>da</strong>des locais competentes e a Empresa CROSS LINK<br />

CONSULTORIA E COMÉRCIO LTDA. – telefones de Emergência: Empresa (0XX11)<br />

4195-0265; Centro de Controle de Intoxicações: (0XX11) 5012-5311.<br />

- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão de PVC, luvas e botas de<br />

borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores).<br />

- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:<br />

- Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente<br />

lacrado e identificado devi<strong>da</strong>mente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado.<br />

Neste caso contate a empresa registrante, pelo telefone indicado acima, para que seja<br />

feito o recolhimento <strong>da</strong> mesma. Lave o local com grande quanti<strong>da</strong>de de água;<br />

- Solo: retire as cama<strong>da</strong>s de terra contamina<strong>da</strong> até atingir o solo não contaminado,<br />

recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devi<strong>da</strong>mente identificado.<br />

Contate a empresa registrante conforme indicado acima;<br />

- Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou<br />

animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência <strong>da</strong> empresa,<br />

visto que as medi<strong>da</strong>s a serem adota<strong>da</strong>s dependem <strong>da</strong>s proporções do acidente, <strong>da</strong>s<br />

características do corpo hídrico em questão e <strong>da</strong> quanti<strong>da</strong>de do produto envolvido.<br />

- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico,<br />

ficando a favor do vento para evitar intoxicação.<br />

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,<br />

TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE<br />

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:<br />

13


EMBALAGEM FLEXÍVEL (SACO)<br />

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.<br />

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA<br />

O armazenamento <strong>da</strong> embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser<br />

efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no<br />

próprio local onde são guar<strong>da</strong><strong>da</strong>s as embalagens cheias.<br />

Use luvas no manuseio dessa embalagem.<br />

Essa embalagem vazia deve ser armazena<strong>da</strong> separa<strong>da</strong>mente <strong>da</strong>s lava<strong>da</strong>s, em saco<br />

plástico transparente (Embalagens Padroniza<strong>da</strong>s – modelo ABNT), devi<strong>da</strong>mente<br />

identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.<br />

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA<br />

No prazo de até um ano <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> compra, é obrigatória a devolução <strong>da</strong> embalagem<br />

vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado<br />

na nota fiscal, emiti<strong>da</strong> no ato <strong>da</strong> compra.<br />

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ain<strong>da</strong> esteja dentro de<br />

seu prazo de vali<strong>da</strong>de, será faculta<strong>da</strong> a devolução <strong>da</strong> embalagem em até 6 meses após o<br />

término do prazo de vali<strong>da</strong>de.<br />

O usuário deve guar<strong>da</strong>r o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo<br />

prazo mínimo de um ano após a devolução <strong>da</strong> embalagem vazia.<br />

- TRANSPORTE<br />

As embalagens vazias não podem ser transporta<strong>da</strong>s junto com alimentos, bebi<strong>da</strong>s,<br />

medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transporta<strong>da</strong>s em saco plástico<br />

transparente (Embalagens Padroniza<strong>da</strong>s – modelo ABNT), devi<strong>da</strong>mente identificado e<br />

com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.<br />

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL<br />

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA<br />

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA<br />

O armazenamento <strong>da</strong> embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser<br />

efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no<br />

próprio local onde guar<strong>da</strong><strong>da</strong>s as embalagens cheias.<br />

Use luvas no manuseio dessa embalagem.<br />

Essa embalagem deve ser armazena<strong>da</strong> com sua tampa, em caixa coletiva, quando<br />

existente, separa<strong>da</strong>mente <strong>da</strong>s embalagens lava<strong>da</strong>s.<br />

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA<br />

No prazo de até um ano <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> compra, é obrigatória a devolução <strong>da</strong> embalagem<br />

vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no<br />

local indicado na nota fiscal, emiti<strong>da</strong> no ato <strong>da</strong> compra.<br />

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ain<strong>da</strong> esteja dentro de<br />

seu prazo de vali<strong>da</strong>de, será faculta<strong>da</strong> a devolução <strong>da</strong> embalagem em até 6 meses após o<br />

término do prazo de vali<strong>da</strong>de.<br />

O usuário deve guar<strong>da</strong>r o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo<br />

prazo mínimo de um ano após a devolução <strong>da</strong> embalagem vazia.<br />

14


TRANSPORTE<br />

As embalagens vazias não podem ser transporta<strong>da</strong>s junto com alimentos, bebi<strong>da</strong>s,<br />

medicamentos, rações, animais e pessoas.<br />

EMBALAGEM SECUNDÁRIA – NÃO CONTAMINADA (CAIXA DE PAPELÃO)<br />

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA<br />

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA<br />

O armazenamento <strong>da</strong> embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário deve ser<br />

efetua<strong>da</strong> em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no<br />

próprio local onde são guar<strong>da</strong><strong>da</strong>s as embalagens cheias.<br />

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA<br />

É obrigatória a devolução <strong>da</strong> embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto<br />

ou no local indicado na nota fiscal, emiti<strong>da</strong> pelo estabelecimento comercial.<br />

- TRANSPORTE<br />

As embalagens vazias não podem ser transporta<strong>da</strong>s junto com alimentos, bebi<strong>da</strong>s,<br />

medicamentos, rações, animais e pessoas.<br />

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:<br />

A destinação final <strong>da</strong>s embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente<br />

poderá ser realiza<strong>da</strong> pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autoriza<strong>da</strong>s<br />

pelos órgãos competentes.<br />

- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM DESTA<br />

EMBALAGEM VAZIA OU FRACIONAMENTO/REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.<br />

- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO<br />

INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS<br />

A destinação inadequa<strong>da</strong> <strong>da</strong>s embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente<br />

causa contaminação do solo, <strong>da</strong> água e do ar prejudicando a fauna, a flora e a saúde <strong>da</strong>s<br />

pessoas.<br />

- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO<br />

Caso este produto venha se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o<br />

registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.<br />

A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este<br />

tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados<br />

pelo órgão ambiental competente.<br />

- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:<br />

O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação<br />

específica, que inclui o acompanhamento <strong>da</strong> ficha de emergência do produto, bem como<br />

determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,<br />

rações, medicamentos ou outros materiais.<br />

TELEFONES DE EMERGÊNCIA<br />

Cross Link Consultoria e Comércio Lt<strong>da</strong>.: (11) 4195-0265<br />

Centro de Controle de Intoxicações (CCI): (11) 5012-5311<br />

15


Informações ao usuário e comerciante: (11) 9261-4161<br />

16

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